O
presidente Michel Temer disse hoje (29) que o governo “espremeu” todos os
recursos para a atender as demandas dos caminhoneiros. Em entrevista ao
programa Cenário Econômico, da TV Brasil, ele disse que não há mais o que
negociar com a categoria e acredita no fim da paralisação até amanhã.
O
presidente Michel Temer disse hoje (29) que o governo “espremeu” todos os
recursos para a atender as demandas dos caminhoneiros. Em entrevista ao
programa Cenário Econômico, da TV Brasil, ele disse que não há mais o
que negociar com a categoria e acredita no fim da paralisação até amanhã.
“Fizemos
o que foi possível. Esprememos todos os recursos governamentais para atender os
caminhoneiros e para não prejudicar a Petrobras. A essa altura não temos mais
como negociar, o que fornecer. Tenho a impressão que entre hoje e amanhã isso
estará normalizado”. O presidente citou ainda a determinação de algumas
entidades representantes de caminhoneiros para que a categoria voltasse ao
trabalho.
Uma delas
foi a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA). Em nota
divulgada à imprensa, a entidade avaliou com sucesso a paralisação iniciada no
dia 21 de maio. A entidade lembrou das negociações com o governo e do apoio
popular e disse que se a categoria não voltar ao trabalho “tudo que foi
conquistado corre o risco de se perder”. “Entendemos que daqui para frente só
haverá prejuízo aos caminhoneiros, de modo que a CNTA e todas as entidades
sindicais de sua base pedem a compreensão pelo fim da paralisação”, finaliza a
nota.
Na última
quinta-feira (24) o governo fechou acordo com parte das entidades
representantes dos caminhoneiros. Foram 12 itens, incluindo o preço do diesel
reduzido em 10% por 30 dias. No último domingo, no entanto, Temer voltou a
negociar com a categoria e acordou uma redução maior por mais tempo: R$ 0,46 a
menos nas bombas por 60 dias. O acordo firmado no domingo, e anunciado em
pronunciamento presidencial no mesmo dia, também determinou a isenção da
cobrança de pedágio para os caminhões que circularem com eixo suspenso em todo
o país, dentre outros pontos.
Agência Brasil