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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Haddad diz que PT pretende revogar teto de gastos e ampliar acesso à educação


O candidato a vice na chapa do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (24) em Mossoró, no Rio Grande do Norte, que pretende revogar o teto de gastos. 

Em agenda de campanha, ele participou de entrevista coletiva ao lado da senadora Fátima Bezerra (PT-RN). Também está prevista uma caminhada na Praça da Independência ainda nesta manhã. 

"Pretendemos revogar o teto de gastos. Ele inviabiliza a gestão pública ao manter gastos congelados por 20 anos", disse Haddad. "O estado não precisa crescer desmedidamente, mas precisa cumprir o que está na Constituição. Saúde e educação são direitos", completou. 

O teto de gastos foi aprovado pelo governo Michel Temer (MDB), em 2016. A medida prevê que os gastos da União, durante período de 20 anos, só poderão aumentar de acordo com a inflação do ano anterior. O objetivo alegado pelo governo é reequilibrar as contas públicas e impulsionar o crescimento econômico. 

Haddad já havia criticado o teto de gastos nesta quinta-feira (24) em ato sobre educação em João Pessoa (PB).

Educação
Na chegada ao evento, Haddad disse que a proposta do PT é retomar o desenvolvimento e defendeu mais oportunidades na educação. "Vamos retomar o país, o desenvolvimento, a educação, a geração de emprego. O país está cansado deste governo", disse. 

"Vamos multiplicar oportunidades na educação. Já temos oito milhões de universitários no Brasil. Tem que crescer mais – chegar a 10, 11, 12 milhões. Aí sim, vamos educar uma geração inteira, para que ela possa educar a próxima", completou.

Lula
Fernando Haddad, candidato a vice-presidente na chapa do PT, representa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha. Lula está preso desde abril em Curitiba e teve a candidatura questionada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Pelos critérios da lei da Ficha Limpa ele é considerado inelegível, por ter sido condenado em segunda instância. Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP). 

Desde o início das investigações, o ex-presidente nega ser o dono do imóvel e afirma ser inocente. A defesa de Lula também reafirma desde o começo do processo que o petista não cometeu crimes antes, durante ou depois do mandato.

G1RN

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