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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Metade dos pais não confia na segurança sanitária de escolas públicas

Quase metade (49%) dos pais de estudantes de escolas públicas municipais e estaduais não confia na capacidade da instituição de se adequar às normas de segurança sanitária para evitar o contágio da covid-19 no retorno às aulas presenciais. Apenas 19% disseram que “confiam muito” na capacidade da escola neste quesito e 31% “confiam um pouco”. Em setembro, o índice dos que não confiavam na segurança sanitária da escola era de 22%.

Em relação ao comportamento dos estudantes, 43% dos pais não confiam que os alunos cumprirão os protocolos de segurança – índice era de 24% em setembro.

Os dados são da quinta edição da pesquisa Datafolha “Educação não presencial na perspectiva dos estudantes e suas famílias”, encomendada pela Fundação Lemann, Itaú Social e Imaginable Futures, realizada com 1.015 pais ou responsáveis de alunos das redes públicas municipais e estaduais do país, com idade entre 6 e 18 anos, no período de 16 de novembro a 2 de dezembro de 2020.

Desde o ano passado, escolas de Norte a Sul do país foram fechadas e as aulas, suspensas em virtude da pandemia de covid-19.

Atrasos no aprendizado

Sete em cada dez entrevistados (69%) acreditam que, se as escolas continuarem fechadas, as crianças dos anos iniciais do ensino fundamental terão um atraso em seu processo de alfabetização e prejuízo no aprendizado. Sobre as crianças da pré-escola, 65% acreditam que elas terão o seu desenvolvimento comprometido.

Em relação aos adolescentes, para 58% dos pais, a percepção é a de que tenham problemas emocionais por causa do isolamento. O mesmo percentual de pais (58%) acredita que os alunos do ensino médio correm o risco de desistir dos estudos.

Segundo a pesquisa, para os estudantes mais pobres, os prejuízos decorrentes da falta de aula presencial podem ser maiores do que a média, já que o acesso ao ensino remoto é desigual no Brasil. Para 80% dos pais e responsáveis, é muito provável que eles fiquem para trás por terem mais dificuldades de estudar em casa.

Além disso, 47% dos entrevistados dizem ter sofrido com a diminuição da renda familiar durante a pandemia.

Apoio das escolas

Para 79% dos entrevistados, as escolas deram apoio durante o período sem aulas presenciais, principalmente nos anos iniciais do ensino fundamental (87%). De acordo com o levantamento, o suporte consistiu principalmente em professores disponíveis para tirar dúvidas dos responsáveis, orientações gerais sobre como apoiar os estudantes para fazerem as atividades e sugestões para motivá-los a participar.

Na percepção dos pais, foram desenvolvidas habilidades como usar a tecnologia para estudar e aprender, não desistir diante das dificuldades e pesquisar e ampliar o conhecimento sozinho. No entanto, houve dificuldades dos estudantes para organizar as rotinas de estudo com autonomia, além de capacidade de adaptação e flexibilidade. O índice dos que percebem dificuldade em manter uma rotina das atividades em casa alcançou 69%. Nos anos iniciais do ensino fundamental, chega a 72%.

As entidades responsáveis pela pesquisa observaram um processo crescente de desmotivação entre os alunos desde maio de 2020, quando ocorreu a primeira edição da série de cinco pesquisas realizadas até agora. Em maio, 46% dos estudantes se diziam desmotivados. Em novembro, o percentual subiu para 55%.

Agência Brasil 

Governadora cobra ao MS vacinas para população indígena, profissionais da Educação e pessoas com deficiência

A governadora, professora Fátima Bezerra, voltou a cobrar ao Ministério da Saúde (MS) o envio das doses para a imunização das comunidades indígenas e a inserção dos profissionais da educação e das pessoas com deficiência nos grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19. O alerta foi feito, nesta quarta-feira (17), durante reunião virtual do Fórum dos Governadores do Brasil com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Na ocasião, Pazuello confirmou a previsão de chegada de um novo lote de vacinas ao Rio Grande do Norte no próximo dia 24.

“Reitero meu apelo para que as vacinas destinadas às comunidades indígenas do RN cheguem. O Ministério já sinalizou que as doses seriam entregues, uma vez que já estavam inseridos nos grupos prioritários, mas nada aconteceu. Também entre os grupos prioritários não podemos esquecer dos profissionais da educação, assim como das pessoas com deficiência”, destacou Fátima.

Outro tema bastante discutido foi a divulgação do cronograma de envio das vacinas a todos os estados brasileiros. Pazuello afirmou que, até o fim desta semana, as datas serão reveladas. Ele ainda declarou que a meta do MS é vacinar, até julho, 50% da população prioritária do país e chegar a 100% até o fim do ano.

O coordenador do Fórum, Wellington Dias, chamou a atenção para a necessidade de discussão junto ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) sobre a proposta do Ministério em, a partir de agora, fazer os repasses federais por leitos ocupados e não mais por leitos habilitados. “Ainda há uma forte tendência de adoecimento no país. É preciso deixar os leitos para suprir as demandas de hoje e as de amanhã”, alertou.

Outra cobrança da governadora ao Ministro foi com relação ao aumento do número de doses entregues aos estados. “É preciso ampliar o número de doses das vacinas. O Governo Federal tem de fazer um esforço cada vez maior para ter mais alternativas de aquisição e avançar.” A chefe do Executivo ainda declarou que somente com o cumprimento do cronograma pelo Governo Federal será possível aos estados se prepararem junto aos seus municípios.  

“Estamos ainda mais preocupados com o quadro de gravidade da pandemia. Neste exato momento, os hospitais de Natal e da Região Metropolitana, estão com 100% de ocupação. Esta situação só vem a corroborar o quanto o Brasil precisa dar um passo significativo para recuperar o terreno perdido e expandir o processo de vacinação no país. Isso é urgente”, finalizou a governadora.

Acompanharam a governadora na reunião: o vice-governador, Antenor Roberto; a secretária de Estado adjunta da Saúde Pública, Maura Sobreira, e a secretária adjunta do Gabinete Civil, Socorro Batista.

Assecom-RN

Polícia Civil prende suspeito por roubo na região Oeste do Estado

Policiais civis da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) de Mossoró prenderam, nesta quarta-feira (17), Adison Emerson Bezerra de Morais. Ele foi detido bairro Nova Betânia, em Mossoró, pela suspeita da prática de crime de roubo majorado.

Contra Adison Emerson, havia em aberto um mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Criminal de Mossoró. Ele foi conduzido à delegacia e, em seguida, encaminhado à Cadeia Pública de Mossoró, onde permanecerá à disposição da Justiça.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181 ou pelo WhatsApp da DEFUR Mossoró, no número: (84) 98135-1586.

PC/SECOMS

7º BPM Prende Homem na madrugada deste domingo (22) por Tráfico de Drogas em Pau dos Ferros/RN

Em mais uma ação de destaque no combate ao tráfico de drogas, a Polícia Militar do Rio Grande do Norte, por meio da equipe de Radiopatrulha ...