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segunda-feira, 1 de julho de 2024

Dengue: Brasil tem, em 6 meses, 6,1 milhões de casos e 4,2 mil mortes

O Brasil encerrou o primeiro semestre de 2024 registrando 6.159.160 casos prováveis de dengue e 4.250 mortes pela doença. Segundo o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, há ainda 2.730 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no país é, agora, de 3.033 casos para cada 100 mil habitantes e a taxa de letalidade é de 0,07.

Dados divulgados nesta segunda-feira (1º), em Brasília, mostram que a maior parte dos casos prováveis de dengue em 2024 foi anotada entre mulheres (54,8%), contra 45,2% entre homens.

Faixa etária

Ao todo, 49,6% das ocorrências foram identificadas em pessoas brancas, 42,5% entre pardos, 6,2% entre pretos e 0,3% entre indígenas. A faixa etária de 20 a 29 anos concentra a maior parte das vítimas, seguida pela de 30 a 39 anos e pela de 40 a 49 anos.

Entre as unidades federativas, o Distrito Federal registra o maior coeficiente de incidência de dengue (9.626 casos por 100 mil habitantes). Em seguida, estão Minas Gerais (8.035), Paraná (5.478), Santa Catarina (4.607) e São Paulo (4.301). Em números absolutos, São Paulo lidera com 1,9 milhão de ocorrências. Em seguida, aparecem Minas Gerais (1,6 milhão), Paraná (626,8 mil), Santa Catarina (350,6 mil) e Goiás (301,5 mil). 

Agência Brasil

Conta de energia volta a ter bandeira amarela em julho no RN

O Rio Grande do Norte terá bandeira amarela para tarifas de energia elétrica neste mês de julho. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de

Energia Elétrica (Aneel). Com isso, haverá cobrança adicional no valor,

deixando o preço da energia elétrica mais caro para famílias e empresas.

A tarifa aumenta R$ 1,88 a cada 100 kilowatt-hora (kWh).

O consumo médio em uma casa brasileira na zona urbana é de aproximadamente 150 kWh a 200 kWh (sem ar-condicionado).

Em nota, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) explicou que os fatores que levaram à adoção da bandeira amarela são:

Previsão de chuvas abaixo da média no segundo semestre (cerca de 50% menos que o normal).

Previsão de temperaturas acima da média no inverno, o que levará ao acionamento de aparelhos para amenizar o ambiente.

Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde.

g1 RN

terça-feira, 25 de junho de 2024

HOMEM É PRESO AO TENTAR MATAR A PRÓPIA MÃE DENTRO DE DELEGACIA EM PAU DOS FERROS-RN

Policiais civis da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Pau dos Ferros (DEAM/PDF) prenderam em flagrante, nesta segunda-feira (24), um homem, de 28 anos, suspeito da prática de tentativa de feminicídio contra a sua própria mãe. 

O fato aconteceu no município de Pau dos Ferros, região do Alto Oeste Potiguar. 

De acordo com as investigações, na data de ontem (23), o suspeito tentou assassinar a mãe, de 49 anos, com golpes de faca, quando foi impedido pelo seu irmão que estava na residência. 

Já hoje (24), a vítima estava registrando a ocorrência na Delegacia quando o homem tentou novamente contra a vida da mãe dentro da unidade policial.

Segundo a própria vítima, o homem tem um histórico de agressões contra ela por exigir dinheiro para comprar drogas, além dela não aceitar mais o filho morando na residência. 

Após os procedimentos flagranciais, o homem foi encaminhado ao sistema prisional, a fim de ficar a disposição da Justiça.

Passando na Hora

Polícia Civil Apreende Munições de Fuzil, Drogas e Motocicletas Roubadas em Galpão em Mossoró

A Polícia Civil apreendeu nesta segunda-feira (24) drogas, motocicletas adulteradas, roubadas ou furtadas, dinheiro e munições de fuzil em um galpão no município de Mossoró, no Oeste Potiguar.

