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sábado, 10 de maio de 2014

Em entrevista, Luciano Huck não descarta possibilidade de ser candidato à presidência

Luciano Huck posou para a capa da edição de abril da revista “Alfa” e, em entrevista à publicação, falou sobre suas visitas a comunidades carentes, sobre o Instituto Criar, ONG que encabeça, e até sobre a possibilidade de se tornar presidente do Brasil.

Bem-relacionado e influente, Huck admite, no entanto, gostar de ser bem-aceito na política. “Como cidadão, tento transformar o poder que a televisão me dá em coisas positivas. É assim que eu faço política“, afirma ele, que volta a tocar no assunto quando é questionado sobre fazer assistencialismo na TV: “Não sou político. Então não sou populista”.

Quando questionado sobre o possível assistencialismo de seu programa, Huck diz que não é populista e voltou a citar a política como exemplo, mas não descartou ser candidato à presidente no futuro: “Posso me candidatar à presidente um dia. Não faço plano para além do sábado que vem“.

Huck também afirmou que os 20 anos de televisão não mudaram o seu jeito de ser: “Acho que a mesma pessoa está aqui. Estou apenas um pouco mais velho, com três filhos, casado e mais maduro. Mas acho que a semente é a mesma, é a mesma árvore. O meu foco é fazer um programa no qual eu acredite, que tenha relevância. Não adianta você fazer um programa muito assistido e sem relevância”.

O comunicador contou também que pretende fazer do Instituto Criar - ONG responsável por ensinar jovens da periferia a gravar e editar vídeos, produzir cenários e figurinos e animar desenhos, em um projeto piloto em escolas da rede pública de São Paulo. “Acho que o governo é o único capaz de multiplicar de fato o que dá certo no terceiro setor. Eu só quero poder ajudar. Quando eu era moleque, achava que o Brasil não tinha jeito. Hoje eu sei que tem”, afirma.


Fonte
TV FOCO

Governo estuda fechar 75 escolas


A Secretaria Estadual de Educação do RN (Seec) pretende reordenar escolas que tenham menos de cem alunos matriculados. Consta na secretaria 75 unidades, que serão estudadas individualmente, para relocação de estudantes e professores. Elas compreendem 11% da rede estadual de ensino, com registro de 648 escolas em todo o estado e 268.462 matriculados. Somente em 2014, 11 escolas foram fechadas. 

O reordenamento consiste na extinção das atividades da escola e mudança dos alunos matriculados para unidades próximas de suas residências, com turmas escolares compatíveis. O objetivo é unir turmas, ou escolas,  com número reduzido de alunos para “otimizar os recursos e profissionais”. “Estamos vendo como ação estratégica da secretária”, diz o secretário adjunto Joaquim Oliveira.

Ele explica que a manutenção de uma escola, com matriculados em menor quantidade do que a capacidade, eleva o custo por aluno. “O custo benefício fica muito baixo, e o custo aluno sobe demais. E o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) monitora todo estado, isso impacta também na liberação de recursos”, argumenta. Com dados do FNDE, o valor anual de gasto por aluno estimado no RN é entorno de R$ 2.6 mil.

Após a conclusão do reordenamento dessas escolas com menos de 100 alunos, o secretário disse que serão avaliadas as escolas com menos de 200 alunos e tenham uma alta diferença entre a capacidade e matrícula. O mapeamento da rede se deu graças ao Sistema Integrado de Gestão e Educação (Sigeduc), pelo qual todas as escolas do Estado processaram suas matrículas, além de atualizar a frequencia dos estudantes. Por isso, esclarece, a ação de reordenamento acontece após o início do ano letivo.

No caso, as 79 unidades escolares listadas, de ensino fundamental e médio, serão caso a caso estudadas. Elas estão distribuídas em todo o RN, sendo três locadas na capital potiguar. Segundo Oliveira, nem todas deverão ser fechadas, pois existe a situação de escolas que estão localizadas no meio rural e não teriam outra unidade próxima para onde enviar os estudantes. 

As escolas variam com o mínimo de 5 matriculado e máximo de 98. Em Natal, a E.E. General Antonio V Santos Rocha, localizada no Tirol, está om 60% da sua capacidade, que é de 130 alunos. Hoje, apenas 80 estão matriculados. 

