Os policiais civis se reuniram na quinta-feira (08) em frente à Governadoria, no Centro Administrativo, para cobrar valorização da categoria e a nomeação de novos agentes, escrivães e delegados. Durante o ato, eles subiram a rampa do acesso ao prédio e ainda bateram panelas. Os agentes decidiram paralisar a realização de diárias operacionais. Dessa forma, o atendimento da Polícia Civil pode ficar prejudicado durante o carnaval.
"Essa conversa já vem há um ano e meio de enrolação. O diálogo nunca evoluiu. Então, a gente perdeu a paciência. O governo já sabe nossas pautas e não progride, não se finaliza. Por isso, esse movimento mais radical da categoria", afirmou Nilton Arruda, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol-RN).
De acordo com ele, o salário dos policiais civis do RN é um dos piores do país. "Nós temos o 25º salário do Brasil, além da recomposição do efetivo. Nós temos hoje apenas com 27% do nosso efetivo", contou.
O sindicalista não descartou a possibilidade de uma paralisação geral da categoria. "Estamos caminhando para uma paralisação geral, porque esse é o desejo do governo do Estado. Um governo que não valoriza a segurança pública", completou Arruda.
A suspensão das diárias operacionais já prejudica o atendimento ao público em algumas delegacias, como é o caso da Delegacia de Plantão de Parnamirim. "O Sinpol-RN ressalta que, atualmente, devido ao baixo efetivo, a Polícia Civil tem muitas delegacias funcionando graças à voluntariedade dos servidores, que aceitam trabalhar além da carga horária estabelecida em lei em troca do recebimento de Diárias Operacionais", informou em nota.
Portal da Tropical
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