segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Ex-presidente Lula prepara volta, mas isolamento de Dilma preocupa

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer concorrer ao Palácio do Planalto em 2018 e, para tanto, avalia que precisa ter maior protagonismo no segundo governo de Dilma Rousseff.

No diagnóstico de Lula, Dilma precisa sair do isolamento nos próximos quatro anos e se reaproximar dos políticos, dos empresários e dos movimentos sociais, sob pena de o PT enfrentar problemas para se manter no poder depois de mais quatro anos. Sábado, em São Bernardo do Campo, o ex-presidente chegou a falar em "lacerdismo".


A cúpula do PT chega ao fim da eleição dividida entre "lulistas" e "dilmistas" na disputa por espaço. Nos bastidores, porém, mesmo os mais próximos de Dilma afirmam que Lula é unanimidade no partido para a disputa de 2018, embora tenha sofrido reveses com as derrotas de seus afilhados em São Paulo e no Rio de Janeiro.


"Se Lula quiser ser candidato a qualquer coisa, terá o meu apoio e eu estarei a seu lado, como sempre estive em todas as campanhas, desde a de 1982, quando ele concorreu ao governo de São Paulo", afirmou o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.


O ministro negou especulações de que esteja se movimentando para enfrentar Lula e disputar o Palácio do Planalto, em 2018.


"Isso é bobagem. Eu já cumpri minha missão e não disputarei mais nada se não houver reforma política e se as regras de financiamento de campanha não mudarem", afirmou Mercadante.


"Lula é o candidato do coração da militância do PT e não há nenhuma discussão no partido que não seja a do nome dele."


Substitutos


Além de Mercadante, os nomes do governador da Bahia, Jaques Wagner, do governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, são citados como possíveis substitutos de Lula nas próximas eleições.


Para Jaques Wagner, antes de discutir 2018, o PT precisa ser reformado. Ao lembrar que desde o escândalo do mensalão, em 2005, o partido vem sofrendo sucessivo processo de desgaste, Wagner disse ser necessário se concentrar primeiro nas mudanças internas.


"Lula também quer discutir esse ódio que brotou contra o PT", comentou o governador. "O que aconteceu em São Paulo, por exemplo? Foi só que não conseguimos ter o desempenho esperado ou é o sucesso do tucanato lá?"


Na avaliação de Wagner, é "óbvio" que Lula é o candidato natural do partido na disputa de 2018. "Se ele disser ´eu topo´ não tem discussão. Ele sempre será nossa reserva política e eleitoral", argumentou o governador da Bahia, ele próprio vítima da hostilidade antipetista quando deixava um restaurante com a família, em São Paulo, na semana passada.


A partir de fevereiro, o grupo mais próximo de Lula dará início aos preparativos para pavimentar o caminho do ex-presidente até 2018. "Agora é esperar a poeira da eleição baixar. No início do ano que vem vamos começar a trabalhar nisso", disse o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, outro que não tem dúvida de que Lula será candidato.


"Ele não diz que topa, mas não diz que não topa. Então ele topa", concluiu Marinho.


Em público, Lula já deu várias declarações sobre a perspectiva de retornar ao Planalto. No ano passado, ao falar sobre o futuro do PT para uma plateia de aliados do Paraná, desabafou: "Se me encherem muito o saco, eu volto em 2018". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Estadão Conteúdo

O prefeito de São Miguel Dario vieira parabeniza os vitoriosos nas eleições 2014

A eleição em São Miguel foi igual como em todo estado. Respeitou uma tendência geral de ruptura com acordos e buscas de conveniências entre líderes políticos. Quem não viu, nem sentiu isto, se perdeu no espaço de emaranhados da política.

Conseguimos vitória no primeiro turno, com a eleição de Galeno Torquato, a maioria de Robinson e a grande maioria de Dilma. No segundo turno, a maioria de Robinson ampliada e a grande maioria de Dilma só confirmaram a tendência em contrariar o acordão. Agora temos dois deputados em nossa cidade.

Precisamos aproveitar essa oportunidade que é ímpar. Como sinalizou nossa presidente reeleita, “é um momento de mudança, de diálogo”. Por isso Esperamos que haja soma de esforços para o bem de São Miguel. Claro que cada um atuando no seu quadrado, pode sim ajudar a nossa cidade a resolver os seus problemas.

