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sábado, 15 de outubro de 2016

JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE VISITA O BLOG SÃO MIGUEL EM ALTA DE SÃO MIGUEL/RN



JOÃO PAULO DE OLIVEIRA, 36 anos de idade, casado com dona Luciene, mora em São Miguel/RN, Ele é blogueiro, há 04 anos, iniciou com o blog ARRAIÁ AMIGOS DA SERRA, depois fundou o SÃO MIGUEL EM ALTA: ‘Considerado um dos mais acessados, com matérias atuais, na Região’, disse o blogueiro. Ele é filho de dona Maria Deusemar e José Miguel.

Segundo JOÃO PAULO tudo começou, para ser blogueiro, com o objetivo de divulgar a cultura da Região no através do Arraiá junino, Amigos da Serra; ‘Uma necessidade de ter um blog mais atuante na cidade para em especial divulgar o arraia’, disse ele. Entretanto, devido a grande aceitação do nosso trabalho, criamos também o blog SÃO MIGUEL EM ALTA que oferece à população micaelense a divulgação tanto das notícias, em geral, como a divulgação do estabelecimento comercial. Para entrar em contato 9-9462-0358.

JORNAL – Quem é João Paulo?
JOÃO PAULO – Olha, sou uma pessoa simples, da minha casa, gosto de ajudar o próximo e de estar relacionado com a sociedade; gosto de eventos esportivos, culturais, religiosos. Nasci em São Miguel, mas tive a minha infância, durante 13 anos no distrito de Padre Cosme, atualmente Venha-Ver, a cidade de Frei Damião. Estudei na Escola Isolada do Venha-Ver, a professora Tica de Cabocla, parei de estudar no ensino médio; estudei no Pe. Cosme, no Carlos Alberto e Gilney de Souza em São Miguel.

JORNAL – Quais as dificuldades de ser blogueiro, aqui na Serra do Camará? 
JOÃO PAULO – A principal, segundo a minha ótica, é a falta de informação por parte dos órgãos público do município. Gostaria que as notícias fossem mais transparentes, para informar melhor à população. Outra dificuldade que a gente encontra para o desenvolvimento do próprio meio de comunicação é financeira, a gente precisa se locomover e tudo, hoje, depende do financeiro. A minha garantia de sustentabilidade são os meus anunciantes: Dias Esporte; Madeireira Dias, Gás  Irmãos; Jean Turismo,; Alexandre Turismo; Disque Água; Super Queiroz; Enock Viagens e Sandra Confecções; Boi Bom, Gesso 2 Irmãos.

JORNAL – QUAL O OBJETIVO DE JOÃO PAULO COMO PESSOA?
JOÃO PAULO – É proporcionar aos internautas uma melhor informação com responsabilidade.

JORNAL – O QUE PRECISA SER FEITO EM SÃO MIGUEL PARA AJUDAR A POPULAÇÃO?
JOÃO PAULO – Uma política igualitária nas esferas municipal, estadual e federal, com objetivo de valorizar o ser humano com dignidade como a Constituição Federal ressalta. Falta infraestrutura nas escolas; nas praças esportivas; no meio ambiente em geral.  Se tiver um gestor compromissado com a sociedade micaelense em fortalecer os munícipes com a qualidade de vida melhor.

JORNAL - Quer falar de politica?
JOÃO PAULO – Balançou a cabeça negativamente e disse: - A política deve ser encarada com mais responsabilidade e, proporcionar um conteúdo digno de suas funções. O que quero dizer é que vivemos mais politicagem que mesmo a própria política com dignidade e responsabilidade no trato com o povo. Aqui é o seguinte quando ganha só favorece quem está do seu lado, mas a verdadeira política é para favorecer a todos que pagamos impostos altíssimos em nosso país, estamos num país democrático.

JORNAL – O QUE SIGNIFICA A NOTÍCIA PARA VOCÊ, A DIVULGAÇÃO, A INFORMAÇÃO, SE DEDICAR A ESTE TRABALHO DIARIAMENTE TODOS OS DIAS?
JOÃO PAULO – É um jeito que podemos expressar a informação da maneira mais coerente que ela necessita.

