A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (2), em
pronunciamento à imprensa, que recebeu com indignação a decisão do
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de aceitar
pedido de abertura de processo de impeachment contra ela.
A
petista disse ainda que as razões que fundamentam o pedido recebido por
Cunha são inconsistentes e improcedentes. Em seu discurso, a mandatária
alegou que não existe ato ilícito prático por ela, que não possui contas
no exterior, não tentou coagir instituições públicas ou pessoas .
Dilma
terminou o pronunciamento reforçando o compromisso com a lei. “Meu
passado e meu presente atestam minha inidoneidade e meu compromisso com a
lei”, ressaltou.
Fonte: Diário do Nordeste
Radio
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Prass brilha, Palmeiras vence Santos nos pênaltis e conquista a Copa Brasil
O Palmeiras venceu o Santos nos pênaltis por 4 a 3 e garantiu o
terceiro título da Copa do Brasil em sua história. Fernando Prass
brilhou novamente. O goleiro pegou uma cobrança de Gustavo Henrique e
marcou o último da equipe alviverde. Marquinhos Gabriel ainda perdeu
para o alvinegro praiano e Rafael Marques para os donos da casa.
Os dois times fizeram uma final eletrizante. Depois do 1 a 0 para o Santos na Vila Belmiro, a partida terminou 2 a 1 nesta quarta-feira, no Allianz Parque no tempo normal. Dudu marcou os dois gols do time alviverde, que abriu 2 a 0 e garantia o título até os 41 minutos do segundo tempo, quandoRicardo Oliveira fez o gol salvador da equipe santista e levou a decisão para os pênaltis.
Santos e Palmeiras repetiram o "roteiro" do Campeonato Paulista deste ano, quando os dois times decidiram o Estadual nos pênaltis. Na ocasião, os santistas foram campeões.
PALMEIRAS 2 x 2 SANTOS
Gols: Dudu aos 11 e aos 39 minutos do segundo tempo (Palmeiras); Ricardo Oliveira aos 41 minutos do segundo tempo (Santos)
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS: Fernando Prass, João Pedro, Jackson, Vitor Hugo e Zé Roberto; Matheus Sales, Arouca, Dudu, Robinho e Gabriel Jesus (Rafael Marques); Barrios (Cristaldo). Técnico: Marcelo Oliveira.
SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz (werley), Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia (Paulo Ricardo), Renato e Lucas Lima; Gabriel (Geuvânio), Ricardo Oliveira e Marquinhos Gabriel. Técnico: Dorival Júnior.
Gazeta Esportiva
Os dois times fizeram uma final eletrizante. Depois do 1 a 0 para o Santos na Vila Belmiro, a partida terminou 2 a 1 nesta quarta-feira, no Allianz Parque no tempo normal. Dudu marcou os dois gols do time alviverde, que abriu 2 a 0 e garantia o título até os 41 minutos do segundo tempo, quando
Santos e Palmeiras repetiram o "roteiro" do Campeonato Paulista deste ano, quando os dois times decidiram o Estadual nos pênaltis. Na ocasião, os santistas foram campeões.
PALMEIRAS 2 x 2 SANTOS
Gols: Dudu aos 11 e aos 39 minutos do segundo tempo (Palmeiras); Ricardo Oliveira aos 41 minutos do segundo tempo (Santos)
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS: Fernando Prass, João Pedro, Jackson, Vitor Hugo e Zé Roberto; Matheus Sales, Arouca, Dudu, Robinho e Gabriel Jesus (Rafael Marques); Barrios (Cristaldo). Técnico: Marcelo Oliveira.
SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz (werley), Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia (Paulo Ricardo), Renato e Lucas Lima; Gabriel (Geuvânio), Ricardo Oliveira e Marquinhos Gabriel. Técnico: Dorival Júnior.
Gazeta Esportiva
Por que o mosquito Aedes aegypti transmite tantas doenças?
No mundo, ele é chamado de mosquito da febre amarela. No
Brasil, é conhecido como mosquito da dengue – e, mais recentemente, também da
zika e da chikungunya.
Considerado uma das espécies de mosquito mais difundidas no planeta pela Agência Europeia para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), o Aedes aegypti – nome que significa "odioso do Egito" – é combatido no país desde o início do século passado.
