Integrantes de movimentos sociais e estudantis e de
partidos políticos fizeram hoje (20), em algumas cidades do país,
mobilizações pelo Dia da Consciência Negra.
No Rio de Janeiro, o ato foi em Madureira, na zona
norte da cidade, começou às 13h e durou cerca de três horas. Os manifestantes
se concentraram no viaduto de Madureira e depois fizeram uma passeata pelas
ruas do bairro, com um carro de som.
Em São Paulo, as manifestações começaram ao
meio-dia com concentração no Museu de arte de São Paulo (Masp), com programação
cultural. Na sequencia, os manifestantes seguiram em cortejo até o Theatro
Municipal.
Na capital paulista os protestos reivindicam
soluções à crise social que o país atravessa, com aumento da fome, desemprego,
dos preços dos alimentos, das conta de luz, combustível e também aos recentes
problemas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Em Brasília, a concentração foi às 15h. A
mobilização aconteceu no Museu da República, área central da cidade. Além da
manifestação pelo Dia da Consciência Negra o ato foi contra o
governo do presidente Jair Bolsonaro.
As organizações chamaram atenção para mortes e
precarização das condições de vida da população negra e pobre, com o aumento da
fome e o desemprego.
Em manifesto, a Coalizão Negra Por Direitos
criticou a situação de insegurança alimentar, o desemprego, que, segundo o
documento, atinge majoritariamente mulheres e jovens negros, o racismo
religioso, a não titulação dos territórios quilombola e a falta de políticas de
habitação e saneamento para essa população. O manifesto também fez críticas à
gestão do Enem e ao desmatamento no Brasil.
Agência
Brasil