JORNAL – JOÃO PAULO QUAL A INDAGAÇÃO QUE NÃO FIZ QUE VOCÊ  RESPONDER NESTA ENTREVISTA?
JOÃO PAULO – Gostaria de falar do amor de Deus, para as pessoas ter mais alma, mais respeito pelo próximo, como a si mesmo, para que as pessoas tivessem mais alma.  Sou devoto de Frei Damião e de Nossa Senhora.

Jornal - A QUEM AGRADECE:
JOÃO PAULO – Primeiro a Deus, depois a minha família, minha esposa, meus filhos Jônatas e Monalyza; quero agradecer a duas pessoas que me ajudaram bastante, do que sou hoje, Selma Barros, diretora da escola Padre Cosme, e amiga do coração; ‘o que sou hoje por participar da cultural e esporte eu agradeço muito a ela. E a Marquinhos (Luís Marcos) ex-secretário de educação do município de São Miguel, por ter confiado em meu trabalho.

Blog Poço de Varas

Jovem sofre tentativa de homicídio enquanto jogava bola em Antônio Martins/RN

No final da manhã desta sexta-feira(14), o jovem Arthur Vinicius de Lima Leite, 20 anos, foi alvejado por dois disparos de arma de fogo, quando jogava bola no Ginásio de Esportes “O GREGORÃO” localizado na Avenida Nossa Senhora da Conceição, no Bairro Muquém, na cidade de Antônio Martins/RN, a vítima foi socorrida e levada ao hospital Justino Ferreira, sendo transferida para o HRCCA em Pau dos Ferros onde foi submetido a uma drenagem torácica e se encontra sob cuidados médicos.

De acordo com informações, Arthur estava jogando bola quando a pessoa identificada como Fernando Anderson da Silva, conhecido como Pretinho, 20 anos, chegou e passou a atirar na vítima que mesmo sendo baleado no peito esquerdo e no ombro direito, saiu correndo por mais de dois quilômetros, sendo perseguido pelo acusado, até que o mesmo desistiu e fugiu com destino ignorado. 

O médico de plantão disse que o projétil passou perto do coração da vítima, porém, sem qualquer risco para a sua vida. O projetil ainda se encontra alojado próximo a uma costela.

A Polícia realiza diligências no intuito de prender o acusado.

NOSSO PARANÁ

Tiro no ouvido mata jovem no RN; polícia suspeita de disparo acidental

Uma jovem de 18 anos foi morta com um tiro no ouvido no início da tarde desta sexta-feira (14), em Caraúbas, no Oeste potiguar. De acordo com a Polícia Civil, a jovem estava na casa de um primo, no bairro Leandro Bezerra, quando foi atingida pelo disparo. A polícia suspeita que o disparo tenha sido acidental.

De acordo com o chefe de investigação da delegacia de Caraúbas, Alysson Godeiro, a vítima foi identificada como Raysla da Silva Costa. O fato aconteceu por volta do meio-dia. Além de Raysla, um casal de adolescentes estava na casa no momento do crime. Os dois fugiram com a arma.

Segundo Godeiro, os depoimentos iniciais indicam que a jovem e os adolescentes estavam em um dos cômodos da casa, manuseando uma arma. Ainda de acordo com Godeiro, de acordo com o relato da mãe do adolescente, o tiro teria sido acidental.

"As conclusões não podem ser tomadas a partir de agora, uma vez que o casal fugiu do local com a arma. Mas a versão que colhemos até agora é que teria sido acidental. O Itep Instituto Técnico de Perícia) está no caso e as perícias realizadas vão esclarecer melhor as condições em que esse homicídio aconteceu", disse o chefe de investigação.

Ainda de acordo com Godeiro, o primo da jovem, um adolescente de 15 anos, já foi apreendido pela polícia por atos infracionais análogos aos crimes de furto e tentativa de homicídio. A adolescente, que também estava da cena do crime, tem 14 anos. Até o momento, o caso está sendo tratado como homicídio culposo - quando não há a intenção de matar.
*G1 RN

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

PEC 241 pode dificultar cumprimento de metas do PNE, dizem entidades

O novo regime fiscal, decorrente da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, poderá inviabilizar o  cumprimento das metas de melhoria da educação previstas no Plano Nacional de Educação (PNE), segundo entidades que atuam no setor. Enquanto a PEC prevê um teto global para os gastos do governo, o PNE estabelece uma expansão de investimentos, mais vagas e escolas melhores, que necessitarão de investimento em infraestrutura.