A partir de meados dos anos 1990, com a classificação da dengue como doença endêmica, passou a estar anualmente em evidência. Isso ocorre principalmente com a chegada do verão, quando a maior intensidade de chuvas favorece sua reprodução.
Agora, um novo sinal de alerta vem da epidemia de zika, uma doença com sintomas semelhantes aos da dengue, em curso desde o meio do ano.
Foi confirmado pelo governo federal que o zika vírus está ligado a uma má-formação no cérebro de bebês, a microcefalia, que já teve neste ano ao menos 1.248 casos registrados em 311 municípios em 14 Estados, a maioria deles no Nordeste.
O Aedes aegypti também esteve no centro de um surto de febre chikungunya ocorrido no país no ano passado, quando este vírus chegou ao Brasil e se espalhou com a ajuda do mosquito.
E, apesar de a febre amarela ter sido considerada erradicada de áreas urbanas brasileiras em 1942, casos de contaminação foram confirmados em cidades de Goiás e no Amapá em 2014.
"O Aedes aegypti está ligado ainda a males mais raros, do grupo flavivírus", afirma Felipe Pizza, infectologista do hospital Albert Einstein.
"Entre os agentes de contaminação, esse mosquito é o que tem a capacidade de transmitir a maior variedade de doenças."
Eficiência
Alguns fatores contribuem para tornar o Aedes aegypti um agente tão eficiente para a transmissão desses vírus. Entre eles estão, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil, sua capacidade de se adaptar e sua proximidade do homem.
Surgido na África em locais silvestres, o mosquito chegou às Américas em navios ainda na época da colonização. Ao longo dos anos, encontrou no ambiente urbano um espaço ideal para sua proliferação.
"Ele se especializou em dividir o espaço com o homem", afirma Fabiano Carvalho, entomologista e pesquisador da Fiocruz Minas.
"O mosquito prefere água limpa para colocar seus ovos, e qualquer objeto ou local serve de criadouro. Mesmo numa casca de laranja ou numa tampinha de garrafa, se houver um mínimo de água parada, seus ovos se desenvolvem."
Mas a falta de água limpa não impede que o Aedes aegypti se reproduza. Estudos científicos já mostraram que, nesse caso, a fêmea pode depositar seus ovos em água com maior presença de matéria orgânica.
Os ovos também podem permanecer inertes em locais secos por até um ano, e, ao entrar em contato com a água, desenvolvem-se rapidamente – num período de sete dias, em média.
"Outros vetores não têm essa capacidade de resistir ao ambiente", afirma Pizza, do Albert Einstein. "Por isso ele está presente quase no mundo todo, a não ser em lugares onde é muito frio."
Flexibilidade
Um aspecto que também favorece a reprodução é o fato de a fêmea colocar em média cem ovos de cada vez, mas não fazer isso em um único local. Em vez disso, ela os distribui por diferentes pontos.
"Quando tentamos exterminá-lo, é muito grande a chance de um destes locais passar despercebido", diz Carvalho.
Também se trata de um mosquito flexível em seus hábitos de alimentação.
O Aedes aegypti é, geralmente, diurno: prefere sair em busca de sangue pela manhã ou no fim da tarde, evitando os momentos mais quentes do dia.
"Mas ele é oportunista. Se não tiver conseguido se alimentar de dia, vai picar de noite. Isso não ocorre com o pernilongo, por exemplo, que é noturno e só vai estar quando o sol começa a se pôr", afirma a bióloga Denise Valle, pesquisadora do laboratório de biologia molecular de flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Além disso, o mosquito costuma ter como alvos mamíferos, especialmente humanos. Como explica o agência europeia, mesmo na presença de outros animais ele "se alimenta preferencialmente de pessoas".
Simbiose
Por ser um mosquito urbano que fica em contato constante com o homem, ser muito adaptável e ter um apetite especial por sangue humano, o inseto se tornou um eficiente vetor para a transmissão de doenças.
"Todo ser vivo busca uma forma de se proliferar, e com os vírus não é diferente. Nestes casos, eles podem ser transmitidos por outros vetores, mas que não são tão efetivos", afirma Erico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. "Eles (vírus) conseguiram no Aedes aegypti e na forma como este mosquito evoluiu uma relação de simbiose muito boa."