É uma ocasião para parabenizar a Justiça Eleitoral que tão bem organizou a eleição em todas as suas etapas. Na captação com todas as seções funcionando sem problemas e na apuração com os resultados apurados rapidamente, nos dando a certeza de que os nossos votos alimentaram os sistemas políticos e revitalizaram a democracia.

Dario Vieira de Almeida Prefeito Constitucional de São Miguel
São Miguel 27/10/2014.

Dilma vence em 15 estados, Aécio em 12


A divisão no resultado das eleições presidenciais refletiu-se nos estados. Das 27 unidades da Federação, a candidata do PT, Dilma Rousseff, venceu em 15 e o candidato do PSDB, Aécio Neves, em 12.
Dilma venceu nos estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. Os melhores resultados foram obtidos no Maranhão (78,76%), no Piauí (78,29%) e no Ceará (76,75%).
Aécio Neves ganhou a disputa no Distrito Federal e nos estados do Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Os estados que mais deram vantagem ao tucano foram Santa Catarina (64,59%), São Paulo (64,31%) e Acre (63,86%, com resultado parcial).
No estado natal dos dois candidatos, Minas Gerais, Dilma derrotou Aécio. Dilma ficou com 52,41% dos votos e Aécio, com 47,59%. De um universo de 15,2 milhões de eleitores, a petista venceu o tucano por uma diferença de 550,5 mil votos.
Embora nascida em Minas, Dilma começou a carreira política no Rio Grande do Sul. No estado, onde tem domicílio eleitoral, a presidente obteve 46,47% dos votos, contra 53,53% do adversário. Em um colégio de 8,4 milhões de eleitores, Aécio venceu Dilma por 455 mil votos de diferença.
Portal da Band

Dilma vence, mas Lobão desiste de se mudar do Brasil



Lobão voltou atrás. O músico, crítico do PT que se engajou na campanha de Aécio Neves (PSDB) nessas eleições presidenciais, havia prometido que deixaria o Brasil caso Dilma Rousseff (PT) fosse reeleita. A presidente venceu, mas ele informou seus seguidores das redes sociais, após a divulgação do resultado, que desistiu de se mudar. "Dilma está reeleita, grande tragédia para o Brasil. 

Agora estamos mais fortes, mais articulados e mais numerosos. Nasce uma verdadeira oposição no brasil e ninguém arredará pé daqui. Esse País também ë nosso e ficaremos firmes e fortes para lutar por ele. Vamos em frente", escreveu. "Se é para o bem dos bons e desespero total do PT, diga ao povo que fico", completou, com toda a frase em letras maiúsculas. 

Também no Facebook, alguns militantes e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores haviam criado um evento intitulado "Festa de Despedida do Lobão" como forma de brincar com suas declarações. 

terra

'Faremos um governo técnico', diz Robinson Faria após ser eleito no RN

Robinson Faria (PSD) em coletiva após vitória para governo do RN (Foto: Elias Medeiros/G1)

O candidato eleito governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), falou sobre a vitória em uma coletiva de imprensa na residência onde mora, no bairro de Petropólis, na Zona Leste de Natal. Emocionado, ele agradeceu aos eleitores e aos partidos que o apoiaram e afirmou que fará "um governo técnico", com a base em um secretariado formado por especialistas.