A “Operação Narke 2” foi deflagrada por policiais civis da Delegacia Especializada em Narcóticos (DENARC/Mossoró) e da Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (DEPROV/Mossoró).

Durante as diligências, os policiais localizaram diversas motocicletas roubadas em processo de adulteração, 84g de “crack”, 150g de maconha, 100 munições calibre 7,62, além de 380 e 12. Segundo a polícia, foi apreendido também R$ 5.700 em espécie que seria proveniente do tráfico de drogas e uma balança de precisão.

A ação ocorreu no âmbito da “Operação Narke 2”, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Senasp/MJSP, que visa integrar as forças de segurança pública na prevenção e repressão qualificada ao tráfico de drogas em todas as unidades da federação.

98 FM de Natal

STF descriminaliza porte de maconha para uso pessoal

Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (25) descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. O julgamento foi concluído após nove anos de sucessivas suspensões. O número de juízes que votaram a favor e contra a descriminalização ainda não foi oficialmente divulgado.

Com a decisão, o porte de maconha continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em público, mas as punições definidas contra os usuários passam a ter natureza administrativa, e não criminal. Dessa forma, deixam de valer a possibilidade de registro de reincidência penal e de cumprimento de prestação de serviços comunitários.

A Corte deixou para a sessão de amanhã (26) a definição sobre a quantidade de maconha que deve caracterizar uso pessoal e diferenciar usuários e traficantes. Pelos votos já proferidos, a medida deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis.

Entenda

O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.

A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.

A maioria dos ministros decidiu manter a validade da lei, mas entendeu que as punições previstas contra usuários não possuem natureza criminal.

Não é legalização

Durante a sessão, o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou que a Corte não está decidindo sobre a legalização da maconha e que o consumo permanece como conduta ilícita.

"Em nenhum momento estamos legalizando ou dizendo que o consumo de drogas é uma coisa positiva. Pelo contrário, nós estamos apenas deliberando a melhor forma de enfrentar essa epidemia que existe no Brasil e que as estratégias que temos adotado não estão funcionando porque o consumo só faz aumentar e o poder do tráfico também", afirmou.

Votos

O julgamento começou em 2015, quando o relator, ministro Gilmar Mendes, votou pela descriminalização do porte de qualquer tipo de droga. No entanto, após os votos que foram proferidos pelos demais ministros, Mendes restringiu a liberação somente para a maconha, com fixação de medidas para diferencial consumo próprio e tráfico de drogas.

No mesmo ano, votou pela descriminalização somente do porte de maconha, deixando para o Congresso a fixação dos parâmetros.

Em seguida, Luís Roberto Barroso entendeu que a posse de 25 gramas não caracteriza tráfico ou o cultivo de seis plantas fêmeas de cannabis.

Após pedidos de vista que suspenderam o julgamento, em agosto do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes propôs a quantia de 60 gramas ou seis plantas fêmeas. A descriminalização também foi aceita pelo voto para ministra Rosa Weber, que está aposentada.

Em março deste ano, os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques defenderam a fixação de uma quantidade para diferenciar usuários e traficantes, mas mantiveram a conduta criminalizada, conforme a Lei de Drogas. Novamente, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Na semana passada, o julgamento foi retomado com o voto do Toffoli, que abriu uma terceira via. Para o ministro, a Lei de Drogas é constitucional e já descriminalizou o porte. No entanto, Toffoli sugeriu dar prazo para o Congresso definir a quantidade para diferenciar usuário e traficante.

Na sessão de hoje, Toffoli esclareceu seu voto e disse que está com a maioria contra a descriminalização.

Em seguida, Luiz Fux e ministra Cármen Lúcia também votaram pelo reconhecimento da descriminalização. 

* Matéria alterada para ajuste de informação sobre a contagem de votos. O STF ainda não divulgou o número de juízes que votaram a favor e contra a descriminalização.

Agência Brasil

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