O cenário de baixa de alunos não é exclusivo dessas escolas, mas de toda a rede estadual. Com dados da Seec, em 2013, haviam 666 escolas estaduais no estado, com 280.095 mil estudantes matriculados. Já são 11.633 estudantes e 18 escolas a menos para o ano atual.

Joaquim elenca quatro motivos para a redução de alunos: a diminuição da taxa de natalidade, que tem como consequencia menos jovens na sociedade; a elevação do poder aquisitivo, proporcionando às famílias colocarem os filhos em escolas particulares; a mobilidade urbana, com a criação de novos bairros e mudança de casa moradia, para centro comercial; e o descrédito da escola pública pela sociedade.

Para Fátima Cardoso, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte-RN), existem outras soluções que não seja o fechamento de escolas. “Para nós fechar escola não é a solução. É criar mais um problema”, afirma. “A secretaria está ao invés de construir, destruindo a estrutura da rede”, acredita.

.Tribuna do Norte

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Mais de 141 mil eleitores estão aptos a votar nas eleições deste ano

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta sexta-feira (9) que 141.824.607 brasileiros já estão aptos para votar nas eleições de 5 de outubro. O número representa um aumento de 4,43 % no eleitorado em relação a 2010, quando 135.804.433 brasileiros tinham autorização para participar do pleito.

Os dados foram apresentados pelo presidente do tribunal, Marco Aurélio Mello, mas fazem parte de um balanço parcial. O TSE deve concluir o balanço total do eleitoral no dia 21 de julho. O levantamento mostrou ainda que mais de 23 milhões de brasileiros, vão utilizar a biometria (identificação por meio das digitais) nas urnas.

A três dias do fim de sua gestão de quase seis meses no comando do tribunal, Marco Aurélio fez um apelo pela participação do eleitorado. "A sociedade não é vítima, considerando os maus políticos do país. Ela é autora porque o fim é quem escolhe o representante", afirmou.

"O local de protesto, por excelência, deve ser a urna. E deve ser por todos os brasileiros. Nós temos muitas nuvens que estão sinalizando tempestades", completou.

Ele cobrou da Justiça Eleitoral "rédeas curtas" na condução do pleito, afirmando que não pode ter "minimalismo judicial". Segundo o ministro, a internet terá mais influência na disputa deste ano.

Integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio defendeu ainda uma reforma política ampla que contemple o fim da reeleição. "Foi um equívoco dos congressistas a introdução da reeleição. Nós precisamos voltar a tradição brasileira que não contempla a reeleição.

Fonte: Folhapress

Lula venceria eleição no primeiro turno, aponta Datafolha

Apesar da tentativa do Palácio do Planalto em abafar os rumores de que o ex-presidente Lula (PT) poderia substituir a presidente Dilma Rousseff (PT) como candidato ao Palácio do Planalto nas eleições deste ano, o petista parece ser um candidato mais competitivo que Dilma. Na pesquisa divulgada pelo Datafolha na manhã desta sexta-feira (9), Lula venceria a disputa no primeiro turno, enquanto Dilma iria para o segundo.

No levantamento do Datafolha, Lula aparece com 49% das intenções de voto, enquanto, somados, os demais candidatos possuem 32%. O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) aparece com 17% e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) tem 9%.

No cenário em que Lula é apresentado como candidato do PT, o percentual de eleitores que votariam em branco ou nulo (12%) e que não souberam dizer em quem votariam (7%), também é menor que quando Dilma aparece como opção.

REJEIÇÃO – Lula também aparece como o candidato que tem a menor rejeição junto ao eleitorado. Apenas 17% dos entrevistados declararam que não votariam no ex-presidente de jeito nenhum no primeiro turno das eleições.

Já a maior rejeição é justamente de Dilma, em quem 35% dos eleitores não votariam. Campos não seria votado por 33% dos eleitores e Aécio por 31%. O levantamento do Datafolha ouviu 2.844 pessoas em 174 municípios.