"Faremos um governo técnico. Estou totalmente livre para premiar a competência. O fator decisivo para integrar a minha equipe não será bandeira partidária. Será a competência. No meu governo não terá essa história de um tempo para arrumar a casa. Vou trabalhar desde o primeiro dia para fazer um governo inovador, ousado, moderno e restabelecer o diálogo com a sociedade", declarou o novo governador.
O candidato destacou a presença do Partido dos Trabalhadores (PT) como aliado em sua campanha, sobretudo o apoio da senadora eleita no Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, que também ocupará o cargo pela primeira vez.
"Reconheço a importância do PT na minha eleição. Foi uma campanha desigual. O outro candidato teve recursos, alianças, mas não teve o povo no palanque. Fizemos uma campanha pautada na cidadania, no espírito público, que mostrou a inteligência do povo potiguar", disse Robinson.
Apuração dos votos
Robinson Faria, do PSD, foi eleito neste domingo (26) governador do Rio Grande do Norte. Apuradas 100% das urnas no estado, Robinson conquistou 54,42% dos votos válidos - um total de 877.268 votos. O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) ficou em segundo lugar com 45,58% dos votos válidos - um total de 734.801 votos.
Natalense, Robinson Faria tem 55 anos e é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Filho de empresário, entrou para a política por iniciativa própria e foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1986. Nos dois últimos mandatos como deputado (2003-2006/2007-2010) foi presidente da Assembleia Legislativa.
Em 2010, Robinson foi eleito vice-governador na chapa de Rosalba Ciarlini (DEM), atual governadora do estado. Ele assumiu a Secretaria de Recursos Hídricos no início do governo, mas rompeu com a governadora oito meses depois.
Campanha
Desde o início da campanha Robinson Faria afirmava que sua candidatura era "uma chance à democracia no Rio Grande do Norte” para que o estado não tivesse uma “eleição de um candidato só". A candidatura teve o apoio de oito partidos. O principal adversário foi o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que contou com o apoio de dezoito partidos.
No primeiro turno, Robinson teve 623.614 votos, 78.582 a menos que Alves e levou a definição para o segundo turno. A vitória de Robinson Faria no segundo turno foi apontada nas duas pesquisas Ibope/Inter TV Cabugi divulgadas nos dias 15 e 25 de outubro. Nas duas, Robinson aparecia oito pontos à frente de Alves.
Robinson intensificou a campanha de rua no segundo turno e visitou todas as regiões do Estado, além de atuar na capital onde teve minoria de votos.
Propostas
Durante toda a campanha Robinson Faria prometeu tratar a segurança pública como prioridade. Dentre as propostas, está a integração das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), e a implantação da "polícia comunitária" para assegurar uma polícia próxima do cidadão, que utiliza a força de forma legal e proporcional, por meio do irrestrito respeito aos direitos humanos, a qualificação em consonância com a utilização de tecnologia avançada e a interação com a comunidade.
Ele defende ainda o fim do desvio de função na segurança pública que não objetiva apenas fazer os agentes retornarem às suas instituições de origem, mas assegurar que desempenhem as atribuições para as quais foram concursados nas suas próprias instituições.
G1-RN

Henrique disse que vai fazer uma oposição vigilante

Henrique Eduardo Alves, candidato do PMDB, concede entrevista após confiramção de da Vitória de Robinson Faria, PSD (Foto: Felipe Gibson/G1)

Após saber da vitória de Robinson Faria (PSD) para governador do Rio Grande do Norte, o candidato Henrique Eduardo Alves (PMDB) fez um pronunciamento à imprensa e agradeceu aos eleitores que o acompanharam na  campanha e afirmou que vai fazer uma oposição "vigilante e positiva".
"Gostaria de agradecer o apoio dos mais de 730 mil eleitores que me escolheram. Saio de cabeça erguida dessa campanha bonita. Me dediquei de corpo e alma para uma luta na qual fui convocado. Saio tranquilo e desejo boa sorte ao governador eleito do Rio Grande do Norte. Estamos preparados para fazer uma oposição vigilante e positiva. Deixo essa campanha sabendo que dei o melhor de mim. Estou nessa vida desde os meus 21 anos de idade, e espero continuar por mais tempo", declarou.
Robinson Faria, do PSD, foi eleito neste domingo (26) governador do Rio Grande do Norte. Apuradas 100% das urnas no estado, Robinson conquistou 54,42% dos votos válidos - um total de 877.268 votos. O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) ficou em segundo lugar com 45,58% dos votos válidos - um total de 734.801 votos.
Nominuto

domingo, 26 de outubro de 2014

Dilma se diz 'disposta ao diálogo' e afirma que país não está dividido

Dilma, vitória, eleições (Foto: AFP)

