Um
exame de DNA que ficará pronto na próxima semana poderá confirmar se
uma ossada encontrada no dia 30 de janeiro em Nova Serrana, no
Centro-Oeste do estado, é da modelo e ex-amante do goleiro Bruno, Eliza
Samudio, desaparecida desde junho de 2010.
O caso está sendo
investigado pelo delegado da cidade, Rodrigo Noronha, que trabalha a
partir das características semelhantes às do corpo de Eliza.
Segundo o
delegado, após terem encontrado a ossada, a primeira hipótese foi de que
ela seria de alguma mulher desaparecida na região.
Contudo, a
polícia mudou de ideia depois da divulgação de um laudo do Instituto
Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. "Percebemos que havia
características parecidas com as de Eliza", afirmou Rodrigo.
A ossada estava
enterrada em um buraco com aproximadamente seis metros profundidade e,
com a chuva na região, acabou ficando parcialmente submersa. Os vizinhos
próximos ao local avistaram e ligaram para a polícia. A região fica
dentro de uma propriedade particular à beira de uma estrada vicinal, que
fica a 800 metros da MG-423.
Junto com a
ossada havia vestes femininas, uma sandália rasteirinha tamanho 37 e um
cinto. Ainda de acordo com o delegado, também tinha um tecido que a
polícia não soube precisar se era uma saia ou se era uma blusa.
"O que chamou a atenção foi o tamanho do pé, já que ela calçava 37, e a falta das duas mãos e de um braço completo.
Mas para nós este
aprofundamento no crânio é uma das semelhanças mais fortes, e é do
mesmo lado onde Jorge (primo do goleiro Bruno) relatou ter visto Eliza
ser agredida dentro do carro.
Entretanto, é
claro que são apenas hipóteses as quais estamos estudando e investigando
para chegarmos a alguma conclusão", concluiu.
Mulher de Macarrão
A polícia também sabe que existe a possibilidade de a ossada ser de Eliza, porque a esposa de Macarrão mora na região.
Para o delegado, o
corpo pode ter sido desovado em Nova Serrana a fim de desviar suspeitas
das autoridades que investigam o caso. "Em 2010 tivemos um índice
crescente de homicídios na cidade.
Então
possivelmente eles levaram o corpo para lá para que o caso fosse tratado
como um homicídio qualquer", argumentou o delegado.
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