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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Ação formativa do programa Justiça e Escola capacita 124 professores em São Miguel



A comarca de São Miguel, no Alto Oeste Potiguar, recebeu nessa sexta-feira (18) a culminância da 23ª edição do programa Justiça e Escola, realizado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, por meio de seu Núcleo de Ações e Programas Socioambientais (Naps). A ação formativa foi realizada durante a quinta e sexta-feira na Escola Municipal Elisário Dias e capacitou 124 professores da rede municipal. Por meio da metodologia “O Caráter Conta”, o Justiça e Escola busca trabalhar a formação ética de crianças e adolescentes nas escolas através de seis pilares fundamentais: cidadania, responsabilidade, respeito, sinceridade, senso de justiça e zelo.

A culminância na Escola Municipal Elisário Dias contou com a participação da desembargadora Maria Zeneide Bezerra, coordenadora do Naps e presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN); do juiz Felipe Barros, diretor do foro da comarca de São Miguel; do juiz Undário Andrade, coordenador executivo do programa; do prefeito Dario Vieira; da secretária municipal de Educação, Luzinete Cesáreo de Araújo; da secretária de Ação Social Elisângela Rêgo; do chefe de gabinete, José Barbosa; além de prefeitos da região.

A desembargadora Zeneide Bezerra falou sobre a busca do Judiciário potiguar por uma maior proximidade com a população, por meio de seus programas e projetos sociais. “A cidadania é o que temos posto desde 2007, mostrando que um poder absolutamente afastado tem sim mudado e que tem sim esse viés social, levando valores que a gente tem que ter em nossas casas, a todo instante, e que podem sim mudar o mundo”.

A secretária de Educação Luzinete Cesáreo pediu aos participantes que façam uma reflexão sobre os valores deixados pelo programa e possam multiplicá-los para os demais professores da rede municipal, formada por 284 profissionais. Ela agradeceu ao Tribunal de Justiça pela oportunidade de fazê-los repensar situações vivenciadas no dia a dia e sugeriu a inclusão de um novo pilar: o da humanidade. “Ela está inclusa em todos os outros pilares. Sem ela não vamos a lugar nenhum, ela nos dá um novo olhar, mais firme e mais seguro”. Luzinete exortou os prefeitos presentes a também buscarem o TJRN em busca de parcerias.

O prefeito Dario Vieira lembrou que em agosto os cidadãos micaelenses puderam desfrutar dos serviços do Poder Judiciário e instituições parceiras durante a edição do programa Justiça na Praça em São Miguel e que agora o Município tinha a felicidade de receber também o programa Justiça e Escola, trazendo um clima festivo para a educação micaelense, capacitando seus professores para que os alunos recebam ensinamentos ainda melhores. Dario Vieira também incentivou os prefeitos da região a solicitarem a realização do Justiça e Escola em suas cidades.

O chefe de gabinete José Barbosa falou do orgulho dos organizadores pelo sucesso da edição em São Miguel. “Havia a preocupação de alguns de que não conseguíssemos organizar a capacitação. Agora os professores nos abraçam, parabenizam, mostram sua felicidade em estarem participando desse momento”.

Professora de Língua Portuguesa na Escola Municipal Avelino Pinheiro e mestre em Letras, Celina Carvalho brindou os participantes com a elaboração de um cordel, onde falou sobre a realização da ação formativa, pontuando em forma de poesia cada um dos pilares ministrados durante a capacitação. “Cabe a mim e a você de mudar e ser mudado”, aponta um dos versos.

Judiciário
O coordenador executivo do programa, o juiz Undário Andrade, falou dos primórdios da atuação do TJRN junto às escolas até a formatação do programa Justiça e Escola com a adoção da metodologia americana “O caráter conta”. Undário afirmou que “o aprendizado da cidadania permite que as relações sejam travadas com mais respeito, solidariedade, ética, cordialidade e dignidade”.

O coordenador lembrou que o programa já chegou a 24 municípios nas diversas microrregiões do RN e fez um agradecimento a todos os gestores que acreditam que o Judiciário pode ser mais que uma instituição pacificadora de conflitos, tendo responsabilidade social com a cidadania, e que pode fazer mais pela educação. “Temos hoje quase cinco mil educadores formados, replicando e reconstruindo esses conceitos éticos. A semente acaba de ser lançada aqui no Alto Oeste potiguar”.

Juiz designado para a comarca, o magistrado Felipe Barros destacou a parceria do Judiciário com a escola. “Sempre achei interessante esse diálogo com os professores e com a família, de maneira que trabalhando ideais de cidadania e de ética possamos diminuir futuras demandas, por meio da formação desses jovens”. O juiz lembrou que essa foi a primeira culminância da qual participou, mas que acompanha os projetos sociais do Tribunal de Justiça desde a primeira edição do Justiça na Praça, no ano de 2007.


TJ-RN

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