Radio

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Henrique é acusado de receber propina em esquema de corrupção no litoral do Piauí



O ex-ministro do Turismo e ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB) está na mira da Procuradoria da República no Piauí por, supostamente, ter recebido pagamento em propina de duas empreiteiras para a realização da obra chamada “Tabuleiros Litorâneas”, em Parnaíba, litoral deste estado. Henrique foi citado em delação premiada da Operação Lava Jato como tendo recebido o valor de R$ 112 mil em pagamentos de vantagens indevidas.

A informação foi divulgada pelo ministro e relator da Lava Jato, Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, após tornar público o processo e determinar o envio dos autos para a Procuradoria da República, juntamente a uma cópia para a Justiça Federal do Piauí. Acompanhando Henrique na citação da delação premiada, está o também ex-ministro e ex-deputado federal pela Bahia, Geddel Vieira Lima (PMDB) – este teria recebido outros R$ 210 mil em propina.

Henrique Alves e Geddel Vieira foram citados em delações de Ariel Parente Costa, João Antônio Pacífico Ferreira, Cláudio Melo Filho e Paulo Falcão Corrêa Lima Filho, como realizando um juntamente às empreiteiras de Parnaíba. O Ministério Público Federal confirmou que a informações sobre as propinas recebidas são corroboradas por documentos que versam sobre troca de e-mails entre as partes envolvidas nas negociações.

O ex-ministro potiguar foi à público e disse que jamais tratou de qualquer obra no Brasil com Ariel Parente ou outro dirigente da Odebrecht. “Relação unicamente institucional, inclusive ao receber, via Diretório Nacional do PMDB, doações legais para campanha eleitoral. A Justiça com minha colaboração provará o que afirmo”, diz Henrique Alves em nota. Já Geddel afirmou que as acusações contra ele “não passam de ficção”.

Henrique Alves já vem sendo investigado pelo Ministério Público Federal, através da Operação Lava Jato, desde o final de 2015, quando o falecido ministro Teori Zavascki autorizou uma busca da Polícia Federal na casa do ex-deputado federal a partir do depoimento do doleiro Alberto Youssef. Desde então, Henrique teve seu nome envolvido em denúncias de lavagem de dinheiro e evasão de divisas graças a uma conta na Suíça atribuída a ele que guardava 800 mil francos suíças, quantia que Henrique, em março deste ano, disse à Justiça Federal de Brasília, desconhecer completamente.

Em outubro de 2016, o Ministério Público Federal teve denúncia aceita pela 10ª Vara do Distrito Federal, em que afirmou que Henrique Eduardo Alves está envolvido em esquemas de corrupção, prevaricação, lavagem de dinheiro e violação de sigilo funcional de aportes de fundos de investimentos administrados pela Caixa Econômica Federal. De acordo com o MPF, nesta denúncia, houve pagamento de propina em, pelo menos, sete projetos, como o Porto Maravilha, construído pela Odebrecht, no valor de R$ 2,1 milhões. Henrique teria sido beneficiado por meio de operações camufladas no exterior.

Envolvimento do Dnocs
De acordo com o Ministério Público Federal, seis empreiteiras haviam combinado para ganhar três obras de responsabilidade do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), dentre elas, justamente a “Tabuleiros Litorâneos”. O Dnocs era parte do acerto com as empreiteiras e inseria exigências técnicas no edital da licitação para afunilar a competição e levar o certame à direção desejada. Os vitoriosos da licitação da obra no litoral do Piauí, de acordo com o MP, foram a Odebrecht e a Queiroz Galvão. Questionado, o Dnocs se esquivou das acusações afirmando que a personagem citada nas delações premiadas foi o ex-diretor José dos Santos Rufino, que deixou o órgão.

