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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Com Neymar, seleção goleia os EUA em último teste antes das eliminatórias

Neymar volta à seleção após suspensão na Copa América e marca 2 contra os EUA. Foto: Divulgação
De volta à rotina de amistosos, a seleção brasileira voltou a vencer, e desta vez com autoridade. Nesta terça-feira, a equipe bateu os Estados Unidos por 4 a 1, em Foxborough, com dois gols de Neymar, um de Hulk e outro do estreante Rafinha Alcântara.

Deste modo, o time chegou a 12 triunfos seguidos em jogos preparatórios sob o comando de Dunga, que retomou o cargo depois do fiasco pela Copa do Mundo. Se for para resgatar os resultados de antes do Mundial, são 21 vitórias consecutivas. Agora, como as últimas competições oficiais já mostraram, o sucesso nesse tipo de teste não tem se traduzido em bom desempenho na hora que mais importa.

Agora, quando voltar a se reunir, a seleção vai encarar partidas que já valem bastante. Será o início das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018. Os primeiros adversários são o Chile, em Santiago, no dia 8 de outubro, e a Venezuela, no Castelão, no dia 13.

Em ambos os jogos, a equipe não poderá contar com Neymar, suspenso, carregando gancho a Copa América. Algo importante para se ressaltar, especialmente depois que o craque do Barcelona entrou em campo na cidade que está nos arredores de Boston para deixar sua marca.

Poupado do jogo contra a Costa Rica, o atacante foi chamado por Dunga logo após o intervalo e substituiu Willian. Em sua primeira participação, já com a braçaceira de capitão, foi acionado pela ponta esquerda, entrou na área, deu um corte simples no defensor Geoff Cameron e foi derrubado de modo até grosseiro: pênalti, que ele mesmo bateu. No quarto gol, dominou novamente dentro da área com toda a calma, ciscou, abriu espaço e tocou com categoria.

Mas vamos voltar ao primeiro tempo. Quem abriu o placar na etapa inicial foi o atacante Hulk, logo aos oito minutos, aproveitando rebote de cruzamento de Willian. Ele não chega a se equiparar a Neymar em termos de status. Na atual safra do futebol brasileiro, dificilmente vai acontecer. O experiente atleta do Zenit, todavia, sai da miniturnê pelos Estados Unidos com dois gols e a cotação elevada. Na primeira convocação da atual gestão de Dunga, o atacante havia sido listado, mas pediu dispensa, alegando precisar tratar de uma lesão. Com isso, foi posto na ‘geladeira’. Mais de um ano depois, retornou às portas das eliminatórias e se garantiu em campo.

Outro que deixou boa impressão foi o jovem meio-campista Rafinha, filho do volante Mazinho, companheiro de Dunga na conquista do tetracampeonato mundial. Estreante, ele marcou o terceiro gol do triunfo, apenas um minuto depois de ter entrado, no lugar de Douglas Costa. Teve estrela a revelação do Barcelona. No finalzinho, o meio-campista Danny Williams descontou com um chute de fora da área.

Esse foi o 16º jogo entre os países, com retrospecto ainda mais favorável ao Brasil, que venceu 15 vezes. A única derrota foi em 1998, em Los Angeles, pela Copa Ouro. Nesses confrontos, foram 36 gols para os brasileiros, contra 11 dos norte-americanos.

Qual era o contexto que cercava o adversário desta terça? Em junho, o time dirigido por Juergen Klinsmann impressionou ao vencer, em sequência, a Holanda e a Alemanha, fora de casa. A empolgação se transformou em preocupação rapidamente, porém, com uma campanha frustrante pela Copa Ouro, na qual o time perdeu para a Jamaica na semifinal, em Atlanta, e, depois, foi superado nos pênaltis para o Panamá, na disputa pelo terceiro lugar. Foi seu pior rendimento desde 2000.

É certo que, quando se iniciarem as eliminatórias sul-americanas, o nível de competitividade será muito maior. Estarão em jogo quatro vagas diretas para a Copa da Rússia 2018, além de uma vaga para a disputa de repescagem contra uma equipe asiática.

Fonte: IG

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