A
alta no varejo nos últimos três meses chega a 50%, segundo o Sindicato dos
Corretores de Café. Pode ser o pacote de 250 g ou de 500 g. Está tudo mais
caro.
O preço começou a subir no final de 2023, quando outros países como Vietnã e Indonésia produziram menos. Em 2024, a safra do Brasil também foi bem menor devido à seca e às altas temperaturas. Aí o preço no campo disparou. A saca do café conilon - de 60 kg - está a R$ 2 mil. Em 2023, ficava em torno de R$ 630. Em janeiro, a saca do arábica subiu 6,8% - passou de R$ 2,3 mil, o maior valor em 28 anos.
Diminuiu a oferta devido a fatores climáticos, mas o consumo de café cresce no Brasil e em outros países também. E uma quantidade maior de café está saindo pelos nossos portos. As exportações bateram recorde.
“Ano passado, nós terminamos 2024 com número acima de 50 milhões de sacas de café entre café solúvel, torrado e café verde. Ou seja, a agressividade brasileira na exportação, aliada a toda demanda que existia, nós embarcamos safras e estoques. Então, nós estamos entrando em 2025 com cenário muito desafiador. As projeções de safra para 2025 não são boas”, afirma Marcus Magalhães, presidente do Sindicato dos Corretores de Café.
O preço pode continuar amargo. Mesmo assim é difícil achar quem fique sem o cafezinho.
"Pegar o mais barato, mais em conta”, diz uma consumidora.
"A gente dá um jeitinho. Imprensa de um lado de outro. Não pode ficar sem o café, é ânimo da gente”, diz a dona de casa Sindeide Sarje.
Jornal Nacional TV Globo
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