Em seu primeiro pronunciamento após ser confirmada como presidente reeleita do Brasil, Dilma Rousseff (PT) afirmou neste domingo (26) não acreditar que a acirrada disputa eleitoral, decidida por uma diferença de cerca de 3,4 milhões de votos, tenha “dividido” o país. A petista ressaltou ao longo dos 26 minutos de discurso que está "disposta ao diálogo" e que quer ser uma presidente "melhor" em seu segundo mandato.
“Conclamo, sem exceção, a todas as brasileiras e brasileiros para nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria. Não acredito que essas eleições tenham dividido o país ao meio. Creio que elas mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca por um futuro melhor”, declarou Dilma no pronunciamento realizado em um hotel de Brasília pouco mais de uma hora após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar que ela estava matematicamente eleita.
Aos 67 anos, Dilma venceu no segundo turno o adversário do PSDB, Aécio Neves. O resultado foi confirmado pelo sistema de apuração do TSE às 20h27min53, quando 98% das urnas estavam apuradas e não havia mais possibilidade matemática de virada.
Até a última atualização desta reportagem, com 99,99% das urnas apuradas, a petista tinha 54.497.615 votos (51,64%) e o tucano, 51.038.023 votos (48,36%).
Ao final de uma campanha eleitoral marcada por ataques mútuos entre as campanhas doPT e do PSDB, a presidente reeleita disse que quer governar “da forma mais pacífica e democrática”. Ela destacou que está disposta a abrir um grande espaço de diálogo com todos os setores da sociedade para buscar soluções para os principais problemas do país.
"Minhas primeiras palavras são, portanto, de chamamento e união. Democracia madura e união não significam necessariamente unidade de ideias nem ação monolítica conjunta, mas, em primeiro lugar, disposição para o diálogo. Esta presidente aqui está disposta ao diálogo", enfatizou.
Dilma afirmou que pretende efetivar grandes projetos e que a prioridade será a reforma política. “Entre as reformas, a primeira e mais importante é a reforma política. Quero discutir esse tema profundamente com o Congresso e a população ”, disse.
Em meio às investigações de um suposto esquema de propina na Petrobras que teria sido utilizado para abastecer o caixa do PT, a presidente reeleita disse que vai combater a corrupção. “Terei o compromisso rigoroso com o combate à corrupção, propondo mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade”, disse.
Dilma encerrou o discurso dizendo que “não fugirá da luta”. “Vamos dar as mãos e avançar nessa caminha que vai nos ajudar a construir o presente e o futuro. Brasil, mais uma vez, essa filha tua não fugirá da luta. Viva o Brasil, viva o povo brasileiro”, concluiu a presidente, sob intensos aplausos da militância petista.
Após o pronunciamento, o público presente ao evento cantou um trecho do hino nacional. A presidente acompanhou e, em seguida, passou a abraçar os aliados que estavam no palco, entre eles o ex-presidente Lula e o presidente nacional do PT, Rui Falcão.
G1

Aécio diz que pediu para Dilma unir o Brasil


O candidato derrotado do PSDB à presidência, Aécio Neves, afirmou na noite deste domingo (26) que ligou para felicitar Dilma Rousseff (PT) pela vitória e que pediu à petista para unir o Brasil. Aécio também agradeceu os paulistas pela votação (mais de 64%) e não comentou a derrota em Minas Gerais, seu estado, para o PT.

“Liguei para a Dilma e desejei sucesso na condução de seu próximo governo”, afirmou Aécio. “Ressaltei que considero a maior de todas as prioridades a de unir o Brasil em torno de um projeto honrado e que dignifique os brasileiros”.

Aécio agradeceu aos paulistas pela votação. “Continuo mais sonhador do que nunca. Deixo um sinal de que cumprimos o papel... E que São Paulo retratou de forma mais clara o sentimento de que tem hoje a minha alma e coração”.

O tucano ainda falou sobre os 50 milhões de votos recebidos. “A minha primeira palavra é de agradecimento aos brasileiros que participaram da festa da democracia. Apontaram o caminho da mudança. Serei eternamente grato”.


Portal da Band

POLÍCIA MILITAR DE SÃO MIGUEL PRENDE HOMEM COM DROGAS NA MADRUGADA DE DOMINGO (12)

 Em patrulhamento realizado nas adjacências do Bairro Núcleo Vieira em São Miguel, na madrugada de domingo dia 12 de maio por volta das 02...