Para ser capaz de infectar uma pessoa, o vírus precisa estar presente na saliva do inseto.
Valle, do IOC/FioCruz, explica que, no caso da dengue, por exemplo, após o Aedes aegypti picar alguém que esteja infectado, o vírus leva cerca de dez dias para estar presente em sua saliva.
"São poucos os mosquitos que vivem mais de dez dias. Mas, quanto menos energia ele precisa gastar para se alimentar e colocar ovos, mais tempo ele vive", diz Valle.
"Assim, o aglomerado urbano, com muitos locais de criadouro e muitos alvos para picar, faz com que o mosquito viva mais, favorecendo o processo de infecção."
A bióloga destaca ainda que se trata de um mosquito especialmente arisco: "Quando vai picar, se a pessoa se mexe, ele tenta escapar e picar outra pessoa. Se estiver infectado com algum vírus, vai transmiti-lo para várias pessoas".
Controle
Exterminá-lo também é difícil. Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos, o Aedes aegypti é "muito resistente", o que faz com que "sua população volte ao seu estado original rapidamente após intervenções naturais ou humanas".
No Brasil, ele chegou a ser erradicado duas vezes no século passado. Na década de 1950, o epidemiologista brasileiro Oswaldo Cruz comandou uma campanha intensa contra ele no combate à febre amarela. Em 1958, a Organização Mundial da Saúde declarou o país livre do Aedes aegypti.
Mas, como o mesmo não havia ocorrido em países vizinhos, o mosquito voltou a ser detectado no fim dos anos 1960. Foi erradicado novamente em 1973 – e retornou mais uma vez três anos mais tarde. "Hoje não falamos mais em erradicação. Sabemos que isso não é possível", diz Valle, do IOC/Fiocruz.
"O país é muito grande e tem muitas entradas para o mosquito. Também há muito mais gente vivendo em cidades, e a circulação de pessoas pelo mundo com a globalização aumentou muito. Osrecursos humanos e financeiros para
exterminá-lo seriam enormes."
Uma forma comum de combater o mosquito, a de dispersar uma nuvem de inseticida – técnica popularmente conhecida como "fumacê" –, não é muito eficiente, pois o componente químico tem de entrar em um espiráculo localizado embaixo da asa. Portanto, o inseto precisa estar voando, algo difícil tratando-se de uma espécie que fica na maior parte do tempo em repouso.
"Na maior parte das vezes, isso é jogar dinheiro fora e gera mosquitos mais resistentes. Hoje, levamos de 20 a 30 anos para desenvolver um inseticida e, em dois anos, ele perde sua eficácia por causa do uso abusivo", afirma Valle. "E os químicos usados no controle de larvas não estão disponíveis para a população."
Carvalho, da Fiocruz Minas, ressalta ainda que 80% dos criadouros são encontrados em residências, e que realizar a prevenção e exterminar focos do Aedes aegypti não é fácil.
"Quando temos uma epidemia, é mais simples conseguir o apoio da população, mas, fora deste período, é mais complexo sensibilizar as pessoas para a questão", afirma o entomologista. "Por tudo isso, acho muito complicado falar em erradicação. Talvez a melhor palavra seja controle."
Uma abordagem nova vem sendo testada na Bahia e em São Paulo. Machos transgênicos do Aedes aegypti são liberados na natureza e, no cruzamento com fêmeas comuns, geram larvas que morrem antes de atingir a fase adulta, o que, com o tempo, reduz a população do mosquito numa determinada área.
Responsável por testes realizados desde maio em Piracicaba, no interior paulista, a empresa Oxitec informou que os resultados estão sendo analisados por sua equipe técnica e que ainda não há uma previsão de quando serão divulgados.
Fonte: G1
Considerado uma das espécies de mosquito mais difundidas no planeta pela Agência Europeia para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), o Aedes aegypti – nome que significa "odioso do Egito" – é combatido no país desde o início do século passado.
A partir de meados dos anos 1990, com a classificação da dengue como doença endêmica, passou a estar anualmente em evidência. Isso ocorre principalmente com a chegada do verão, quando a maior intensidade de chuvas favorece sua reprodução.
Agora, um novo sinal de alerta vem da epidemia de zika, uma doença com sintomas semelhantes aos da dengue, em curso desde o meio do ano.
