Informações preliminares
indicam que os alvos da busca dos bandidos foram os os quatro presos suspeitos
de participar do ataque ao carro-forte na BR-230, em Cruz do Espírito Santo. De
acordo com a polícia, eles integram uma organização criminosa que atua em todo
Brasil.
A quadrilha presa na cidade de Lucena, na Região Metropolitana de João Pessoa, no mês passado, era procurada nos estados do Paraná e Rio Grande do Norte, além da Paraíba.
A quadrilha presa na cidade de Lucena, na Região Metropolitana de João Pessoa, no mês passado, era procurada nos estados do Paraná e Rio Grande do Norte, além da Paraíba.
Pelo
menos 105 presos fugiram da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves
Abrantes, o PB1, na madrugada desta segunda-feira (10) em João Pessoa, segundo
nota divulgada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Até as 7h50,
33 detentos haviam sido recapturados, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). O presídio tem capacidade para 660 presos e atualmente
tinha 680 detentos.
Pessoas
que moram perto da cadeia começaram a ouvir disparos e uma explosão pouco
depois da meia-noite. De acordo com informações da PM, cerca de 20 homens
chegaram em quatro carros e dispararam várias vezes contra as guaritas, o
alojamento e o portão principal, que foi derrubado após uma explosão. Houve
troca de tiros entre os bandidos e policiais militares e agentes prisionais.
Em
outra ação, que acontecia no mesmo momento, um grupo fechou a rodovia estadual
PB-008. Um tenente da PM, de 36 anos, que tentava combater a ação, foi baleado
na cabeça e levado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Segundo o
boletim do hospital, o tenente Moneta segue internado em estado de saúde
gravíssimo.
Quem são os alvos do resgate.
A
Polícia Civil investiga o caso e as primeiras informações apontam que o
objetivo do ataque ao presídio PB1 era resgatar quatro homens que foram presos
no mês de agosto em Lucena, na região metropolitana de João Pessoa, após um
ataque a um carro-forte. Eles
são acusados de integrar uma quadrilha que atua em todo o país na explosão de
caixas eletrônicos e carros-fortes.
Quatro
homens foram presos em agosto suspeito de ataque a carro-forte, em Lucena
(Foto: Reprodução/TV Cabo Branco) Aulas canceladas.
De
acordo com o prefeito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), foram
canceladas as aulas do Centro de Informática (CI) e do Centro de Tecnologia e
Desenvolvimento Regional (CTDR), localizados no campus do bairro de Mangabeira,
em João Pessoa. As atividades do Núcleo de Processamento de Alimentos (NUPPA) e
do Laboratório Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão (LIEPE), na
mesma unidade, também foram suspensas.
O
prefeito explicou que a decisão da suspensão aconteceu para reforçar a
segurança na universidade, já que o campus fica localizado em uma área de mata.Tentativa de fuga e rebeliões
no PB1.
A
Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1, foi
inaugurada em julho de 2008. Em maio de 2012, pelo menos 150 detentos do PB1
foram transferidos para presídios de João Pessoa após uma rebelião que durou 18
horas.
Os
detentos atearam fogo em objetos e um dos presos morreu com um tiro na cabeça.
A suspeita é que a rebelião tenha se iniciado por uma briga entre duas facções
criminosas.
Já no dia 1º de janeiro de 2014, três presidiários do PB1 foram detidos quando tentavam fugir da unidade com auxílio de escadas. Após a captura, um tumulto foi iniciado dentro do presídio, de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap).
Na
confusão, duas salas do presídio foram queimadas pelos apenados. O fogo só foi
controlado depois que os presos foram levados pela Polícia Militar para outras
partes do presídio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as duas salas queimadas
eram usadas para realização de trabalhos manuais dos apenados como parte do
processo de ressocialização.
G1