O PNE, lei sancionada em 2014, estabelece metas e estratégias para melhorar a qualidade da educação até 2024. As metas vão desde a educação infantil até a pós-graduação e incluem valorização dos professores e melhorias em infraestrutura.

Segundo o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, o PNE demandaria um investimento adicional, por ano, de R$ 25 bilhões. "O PNE fica totalmente inviável. Não só o PNE, a expansão de universidades, de pré-escolas, do ensino médio. A estrutura orçamentária do Brasil é centralizada na União. Sem a União, as áreas sociais ficam inviabilizadas. Existe uma desigualdade no federalismo, na distribuição arrecadatória da União, estados e municípios", diz.

Várias entidades de educação manifestaram preocupação com a PEC. O movimento Todos pela Educação publicou artigo em que defende que "estabelecer um teto para a área para os próximos 20 anos significa ignorar a situação atual do ensino e se conformar com um futuro sem avanços".

Equilíbrio das contas públicas 
Em nota, o ministro da Educação, Mendonça Filho, diz que o teto proposto pela PEC 241 é global e reforça o compromisso do governo com o equilíbrio das contas públicas, além de garantir a governabilidade econômica. "O que retira dinheiro da Educação é o Brasil em recessão, quebrado, sem espaço para crescimento e aumento de receita”. A nota acrescenta que o equilíbrio fiscal possibilita a retomada do crescimento, a geração de empregos e aumenta a arrecadação, inclusive o investimento em educação.

O ministro defende que, sem a PEC, “o governo quebra e inviabiliza todas as áreas, inclusive a educação”. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), em 2016, a pasta conta com R$ 129,96 bilhões previstos para custear despesas e programas. No Ploa 2017, esse valor chega a R$ 138,97 bilhões, um crescimento de 7%, “o que mostra a prioridade com a área”.

A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) divulgaram nota conjunta sobre o tema. "Defendemos uma gestão eficiente, o combate de todas as formas de desperdício, a melhor utilização dos recursos públicos com adoção de boas práticas de governança em detrimento de uma política de ajuste fiscal que represente a redução de recursos e investimentos nas áreas sociais". As entidades divulgaram, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Orçamento Brasil, um quadro que mostra como seriam as despesas desde 2002 caso as regras da PEC fossem aplicadas.

"Ajuste inevitável"
Principal estratégia do governo de Michel Temer para segurar o avanço da crise econômica no Brasil, a PEC 241 fixa um teto para as despesas primárias do governo para os próximos 20 anos.

A proposta limita os gastos de todos os Poderes ao Orçamento do ano anterior, corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelo período de 20 anos, podendo ser alterado no 10º ano de vigência da regra. Apenas no primeiro ano (2017) desse ajuste, o limite será corrigido por 7,2%. Se órgãos e poderes não cumprirem a regra, ficarão proibidos de conceder aumentos salariais, reajuste de benefícios e de realizarem concurso.

O diretor da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara, Ricardo Volpe, que ajudou a elaborar a proposta, assegura que o ajuste fiscal é inevitável. “A gente criou a ilusão, pós-Constituição de 1988, que o Estado tem condições de dar tudo para a sociedade. Agora a gente vai ter que priorizar. Se educação e saúde são prioridades, vamos tirar de outro lugar. Todas as áreas têm um teto e saúde e educação têm um piso, um mínimo. Quer gastar mais com isto? Basta gastar menos em outros”, disse em entrevista à Agência Brasil .

Para áreas prioritárias, as regras são diferentes e valem como piso, mínimo de gastos. No caso da saúde, o mínimo a ser gasto em 2017 será equivalente a 15% da receita corrente líquida do exercício corrente e, na educação, 18% dos impostos. A partir de 2018, esses pisos serão calculados com base também no IPCA.

Segundo Volpe, mantida a atual trajetória o país chegará ao ponto de desconfiança do ponto de vista do mercado, que pode deixar de comprar títulos públicos, usado para rolagem da dívida, ou vai querer comprar com valor muito baixo. “O que significa que terá de aumentar a taxa de juros. Não conseguindo financiar suas despesas, a União deixará de pagar mesmo e terá de emitir moedas para pagar seus compromissos, a inflação vai subir e os salários serão congelados”, projetou.

