Na disputa pelas 8 vagas de deputados federais para o RN, em 2018, já se
sabe que Zenaide Maia (PR) não será candidata à reeleição.
Dos sete nomes restantes, pelo menos dois são considerados em situações vulneráveis.
Rafael Mota, que perdeu a força do Poder do Legislativo estadual que à
época da eleição era presidida pelo seu pai, deputado Ricardo Mota.
Antônio Jácome, que perdeu sustentação política, principalmente junto
aos evangélicos por não ter integrado como deveria a defesa das posições
evangélicas no Congresso.
Outros cinco deputados, gozam de posição política mais estável para a reeleição.
Walter Alves, devido a superestrutura do PMDB nos municípios.
Felipe Maia, também devido a força do DEM nos municípios.
Beto Rosado, que terá dessa vez o apoio mais ostensivo da Prefeitura de Mossoró.
Rogério Marinho, pelo protagonismo dentro do PSDB e pela relatoria da reforma trabalhista.
Fábio Faria, por disputar a eleição com a superestrutura da máquina do Estado apoiando sua postulação.
Então, das oito vagas disponíveis, três estariam abertas e cinco seriam mantidas.
Dos nomes novos que surgirão, se destacam Henrique Alves, detentor de 11 mandatos na Câmara dos
Deputados; João Maia que tentará voltar à Câmara; e, possivelmente, Tião Couto, de Mossoró, postulando uma vaga na Câmara.
Do Neto Queiroz