Ontem, o barril do óleo Brent chegou a ser negociado abaixo de U$ 28, o menor valor desde 2003, diante da retirada das sanções comerciais ao Irã — o
Pelos cálculos do diretor de Pesquisas Macroeconômicas do Bradesco, Octavio de Barros, a diferença entre o preço que a Petrobras cobra pelos combustíveis no mercado doméstico e o valor que paga ao importar o produto é de 44%. Se essa defasagem fosse zerada, a inflação poderia cair 1,23 ponto percentual, o que faria com que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrasse 2016 em 5,25%.
Para o Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), a gasolina está 26,4% mais cara no Brasil e o óleo diesel, 54%. E é possível que essa diferença aumente nos próximos dias, diante da perspectiva de que o barril de petróleo caia para US$ 25. Segundo os especialistas, há hoje sobra de 1,5 milhão de barris por dia no mundo, volume que pode subir para 2,5 milhões de barris com a entrada do Irã no mercado.
Fonte: Correio Braziliense