O presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
afirmou nesta sexta-feira (4/12) que, caso estados e municípios optem por um
novo fechamento de comércio e estabelecimentos em razão da segunda onda da
pandemia do coronavírus, o governo não terá mais como socorrê-los com o
pagamento do auxílio emergencial.
De acordo com Bolsonaro, o “fica em casa e economia vem depois” não deu certo.
Ele disse que as consequências só não foram mais “danosas” porque o governo
realizou o pagamento do benefício, mas que a União “ultrapassou a capacidade de
endividamento”.
“Os números agora apontam que o Brasil está voltando à normalidade. Mas não
podemos fechar de novo tudo. Se fechar, o governo não tem mais como socorrer a
esses necessitados [beneficiados pelo auxílio emergencial]. Ultrapassamos a
nossa capacidade de endividar”, afirmou o presidente.
A “normalidade” à qual Bolsonaro se refere foi confirmada no dia anterior,
depois de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar que
o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,7% no 3º trimestre, na
comparação com os três meses imediatamente anteriores, confirmando a saída do
país da chamada “recessão técnica”.
A expansão da economia foi recorde no terceiro trimestre, mas ainda
insuficiente para recuperar as perdas vistas no ápice da pandemia de
coronavírus no país. Em valores correntes, o PIB do terceiro trimestre
totalizou R$ 1,891 trilhão.
Metrópoles
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