Fonte: Blog de Jamildo

Sem fazer DNA há um ano, polícia do RN não tem como identificar corpos


Os familiares reconhecem o carro destruído pelas chamas e têm certeza que o corpo que estava dentro do veículo, com perfurações de tiros e carbonizado, é de um ente próximo. Mas o sofrimento vai além da dor de ter perdido alguém de forma tão violenta. Para que possam dar um funeral e sepultamento dignos, só depois de o cadáver for oficialmente identificado. O problema, segundo a polícia técnica do Rio Grande do Norte, é que o estado não possui um laboratório de genética capaz de fazer a identificação por DNA. O único jeito é levar a amostra para outro estado, o que não acontece há um ano. E quando não há previsão de quando isso vai acontecer.

O drama é vivido pela família do professor de eletrônica Jacimário Rêgo da Silva, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), desaparecido desde o último final de semana. A mulher e filhas asseguram que é dele um dos dois corpos carbonizados encontrados na terça-feira (6) dentro de um veículo incendiado às margens de uma estrada de terra no distrito de Cajupiranga, em Parnamirim, município da Grande Natal.

De acordo com o próprio Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), como os corpos estão bastante deteriorados em razão do fogo, a identificação só será possível por meio de DNA. Porém, mesmo contando com a colaboração de outros estados, desde maio do ano passado que o Rio Grande do Norte não realiza exames de identificação humana e os materiais genéticos coletados estão se acumulando. “Temos mais de 150 amostras guardadas que incluem dezenas de restos mortais que necessitam de identificação. Isso significa que são dezenas de famílias que ainda convivem com este tipo de angústia”, revela o perito criminal Fabrício Fernandes, um dos dois únicos com formação em genética forense que o Itep possui. E mais: segundo ele, o Itep mantém 3 mil amostras catalogadas, que ainda não foram sequer solicitados os exames de DNA, que podem provar, entre outras situações, autorias de crimes sexuais.

Ao G1, a assessoria de comunicação do Itep alega que não existe uma periodicidade para o envio de amostras de DNA para exames em outros estados, mas confirma que, em média, as amostras são enviadas para Salvador de seis em seis meses.

Em decisão recente, a diretoria do Itep determinou que os corpos sem identificação - já em avançado estado de decomposição ou mesmo ossadas - sejam enterrados em até 72 horas. Antes, porém, material genético é coletado, catalogado e armazenado até que algum familiar apareça para reclamar o corpo. Um parente próximo fornece amostra de sangue ou mucosa oral e o teste de comparação genética é realizado. Em caso de o resultado ser positivo, a família precisa de uma decisão judicial para que os restos mortais sejam desenterrados.

Um dos casos de corpos sem identificação mais antigos no estado é o da família de Felipe Miguel Pernambuco, de 17 anos. Ele foi encontrado morto em 2012 na praia da Pipa, no município de Tibau do Sul, no litoral Sul potiguar. Já em avançado estado de decomposição quando foi achado, o corpo do adolescente também só pode ser liberado para sepultamento após o resultado do DNA. Sem o exame, são dois anos de espera. O pai do rapaz diz ter certeza que o corpo é o do filho dele. "As roupas eram dele", afirma Pedro Miguel Antônio.

Única cidade-sede da Copa sem laboratório

O perito afirma que das 12 cidades que receberão jogos da Copa do Mundo, Natal é a única onde a polícia científica não possui um laboratório de genética. “Até 2006, só fazíamos a identificação de corpos por meio da comparação das impressões digitais ou pela arcada dentária. Se fosse preciso o DNA, as famílias tinham que procurar um laboratório particular e pagar pelo exame. Depois de 2006, cada estado do país capacitou pelo menos dois profissionais em genética forense. Aqui no RN fomos capacitados eu e um colega. Sabemos fazer, mas não temos onde fazer. Normalmente levamos as amostras para Salvador, na Bahia, onde podemos fazer os testes. Já existiu um convênio, mas hoje é um favor que eles nos fazem. Solidariedade mesmo”, acrescentou Fabrício.

Para o perito, os problemas que o Itep enfrenta poderiam ser resolvidos com vontade política. “Estamos abandonados. Nossos governantes não têm interesse. Vários projetos já foram enviados para o Governo do Estado mostrando a necessidade e solicitando a implantação do laboratório, mas nada sai do papel. Com R$ 600 mil é possível criarmos um laboratório de genética aqui no Itep. Os equipamentos, que é a parte mais cara, o governo federal disponibiliza. Se tivéssemos um laboratório aqui, eu garanto que em 72 horas, no máximo, já teríamos o resultado de um exame de DNA”, ressaltou.

