O
candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), participou neste domingo (23) de um
culto na Igreja Mundial do Poder de Deus, na capital paulista. Ao lado de
Tarcísio de Freitas, candidato ao governo de São Paulo pediu aos eleitores que
não deixem de votar no segundo turno das eleições. "Muitos falam que os
políticos são todos iguais, mas isso não é verdade. Querem que isso pegue para
estimular muitos a não votar, votar em branco, se abster. Não é verdade, e a
história bem demonstra isso", afirmou.
Bolsonaro
também destacou que a censura chegou à imprensa e em referência a decisões do
Tribunal Superior Eleitoral contra fake news, defendeu que o conteúdo do
WhatsApp não pode ser alvo de controle."Ninguém pode controlar o que vamos
escrever no zap [WhatsApp]", afirmou.
O
presidenciável também voltou a participar neste domingo da “Super Live”
promovida por sua campanha. Nela, Bolsonaro disse que não descarta abrir o sigilo
de documentos que foram classificados como sigilosos durante o mandato. O
candidato ressaltou, no entanto, que não vai liberar a relação de visitas
feitas e ele e à primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no Palácio da Alvorada. “É
minha casa. Eu não vou revelar. Vamos supor que eu vá com vocês cinco aqui e
mais um. Aparece mais uma pessoa. Vai que uma dessas pessoas tenha um problema,
seja um lobista, seja um cara acusado de um crime qualquer no passado. Vão
dizer que eu tava articulando com esse cara”, justificou.
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista a jornalistas
em São Paulo, por volta das 13h30, e disse que dedicará a última semana de
campanha a combater mentiras e também convidou pessoas indecisas e que se
abstiveram no primeiro turno a votar. Lula disse que os advogados de sua chapa
continuarão a questionar afirmações falsas na Justiça e a pedir direito de
resposta.
Lula
defendeu aumento real do salário mínimo. Para impulsionar a economia, o
candidato defendeu a retomada de obras do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), o fortalecimento de relações diplomáticas com países de todos os
continentes e prometeu adotar uma postura que garanta credibilidade,
estabilidade e previsibilidade ao governo.
Lula
também repudiou os ataques do ex-deputado Roberto Jefferson contra a ministra
Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), e disse que as ofensas não
podem ser aceitas por ninguém que ama a democracia. "Ninguém tem o direito
de utilizar os palavrões que ele utilizou contra uma pessoa comum. Muito menos
contra uma pessoa que exerce o cargo de ministra da Suprema Corte", disse
ele.
Agência Brasil