Quem somos nós pedagogos? Para que servimos? O que fazemos? Qual nossa importância?
Há muitos anos essas perguntas são feitas, para quem ainda não sabem quem somos nossas origens que remontam a Grécia antiga, resgatando nosso fundamental papel na vida e na aprendizagem do ser, os gregos chamavam de pedagogos paidós (criança) e agogé (condução), compreendendo como aquele que conduz ao saber eram uma classe de escravos que acompanhavam as crianças que iam para à ágora. Embora fosse ele um escravo, e por sua condição era submisso à criança, este tinha que usar de sua autoridade quando necessária e dessa forma, estes escravos desenvolveram grande habilidade no trato com as crianças.
Se formos ao pé da letra o contexto pode até ter mudado, mas o sentido continua o mesmo, escravizados e muitas vezes por sistemas que sufocam o pedagogo ele á oprimido por desmandos de um sistema que considera o papel mais importante que o pensamento, o pedagogo continua sendo o escravo moderno, ainda submisso as necessidades da criança e que por vocação e esforço desenvolve grande habilidade para lidar com crianças, fato que muitos sentido na pele em meio ao afastamento social, o quão dificultoso é inspirar e instruir a uma criança.
Hoje podemos pensar a pedagogia de forma mais holística, podemos ainda, dizer que o pedagogo trabalha para desenvolver ações de fortalecimento da educação, integralizando o homem com a sociedade, fornecendo-lhes ferramentas e suportes para o desenvolvimento de suas potencialidades, desde as creches ao ensino superior.
O ser pedagogo hoje, é, mais que nunca, ser o prego que se destaca, considerando que o pedagogo não é só o Professor, o mestre, o tio, a tia, o supervisor, o coordenador, o diretor, é mais que isso, é aquele que tem coragem de entrar em mares turvos para vencer adversidades do dia a dia, dentro e fora das escolas, é saber lidar com as diferenças, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo, religião, posicionamento político e filosófico, mas com firmeza e competência que sua formação acadêmica e social lhe habilitam.
Fazemos parte de uma classe heterogênea sim, pois heterogêneo, é nossa fonte de saber e nosso objeto de trabalho, ser pedagogo ainda por cima é acreditar que um mundo melhor se constrói dentro de nossas escolas, nas salas de aula, em grande maioria precarizadas e superlotadas, contudo isso não enfraquece e com nosso esforço diário, como formiguinhas que constroem o misterioso formigueiro, nós colaboramos no emaranhado construir e reconstruir do saber.
Daí convicto e feliz de ser pedagogo, parabenizo a você, que assim como eu, teve a audácia e a coragem de buscar a pedagogia como profissão, parabéns aos meus professores – todos desde os que pegaram em minhas mãos ainda pequenas e desajeitadas, à aqueles que bateram de frente nos bancos acadêmicos, não vejo distinção entre vocês –, aos meus amigos de profissão, aos meus alunos e discípulos nesta jornada rumo ao mundo de encantamentos que é ser professor.
Professor Pedagogo Heltôn Borges
@heltonborgessm
Há muitos anos essas perguntas são feitas, para quem ainda não sabem quem somos nossas origens que remontam a Grécia antiga, resgatando nosso fundamental papel na vida e na aprendizagem do ser, os gregos chamavam de pedagogos paidós (criança) e agogé (condução), compreendendo como aquele que conduz ao saber eram uma classe de escravos que acompanhavam as crianças que iam para à ágora. Embora fosse ele um escravo, e por sua condição era submisso à criança, este tinha que usar de sua autoridade quando necessária e dessa forma, estes escravos desenvolveram grande habilidade no trato com as crianças.
Se formos ao pé da letra o contexto pode até ter mudado, mas o sentido continua o mesmo, escravizados e muitas vezes por sistemas que sufocam o pedagogo ele á oprimido por desmandos de um sistema que considera o papel mais importante que o pensamento, o pedagogo continua sendo o escravo moderno, ainda submisso as necessidades da criança e que por vocação e esforço desenvolve grande habilidade para lidar com crianças, fato que muitos sentido na pele em meio ao afastamento social, o quão dificultoso é inspirar e instruir a uma criança.
Hoje podemos pensar a pedagogia de forma mais holística, podemos ainda, dizer que o pedagogo trabalha para desenvolver ações de fortalecimento da educação, integralizando o homem com a sociedade, fornecendo-lhes ferramentas e suportes para o desenvolvimento de suas potencialidades, desde as creches ao ensino superior.
O ser pedagogo hoje, é, mais que nunca, ser o prego que se destaca, considerando que o pedagogo não é só o Professor, o mestre, o tio, a tia, o supervisor, o coordenador, o diretor, é mais que isso, é aquele que tem coragem de entrar em mares turvos para vencer adversidades do dia a dia, dentro e fora das escolas, é saber lidar com as diferenças, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo, religião, posicionamento político e filosófico, mas com firmeza e competência que sua formação acadêmica e social lhe habilitam.
Fazemos parte de uma classe heterogênea sim, pois heterogêneo, é nossa fonte de saber e nosso objeto de trabalho, ser pedagogo ainda por cima é acreditar que um mundo melhor se constrói dentro de nossas escolas, nas salas de aula, em grande maioria precarizadas e superlotadas, contudo isso não enfraquece e com nosso esforço diário, como formiguinhas que constroem o misterioso formigueiro, nós colaboramos no emaranhado construir e reconstruir do saber.
Daí convicto e feliz de ser pedagogo, parabenizo a você, que assim como eu, teve a audácia e a coragem de buscar a pedagogia como profissão, parabéns aos meus professores – todos desde os que pegaram em minhas mãos ainda pequenas e desajeitadas, à aqueles que bateram de frente nos bancos acadêmicos, não vejo distinção entre vocês –, aos meus amigos de profissão, aos meus alunos e discípulos nesta jornada rumo ao mundo de encantamentos que é ser professor.
Professor Pedagogo Heltôn Borges
@heltonborgessm
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