Em conversa com apoiadores e imprensa no
Palácio da Alvorada nesta terça-feira (12), Bolsonaro defendeu que “não é pra ser divulgada” a
fita com vídeo da reunião ministerial de 22 de maio. Também afirmou que a mesma “não era para ser destruída” uma
vez que as imagens fossem analisadas.
“Em
reunião ministerial, sai muita coisa. Agora, não é para ser divulgada. A fita
era para ser destruída – após aproveitar imagens para divulgação, ser
destruída. Não sei por que não foi. [Inaudível] Poderia ter falado isso [que a
fita foi destruída]? Poderia. Mas jamais eu ia faltar com a verdade. Por isso,
resolvi entregar a fita. Se eu tivesse falado que foi destruída, iam fazer o
quê? Nada. Não tinha o que falar“, disse o presidente.
O vídeo foi exibido à PF (Polícia Federal) e
à PGR (Procuradoria Geral da República) nesta 3ª feira (12.mai). Os órgãos
investigam as declarações de Sergio Moro sobre possível interferência política
de Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Bolsonaro afirmou que a PF “não está investigando a mim nem a meus
filhos” e que o que foi dito no vídeo foi em relação a sua
segurança pessoal. Disse também que o trecho que diz respeito ao inquérito em
trâmite no STF (Supremo Tribunal Federal) está liberado e voltou a afirmar que
não mencionou “PF” ou
“superintendência”
no vídeo.
Questionado sobre não ter comunicado o
ministro Nelson Teich (Saúde) sobre a inclusão de barbearias, salões de beleza
e academias nos serviços essenciais, o mandatário disse que “não tem problema nenhum“. Defendeu
que o decreto foi feito de acordo com as diretrizes do Ministério e que “a falta de contato” não
desclassifica a decisão. “Quantas
vezes chega em casa com um colega pra almoçar e não avisa a esposa. Vai acabar
o casamento por causa disso?”, ironizou.
PODER360
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