terça-feira, 3 de setembro de 2024

FICCO/RN investiga advogados que promoviam comunicação entre integrantes de facção criminosa

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Rio Grande do Norte (FICCO/RN) deflagrou, nos dias 2 e 3/9, a Operação Malvaceae 2, com o objetivo de investigar a ação de advogados que se valiam de forma ilícita de suas prerrogativas funcionais para promover a comunicação entre integrantes, presos e em liberdade, de uma facção criminosa. Os recados eram recebidos e transmitidos nas unidades prisionais durante as visitas de atendimento jurídico.

A partir de representação policial, judicialmente deferida pela Unidade Judiciária de Delitos de Organizações Criminosas do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte – UJUDOCRIM, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão pessoal e domiciliar em desfavor de dois advogados indiciados por integrarem uma organização criminosa com atuação no RN.

A investigação revelou ainda que um dos causídicos também atuava diretamente na atividade de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas operado pelo grupo criminoso com atuação na Zona Norte de Natal identificado na primeira fase da Operação Malvaceae, deflagrada em 29/2/2024.

A FICCO/RN é composta pela Polícia Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, para o enfrentamento ao crime organizado.

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio Grande do Norte

MULHER É RESGATADA DE CÁRCERE PRIVADO E SUSPEITOS SÃO PRESOS NO RIO GRANDE DO NORTE

Guardas municipais da cidade de Parnamirim na região metropolitana de Natal foram acionados pela Central de Operações para averiguar uma de agressão a uma mulher em um imóvel abandonado na região na manhã do último sábado.

Ao chegarem ao local, os guardas encontraram a vítima amordaçada, com pés e mãos amarrados. Ela havia sido mantida em cárcere privado por horas, sofrendo agressões e ameaças de morte, conforme reportagem do Via Certa Natal.

Dois suspeitos, ambos com extensa ficha criminal, foram detidos no interior do imóvel. Segundo a vítima, ela foi torturada com golpes de pedaços de madeira nas costas enquanto os agressores a ameaçavam de morte. A motivação do crime teria sido o furto de um perfume, supostamente cometido pela vítima.

Os suspeitos foram conduzidos à 3ª Delegacia de Plantão em Parnamirim, onde foram autuados em flagrante pelos crimes de tortura e cárcere privado.

Fonte: Via Certa Natal

“Estou sendo estuprada direto”, disse delegada que denunciou marido PM

Ex-chefe da Delegacia de Atendimento à Mulher de Volta Redonda, no interior do Rio, a delegada Juliana Domingues relatou a uma amiga que foi vítima de violência praticada pelo marido desde 2021. Em relato feito para a amiga, a mulher contou sobre a rotina de agressões praticadas pelo tenente-coronel da Polícia Militar Carlos Eduardo da Costa.

Mensagens trocadas entre 2021 e 2022 por Juliana e a amiga foram divulgadas pelo g1. Em uma das mensagens, a delegada envia foto do braço cortado. “Amiga, cada dia piora. A minha sobrinha está aqui comigo”, diz.

Após isso, em uma conversa de 2022, Juliana conta que conversou com o filho sobre as agressões e relata o abuso. “Amiga, eu estou sendo estuprada direto. Eu estou um caco humano”, afirma.

Juliana falou ao Fantástico, da TV Globo, no domingo (1/9), sobre a violência. “Ele falava para mim, por várias vezes, que ele me agrediu: ‘Eu bato na delegada da Deam. E o que você vai fazer?’”, contou.

A delegada conta que o histórico de violência começou logo após o casamento, ainda na lua de mel do casal, juntamente com o ciúme excessivo do companheiro, principalmente quando tirava plantão e o companheiro dizia que ela não estava trabalhando e sim aprontando na rua.

Após agressões durante três anos, Juliana decidiu fazer a denúncia. Ela precisou passar por dois exames de corpo de delito. No relatório, foi apontado um hematoma na região malar, ou seja, na maçã esquerda do rosto. Um segundo hematoma estava localizado no glúteo.

A polícia responsável pelo caso interrogou cinco pessoas, inclusive duas funcionárias do casal, que confirmaram que Juliana apresentava marcas de violência física com frequência.

Em agosto do ano passado, Eduardo foi denunciado pelo Ministério Público do Rio por dois estupros contra Juliana, por lesão corporal e violência psicológica. A Justiça aceitou a denúncia, e a primeira audiência está marcada para o mês de setembro.

METRÓPOLES

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