O vice-governador
dissidente Robinson Faria (PSD) disse acreditar que não há tempo hábil
para que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) reverta o quadro de
desgaste administrativo.
Como exemplo, o líder pessedista apontou a segurança. "Não acredito porque é um governo com uma equipe que não tem planejamento, projetos. Como a gente vai evoluir na segurança com um orçamento que tem aprovado na Assembleia pífio para a segurança? Como a gente vai investir em tecnologia, contratar concursados, fazer uma fronteira digital. O nosso Estado não prioriza uma política pública de segurança. Não vejo que o Estado em um ano e pouco possa fazer um governo que atenda aos anseios populares", disparou.
Como exemplo, o líder pessedista apontou a segurança. "Não acredito porque é um governo com uma equipe que não tem planejamento, projetos. Como a gente vai evoluir na segurança com um orçamento que tem aprovado na Assembleia pífio para a segurança? Como a gente vai investir em tecnologia, contratar concursados, fazer uma fronteira digital. O nosso Estado não prioriza uma política pública de segurança. Não vejo que o Estado em um ano e pouco possa fazer um governo que atenda aos anseios populares", disparou.
Para o vice-governador
dissidente, o que ocorre é fruto do despreparo da governadora. "A
governadora não se preparou para isso. Não tem uma equipe que planeje e
temos um governo amador e improvisado", acrescentou.
Questionado se acredita
que a aliança entre PMDB e governo tem prazo de validade, Robinson disse
não ter elementos para fazer tal análise e que seu diálogo está
restrito aos partidos que oficialmente fazem parte da oposição. "Não
tenho informação para falar sobre o PMDB. Essa é uma relação entre PMDB e
Governo. Cabe a mim dialogar com os partidos de oposição ao DEM que é o
PSB, PSDB, PT, PDT e PC do B. Esses partidos unidos poderão formar a
chapa vitoriosa de 2014 para Senado e Governo", frisou.
Numa outra pergunta, o
vice-governador foi indagado se na opinião dele o governo Rosalba
chegará ao fim antes do tempo. Robinson foi mais além: "O governo de
Rosalba nunca começou. Não funcionam nem os serviços essenciais. Qual é a
marca do governo Rosalba Ciarlini? Qual o projeto para prestar contas?
Ela pega carona no aeroporto que não é dela. A Copa do Mundo também já
estava acontecendo. A energia eólica é 100% privada. Ela não tem nem um
projeto moderno e ousado", concluiu.
Robinson sugere nova postura com a Petrobras
Para o vice-governador dissidente Robinson Faria, o Governo do Estado precisa mudar de estratégia com relação à Petrobras.
Ele disse que vem
fazendo esse alerta desde os tempos em que presidia a Assembleia
Legislativa, e Wilma de Faria (PSB) era a governadora. "O Governo do
Estado há muito tempo não está sabendo dialogar com a Petrobras. Eu até
já cobrei isso nos tempos de Wilma para equiparar esse tratamento. O
Estado, infelizmente, se submente a esse tratamento de forma
verticalizada. É preciso um governo que tenha coragem de chamar a
Petrobras para um tratamento de igual para igual", sugeriu.
O argumento principal é o
de que é preciso lembrar à estatal do passivo ambiental dela no Rio
Grande do Norte. "A Petrobras tem um passivo enorme no Rio Grande do
Norte que o Estado não tem coragem de cobrar. A Petrobras dita as regras
e o Estado não tem coragem de lhe cobrar o que é devido. O Estado tem
força para isso: basta colocar na mesa o passivo ambiental que a
Petrobras tem no Estado. Isso nos dará um instrumento de negociação de
igual para igual", sugeriu.
Sobre a participação da
governadora Rosalba Ciarlini no debate sobre a seca que marcou a posse
de Francisco José Júnior na presidência da Fecam, Robinson não poupou
críticas. "Achei frustrante a palestra da governadora, que não disse
nada de novo com relação ao combate à seca, a não ser jogar tudo para a
presidenta Dilma, se eximindo da responsabilidade do Governo do Estado
no combate à seca", concluiu.
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