Foi confirmado pelo governo federal que o zika vírus está ligado a uma má-formação no cérebro de bebês, a microcefalia, que já teve neste ano ao menos 1.248 casos registrados em 311 municípios em 14 Estados, a maioria deles no Nordeste.
O Aedes aegypti também esteve no centro de um surto de febre chikungunya ocorrido no país no ano passado, quando este vírus chegou ao Brasil e se espalhou com a ajuda do mosquito.
E, apesar de a febre amarela ter sido considerada erradicada de áreas urbanas brasileiras em 1942, casos de contaminação foram confirmados em cidades de Goiás e no Amapá em 2014.
"O Aedes aegypti está ligado ainda a males mais raros, do grupo flavivírus", afirma Felipe Pizza, infectologista do hospital Albert Einstein.
"Entre os agentes de contaminação, esse mosquito é o que tem a capacidade de transmitir a maior variedade de doenças."
Eficiência
Alguns fatores contribuem para tornar o Aedes aegypti um agente tão eficiente para a transmissão desses vírus. Entre eles estão, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil, sua capacidade de se adaptar e sua proximidade do homem.
Surgido na África em locais silvestres, o mosquito chegou às Américas em navios ainda na época da colonização. Ao longo dos anos, encontrou no ambiente urbano um espaço ideal para sua proliferação.
"Ele se especializou em dividir o espaço com o homem", afirma Fabiano Carvalho, entomologista e pesquisador da Fiocruz Minas.
"O mosquito prefere água limpa para colocar seus ovos, e qualquer objeto ou local serve de criadouro. Mesmo numa casca de laranja ou numa tampinha de garrafa, se houver um mínimo de água parada, seus ovos se desenvolvem."
Mas a falta de água limpa não impede que o Aedes aegypti se reproduza. Estudos científicos já mostraram que, nesse caso, a fêmea pode depositar seus ovos em água com maior presença de matéria orgânica.
Os ovos também podem permanecer inertes em locais secos por até um ano, e, ao entrar em contato com a água, desenvolvem-se rapidamente – num período de sete dias, em média.
"Outros vetores não têm essa capacidade de resistir ao ambiente", afirma Pizza, do Albert Einstein. "Por isso ele está presente quase no mundo todo, a não ser em lugares onde é muito frio."
Flexibilidade
Um aspecto que também favorece a reprodução é o fato de a fêmea colocar em média cem ovos de cada vez, mas não fazer isso em um único local. Em vez disso, ela os distribui por diferentes pontos.
"Quando tentamos exterminá-lo, é muito grande a chance de um destes locais passar despercebido", diz Carvalho.
Também se trata de um mosquito flexível em seus hábitos de alimentação.
O Aedes aegypti é, geralmente, diurno: prefere sair em busca de sangue pela manhã ou no fim da tarde, evitando os momentos mais quentes do dia.
"Mas ele é oportunista. Se não tiver conseguido se alimentar de dia, vai picar de noite. Isso não ocorre com o pernilongo, por exemplo, que é noturno e só vai estar quando o sol começa a se pôr", afirma a bióloga Denise Valle, pesquisadora do laboratório de biologia molecular de flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Além disso, o mosquito costuma ter como alvos mamíferos, especialmente humanos. Como explica o agência europeia, mesmo na presença de outros animais ele "se alimenta preferencialmente de pessoas".
Simbiose
Por ser um mosquito urbano que fica em contato constante com o homem, ser muito adaptável e ter um apetite especial por sangue humano, o inseto se tornou um eficiente vetor para a transmissão de doenças.
"Todo ser vivo busca uma forma de se proliferar, e com os vírus não é diferente. Nestes casos, eles podem ser transmitidos por outros vetores, mas que não são tão efetivos", afirma Erico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. "Eles (vírus) conseguiram no Aedes aegypti e na forma como este mosquito evoluiu uma relação de simbiose muito boa."
Para ser capaz de infectar uma pessoa, o vírus precisa estar presente na saliva do inseto.
Valle, do IOC/FioCruz, explica que, no caso da dengue, por exemplo, após o Aedes aegypti picar alguém que esteja infectado, o vírus leva cerca de dez dias para estar presente em sua saliva.
"São poucos os mosquitos que vivem mais de dez dias. Mas, quanto menos energia ele precisa gastar para se alimentar e colocar ovos, mais tempo ele vive", diz Valle.
