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Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta terça-feira (18) o
ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas ao Supremo Tribunal Federal
(STF) pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático
de Direito e organização criminosa. A acusação também envolve outros militares,
entre eles Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, e Mauro Cid, ex-ajudante
de ordens de Bolsonaro.
As acusações da procuradoria estão baseadas no inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou, em novembro do ano passado, o ex-presidente no âmbito do chamado inquérito do golpe, cujas investigações concluíram pela existência de uma trama golpista para impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A denúncia será julgada pela Primeira Turma do Supremo, colegiado composto pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.
Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do Tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.
A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.
Agência Brasil
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