Agora RN

Pesquisa mostra Lula como favorito absoluto para presidente em 2018



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi apontado como favorito pela pesquisa CUT/Vox Populi para vencer as eleições presidenciais em todos os cenários de primeiro e segundo turnos, de acordo com  Estadão. A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 10 de abril e divulgada nesta terça-feira (18) pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Em uma possível disputa de Lula com o senador Aécio Neves (MG), por exemplo, o petista aparece com 44% das intenções de voto, contra 9% do tucano. Em dezembro do ano passado, uma pesquisa apontou que Lula teria 37% dos votos, contra 13% de Aécio. Já o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) subiu de 7% para 11% na mesma comparação. Marina Silva se manteve com 10% e Ciro Gomes (PDT-CE) com 4%.

Se o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) entrasse na disputa, Lula venceria com 45% dos votos; contra 12% de Bolsonaro; 11% de Marina Silva; 6% de Alckmin; e 4% de Ciro Gomes. Em dezembro, Lula tinha 38%; Alckmin, 10%; Bolsonaro, 7%; Marina Silva, 12%; e Ciro Gomes, 5%.

Se o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), entrasse na disputa pelo PSDB, ele teria 5% das intenções de voto, a mesma quantidade de Ciro Gomes. O ex-presidente ficaria com 45%; Marina e Bolsonaro com 11%.

Nas simulações de um eventual segundo turno, Lula também venceria em todos os cenários, segundo a pesquisa. Contra Doria, o petista venceria por 53% a 16%. Contra Alckmin, o petista tem 51% da intenção de votos e o tucano tem 17%. Se o candidato fosse Aécio, o ex-presidente levaria 50% dos votos válidos e o senador teria 17%. Já se a oponente fosse Marina, Lula venceria as eleições por 49% a 19%.

Em um voto espontâneo, quando os entrevistados falam em quem votariam sem que sejam citados nomes, Lula tem 36% das intenções de voto; Doria aparece com 6%; Aécio, 3%; Marina, 2%; o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Alckmin têm 1%.

Apesar da vitória em todos os cenários, 66% dos entrevistados disseram que Lula cometeu erros, mas fez “muito mais coisas boas pelo povo e pelo Brasil”.

58% acham que a vida melhorou com o governo dos petistas Lula e Dilma Rousseff; outros 13% disseram que piorou; e 28% responderam que nem melhorou, nem piorou.

A pesquisa CUT/Vox Populi ouviu 2.000 pessoas em 118 municípios de todos os Estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2%.

Notícias ao Minuto

Três são mortos a tiros em Ceará-Mirim, RN; mãe e filha estão entre as vítimas

Três pessoas foram mortas a tiros na madrugada desta quarta-feira (19) na cidade de Ceará-Mirim, na Grande Natal. Mãe e filha, Maria Terezinha Alves, 49 anos, e Marluce Alves Gonçalves, 21, foram mortas a tiros na frente de casa. Emanuel Lucas da Costa, de 18, também foi retirado de casa e assassinado.

Segundo a Polícia Militar, os crimes aconteceram por volta das 3h. Testemunhas disseram que os suspeitos estavam encapuzados, armados e fugiram de carro.

Ainda de acordo com a PM, todas as vítimas tinham envolvimento com tráfico de drogas. As mulheres já haviam sido presas em uma operação de combate ao tráfico de drogas na cidade João Câmara, na região Agreste do estado, em abril do ano passado. Além disso, também seriam donas de uma casa de prostituição na cidade.

Já Emanuel Lucas, era suspeito de roubar um cartório em Ceará-Mirim.

A polícia ainda não tem pistas dos assassinos.
 
G1/RN

terça-feira, 18 de abril de 2017

Idade mínima e transição para mulher se aposentar mudam

Em café da manhã com deputados da base aliada, o relator informou que vai fixar em 62 anos a idade mínima para a aposentadoria da mulher e deixar em 65 anos a do homem.

O relator da reforma da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), confirmou nesta terça-feira (18) importantes mudanças na proposta original enviada ao Congresso Nacional pelo presidente Michel Temer.

