
Mesmo descontadas as receitas atípicas, como as obtidas em concessões, a arrecadação com impostos e contribuições federais teve crescimento real (acima da inflação) de 9,9% em relação a outubro do ano passado. É a terceira alta consecutiva, após crescimento de 8,6%, em setembro, e de 10,78% em agosto. Para a IFI, o desempenho reforça a recuperação da arrecadação.
Apesar
da melhora, a instituição projeta também uma aceleração da despesa no
último bimestre devido ao desbloqueio, autorizado este mês, de R$ 7,5
bilhões que faziam parte dos recursos contingenciados do Orçamento. O
diretor executivo da IFI, Felipe Salto, avalia que os dados indicam que a
meta fiscal, que fixa um rombo máximo de R$ 159 bilhões este ano, deve
ser cumprida, mas ainda com elevado peso de receitas atípicas e corte de
despesas discricionárias (aquelas que o governo tem liberdade para
cortar).
ESTADÃO CONTEÚDO