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domingo, 2 de fevereiro de 2025

Criminosos roubam 36 pneus e rodas de caminhão após renderem pai e filho em Mossoró

Criminosos renderam e amarraram um pai e seu filho de 12 anos, enquanto dormiam dentro de um caminhão estacionado em um posto de combustível em Mossoró, na Região Oeste do Rio Grande do Norte, entre a noite de sexta-feira (31) e a madrugada deste sábado (1º). O roubo resultou no furto de 36 pneus e 36 rodas do veículo, além de uma quantia em dinheiro.

O motorista do caminhão, que seguia de Fortaleza para Natal com uma carga de placas solares, estava dormindo na boleia do veículo junto ao filho quando foi surpreendido por quatro criminosos. De acordo com o relato da vítima à Polícia Militar, os assaltantes quebraram o vidro do caminhão e anunciaram o roubo, fazendo pai e filho reféns.

Após o anúncio do assalto, as vítimas foram levadas para uma estrada carroçável, a alguns quilômetros do posto de combustível, onde foram amarradas pelos criminosos. Durante a ação, os assaltantes não tocaram na carga de placas solares, mas levaram os 36 pneus e 36 rodas do caminhão, além de R$ 320 em dinheiro.

O caminhoneiro relatou à polícia que o prejuízo total é estimado em cerca de R$ 200 mil, considerando o valor das rodas e pneus roubados. Felizmente, a carga de placas solares não foi furtada.

A Polícia Civil de Mossoró já iniciou as investigações para identificar e localizar os responsáveis pelo crime. A ação ousada, que aconteceu em um local movimentado, deixou a população local em alerta para a crescente violência na região.

Mossoró News

POLÍCIA MILITAR DE SÃO MIGUEL PRENDE INDIVÍDUO ACUSADO DE TENTATIVA DE HOMICÍDIO

A Polícia Militar, realizou na manhã desde domingo 02 de fevereiro diligências na Vila Nossa Senhora de Guadalupe (Vila Oitero), de posse de informações efetuaram a prisão de um dos homens acusados de uma tentativa de homicídio ocorrido na noite de sábado 01 deste mês no Bairro Alto Santa Teresa em São Miguel na região do Alto Oeste potiguar.

O acusado foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais que requer o caso. As diligências continuam com o intuito de realizar a prisão do outro acusado que se encontra foragido.

Essa ação mostra a agilidade e o empenho das autoridades locais para garantir a segurança da comunidade.

São Miguel em Alta Notícias

Alta dos alimentos altera hábitos de consumo e impacta cadeia de negócios

O motorista de transporte por aplicativo Edilton Oliveira, de 24 anos, substituiu o consumo de carne vermelha por frango e deixou de ir ao shopping com as duas filhas no final de semana. A mudança de hábitos, no entanto, não se deu de maneira espontânea, já que, pelo menos aos domingos, ele mantinha a rotina de se reunir com os amigos para um churrasco ou levar as filhas para comer um sanduíche fora de casa. Porém os altos preços de itens alimentares básicos, dentre eles a carne, o café e o arroz, impactaram diretamente o orçamento de Edilton e da maioria dos brasileiros, que agora adotam novos comportamentos para tentar se ajustar a uma realidade de inflação em disparada.

O economista Thales Penha explica que, para analisar os efeitos da escalada de preços no bolso do consumidor, é preciso fazer uma estratificação, já que a população de menor renda sente mais os impactos. É esta parcela que vai alterar hábitos de consumo, inclusive, em outras áreas. “As pessoas mais carentes vão reduzir o consumo de lazer, trocar o ônibus pela bicicleta para ir ao trabalho e até mudar de aluguel, deixando um local mais caro por um mais em conta, já que não é possível parar de consumir os produtos básicos da alimentação”, diz.

É o que tem feito o motorista Edilberto Oliveira. “Tenho duas filhas, uma de seis e outra de dois anos. Em uma ida com elas e com minha esposa ao shopping para comer sanduíche, eu gastaria em torno de R$ 150, então, prefiro ficar em casa. Carne é outra coisa que praticamente não compro, só frango mesmo”, relata.

A assistente comercial Sayane Camila confessa que a opção para economizar tem sido uma só. “Busco sempre promoções, porque está tudo muito caro. O café, por exemplo, virou artigo de luxo”, ela fala.