"Assim, o aglomerado urbano, com muitos locais de criadouro e muitos alvos para picar, faz com que o mosquito viva mais, favorecendo o processo de infecção."
A bióloga destaca ainda que se trata de um mosquito especialmente arisco: "Quando vai picar, se a pessoa se mexe, ele tenta escapar e picar outra pessoa. Se estiver infectado com algum vírus, vai transmiti-lo para várias pessoas".
Controle
Exterminá-lo também é difícil. Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos, o Aedes aegypti é "muito resistente", o que faz com que "sua população volte ao seu estado original rapidamente após intervenções naturais ou humanas".
No Brasil, ele chegou a ser erradicado duas vezes no século passado. Na década de 1950, o epidemiologista brasileiro Oswaldo Cruz comandou uma campanha intensa contra ele no combate à febre amarela. Em 1958, a Organização Mundial da Saúde declarou o país livre do Aedes aegypti.
Mas, como o mesmo não havia ocorrido em países vizinhos, o mosquito voltou a ser detectado no fim dos anos 1960. Foi erradicado novamente em 1973 – e retornou mais uma vez três anos mais tarde. "Hoje não falamos mais em erradicação. Sabemos que isso não é possível", diz Valle, do IOC/Fiocruz.
"O país é muito grande e tem muitas entradas para o mosquito. Também há muito mais gente vivendo em cidades, e a circulação de pessoas pelo mundo com a globalização aumentou muito. Os
Uma forma comum de combater o mosquito, a de dispersar uma nuvem de inseticida – técnica popularmente conhecida como "fumacê" –, não é muito eficiente, pois o componente químico tem de entrar em um espiráculo localizado embaixo da asa. Portanto, o inseto precisa estar voando, algo difícil tratando-se de uma espécie que fica na maior parte do tempo em repouso.
"Na maior parte das vezes, isso é jogar dinheiro fora e gera mosquitos mais resistentes. Hoje, levamos de 20 a 30 anos para desenvolver um inseticida e, em dois anos, ele perde sua eficácia por causa do uso abusivo", afirma Valle. "E os químicos usados no controle de larvas não estão disponíveis para a população."
Carvalho, da Fiocruz Minas, ressalta ainda que 80% dos criadouros são encontrados em residências, e que realizar a prevenção e exterminar focos do Aedes aegypti não é fácil.
"Quando temos uma epidemia, é mais simples conseguir o apoio da população, mas, fora deste período, é mais complexo sensibilizar as pessoas para a questão", afirma o entomologista. "Por tudo isso, acho muito complicado falar em erradicação. Talvez a melhor palavra seja controle."
Uma abordagem nova vem sendo testada na Bahia e em São Paulo. Machos transgênicos do Aedes aegypti são liberados na natureza e, no cruzamento com fêmeas comuns, geram larvas que morrem antes de atingir a fase adulta, o que, com o tempo, reduz a população do mosquito numa determinada área.
Responsável por testes realizados desde maio em Piracicaba, no interior paulista, a empresa Oxitec informou que os resultados estão sendo analisados por sua equipe técnica e que ainda não há uma previsão de quando serão divulgados.
Fonte: G1
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Governador decreta Estado de Emergência para casos de microcefalia
Prefeitos, sociedade civil,
segmentos religiosos e entes públicos foram convocados pelo governador
Robinson Faria para se unirem num grande pacto contra o mosquito Aedes
Aegypti, após o significativo aumento do número de casos de crianças
nascidas com microcefalia no Estado – situação semelhante no resto do
Nordeste e Brasil - e que estão ligados ao zika vírus. A reunião ocorreu
na Escola de Governo hoje (3) pela manhã e o governador aproveitou para
anunciar uma série de medidas, como o Decreto de Estado de Emergência
que será assinado ainda hoje; a solicitação de uma audiência com a
presidenta Dilma, para discutir especificamente essa situação juntamente
com outros governadores do Nordeste, na qual vai defender a criação de
um Fundo Nacional, a divulgação de uma campanha publicitária educativa,
bem como a busca pelo apoio dos mais de 4 mil soldados do Exército do
Estado para se unirem aos agentes de saúde contra os focos do mosquito,
que causa doenças como dengue, zika e febre chikungunya.
