A Igreja Católica afastou o padre Edson Maurício, de 50 anos, responsável pela paróquia de Santo Expedito, em Matão, no interior de São Paulo, depois de um escândalo envolvendo um vídeo, em que o religioso aparece em cenas de sexo com outro homem, e o assassinato de um policial.
O caso veio à tona durante as investigações da Polícia Civil sobre a morte do sargento da Polícia Militar Paulo Sérgio de Arruda, de 43 anos, assassinado com dois tiros, na última segunda-feira (19). A polícia revelou que o policial foi à residência do padre para tentar prender os autores do vídeo que o extorquiam e acabou sendo morto por eles.
Os três suspeitos do crime estão presos. Um deles seria um homem casado de 32 anos que mantinha relação homoafetiva com o padre havia três anos.
O suspeito decidiu pela extorsão depois que sua mulher, desconfiada do caso, pediu o divórcio. O homem gravou o vídeo e pediu R$ 80 mil para não divulgá-lo.
Durante as negociações, o padre pediu ajuda ao policial e foi orientado a marcar um encontro com o ex-amante para a entrega do dinheiro. Mesmo de folga, o sargento Arruda foi a casa com outros dois policiais na tentativa de dar um flagrante, mas o homem estava com dois comparsas armados e houve reação. O vídeo, apreendido pela polícia, acabou sendo divulgado em redes sociais.
A Diocese de São Carlos divulgou nota nesta quinta-feira (22) anunciando a decisão de afastar o pároco.
“Diante das imagens e fatos atribuídos ao padre Edson Maurício, vimos a público esclarecer que medidas canônicas foram adotadas de imediato. Tendo por base o Cânon 1395, parágrafos 1 e 2 do Código de Direito Canônico, o padre foi suspenso de todas e quaisquer atividades, incluindo o ofício de pároco da Paróquia de Santo Expedito, na cidade de Matão.”
Ainda segundo a nota, “a Diocese de São Carlos, na pessoa de seu bispo, dom Paulo Cezar Costa, lamenta e humildemente pede desculpas aos fiéis católicos, aos homens e mulheres de boa vontade, por este ato isolado contra conduta moral e os valores evangélicos; de maneira particular aos fiéis da Paróquia de Santo Expedito, diante desta situação de escândalo causada pela ação do padre”.
“Reafirmamos que a Diocese de São Carlos não compactua com atitudes que possam geram o contratestemunho dos valores de Cristo e da sua Igreja.”
A nota, assinada pelo padre Robson Caramano, assessor de comunicação da Diocese, lamenta a morte do policial e informa que o padre segue à disposição da Justiça para esclarecimento do caso. O padre Maurício não foi localizado.
Conforme informações da paróquia, ele saiu da cidade e não retornou desde o dia do crime.
FONTE: Estadão Conteúdo
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