As alterações têm, em sua maioria, a concordância do governo, considerando a avaliação de que o texto original não tem apoio suficiente dos parlamentares para ser aprovado.

Entre outros pontos, Maia abriu mão da decisão de estabelecer a mesma idade mínima para homens e mulheres e desistiu de elevar automaticamente o piso etário.

Em café da manhã com deputados da base aliada, o relator informou que vai fixar em 62 anos a idade mínima para a aposentadoria da mulher e deixar em 65 anos a do homem.

O tempo de contribuição mínimo foi mantido em 25 anos para os dois gêneros - hoje esse mínimo é de 15 anos.

Além disso, o relatório de Maia vai eliminar do texto o dispositivo que estabelecia o aumento automático da idade mínima a cada vez que subisse a expectativa de sobrevida do brasileiro. Com esse mecanismo, a idade de 65 anos poderia chegar a 67 em 2060.

Agora, o parecer vai estabelecer que uma lei irá definir como se dará o aumento da idade. Ou seja, isso só ocorrerá se o Congresso aprovar uma lei específica.

TRANSIÇÃO

O relator também vai alterar a regra de transição para o novo modelo de aposentadoria, que começava aos 45 anos (mulher) e 50 anos (homem) na proposta original, e tinha um pedágio de 50% sobre o tempo de contribuição restante para a aposentadoria.

O parecer vai estabelecer que não haverá um corte de idade para se enquadrar na transição e que o pedágio será de 30%.

A idade mínima para quem pretendia se aposentar por tempo de contribuição vai começar em 53 anos para mulheres e em 55 para homens. Essa idade vai aumentar, a cada dois anos, 11 meses para as mulheres e um ano para os homens, a partir de 2020.

O relator também confirmou mudanças que amenizam as novas regras para professores e policiais, trabalhadores rurais e beneficiários dos estratos mais pobres da população.

O texto de Arthur Oliveira Maia deve ser apresentado na comissão especial da Câmara nesta quarta-feira (19). A votação, contudo, só deve ocorrer nas próximas semanas. A expectativa do governo é aprovar a reforma no plenário da Câmara em maio.

REGRA DE CÁLCULO

Para contornar as críticas ao prazo de 49 anos necessários para atingir o valor máximo do benefício, o relator e o governo decidiram reduzir esse tempo para 40 anos.

A solução encontrada, porém, diminui o valor de partida da aposentadoria: quem tiver 65 anos (homem) ou 63 anos (mulher) e 25 anos de contribuição terá direito a 70% da média salarial, e não 76%, como previa o texto original.

O percentual de 70% subirá 1,5 ponto percentual de 25 a 30 anos de contribuição; 2 pontos dos 30 aos 35 anos; e 2,5 pontos dos 35 aos 40.

Outra mudança que reduz o valor do benefício é que esse novo percentual da regra de cálculo incidirá sobre a média de todas as contribuições do trabalhador desde 1994, em vez de ser calculado em cima das 80% maiores contribuições, como é hoje.

Inicialmente, a equipe técnica que propôs a reforma já queria que a base de cálculo fosse de 100% das contribuições, o que pode reduzir o valor do benefício porque considera inclusive os menores salários de contribuições.

Depois, diante de críticas de parlamentares, o governo chegou a dizer que manteria a regra atual, de 80%.

APOSENTADORIA RURAL

Para o trabalhador rural da economia familiar, a idade mínima será de 60 anos e o tempo de contribuição, de 20 anos. A proposta original do governo previa os mesmos 65 anos de idade e 25 de contribuição, igual aos trabalhadores urbanos.

Nessa categoria, a idade dos homens hoje já é de 60 anos. Para as mulheres, que hoje têm os 55 anos como regra, a idade aumentará um ano a cada 2 anos, até atingir os 60 anos.

