Rubens Ferreira de Paiva Júnior, de 28 anos, foi condenado, nesta quarta-feira (25), a 18 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver de Letícia Dyrajaya da Silva Leão, de 24 anos. Ela foi morta por asfixia mecânica e cutiladas com arma branca e, em seguida, teve o corpo ocultado no quintal da casa dele, em um condomínio de São Gonçalo do Amarante.
A pena aplicada a Rubens Paiva foi de 17 anos de reclusão pelo crime de homicídio e mais 1 ano, por ocultação de cadáver. A condenação foi obtida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte em júri popular.
Os crimes aconteceram em 15 de maio de 2020, quando Rubens convidou a vítima para encontrá-lo na casa dele. No local, ela foi morta enquanto dormia e enterrada.
Na época, o professor confessou os crimes. Ele alegou, em depoimento à Polícia Civil, que era casado e havia tido um caso com a vítima, e que ela o estava procurando novamente para que assumisse o relacionamento. Seria esse, segundo ele, o motivo do assassinato.
Segundo o Ministério Público, o condenado simulou que Letícia havia fugido. Ele enviou uma mensagem em tom de despedida à família da vítima usando o celular dela e, em seguida, jogou o aparelho em um rio.
De acordo com a denúncia do MPRN, Letícia Leão foi vítima de homicídio qualificado pela motivação torpe, utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, emprego de meio cruel, feminicídio e crime de ocultação de cadáver.
O MPRN vai recorrer da sentença por entender que a pena deva ser maior.
G1RN
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