A Polícia Federal deflagrou duas operações em Pernambuco hoje em investigações sobre os gastos no combate à pandemia de Covid-19. Ao todo, foram R$ 90 milhões em desvios.
A Operação Antídoto apura desvios em contratos da empresa FBS Saúde com a Prefeitura de Recife. A Operação Casa de Papel, negócios de algumas prefeituras do estado com a empresa AJS Comércio.
De acordo com a PF, a FBS, uma empresa individual, assinou 14 contratos por dispensa de licitação com a Secretaria de Saúde de Recife durante o decreto de calamidade pública. Ao todo, a companhia levou R$ 81 milhões dos cofres recifenses.
No caso da AJS, foram contratos de venda de equipamentos médicos que totalizaram R$ 9 milhões. Mas, segundo a PF, a empresa foi constituída em nome de laranjas e seus verdadeiros donos já eram fornecedores dos municípios envolvidos – o que seriam indícios de favorecimento.
Ontem, conforme noticiou O Antagonista, o Tribunal de Contas de Pernambuco enviou um alerta ao governo do estado sobre as compras feitas por meio do Consórcio Nordeste.
Pelo menos dois contratos de compras de respiradores assinados pela Secretaria de Saúde estadual tinham irregularidades e indícios de superfaturamento.
O Antagonista
A Operação Antídoto apura desvios em contratos da empresa FBS Saúde com a Prefeitura de Recife. A Operação Casa de Papel, negócios de algumas prefeituras do estado com a empresa AJS Comércio.
De acordo com a PF, a FBS, uma empresa individual, assinou 14 contratos por dispensa de licitação com a Secretaria de Saúde de Recife durante o decreto de calamidade pública. Ao todo, a companhia levou R$ 81 milhões dos cofres recifenses.
No caso da AJS, foram contratos de venda de equipamentos médicos que totalizaram R$ 9 milhões. Mas, segundo a PF, a empresa foi constituída em nome de laranjas e seus verdadeiros donos já eram fornecedores dos municípios envolvidos – o que seriam indícios de favorecimento.
Ontem, conforme noticiou O Antagonista, o Tribunal de Contas de Pernambuco enviou um alerta ao governo do estado sobre as compras feitas por meio do Consórcio Nordeste.
Pelo menos dois contratos de compras de respiradores assinados pela Secretaria de Saúde estadual tinham irregularidades e indícios de superfaturamento.
O Antagonista
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