O
secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, Cipriano Maia, orientou que os
municípios do estado reforcem o trabalho de vacinação da população contra a
Covid-19. Isso por causa de um aumento de casos em outros estados do país.
Cipriano
também comentou a orientação divulgada pela Secretaria a Saúde Pública (Sesap)
na terça-feira (15) para que a população
volte a usar máscaras em locais fechados.
"Ainda
não temos nos indicadores um número de casos significativo. Mas os indícios são
de que há um aumento da transmissibilidade e por isso a gente já está
recomendando à população usar máscara em locais fechados, transportes
coletivos, situações de aglomeração, porque sabemos que isso diminui a
transmissão do vírus, seja para covid, seja para gripe", afirmou.
De
acordo com ele, todas as pessoas com sintomas da doença devem fazer isolamento
e realizar o teste, para diagnóstico.
A
declaração do secretário foi dada em entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV
Cabugi, na manhã desta quarta-feira (16).
Cipriano
afirma que os municípios devem aplicar a quinta dose da vacina em idosos a
partir dos 60 anos que já tomaram com a quarta dose há seis meses ou mais.
Ainda
de acordo com ele, os serviços de saúde também devem fazer busca ativa das
pessoas que estão com terceiras e quartas doses de reforço em atraso.
Quanto
à vacinação infantil, ele afirma que o estado está buscando, junto ao
Ministério da Saúde, o envio de mais doses pediátricas, para crianças a partir
dos três meses de idade.
O
estado começou nesta quarta (16), a distribuição
de doses recebidas, mas que são suficientes apenas para crianças com
comorbidades.
"Não
temos ainda doses suficientes. Estamos lutando para ter doses suficiente para
todas crianças com mais de seis meses. O momento é agora, antes dos casos
dispararem, subirem. Sabemos que essa nova variante não tem a gravidade nos
momentos iniciais da pandemia, mas as pessoas mais vulneráveis poderão
enfrentar riscos de casos graves e até morte, por isso a importância de se
vacinar", afirmou.
Segundo
o secretário, o estado ainda vive uma "situação de conforto", com
média de mortes de menos de uma por dia e baixo índice de internações, mesmo
com a redução de leitos. Apesar disso, "já estamos atualizando o plano de
contingência para um eventual aumento de casos", afirmou.
g1 RN