A classificação deve ser mantida nos próximos cinco meses. Assim, a
conta pode ficar mais barata em relação a novembro, quando a bandeira
praticada era a amarela.
Segundo o ONS, durante o verão, o aumento no volume de chuvas vai
corroborar com a eleveção dos níveis nos reservatórios de água, assim
como o desligamento de termelétricas. O sistema sudeste e centro-oeste
operam com 32,9% da capacidade. O volume disponível já supera o nível
registrado no fim do ano passado, que foi de 29,8%.
Por isso, não será necessário acionar usinas termelétricas pois, para
o órgão, a produção de energia é suficiente para atender a demanda, que
deve ser manter estável em relação a 2015. A expectativa é que deve
haver uma elevação de 2,2% no consumo no ano que vem.
Além disso, houve expansão da capacidade de abastecimento do sistema
energético. O Ministério de Minas e Energia (MME) registrou um aumento
de 9.130 megawatts (MW) na oferta.
Redução no custo
As bandeiras tarifárias indicam o custo real de produção de energia
conforme as condições do sistema. Quando as termelétricas são acionadas e
encarecem o valor da produção de energia, já que são movidas por
combustíveis, como óleo e gás.
Quando a bandeira indicada é verde, não há aumento na cobrança de
energia. Contudo, se a indicação nas contas é amarela ou vermelha, isso
significa que o custo de energia terá acréscimo, que reflete a variação
no custo de produção e o impacto sobre a conta.
Mensalmente, o ONS avalia as estratégias de geração de energia e
divulga a classificação vigente para cada mês, de acordo com o custo.
O sistema de bandeiras tarifárias foi implantado em 2015. Segundo a
Aneel, a ideia é sinalizar aos consumidores que a produção está mais
cara e com isso, alertar a população para que faça uso consciente da
energia. Antes da criação das bandeiras, o repasse do reajuste na
cobrança levava um ano, o que tornava a tarifa final mais cara.
Fonte: Portal Brasil