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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Revendedores podem fechar as portas com desequilibro no aumento do gás de cozinha, diz presidente do Sinergas

O presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro Oeste (Sinergas), Zenildo Dias do Vale, disse, em entrevista, ao Só Notícias, que os revendedores de gás de cozinha correm o risco de fecharem as portas das suas empresas devido ao desequilíbrio dos reajustes mensais do produto.

A previsão é que o GLP - o gás de cozinha – tenha, em média, reajuste de 20% no preço. O da Petrobras é estimado em 15% a partir de 5 do próximo mês, e outra de 8% a 10% referente a futuros acordos coletivos que ainda serão negociados.

“Para os empresários isso não é nada bom. Se não repassar esse aumento ao consumidor final ele quebra. Ou ele aplica [o reajuste] o terá que sair do mercado. Esse aumento tem que ocorrer apenas uma vez por ano. Os trabalhadores recebem aumento salarial apenas uma vez por ano. Os reajustes deveriam ocorrer da mesma forma.

É desproporcional das condições financeiras dos trabalhadores. O consumidor é quem ditará as normas. Ele fará pesquisa e vai acabar comprando com aqueles ‘espertinhos’ que não pagam impostos. Assim, os empresários que trabalham corretamente vão acabar fechando suas portas. Vai chegar um momento que o revendedor ficará desesperado e também vai diminuir seu lucro. Com isso, passará a dever folha de pagamento, impostos entre outros”, disse Vale.

Ainda de acordo com o presidente do Sinergas, os aumentos são abusivos e os brasileiros estão pagando as contas da corrupção. “Para resolver o problema é necessário retirar esse governo. Nós brasileiros não temos culpa da corrupção na Petrobras. O consumidor não pode pagar essa conta. O gás é um item de primeira necessidade.

O governo não pode retirar esse ‘rombo’ do bolso dos consumidores. Vai chegar um momento que não haverá mais os revendedores e os consumidores terão que buscar os botijões nas refinarias. Essa instabilidade terá de terminar ou o Brasil se tornará uma Venezuela”.

De acordo com a Sinergas, são revendidos mais 35 milhões de botijões no Brasil por mês e são gerados mais de 350 mil empregos diretos no setor. O sindicato representa Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Brasília.

Conforme Só Notícias já informou, o gás de cozinha em Mato Grosso é o mais caro do país, e na última semana foi cotado ao preço médio de R$ 79,42 pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor do botijão varia de R$ 65 a R$ 105 no Estado, e chegará a R$ 126 com a previsão de reajuste já citado.

Fonte: Só Notícias

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