O Tribunal Popular do Júri, reunido na manhã desta terça-feira (12) no auditório do Centro Universitário Vale do Salgado, em Icó, condenou Evangelista Gomes Brasil a 19 anos e 6 meses de reclusão pelo assassinato da companheira, Fabilene Leandro Marculino, na tarde do dia 24 de outubro de 2008.
Na ocasião, Fabiele, que era agente de saúde, tinha 33 anos. O crime aconteceu na rua Santa Rita, no bairro Dner, quando vítima chegava em casa para pegar um presente para um dos amigos que estava aniversariando no dia.
Fabilene foi surpreendida por Evangelista, também conhecido como ‘Vando’, e alvejada a tiros. De acordo com os autos do processo, a agente de saúde ainda conseguiu fugir de casa e entrar na casa de um vizinho pedindo socorro, mas acabou tombando sem vida por cima de umas cadeiras, após ser alvejada com mais tiros por Evangelista.
Vando chegou a ser preso e passou 280 dias na Pirc em Juazeiro do Norte. Em setembro de 2009, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) concedeu habeas Corpus. O advogado de defesa naquele ano, Fabrício Moreira, disse que Evangelista passou 280 dias na prisão sem se quer ser interrogado.
Os trabalhos do Tribunal Popular do Júri desta terça-feira (12) foram encerrados às 17h10, logo depois da sentença anunciada pelo juiz Francisco Ireilton Bezerra Freire: 19 anos e 6 meses de reclusão.
No julgamento desta terça-feira (12), o Ministério Público do Ceará (MPCE) foi representado pelo promotor Daniel Formiga Porto, que pediu a condenação do réu pelo crime de homicídio qualificado com motivo torpe e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, bem como pelo crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
O advogado Fabrício Moreira, que patrocinou a defesa, sustentou a tese de homicídio privilegiado com diminuição da pena, cuja tese não é absolutória.
Evangelista Gomes ficará em liberdade até o trânsito em julgado, não terá outro julgamento e, na sentença, mencionou que o STF ainda vai decidir sobre a prisão imediata após o julgamento em primeiro grau.
Site Miséria
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