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sábado, 17 de fevereiro de 2018

Nota técnica traz esclarecimentos e orientações sobre a febre amarela



Devido ao alto número de casos confirmados de febre amarela, especialmente na região Sudeste, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) emitiu nota técnica para esclarecer os gestores sobre a doença e propor ações em nível local. Doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por mosquitos, a febre amarela é altamente letal e provoca a morte de 20% a 50% das pessoas infectadas.

A prevenção ocorre de duas maneiras, por meio da vacinação e do combate aos mosquitos transmissores. A vacina é indicada para toda a população e uma única dose é suficiente para imunizar, mesmo que ela tenha sido ministrada há mais de 10 anos. A versão fracionada começou a ser utilizada neste mês com o objetivo de proteger o maior número de pessoas. Apesar das dúvidas e inseguranças em relação à dose, estudos realizados pela Bio-Manguinhos/Fiocruz garantem a validade de pelo menos 8 anos e a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem acompanhado os efeitos para definir o prazo de eficácia da opção alternativa da vacina.

Existem dois ciclos epidemiológicos de transmissão da febre amarela, o silvestre e o urbano. Em ambos, há participação do mosquito. No primeiro, os macacos que habitam florestas são os principais hospedeiros e o homem é infectado acidentalmente ao circular pelas áreas de mata. Já no ciclo urbano, a disseminação do vírus ocorre a partir dos vetores que picam uma pessoa com a doença. Por isso, o combate ao Aedes aegypti nas cidades é uma ação preventiva importante.

Os sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Na forma mais grave, há febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Aos pacientes, é indicado tratamento apenas para alívio dos sintomas, com hospitalização, repouso, reposição de líquidos e acompanhamento.

A nota técnica da CNM traz ainda informações sobre quem não deve tomar a vacina, o esquema de vigilância epidemiológica e de notificação, além de orientações aos gestores do SUS e dos serviços de saúde. Identificado o aumento expressivo de atendimentos, sugere-se o redimensionamento da equipe de saúde. Nos Municípios que não dispõem de serviços de saúde especializada, o paciente deve ser encaminhado em tempo hábil para a unidade de referência, seguindo protocolos de transporte.
Veja a nota técnica aqui

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