Um estudo
divulgado nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) mostra que, em 2018, 38% da população potiguar estava abaixo
da linha da pobreza. Isso significa que cerca de 1,3 milhão de pessoas viveram
com menos de R$ 420 por mês ao longo do ano no estado.
Segundo a
Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do IBGE, este valor mensal equivale a US$
5,50 por dia, valor estabelecido pelo Banco Mundial para marcar a linha da
pobreza em países com rendimento médio-alto. O número corresponde a menos da
metade do salário mínimo vigente na época, que era de R$ 954.
Ainda de
acordo com as estatísticas, de 2012 a 2016 houve uma diminuição do número de
pessoas abaixo da linha da pobreza de 40,3% para 36,5% no Rio Grande do Norte.
Mas em 2017, este índice voltou a crescer e chegou a 38,2%; mantendo uma baixa
variação no ano seguinte.
Extrema pobreza
Em 2018,
os números do SIS apontam que 10,3% da população do Rio Grande do Norte --
cerca de 350 mil norte riograndenses -- está em situação de extrema pobreza. O
número é próximo ao da população da cidade de Vitória, capital do Espírito
Santo, que é estimada em 362 mil pessoas e supera a população de Palmas, no
Tocantins, que tem 299 mil habitantes.
O estudo
aponta uma leve queda em relação à 2017, que foi de 10,5%. Nas duas situações o
RN superou a média nacional, que foi de 6,5% em 2018 e 6,4% em 2017. O Banco
Mundial determina que está nesta situação quem ganha US$ 1,90 por dia, o
equivalente a R$ 145 por mês.
Outros índices
Segundo
os índices, a taxa de desocupação no RN apresentou queda em 2018. O índice de
desemprego de 12,8% em 2018, uma retração significativa comparando com o ano
anterior, que apresentou 14,3%.
O
Coeficiente de Gini é um dado em que o Rio Grande do Norte apresenta números
melhores do que a média nacional. Enquanto o índice do Brasil, em 2018, foi de
0,545, o do RN é de 0,535. Em 2017, este índice era de 0,521 no RN.
Este
coeficiente é responsável por apontar a desigualdade social a em países,
estados e municípios. Quanto mais próximo de zero, melhor a distribuição de
renda.
G1RN
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