E a situação não deve melhorar no curto prazo. Especialistas ouvidos pela reportagem apontam que 2025 será um ano bastante desafiador para o controle da inflação dos alimentos. Na avaliação de Thales Penha, professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), medidas, de fato, mais eficazes, levam tempo para surtir efeito. “É preciso uma série de políticas estruturantes, no sentido de melhorar a capacidade de infraestrutura e de custos ao produtor em relação à importação e também à fabricação de insumos”, comenta o professor.

Para William Figueiredo, economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio RN), a alta no preço dos alimentos deverá acompanhar a inflação como um todo, o que fará de 2025 um ano bastante complicado. “As projeções apontam que a inflação deve ficar acima do teto novamente e maior do que a de 2024. Além disso, temos aumento de juros e um câmbio bastante elevado”, prevê o economista.

Conforme divulgado na semana passada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), as expectativas do Banco Central são de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegará a 5,2%. No ano passado, o índice fechou em 4,83%.

Super safra pode ajudar a amenizar impactos

O economista Robespierre do Ó acredita que uma super safra, conforme se espera, possa ajudar a controlar o cenário em 2025. No entanto, as questões climáticas, que representaram o principal fator para as elevações atuais, podem, mais uma vez, alterar os cenários. “Se essa super safra se confirmar, a tendência dos preços é cair e de haver estabilidade. A situação de produtos como o café depende muito disso. Mas não é algo cravado, porque pode haver a interferência de elementos climáticos”, disse Robespierre.

José Vieira, presidente da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte, comentou que não há solução mágica para reduzir os preços dos alimentos, mas esclarece que, apesar das questões climáticas que influenciaram a produção em 2024, não há crise de desabastecimento. Este seria um sinal de que a inflação pode apresentar algum freio. “Teremos uma safra recorde de grãos este ano e boa parte dos outros produtos da agropecuária terão aumento de produção”, aponta Vieira.

Robespierre do Ó ressalta que o aumento dos preços em nada tem a ver com o crescimento de consumo e cita que os estoques reguladores seriam uma saída para aliviar o bolso do consumidor. “Não existe um ambiente de consumo que possa justificar a inflação, porque, na verdade, as pessoas estão ‘correndo’ mais para conseguir comprar. Então, na hora em que o Governo tem escassez de um produto nas prateleiras, ele pega esse mesmo produto no estoque e joga no mercado para derrubar os preços”, explica Robespierre.

Os estoques reguladores começaram a ser esvaziados em 2016, quando a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deixou de comprar alimentos como feijão, arroz, milho, soja, trigo e café para armazenamento. O professor Thales Penha concorda que a falta de estoques, em conjunto com eventos como as secas no Centro-Sul e Centro-Oeste do País e as enchentes no Rio Grande do Sul contribuíram para o atual quadro. “Diante desses eventos, nossa produção caiu significativamente. Aliado a isso, desde 2016 a gente teve uma nova política agrícola que destruiu nossos estoques reguladores de alimentos”, explica o economista.

Alta afeta restaurantes, que tentam segurar os preços

Os preços dos itens da alimentação em domicílio registraram alta de 8,23% em 2024 em todo o Brasil, bem acima da inflação do País, que fechou o ano com índice de 4,83%. A alimentação é responsável pelo comprometimento da maior parte da renda de boa parcela dos brasileiros, por isso o aumento dos preços de itens básicos como café (39,6%), óleo de soja (29,21%), carnes (20,8%), arroz (8,24%), açúcares e derivados (5,59%) tem chamado tanta atenção. A elevação provoca efeitos em cadeia e já chegou para os donos de restaurantes da capital potiguar, embora os consumidores ainda não tenham sido afetados nesse aspecto.

José Ari, proprietário de um restaurante na Avenida Duque de Caxias, na Ribeira, fala que, mesmo com as altas expressivas, não tem repassado os custos para os clientes. O temor dele como empreendedor é que os consumidores se afastem. “Houve um aumento generalizado, mas a gente não pode chegar e mudar os preços, porque o cliente some. Por enquanto, estou aguentando do jeito que está”, comenta.