O relator informou que vai estabelecer que a contribuição sobre o salário mínimo para os rurais será "tão ou mais favorecida" que a dos MEIs (microempreendedores individuais), que pagam 5% do salário mínimo.

O texto vai estabelecer, ainda, que a contribuição deve ser regulamentada em dois anos. Até lá, valerá a contribuição sobre a produção, como ocorre hoje. O texto original dava um prazo de um ano para a regulamentação.

SERVIDORES

Os servidores públicos federais vão obedecer o mesmo critério dos segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): 65 anos (homens) e 63 anos (mulheres), com 25 anos de contribuição.

A transição dos servidores também prevê um pedágio de 30% sobre o que falta para cumprir 30 anos de contribuição (mulher) ou 35 (homem).

A idade mínima de 55 anos para mulher subirá 10 meses a cada dois anos e a dos homens, de 60 anos, subirá um ano a cada dois anos, a partir de 2020. A idade para de crescer para o segurado na data em que ele cumpre o pedágio.

Outra mudança, antecipada pela Folha de S.Paulo, afeta os servidores federais que ingressaram até 2003, que hoje têm direito a paridade e integralidade -ou seja, se aposentam com um valor igual ao último salário e recebem o mesmo reajuste de quem está na ativa.

O relator vai estabelecer que quem quiser manter esse direito deverá cumprir a nova regra de aposentadoria e ir direto para a idade mínima de 65 anos, sem transição. Quem não esperar a idade, terá direito a 100% da média de contribuição. O texto do governo permitia a esses servidores a integralidade e a paridade.

Para servidores que entraram depois de 2003, a regra de cálculo será igual à do INSS, partindo de 70% da média das contribuições.

PENSÃO

O relator manterá as pensões vinculadas ao salário mínimo, diferente do que queria o governo. Para quem tiver direito a um valor superior, fica mantida a regra de uma cota de 50%, acrescida de 10% por dependente.

O acúmulo de pensão com aposentadoria poderá ocorrer até o limite de dois salário mínimos. Para quem ultrapassar esse valor, será possível optar pelo benefício de maior valor. As pessoas que hoje já acumulam esses benefícios não serão afetadas.

POLICIAIS, PROFESSORES E POLÍTICOS

Os policiais e os professores terão uma idade reduzida, de 60 anos de idade para homens e mulheres, além de uma idade mínima de 25 anos. Para policiais em atividade de risco, a contribuição exigida será de 20 anos.

Para os parlamentares, o relator manterá a previsão de que os detentores de mandato eletivo passam a ser vinculados ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Ele prevê, no entanto, que a Constituição fixará a regra de transição dos parlamentares federais. Aos Estados, Distrito Federal e municípios caberá a responsabilidade de regulamentar suas regras de transição.

Para deputados federais e senadores, o texto prevê aposentadoria aos 60 anos, que subirá um ano a cada dois anos a partir de 2020, até o limite de 65 anos (homem) e 62 anos (mulher), além de 35 anos de contribuição. Também haverá incidência de pedágio de 30% sobre o tempo restante.

BENEFÍCIO ASSISTENCIAL

O BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e pessoas com deficiência que têm renda familiar per capita de até 25% do salário mínimo, não será desvinculado do salário mínimo, como pretendia o governo.

O relator reduziu, ainda, a idade mínima dos 70 anos propostos pelo governo para 68 anos, no caso dos idosos. A idade mínima, hoje em 65 anos, subirá um ano a cada dois anos, a partir de 2020. Para as pessoas com deficiência, não há um limite de idade.

Diferente da regra de aposentadoria, o relator manterá para o benefício assistencial a previsão de aumento da idade com o crescimento da expectativa de sobrevida do brasileiro.

Fonte: Folha PE

Nada feito para o Flamengo: STF confirma Sport como único campeão Brasileiro de 1987

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve o Sport como único campeão Brasileiro de 1987. Em julgamento realizado na tarde desta terça-feira, em Brasília, três ministros votaram contra o recurso do Flamengo, que exigia ser também reconhecido como vencedor do torneio nacional daquele ano.
 
