Servidores da educação de São Miguel saem as ruas para cobrarem o piso nacional da educação de 2023 e melhores condições de trabalho nas escolas micaelenses

Nesta quarta-feira, 29 de março, teve início a greve dos professores do município de São Miguel, a qual foi deflagrada no último 22 de março em assembleia da categoria.

 No ato em que os profissionais da educação micaelense saíram as ruas, teve início na sede do Sindicato dos servidores públicos de São Miguel (SINDSERVIS), passando em frente à prefeitura, onde fizeram o uso da palavra, chegaram a secretaria de educação do município, onde mais uma vez foi realizado falas de cobranças por propostas e melhores condições de trabalho, e finalizou no centro da cidade, em que mais uma vez foi conscientizada a população da greve do servidor público da educação.

Após esta caminhada, diretores do SINDSERVIS participaram de uma entrevista na rádio Liberdade FM, onde foi esclarecido os motivos pelos quais a categoria resolveu iniciar a greve.

Em todas as falas, foi ressaltado que os servidores buscam o comprimento do piso de 2022, onde ainda restam 02 parcelas que o gestor não cumpriu em relação ao retroativo daquele ano; uma proposta concreta do piso nacional da educação 2023, que é no percentual de 14,95%, pois até o momento as conversas com a gestão tem sido apenas respostas bastantes vazias: se, se, se, talvez, se tiver dinheiro etc, é que a gestão apresentaria proposta, e para categoria isso não é uma proposta satisfatória.

Cobram ainda melhoramento na infraestrutura das escolas municipais, pagamento de letras e qualificações do professor, dentre outros direitos da categoria.

Os grevistas pediram a população que possam apoiar os mesmos nesta luta, porque o grande ator principal da educação é o próprio professor em sala de aula. "Professor que educa, também luta", essa foi a frase mais ouvida entre os participantes. Além de outras palavras de ordem, como "prefeito, servidor nas ruas a culpa é sua".

Nesta quinta-feira, 30 de março, os atos da greve continuam, desta vez, os servidores públicos da educação irão para a Câmara de Vereadores.

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