Robinson Faria ressaltou que essa é uma
“guerra” contra o mosquito: “Esse é o momento para uma grande pactuação
com Governo. Vamos fazer uma força tarefa com a união dos secretários de
Estado, prefeitos, Poder Judiciário, Assembleia Legislativa, Câmara
Municipal, sociedade civil, bem como Igrejas, universidades, escolas
públicas e privadas, imprensa, entre outros, para mudar a história dos
últimos 30 anos sob a ameaça do mosquito transmissor. Todos devemos ser
protagonistas no combate ao mosquito. Os prefeitos que estão aqui
presentes, poderão levar nossa campanha educativa para a população de
suas cidades através das rádios; cada um deverá ter seu papel para
fazermos essa comunicação”, conclamou, acrescentando que dentre as
determinações governamentais, constam a prioridade no atendimento nos
hospitais do Estado às crianças nascidas com microcefalia. Até o
momento, desde que os técnicos da Secretaria de Estado da Saúde Pública
(Sesap) observaram um aumento muito grande dos casos de microcefalia –
que contam com 89 casos incluindo também crianças nascidas com má
formação. Segundo o Ministério da Saúde já são 1.248 casos de
microcefalia no Nordeste. O Rio Grande do Norte está na terceira
posição.
Lagreca lembrou em seu discurso que o combate à desnutrição de crianças foi feito com uma medida simples, o soro caseiro. “O combate ao famoso mosquito da dengue também pode ser feito com medidas simples. E é isso que precisamos levar à população. Mobilizar as pessoas para que não permitam que o mosquito nasça”. A recomendação para adiar o projeto de uma gestação também foi lembrada pela maior parte dos integrantes da mesa.
De acordo com a coordenadora de Promoção à Saúde da Sesap, Cláudia Frederico, que conclamou os prefeitos a manterem a Sesap informada das notificações da doença em suas cidades, lembrou também que a comunidade científica está debruçada sobre esses casos de microcefalia no Brasil, porque ainda pairam muitas dúvidas. O que se sabe é que as mães relatam que durante suas gravidezes apresentaram sintomas do zika vírus como cansaço, dores no corpo e coceiras na pele. Uma forma antes considerada “branda” da dengue e que, no entanto, está afetando gravemente, sobretudo os bebês.
Além de aproximadamente 50 prefeitos,
estiveram presentes na reunião técnicos de saúde, o secretário Ricardo
Lagrecca; a secretária da Mulher, Tereza Freire; o presidente da
Femurn, o prefeito de Mossoró, Francisco José Silveira Júnior, que fez
um apelo aos prefeitos e à toda a população: "Estamos vivendo um momento
crítico, devemos alertar as pessoas, principalmente as mulheres, que
adiem o projeto da gestação, enquanto essa endemia não for contralada ou
tivermos mais informações sobre isso", disse ele.
Estiveram também presentes na reunião
o reitor da Uern, Pedro Fernandes; os deputados estaduais Getúlio Rego e
Fernando Mineiro; o vereador Hugo Manso, representantes de Igrejas e
das Forças Armadas, dentre outras autoridades.
ASSECOM/RN
AGENTES DE CONTROLE DE ENDEMIA E EXECUTIVO MUNICIPAL ENTRA EM ACORDO NA IMPLEMENTAÇÃO DO PISO SALARIAL
Em Reunião com a Secretári de Saúde, Maria Shimeny
Emídio Vieira, o Prefeito Dario Vieira de almeida, o SINDAS e os Agentes de
Controle de Endemia, entraram em acordo sobre questão da implementação do piso
salarial no valor de 1014,00 a ser pago a partir do mês de dezembro.
Para Dario, é importante que esses agentes sejam
reconhecidos, por exercem um trabalho importantíssimo no município e sempre
estará intencionado a melhorar a situação de todos, conforme as condições do
município e a entrada de repasses dos órgãos federais conveniados.
A Secretária de Saúde Maria Shimeny reconhece também a
importância do serviço prestado pelo segmento no controle e prevenção da
endemias. Outro assunto que entrou na pauta, foi a preocupação da proliferação
do Zica Vírus e da dengue no Rio Grande do Norte e como pode ser combatido no
município.