 Os ministros Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes e Rosa Weber deram parecer favorável ao clube pernambucano. Somente Luis Roberto Barroso acatou o pedido de declarar ambos os times como campeões. O ministro Luis Fux declarou-se impedido de julgar o caso, pois é pai do advogado Rodrigo Fux, que representou os cariocas.

Os ministros lamentaram o fato do caso precisar ser avaliado pelo poder judiciário.

- Não há espaço pior para discutir questões esportivas do que no poder Judiciário - disse Barroso.

Em 2014, o Sport já tinha sido declarado como único campeão nacional pelo STF. Na época, o ministro Marco Aurélio Mello rejeitou a queixa dos cariocas. ENTENDA O CASO
 
A CBF EM CRISE E A CRIAÇÃO DA COPA UNIÃO
O impasse que saiu das quatro linhas e chegou à esfera jurídica começou a se desenhar em 1986. Sem condições financeiras e lidando com uma crise administrativa, evidenciada pelas confusões do inchado Brasileirão do ano anterior, a CBF (à época, presidida por Octávio Pinto Guimarães, tendo como vice Nabi Abi Chedid) sinalizou que não tinha condições de organizar o Campeonato Brasileiro de 1987.

Diante deste panorama, os clubes tomaram a dianteira e organizaram a própria competição nacional. Houve a criação do Clube dos 13 (tendo Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Grêmio, Internacional, Atlético Mineiro, Cruzeiro e Bahia) e, com os convites a Coritiba, Santa Cruz e Goiás, a Copa União ganhou forma. Inicialmente, a competição teve o aval da CBF, e teria dois módulos (Verde e Amarelo), mas não foi aceito o cruzamento na fase final para definir o campeão da temporada.

SUBIU DE VALOR? NÃO PARA TODOS!
A competição mostrou-se rentável, especialmente pela transmissão exclusiva da Rede Globo e por a Coca-Cola decidir patrocinar boa parte dos clubes (apenas Flamengo, Palmeiras e Corinthians, que já tinham vínculo com outros patrocínios, não tinham a marca estampada nas suas respectivas camisas). No entanto, a situação trouxe descontentamento a vários clubes.

Quem tomou a dianteira foram Guarani, vice-campeão brasileiro de 1986, América, semifinalista do Brasileirão do ano anterior, e Portuguesa, que teria vaga na elite, segundo regulamento antigo. Diante da pressão, Nabi Abi Chedid impôs novamente que houvesse o cruzamento dos Módulos Verde e Amarelo para decidir quem seria o campeão nacional.

A DISCÓRDIA COMEÇA A SURGIR... E VEM A REVIRAVOLTA!
À revelia dos demais integrantes do Clube dos 13, o dirigente Eurico Miranda acatou a decisão dos módulos após a Copa União. Dirigente do Flamengo e vice-presidente do C13 na época, Márcio Braga afirmou que regulamento "foi acrescido pela CBF" e só aceitaria o acordo após a realização de um Conselho Arbitral envolvendo os 32 clubes dos dois módulos.

Enquanto o Flamengo de Zico, Bebeto, Zinho e Renato Gaúcho superava o Internacional no Maracanã, com um triunfo por 1 a 0 e dava volta olímpica no Maracanã em 13 de dezembro de 1987 com ares de tetracampeão brasileiro, havia outra decisão. O rubro-negro Sport (também com um Zico) entrava em campo na luta por um título nacional na Ilha do Retiro medindo forças com o Guarani.

Pelo Módulo Amarelo, o Sport derrotou o Guarani por 3 a 0 no tempo normal. Houve uma prorrogação (os bugrinos venceram por 2 a 0 o primeiro jogo) e, devido ao empate, o jogo foi para os pênaltis.