A saída, de acordo com o técnico legislativo, será a busca por maior eficiência dos gastos. “O Estado brasileiro gasta muito e gasta mal. O Estado terá de buscar eficiência". Especificamente sobre os gastos em educação, o técnico legislativo diz que o Estado gastou "uma montanha de dinheiro a mais. Gastou 4% a mais que o PIB [Produto Interno Bruto] nos últimos anos e o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] não sai do lugar. Nem sempre dar dinheiro a mais resolve o problema. Você tem de buscar qualidade, profissionalismo”.

Piso e teto
Segundo  o professor da Universidade de Brasília (UnB), Luiz Araújo, a PEC é desvantajosa para a educação em um cenário de retomada do crescimento econômico. “Agora não faz tanta diferença porque a economia está comprimida”. Ele explica que, como os reajustes passam a ser feitos com base na inflação, em um cenário de crise com alta inflação, o reajuste será também alto. No entanto, quando as receitas passarem a crescer e a inflação a reduzir, a regra atual passa a ser muito mais vantajosa para o setor.

Atualmente, a União deve investir em educação o equivalente a 18% das receitas, regra que deixa de valer com a PEC. “Por isso que [a PEC] é desastrosa. Se as demandas estivessem estabilizadas, poderia ser aceitável, mas o problema é que tem muito o que fazer”, diz. Apesar de a PEC representar um piso e não um teto para os gastos de educação, o setor está sujeito ao teto global de todas as despesas do governo. “Faz tempo que piso no Brasil é teto. Olha o piso dos professores, há lugares em que nem se consegue pagar o piso”, argumenta.

  Agência Brasil

Servidores da Segurança protestam contra atrasos no pagamento de salários

Os servidores da Segurança Pública do Estado realizaram na manhã desta sexta-feira (14) um ato em protesto aos constantes atrasos nos pagamentos dos salários.
Com gritos de “Governador, pague o meu salário”, policiais civis, servidores do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) e da Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) interditaram por alguns minutos a BR-101, em trecho próximo à passarela de Potilândia.

A manifestação teve início por volta das 8h com um café da manhã promovido pelas categorias em frente à Governadoria, no Centro Administrativo, no bairro de Lagoa Nova.

Em assembleia realizada na última segunda-feira (10) pelo Sindicato dos Policiais Civis e servidores da Segurança Pública (Sinpol), a categoria decidiu ainda por uma paralisação marcada para o dia 21 de outubro. Na ocasião, todos os servidores públicos vão se reunir na Praça Cívica, em Natal, e realizar uma caminhada pelas ruas da cidade durante a manhã.

“Essa paralisação geral foi proposta pelo Fórum dos Servidores Estaduais, sendo aprovada pela maioria das categorias. Então, nesse dia 21 servidores de vários segmentos estarão de braços cruzados como forma de protesto pelos constantes atrasos de salários por parte do Governo do Estado”, explicou o presidente do Sinpol, Paulo César de Macedo.

Nominuto

Saiba como a PEC 241 vai mudar os investimentos públicos em saúde

Aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados na última segunda-feira (10), a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 241 vem despertando debates entre as entidades do setor da saúde, que temem uma redução nos investimentos. De acordo com os cálculos e a avaliação do consultor Mário Luís de Souza, da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, A PEC 241 só traria vantagens para a saúde se a economia ficasse estagnada ou em declínio. Para ele,  se o país voltar a crescer, a regra será desvantajosa em comparação à norma vigente.

“Se a receita do país só aumentar o percentual equivalente ao índice da inflação, não vai ter diferença entre o piso da regra vigente e o da PEC 241. Porém, se o país voltar a crescer, o que é a tendência, a regra vigente é mais interessante, já que com ela, se cresce a receita, cresce a fatia da saúde proporcionalmente”, detalhou o consultor. Já o Ministério da Saúde defende que a nova regra evitará a redução do piso de gastos na área de saúde em momentos de contração da economia e de queda da receita.