Desde o início do ano até o momento foram confirmados 73
casos de Zika vírus no estado, dos 6.261 notificados. Já com relação à dengue, do
início do ano até o dia 7 de novembro de 2015 (semana epidemiológica 44), foram
confirmados 5.528 casos dos 26.577 suspeitos.
Como foi informado pela
Secretaria Estadual de Saúde no dia 18 de novembro. Quanto a cidade de São
Miguel, o trabalho de prevenção será intensificado, com todos os profissionais
de saúde.
Prefeitura Municipal de São Miguel
Congresso derruba veto e estende aposentadoria compulsória para 75 anos
O Congresso Nacional derrubou nesta terça-feira (1º) o veto da
presidente Dilma Rousseff (PT) ao projeto do senador José Serra
(PSDB-SP) que eleva de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria
compulsória de todos os servidores públicos da União, Estados, Distrito
Federal e municípios.
No Senado, foram 64 votos pela derrubada do veto e 2 votos contrários à derrubada. Eram necessários 41. Em seguida, a Câmara dos Deputados seguiu o entendimento dos senadores e manteve a derrubada do veto: foram 350 votos contra o veto e 15 a favor, com 4 abstenções. Eram necessários 257 votos para a manutenção do veto.
A decisão será comunicada ao governo e o projeto será promulgado.
Serra justificou que a derrubada do veto iria trazer uma economia anual de R$ 800 milhões a R$ 1,2 bilhão por ano aos cofres públicos no futuro. Segundo o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), o governo só vetou o projeto por conta do vício de iniciativa, que teria de ser do Executivo, mas concorda com a derrubada da decisão de Dilma.
O veto derrubado refere-se à chamada lei da Bengalinha e deriva de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que elevou de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), demais tribunais superiores e ministros do Tribunal de Contas da União (TCU).
Durante as discussões, lideranças do governo e da oposição fecharam um acordo para que o veto fosse derrubado e, em garantia, o último dos quatro vetos analisados na sessão do Congresso fosse realizado ainda nesta terça-feira. O último veto, já avaliado, anulou o projeto de lei complementar que regulamentava a profissão de designer.
Com isso, a pauta está limpa para que sejam avaliados os projetos a revisão da meta fiscal de 2015, para um déficit de até R$ 119,9 bilhões, ou 2% do Produto Interno Bruto (PIB), bem como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, a qual prevê um superávit de 0,7% no próximo ano.
Fonte: Estadão Conteúdo
No Senado, foram 64 votos pela derrubada do veto e 2 votos contrários à derrubada. Eram necessários 41. Em seguida, a Câmara dos Deputados seguiu o entendimento dos senadores e manteve a derrubada do veto: foram 350 votos contra o veto e 15 a favor, com 4 abstenções. Eram necessários 257 votos para a manutenção do veto.
A decisão será comunicada ao governo e o projeto será promulgado.
Serra justificou que a derrubada do veto iria trazer uma economia anual de R$ 800 milhões a R$ 1,2 bilhão por ano aos cofres públicos no futuro. Segundo o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), o governo só vetou o projeto por conta do vício de iniciativa, que teria de ser do Executivo, mas concorda com a derrubada da decisão de Dilma.
O veto derrubado refere-se à chamada lei da Bengalinha e deriva de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que elevou de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), demais tribunais superiores e ministros do Tribunal de Contas da União (TCU).
Durante as discussões, lideranças do governo e da oposição fecharam um acordo para que o veto fosse derrubado e, em garantia, o último dos quatro vetos analisados na sessão do Congresso fosse realizado ainda nesta terça-feira. O último veto, já avaliado, anulou o projeto de lei complementar que regulamentava a profissão de designer.
Com isso, a pauta está limpa para que sejam avaliados os projetos a revisão da meta fiscal de 2015, para um déficit de até R$ 119,9 bilhões, ou 2% do Produto Interno Bruto (PIB), bem como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, a qual prevê um superávit de 0,7% no próximo ano.
Fonte: Estadão Conteúdo
CPF passa a ser emitido junto com a certidão de nascimento
Em ação inédita no país, foi lançado nesta terça-feira,1º, em São Paulo
um novo serviço ao cidadão que permitirá a emissão do Cadastro de Pessoa
Física (CPF) no momento em que é feito o registro da certidão de
nascimento. Por meio de convênio entre a Receita Federal e a Associação
dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP),
os cartórios vão informar os dados do recém-nascido ou da pessoa a ser
registrada pelo sistema online e, imediatamente, o número do CPF será
repassado e impresso na certidão sem nenhum custo.