Após um 11 a 11 nas cobranças iniciais, os dois finalistas decidiram interromper a partida, pois ambos estavam classificados para o cruzamento previsto pela CBF: o Bugre abdicou do título, e os dois clubes se cumprimentaram pela classificação.

UMA VOLTA OLÍMPICA, DOIS RUBRO-NEGROS DESCONTENTES
O início de 1988 trouxe os primeiros passos da queda de braço, com o Flamengo e Internacional se recusando a entrar em campo. Na Gávea, o clube fez um amistoso de entrega de faixas da Copa União, no qual venceu por 3 a 0 a seleção da Costa do Marfim.

No mesmo dia, o regulamento da CBF previa que o Rubro-Negro enfrentasse o Guarani no Brinco de Ouro da Princesa. Diante de 20 pessoas, o Bugre treinou cobranças de escanteios à espera da vitória no tempo normal.

Já o Sport, diante da ausência do Internacional, não quis saber de outra coisa que não comemorar. Diante de sua torcida na Ilha do Retiro, os jogadores deram a volta olímpica pelo título do Módulo Amarelo.

Em 30 de janeiro de 1988, Guarani e Sport empataram em 1 a 1 no tempo normal. No jogo de volta, em 6 de fevereiro, o Leão conseguiu a vitória por 1 a 0 com gol de Marco Antônio e sagrou-se campeão, segundo a CBF, do Brasileiro de 1987. Os dois clubes, a partir de julho, disputaram a Copa Libertadores.

No mesmo ano, o Sport entrou na Justiça para ser reconhecido como o campeão de 1987.

LANCE

POSSE DA NOVA DIRETORIA DO SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE SÃO MIGUEL/RN



Na manhã deste sábado 15 aconteceu a posse da nova diretoria do Sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras Rurais do município de São Miguel/RN, foi reeleito o a atual presidente Antonio Urbano e o vive Mazinho, a posse contou com as presenças dos agricultores e agricultoras, o gerente do INSS de São Miguel Joaquim, Secretario municipal de Agricultura Genilson, vereador Junior de Ana Ruth, Elizabeth Fernandes da FETARN, Chico Ermino presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Cel. João Pessoa e o prefeito de São Miguel José Gaudencio.

No seu discurso de posse Antonio Urbano falou que estará ao lado dos agricultores lutando pelos direitos da classe, o Sindicato esta de portas abertas para o trabalhador rural, estamos a vários anos representando e vamos continuar, Antonio ainda disse que tem muitas pessoas que estão por ai falando da instituição, o sindicato esta ao lado dos agricultores.

A representante da FETARN Elizabeth se pronunciou a respeito da reforma da da previdência que é um absurdo para o trabalhadores de todas as categorias, e falou para que todos se unir para que essa reforma não passe no congresso nacional.

O gerente do INSS de São Miguel Joaquim ditou a importância de lutar pelos direitos dos agricultores que a classe tem que unir para que no futuro possa ter seus direitos garantidos, essa reforma é uma afronta com o trabalhador não podemos ficar calado.

Chico Ermino presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Cel. João Pessoa parabenizou a nova diretoria e que vai manter essa  amizade em os dois sindicatos em pró dos agricultores.

O vereador Junior disse que esta a disposição dos agricultores que pode contar para o desenvolvimento do município e parabenizou a nova diretoria e que estará sempre a disposição.

O Prefeito de São Miguel Miguel José Gaudencio falou aos agricultores presentes que o sindicato tem um papel fundamental na sociedade micaelense, e esta a disposição na medida do possível, e ainda ditou a questão do agrotóxico no solo que contamina e é prejudicial a saúde humana, ainda falou da reforma previdência social se aprovada prejudicará a população no geral, José Gaudencio disse que é importante a população ir as ruas no dia 28 de abril reivindicar os seus direitos e principalmente a reforma da previdência, mais o prefeito esta pronto ajudar as associações, e por fim parabenizou a nova diretoria em sua posse para os próximos quatros anos.  

