Cada um dos três tem como cabo eleitoral uma figura proeminente ligada ao clube. Patrícia apareceu recentemente em propaganda no horário eleitoral gratuito e em comícios de rua ao lado do artilheiro do time na temporada, o atacante Vágner Love.
Macula, presidente da principal torcida organizada do Flamengo, a Raça Rubro-Negra, é o principal articulador da campanha de Braz. Macula e Braz, inclusive, participaram de corpo a corpo junto do vascaino e prefeito Eduardo Paes (PMDB), candidato a reeleição. Já Andrade conta o apoio de Zico, maior jogador da história do rubro-negro e que saiu brigado com a presidenta da Gávea.
A disputa se alimenta da política interna no clube, que tem eleições marcadas para o início de dezembro. Patricia já disse que será candidata a reeleição. As partidas do time no Engenhão são os eventos mais intensos de campanha, com propagandas abusando das cores e símbolos associados ao clube. Os concorrentes, contudo, enfrentam como obstáculo o Estatuto do Flamengo, que proíbe o apoio institucional a candidatos políticos.
A oposição interna do clube articula um pedido de impeachment da presidenta pela aparição de Love na propaganda eleitoral gratuita. O estatuto do clube proíbe usar o nome do Flamengo em prol de campanhas políticas ou de interesses pessoais. Como o atacante tem direitos de imagem pagos pelo clube, Patricia Amorim pode ser enquadrada.
No mês passado, uma reportagem da ESPN Brasil mostrou que Patrícia Amorim contratou em cargos de confiança, durante seus mandatos na Câmara, 25 pessoas ligadas ao Flamengo, entre conselheiros e funcionários, além de sua mãe e irmã, antes de a legislação proibir o nepotismo.
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