De acordo com Marcelo Barreto, superintendente substituto da Receita Federal em São Paulo, a medida será estendida agora à tarde ao Rio de Janeiro e nesta quarta-feria, 2, a todo o país.
Ele lembrou que, atualmente, para ter acesso ao CPF os interessados têm de procurar um dos postos da rede conveniada (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e agências dos Correios) e pagar a taxa de R$ 7,00. A partir de agora, o serviço passa a ser gratuito, “eliminando discrepâncias e facilitando a vida do cidadão”, disse Barreto.
A medida, conforme o superintendente, é uma demanda antiga da sociedade e, por meio dela, a Receita poderá fazer um cruzamento da base de dados de forma segura, evitando eventuais tentativas de fraudes. “Todos saem ganhando com isso”, afirmou Barreto. Ele informou que, anualmente, são expedidos em São Paulo em torno de 500 mil CPFs.
De acordo com ele, o governo pretende lançar no primeiro semestre do próximo ano a mesma sistemática para o caso de adolescentes que vão tirar o primeiro documento de identificação, o Registro Geral (RG), que é emitido pelas secretarias de Segurança Pública.
A diretora da Arpen, Monete Hipolito Serra, que é registradora civil do Distrito de Jaraguá, na zona noroeste de São Paulo, informou que o novo serviço não causará qualquer impacto na rotina dos 836 cartórios do estado e que os cidadãos continuarão a receber o documento na hora da solicitação.
“Essa medida vai agilizar a emissão para quem pretende, por exemplo, abrir um plano de previdência para o filho que acabou de nascer, em casos de doação de imóvel e inscrições em programas sociais ou ainda no acesso a remédios que são distribuídos de graça na área de saúde”, acrescentou.
Fonte: Agência Miséria
De acordo com Marcelo Barreto, superintendente substituto da Receita Federal em São Paulo, a medida será estendida agora à tarde ao Rio de Janeiro e nesta quarta-feria, 2, a todo o país.
Ele lembrou que, atualmente, para ter acesso ao CPF os interessados têm de procurar um dos postos da rede conveniada (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e agências dos Correios) e pagar a taxa de R$ 7,00. A partir de agora, o serviço passa a ser gratuito, “eliminando discrepâncias e facilitando a vida do cidadão”, disse Barreto.
A medida, conforme o superintendente, é uma demanda antiga da sociedade e, por meio dela, a Receita poderá fazer um cruzamento da base de dados de forma segura, evitando eventuais tentativas de fraudes. “Todos saem ganhando com isso”, afirmou Barreto. Ele informou que, anualmente, são expedidos em São Paulo em torno de 500 mil CPFs.
De acordo com ele, o governo pretende lançar no primeiro semestre do próximo ano a mesma sistemática para o caso de adolescentes que vão tirar o primeiro documento de identificação, o Registro Geral (RG), que é emitido pelas secretarias de Segurança Pública.
A diretora da Arpen, Monete Hipolito Serra, que é registradora civil do Distrito de Jaraguá, na zona noroeste de São Paulo, informou que o novo serviço não causará qualquer impacto na rotina dos 836 cartórios do estado e que os cidadãos continuarão a receber o documento na hora da solicitação.
“Essa medida vai agilizar a emissão para quem pretende, por exemplo, abrir um plano de previdência para o filho que acabou de nascer, em casos de doação de imóvel e inscrições em programas sociais ou ainda no acesso a remédios que são distribuídos de graça na área de saúde”, acrescentou.
Fonte: Agência Miséria
Dupla de moto rouba dois comércios em São Miguel/RN
Em
menos de 20 minutos, a dupla roubou um mercadinho e um deposito de gás,
no núcleo Manoel Vieira, na cidade de São Miguel/RN. Os crimes foram
cometidos na manhã desta terça-feira (01) e os meliantes subtraíram
certa quantia em dinheiro e aparelhos celulares das vítimas.
Após a ação delituosa os malévolos fugiram em direção ao Estado do Ceará.
A Policia diligenciou, mas não obtiveram êxito.
Nosso Paraná
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