São Miguel em Alta

Delegado geral de Polícia Civil do RN pede exoneração do cargo

O delegado geral de Polícia Civil Claiton Pinho pediu exoneração do cargo na noite desta segunda-feira (17). Ele deixou o cargo após o ex-secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte Caio Bezerra anunciar que pediu para sair. Pinho passou nove meses na Degepol. 

“Na noite desta segunda-feira (17), o delegado da Polícia Federal, Caio César Marques Bezerra, pediu exoneração do cargo de secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte. Diante de tal fato e agradecido por toda confiança que foi depositada no meu trabalho, eu, delegado Claiton Pinho, deixo o cargo de delegado-geral de Polícia Civil”, escreveu Claiton Pinho, em carta. 

Em sua trajetória profissional, o delegado Cleiton Pinho já atuou a frente das 1ª e 2ª Delegacia de Polícia de Mossoró, delegacia de Apodi, delegacia de Areia Branca, Delegacia de Furtos e Roubos de Mossoró, Deprov em Natal, delegacias regionais de Mossoró e Macau, subcoordenadoria do Itep e Dehom Mossoró. Ele também esteve na Força Nacional, foi diretor do Copi (Comando de Operações de Polícia Integrada) e também exerceu a função de diretor de Polícia Civil do Interior. 

“Durante os nove meses em que estive à frente da Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) os esforços para prender todos aqueles que foram suspeitos por crimes foram imensos. Todo o trabalho empreendido na Polícia Civil durante este tempo é resultado de um trabalho coletivo. 

Em um momento como este, só posso deixar os meus sinceros agradecimentos. Agradeço ao governador do Estado do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, pela oportunidade de ter ficado à frente da polícia judiciária neste período; Agradeço ao ex-secretário Caio César Marques Bezerra pela confiança que sempre foi depositada em mim; Agradeço a todos os delegados e delegadas que ficaram à frente das diversas diretorias da Degepol, vossas dedicações foram fundamentais; Por fim, agradeço a todos os que fazem a Polícia Civil, delegados, agentes e escrivães por terem caminhando comigo nesta missão árdua, mas me move os nossos espíritos em prol do bem”, diz a carta.

Crise
Atualmente, o RN enfrenta uma crise sem precedentes na segurança pública, principalmente quando se trata de homicídios. Nunca se matou tanto no estado. Levantamento feito pelo Observatório da Violência Letal Intencional (OBVIO) - instituto sem fins lucrativos que contabiliza e analisa os crimes contra a vida no estado – apontam para um aumento significativo no número de assassinatos registrados no estado. No período de 1º de janeiro a 9 de abril do ano passado, por exemplo, 518 pessoas foram mortas no RN. Já no mesmo período deste ano, 676 homicídios já foram registrados – um aumento de 30,50%. 

No início do mês, uma pesquisa elaborada e divulgada pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, revelou outro dado preocupante ao apontar Natal, a capital potiguar, como a 10ª cidade mais violenta do mundo. A lista, que possui 50 cidades, inclui 19 cidades brasileiras. Destas, Natal é a primeira, com 69,56 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes. 

Quando divulgados os números, tanto do OBVIO quanto da ONG mexicana, a Secretaria de Segurança atribuiu a maioria dos assassinatos ao tráfico de drogas. De acordo com ele, entre 65% e 70% são crimes relacionados de alguma forma ao tráfico. "Essas são informações a partir de investigações oficiais em locais de crime. Não é que estejamos usando isso como desculpa, mas precisamos observar esses dados até para termos um diagnóstico e focarmos no problema", comentou Caio Bezerra.

G1RN

PCRN cumpre mandado de prisão e apreende arma de fogo em Tangará

Policiais civis da 81ª Delegacia de Polícia (DP) de Tangará cumpriram, na manhã desta segunda-feira (20), um mandado de prisão preventiva co...