O Rio Grande do Norte registrou mais um mês de alta na geração de empregos no ano. Após três meses seguidos de alta, entre janeiro e março, uma pequena redução em abril, e a volta do crescimento em maio e junho, o Estado potiguar apresenta mais um mês com dados positivos. O acúmulo no ano é de 16.804 novos postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados nesta quinta-feira (26).
Apenas
neste mês de julho foram 4.578 novos empregos com carteira assinada. O setor de
serviços mais uma vez puxou a alta. No acúmulo do ano já são 10.716 novos
postos no setor, seguido do comércio (4.667), indústria (2.180) e construção
civil (1.519). A única exceção de saldo positivo de empregos no balanço dos
sete primeiros meses do ano é o setor agropecuarista, com saldo de 2.279
demissões.
“A previsão é de recuperação de empregos na agropecuária com o início da safra
de frutas e da cana de açúcar. Outro ponto positivo é o reaquecimento da
atividade de perfuração de poços de petróleo e gás. Até agora foram contratados
46 plataformistas, 13 torristas e 12 sondadores. E o planejamento é de
perfuração de novos poços de produção e injetores. Então, após muitos anos a
expectativa é de reaquecimento desse mercado”, comentou o titular da pasta de
Planejamento e Finanças do Estado, Aldemir Freire.
Com as altas de janeiro (+2.250), fevereiro (1.799), março (2.116), a queda de
464 empregos em abril, a retomada do crescimento em maio (2.097) e junho
(4.428), o RN já superou a perda brutal de 15.720 empregos entre março e maio
de 2020, no auge da pandemia. Ainda em 2020, o Estado potiguar registrou saldo
positivo de 1.769 novas vagas, fruto da reabertura econômica do segundo semestre.
Novembro de 2020, por exemplo, registrou a maior alta dos últimos 24 anos, com
4.796 novas empregos.
“Os dados estão ainda melhores do que eu previ e deveremos fechar o ano com
mais de 20 mil novos empregos com carteira assinada”, conclui Aldemir Freire.
Desde o mês de agosto de 2020, após o período mais nefasto da pandemia na
economia, o RN registra seguidas altas na geração de empregos. Para efeito de
comparação, entre 2015 e 2018, período da última gestão, foram perdidos mais de
18 mil postos formais de trabalho.
ASSECOM/RN
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