Rute Dayane, dona de um self-service no mesmo bairro, diz que sente o impacto toda semana, quando vai às compras. Ela pretende oferecer opções de churrasco em breve e conta que, com o preço atual das carnes, deverá passar algum reajuste ao cliente.

“A cada compra vejo que ocorre uma baixa de até R$ 400 no meu faturamento, porque o preço do almoço aqui está no limite do barateamento. Então, sinto que poderia estar lucrando esse valor de R$ 400 de alguma forma. Atualmente, como ainda não sirvo churrasco, não aumentei [o preço do almoço], mas quando as opções [de carne] entrarem no cardápio, com certeza vou reajustar”, diz Rute.

Especialistas analisam que a manutenção dos preços será uma tarefa árdua para as empresas de alimentação fora do lar, especialmente diante da aparente ausência de soluções rápidas para conter a alta.

Thales Penha acredita que, em algum momento, os restaurantes terão de fazer reajustes para os clientes. “A alimentação fora do lar já é uma das mais caras no Rio Grande do Norte, e boa parte dos aumentos de preços vai ser repassada em algum grau, porque não tem como segurar se não houver nenhuma política capaz de frear os preços”, afirma.

“Temos um constante desafio, porque estamos falando de corroer margens de lucro. Em 2024, o setor segurou – e perdeu – 2% da inflação dos alimentos e para este ano será ainda mais desafiador, porque outros insumos precisam ser levados em conta em um restaurante, como aluguel e energia, os quais também ficaram mais caros”, analisa William Figueiredo, da Fecomércio.

Estoque

Além de restaurantes, os supermercados e mercadinhos são impactados. Pedro Henrique Cordeiro, que é auxiliar de vendas em um mercadinho na Redinha, na zona Norte de Natal, comenta que as vendas no estabelecimento apontam para uma redução de 40% nos cinco últimos meses. Segundo ele, o estoque do mercadinho também está menor. “Não dá para manter tantos produtos que estragam rápido, então, a gente tem diminuído a quantidade de alguns itens no estoque”, conta.

O cenário de vendas em baixa tem sido observado pelo presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte, Mikelyson Góis. “É muito comum o cliente trocar um item por outro. A gente observa também um volume menor de vendas”, comentou o presidente, mas sem mencionar números.

Em relação a 2025, Góis afirmou que prefere aguardar um pouco mais para traçar um panorama. “Este é um período onde as pessoas vão para o litoral e o consumo cai. Então, preferimos esperar para ver o que vai acontecer a partir de fevereiro e queremos acompanhar como os preços vão se comportar”, pontuou.

Tribuna do Norte

Sport e Santa Cruz expressam repúdio à violência antes de clássico

Horas após membros de torcidas organizadas do Sport e do Santa Cruz protagonizarem, neste sábado (1), violentos confrontos nas ruas do Recife, as direções das duas equipes pernambucanas enviaram mensagens de repúdio e expressaram o compromisso de atuarem pela promoção da paz no futebol.

“É inaceitável que o futebol, esporte que deve unir e promover a paz, seja utilizado como pretexto para ações criminosas. Esperamos uma atitude enérgica e imediata das autoridades para responsabilizar os culpados, independentemente da torcida a que pertençam. O Sport Club do Recife reafirma seu compromisso com a paz, a segurança e o respeito mútuo entre as torcidas. Por fim, reiteramos que seguimos à disposição das autoridades competentes para auxiliar tanto na busca e responsabilização dos indivíduos envolvidos nos episódios deste sábado, quanto para construir um plano de segurança de efetivo para pôr fim à essa chaga que assola o futebol não só pernambucano, mas brasileiro também”, afirmou a direção do Sport em nota enviada à Agência Brasil.

Em entrevista coletiva após a vitória de 1 a 0 de sua equipe no estádio do Arruda, o presidente do Santa Cruz, o empresário Bruno Rodrigues, também defendeu a implementação de medidas mais duras de combate à violência no futebol. “O fato é que esta é uma questão muito maior do que aconteceu hoje. E é uma questão que vem acontecendo no dia a dia do futebol pernambucano. É lamentável. O Santa Cruz não corrobora com este tipo de atitude. Vamos nos reunir esta semana, porque o Santa cruz vai combater este tipo de atitude. Por exemplo, vamos colocar nos próximos eventos a questão do reconhecimento facial”.