Doze exames por ano

Fabrício contou também que o Itep do Rio Grande do Norte envia materiais para exames para o Instituto de Medicina Legal de Salvador duas vezes por ano. Em cada viagem, seis amostras são levadas e analisadas, o que significa que, em média, apenas 12 casos que necessitam de DNA são concluídos por ano. “Normalmente viajamos nos meses de maio e outubro. Em outubro do ano passado, acredito que por falta de recursos, não fomos. Por isso que desde maio do ano passado nenhum exame de identificação humana foi feito aqui e os casos estão se acumulando. E também é por isso que a família do professor, que reclama o corpo do ente querido, também sofre com a incerteza de não saber quando vai poder sepultá-lo, já que o corpo só pode ser liberado depois de identificado legalmente”, disse o perito. "Com passagens, hospedagem e diárias da equipe, custa uns R$ 7 mil para o Estado. A previsão é de que a próxima ida a Salvador aconteça até o final deste mês, mas ainda não temos garantias de que o dinheiro seja repassado. E também não sabemos se o caso do professor estará entre as amostras que devemos levar", informou.

Provas criminais

Além dos casos de identificação de corpos, nos quais famílias esperam para dar um destino aos restos mortais de parentes vítimas de violência, em meio às amostras de DNA que ainda necessitam  de análise, o Itep acumula casos em que o resultando é determinante para a prisão o soltura de um suspeito. “Muitas vezes, as únicas pistas que encontramos em um local de crime são manchas de sangue, cabelo ou qualquer outro tipo material genético do próprio suspeito. São amostras que são usadas como prova material. Mas, sem a comprovação por meio do exame de DNA, a investigação fica comprometida. Um suspeito pode acabar solto ou, em caso de um inocente estar sendo acusado, acabar ficando preso sem ter sido ele o autor do crime. Isso é muito grave”, exemplificou Fabrício Fernandes.

O perito contou também que casos de estupro são exemplos de como os exames de DNA podem ser decisivos para a condenação ou absolvição dos acusados. A vítima de um abuso sexual é submetida a um teste de conjunção carnal, o que comprova a penetração. Mas, quando encontramos sêmen dentro do canal vaginal, por exemplo, só com o teste de DNA conseguimos provar que aquele material genético coletado pertence ou não a determinado suspeito”, ressaltou.

“Como perito, sinto-me impotente por não termos um laboratório de genética. Não posso fazer nada”, disse Fabrício. “E, como ser humano, é triste ver uma família sofrendo com a perda de um parente de forma violenta, também sofrer sem poder saber quando vai poder fazer um enterro digno”, concluiu.

Servidores e alunos preocupados

O IFRN também evita dar declarações sobre o caso, mas publicou no site da instituição a foto do professor e a informação de que Jacimário ingressou no instituto em agosto de 1995, já tendo passado pelo campus de Mossoró, na região Oeste do estado, e há mais de 10 anos dá aulas de eletrônica no campus Central, em Natal. “É casado e tem duas filhas, uma de 29 e outra de apenas 9 anos. O seu desaparecimento está deixando servidores e alunos preocupados”, acrescenta.

"Ele faz parte da nossa comunidade e é muito querido.  Gostaríamos de manifestar nossa solidariedade à esposa e à toda a sua família de uma forma geral nesse momento tão difícil, além de nos colocarmos à disposição para ajudar no que for preciso", disse o reitor Belchior de Oliveira Rocha.

Fonte: G1 RN

Papa Francisco defende natureza inviolável da vida

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O papa Francisco reafirmou hoje (9), durante encontro com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e responsáveis por agências da instituição, a oposição radical da Igreja ao aborto, considerando que "a vida é inviolável desde a concepção".

Ban Ki-moon, que falou em primeiro lugar, saudou o empenho pessoal do argentino Jorge Bergoglio na erradicação da pobreza e na defesa da dignidade humana. Ele convidou o papa para ir a Nova York "expor a sua visão" do mundo na tribuna das Nações Unidas.

Na resposta, em que elogiou o trabalho e os progressos conseguidos pela ONU, Francisco pediu às várias agências, que estiveram reunidas nos últimos dias em Roma para um encontro de coordenação, para "se oporem à economia de exclusão, à cultura do desperdício e à cultura da morte que, infelizmente, podem ser aceitas pela passividade".