Batizada de Novo Regime Fiscal pelo governo, a PEC 241 limita durante 20 anos o ritmo de crescimento dos gastos da União à taxa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso significa que para aumentar o orçamento de uma pasta, o governo tem que tirar de outra. Se aprovada a PEC 241 em definitivo, em 2017 a saúde começa sendo beneficiada com cerca de R$ 10 bilhões a mais do que o previsto atualmente, segundo cálculos do Ministério da Saúde. A previsão é que o Ministério da Saúde fique com o orçamento de quase R$ 114 bilhões, 15% da Receita Corrente Líquida, projetada para R$ 758 bilhões. Porém, mesmo com o alívio no primeiro ano, entidades do setor preveem uma perda acumulada  ao longo dos 20 anos de vigência.

O que muda com a PEC 241
Atualmente, pela Emenda Constitucional 86 – que é a regra vigente para os recursos da saúde – o orçamento da pasta aumentaria progressivamente, começando em 13,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) em 2016, até 15% deste montante em 2020. A partir de então, o recurso mínimo para saúde seria 15% da RCL.

Aprovada a PEC, os recursos voltados para a saúde serão de 15% da RCL já em 2017, ou seja, percentual maior que o atualmente previsto para o período (13,7% da RCL). Porém, a partir de 2018, estes recursos deixariam de estar atrelados à RCL e passariam a ser corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Ou seja, se os recursos da União crescerem mais do que a inflação, a saúde vai pegar uma fatia proporcionalmente menor deste montante, diferentemente do que acontece na regra atual, que garante que o orçamento da Saúde nunca será menor do que 15% da RCL a partir de 2020.
Em resposta às críticas, o Ministério da Saúde defende que os recursos da Saúde estão garantidos. “Com o equilíbrio de contas, em 2017, o gasto mínimo em saúde aumenta em aproximadamente R$ 10 bilhões. A partir de 2018 o gasto mínimo com saúde passará a ser corrigido pelo IPCA. Além disso, nada impede que o Poder Executivo proponha um valor acima do mínimo, ou que o Congresso aumente o valor proposto pelo Executivo, como já vem ocorrendo nos últimos anos“, disse a pasta, em nota.

Ajuste inevitável, avalia consultor
O diretor da Conultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara, Ricardo Volpe, que ajudou a elaborar a proposta, frisa que o Brasil está com o maior histórico de despesa pública, com 20% do PIB e para contornar a situação, o ajuste fiscal é inevitável. Para o técnico legislativo, a PEC é uma saída gradual do cenário de crise.

Volpe enfatiza que é preciso ter eficiência nos gastos e que, se Saúde e Educação são prioridades, os recursos para estas pastas devem ser tirados de outro lugar. “O gasto ser a mais em uma área ou outra depende de decisão política. Não adianta colocar mais no orçamento. Se não tiver vontade politica, não vai se gastar. Vincular recursos é uma falsa ilusão de que tem mais recurso porque o contingencia, congela a área e tira ações livres de outras áreas”, disse à Agência Brasil.

Críticas
O impacto da aprovação da PEC 241 foi criticado por entidades do setor da saúde. A Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento (Cofin) do Conselho Nacional de Saúde apresentou estudo apontando para uma perda de R$ 434 bilhões ao Sistema Único de Saúde entre 2018 e 2036, caso seja aprovada a PEC 241.Para a professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Lígia Bahia, uma eventual aprovação da PEC 241 seria “avassaladora“ para o SUS. “O problema da PEC não é o ano que vem, é o que ela tem de conteúdo real, um congelamento de 20 anos, como se o Brasil não tivesse nenhuma mudança no futuro”.

A especialista ressalta que para 2017 está prevista uma tríplice epidemia, de Zika, dengue e chikungunya. “O recurso para a saúde não pode ter um teto, ele tem que ser suficiente pra resolver os problemas da saúde. Certamente, nesse momento tem que ser muito grande, já que tem que prever o aumento dessas doenças infeccionas e o aumento do atendimento às vítimas de doenças crônicas, que crescem com o envelhecimento da população”, exemplificou a professora.

Nota conjunta do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde diz que “os efeitos do novo regime fiscal proposto serão desastrosos para todas as gestões do SUS, especialmente para as esferas estaduais e municipais do sistema”.