Brigas generalizadas

Após os confrontos entre membros de torcidas organizadas do Santa Cruz e do Sport, 12 pessoas foram levadas para o Hospital da Restauração, em Recife. Segundo a unidade de saúde, nove vítimas de agressão física já foram liberadas após atendimento e três seguem internadas.

As brigas generalizadas aconteceram antes do clássico entre Santa Cruz e Sport, pelo Campeonato Pernambucano, que foi mantido apesar da confusão. Diversos vídeos publicados nas redes sociais mostram cenas de extrema violência.

Em nota, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco informou que 14 pessoas estão detidas. Antes do jogo, cerca de 650 foram conduzidas até o Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e passaram por revista, sendo acompanhadas até o local da partida.

Agência Brasil

Idosa fica gravemente ferida após ser atacada por dois cachorros durante caminhada no interior do RN

Uma idosa, de 61 anos, foi atacada por dois cachorros durante uma caminhada em uma rua da cidade de Riachuelo, no interior do RN. O caso aconteceu nessa sexta-feira (31). Francisca de Lima Félix ficou gravemente ferida e foi socorrida para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal.

De acordo com a filha, Maria Madalena, o ataque aconteceu nas proximidades da casa da idosa. Os animais teriam fugido de um terreno no local. "Ela relatou para mim que estava caminhando, como de costume faz todas as tardes. É na rua em frente à casa dela, que dá acesso a uma estrada, que fica próximo desses cães. Ela disse que a porteira estava aberta e que, em seguida, os dois atacaram", disse.

A filha contou sobre os momentos de terror vividos pela idosa. "Foi uma tortura. Dois animais violentos em cima dela. Ela tentou se defender com os braços. Ela está com os braços arrebentados, bastante machucados. A cabeça também. Se não fossem os braços, ela teria morrido", detalhou.

A mulher relatou ainda que os tutores dos animais não estavam no endereço. Além disso, segundo ela, eles não deram apoio à família. Dona Francisca foi ajudada por dois homens que passavam pelo local. "Ele mora lá, mas não estava nem procurou a gente. Não deu assistência nenhuma", completou.

Maria Madalena reclamou do atendimento no principal hospital do estado. Segundo ela, a idosa só deve passar por cirurgia na próxima quarta-feira (05). O procedimento depende de materiais que foram solicitados pela equipe médica.

"Desde ontem que ela grita, grita muito de dor, pede socorro e não tem ajuda de jeito nenhum. Está sofrido. Ela sente muitas dores e ninguém chega perto. Conversei com um médico e ele disse que hoje vai o primeiro procedimento, que é tipo uma lavagem. Mas a cirurgia mesmo, eles vão solicitar o material pelo SUS, provavelmente vai chegar quarta-feira", contou a filha da vítima.

"Só eu sei como ela está ali. Entre a vida e a morte e ainda esperar até quarta-feira. E o povo daqui não dá atendimento. Você é tratado como cachorro. Se você chegar perto para pedir uma informação, você não é tratado bem. Parece que está no inferno. É a primeira vez que venho aqui e espero que seja a última", acrescentou.

Nessa semana, um cachorro de menor porte foi salvo de um ataque de um pitbull por um popular, que enfrentou o cão violento.

Portal da Tropical

TENTATIVA DE HOMICÍDIO POR ARMA BRANCA EM SÃO MIGUEL/RN

Na noite deste sábado 01 de fevereiro, houve uma tentativa de homicídio por arma branca no Bairro Alto Santa Teresa em São Miguel no Alto Oeste potiguar.

As informações de populares dão conta que a vítima identificado sendo Hélio, mais popularmente conhecido por Helinho Anão de 30 anos de idade, o mesmo estava em um bar bebendo junto com o acusado onde teve uma discussão e de repente Hélio foi surpreendido com alguns golpes de arma branca (faca), a vítima ainda conseguir andar alguns metros e caio e foi socorrido pra a unidade hospitalar onde recebeu os primeiros atendimento médicos e foi transferido para o Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade em Pau dos Ferros onde passou por exames mais detalhados.

Até o fechamento desta reportagem não se sabe o estado de saúde de Hélio.

O caso está sob investigação da Policia Civil de São Miguel.

São Miguel em Alta Notícias

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