Ele lembrou "a dignidade de cada irmão, cuja vida é inviolável, da concepção até o termo natural", em uma condenação clara ao aborto e à eutanásia.

Esta semana, o Vaticano foi criticado por peritos da comissão da ONU contra a tortura, pelos casos de pedofilia, mas também pela oposição à interrupção voluntária da gravidez. Eles consideram que a oposição da Igreja Católica ao aborto configura forma de tortura.

No pontificado de João Paulo II, durante o qual decorreram as conferências do Cairo sobre a população (1994) e de Pequim sobre as mulheres (1995), a ONU e o Vaticano opuseram-se em relação aos temas da contracepção, do aborto, divórcio e dos direitos das mulheres.

As agências da ONU acusam o Vaticano de favorecer a natalidade excessiva nas sociedades que não conseguem responder às necessidades da população e de colocar em destaque o papel da Igreja, ao travar indiretamente o desenvolvimento.

O Vaticano acusa as agências das Nações Unidas de violar os "direitos naturais" à vida e à família, de favorecer o planejamento familiar e o controle do crescimento populacional, além de exercer um "imperialismo cultural", no qual as concepções das sociedades desenvolvidas do Norte são impostas às culturas do Sul.


Agência Brasil

Campanha de vacinação é adiada


A campanha de vacinação contra a gripe vai ser prorrogado no Rio Grande do Norte porque o Estado não atingiu a meta nos grupos prioritários. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), apenas 35,73% do público alvo foi vacinado, segundo dados do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde (MS). A meta estadual é vacinar 666.545 pessoas no estado, mas até esta quinta-feira (8), foram vacinadas pouco mais de 235 mil pessoas. Devido aos números abaixo do esperado, o PNI recomendou a todos os estados prorrogarem a vacina até atingirem a meta de 80%.

De acordo com Francisca Santos, coordenadora do Programa Estadual de Imunização, o índice atingido no RN está próximo ao nacional. Em todo o Brasil, a expectativa é vacinar 80% do público alvo, mas a média nacional está em 43,59%. Segundo ela, um número considerável de usuários está entrando em contato com o Programa Estadual de Imunização para denunciar que estão buscando os postos, mas não estão conseguindo se vacinar.

O público alvo da vacina que são as crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores da saúde, gestantes e mulheres que deram a luz há menos de 45 dias, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, idosos e pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.

Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). Para uma maior proteção, todos devem manter hábitos simples como: lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.

Tribuna do Norte

Sertão da PB pode sediar nova Zona Franca para livre comércio no país, assim como Manaus

O Sertão paraibano poderá ganhar uma área de livre comércio de importação e exportação. A Paraíba e mais três estados do Nordeste poderão receber uma nova área com incentivos fiscais especiais. Nesta quinta-feira (8), será instalada na Câmara Federal a comissão especial que analisará a criação da Zona Franca do Semiárido Nordestino, resultado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 19/11.

De acordo com o projeto, a área para zona franca será sediada no município de Cajazeiras (PB), a 468 km de João Pessoa,  irá abranger também municípios dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará.

A proposta será analisada quase meio século da implantação da Zona Franca de Manaus. Segundo a proposta, de autoria do deputado federal paraibano Wilson Filho (PTB), a nova zona franca será semelhante a de Manaus, com benefícios fiscais pelo prazo de 30 anos. Caberá ao Governo Federal demarcar a extensão da região, com um raio mínimo de 100 quilômetros, a partir de Cajazeiras.

Além de Cajazeiras as cidades de Patos (PB), Serra Talhada (PE), Juazeiro do Norte (CE) e Pau dos Ferros (RN) serão beneficiadas com a criação dessa área de livre comércio.

Conforme dados do Ministério da Integração, o semiárido tem uma área de mais de 981 mil quilômetros quadrados, abrangendo 1.134 municípios dos nove estados do Nordeste. No total, são mais de 22 milhões de habitantes.

Nesta quinta-feira (8) também serão escolhidos os presidente e vice-presidente da comissão especial.

Fonte: Portal Correio

Cavalo para dentro de carro em acidente na BR-406 na Grande Natal

Um carro colidiu com um cavalo solto na pista na BR-406, em Ceará-Mirim, na Grande Natal na madrugada deste sábado (2). Com a força do imp...