Antônia, 30 anos, é natural da pequena Riacho de Santana, no interior do Rio Grande do Norte - a 414 km de Natal. Zagueira de origem, ela se firmou na lateral da Seleção desde a conquista do título da Copa América em 2022. Ela também disputou a Copa do Mundo de 2023, na Austrália e Nova Zelândia. Nas Olimpíadas, Antônia fraturou a fíbula da perna esquerda durante a derrota para a Espanha, na primeira fase. Ela foi contratada recentemente pelo Real Madrid.
PRISCILA
Aos 19 anos, Priscila Silva é a mais nova na galera dos medalhistas potiguares. Natural de São Gonçalo do Amarante, cidade vizinha a Natal, ela é atacante do Internacional, de Porto Alegre. Em 2023, a atacante foi a artilheira da Libertadores com oito gols marcados. No mesmo ano foi eleita a Rainha da América em votação tradicional do jornal uruguaio El País. Ela foi convocada para as Olimpíadas de Paris como uma das quatro suplentes, sendo a mais nova do grupo da seleção brasileira, e esteve em campo nas semifinais e na decisão.
O ouro de Italo Ferreira foi conquistado nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, no primeiro ano de disputa do surfe no evento. O surfista de Baía Formosa entrou para a história ao bater o japonês Kanoa Igarashi naquela final. Esta foi também a primeira medalha de um potiguar em competições individuais nas Olimpíadas.
VIRNA DANTAS
A ex-jogadora de vôlei Virna Dantas, que por muitos anos vestiu a camisa 10 da seleção brasileira, foi a primeira potiguar a subir no pódio em Jogos Olímpicos. Ela conquistou o bronze em Atlanta 1996, que também representou a primeira medalha do vôlei feminino em Olimpíadas. Quatro anos depois, mais uma vez ficou com o bronze em Sydney, na Austrália.
VICENTE LENILSON
Vicente Lenilson também tem duas medalhas olímpicas no currículo. Ele conquistou uma prata nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, integrando a equipe brasileira do revezamento 4x100m do atletismo, ao lado de Edson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino.
A segunda medalha foi de bronze. Ela foi conquistada nos Jogos de Pequim 2008, na mesma prova, mas só chegou ao peito do potiguar de Currais Novos em 2019. Isso porque o jamaicano Nesta Carter foi pego em uma nova análise do exame antidoping em 2017 e a Jamaica, que havia ganho o ouro, foi desclassificada. O time do Brasil, que havia terminado a prova em quarto lugar no revezamento, subiu para a terceira posição.
GERN