A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) também divulgaram nota conjunta com críticas à PEC. As entidades divulgaram, com base nos dados do IBGE e Orçamento Brasil, um quadro que mostra como seriam as despesas de 2002 a 2015 caso as regras da PEC fossem aplicadas. Os valores da coluna à esquerda são em bilhões de reais:

Agência Brasil

Nordeste terá pior seca dos últimos 100 anos

O governo prepara uma campanha publicitária direcionada ao Nordeste para informar que a região vai entrar no sexto ano consecutivo de estiagem. Será a seca mais prolongada dos últimos 100 anos. A última crise foi entre 1910 e 1915. O ministro da Integração, Helder Barbalho, não descarta um colapso na região metropolitana de Campina Grande (PB), com falta de água para o consumo humano já em abril, e problemas pontuais em Fortaleza. “Estamos monitorando para encontrar soluções para os grandes centros urbanos, nos quais pode ocorrer um colapso.”

A estratégia do governo com a campanha é evitar que o presidente Michel Temer seja responsabilizado pela falta d’água numa região em que é impopular. O governo avalia que, se preparar a população para o problema, a reação será minimizada. O ministro diz, contudo, que não tem informação sobre esse assunto.

Obras estruturantes e novas adutoras não ficarão prontas a tempo de resolver o problema, que bate à porta. O governo tem usado carros-pipa. São 6.800 atendendo 3.500 localidades. E se queixa de que alguns Estados não fizeram a sua parte.

Estadão

SE A MODA PEGAR, VAI DAR BRONCA: Potiguares falam em aparições intimidadoras de palhaços; Natal e interior


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A onda assustadora de palhaços criminosos que aterrorizou a Europa e os Estados Unidos está fazendo surgir uma dezenas de histórias que estão assustando as pessoas no Rio Grande do Norte.

O Via Certa Natal ficou sabendo de relatos sobre possíveis aparições de palhaços em Caicó, Mossoró, São Gonçalo do Amarante e Ceará Mirim.
 
 Uma onda de boatos sobre possíveis ações de homens vestidos de palhaços é chamada de “Apocalipse dos Palhaços”, e vem se espalhando nas redes sociais Chamada de “Apocalipse dos Palhaços” (“Clown Apocalypse”), uma onda de aparições como essa tem causado pânico em todo o mundo. No Reino Unido, nesta segunda-feira (10), alertas foram emitidos pela polícia, após uma série de relatos sobre “palhaços assassinos”. 
 
De acordo com a Reuters, indivíduos vestidos com roupas de palhaço, às vezes com facas ou machados, teriam perseguido pessoas e até crianças. A “brincadeira sem graça” começou nos Estados Unidos e há relatos de que tenha chegado no Brasil.
 
Em Mossoró há quem afirma ter visto um palhaço com uma enxada nas mão nas proximidades do terminal rodoviário da cidade. Em Caicó um homem vestido de palhaço teria sido visto em diversos pontos da cidade e nas redes sociais só se fala nisso.
 
Em São Gonçalo do Amarante há quem garante que viu homens vestidos de palhaço na entrada do bairro Jardim Petrópolis, às margens da rodovia BR-406 e próximo à fábrica da Capricórnio, no bairro Olho d´água dos Carrilhos, na rodovia BR-101 norte.
 
Em Natal há quem jura não ter achado nenhuma graça na aparição de um palhaço na avenida Jaguarari, na rótula de acesso à avenida da Integração no bairro Candelária.
 
Em Ceará Mirim tem que se assustou com o nada engraçado palhaço na rodovia BR-406, próximo à entrada do aterro sanitário da cidade. Passageiros de uma van que fazia a linha para Macau teriam entrado em pânico.
 
Em Caicó o delegado da cidade Ricardo Brito acredita que os relatos são apenas boatos e que equipes da delegacia regional estão prontas para por fim a quaisquer brincadeiras que venham a causar temor na cidade.
 
A secretaria de defesa social do estado ainda não se pronunciou sobre os relatos.
 
Texto: Via Certa Natal

Blogueiro é executado dentro de casa em São José de Mipibu na madrugada desta quinta-feira (19)

Um crime com características de execução chocou os moradores de São José de Mipibu, na Grande Natal, durante a madrugada desta quinta-feira ...