Os servidores do setor de radioterapia do Hospital da Solidariedade em Mossoró paralisam atividades por 24 horas. O protesto foi iniciado nesta terça-feira (1º) na praça Rodolfo Fernandes em frente ao antigo prédio do Pax.
Os manifestantes reivindicam as dificuldades que ocorrem devido ao atraso no repasse dos recursos que o Ministério da Saúde que é repassado pelo Governo Federal. A soma dos dois meses de atraso chega a R$ 260 mil, sendo R$ 140 mil referente a janeiro.
O Hospital da Solidariedade atende, por dia, cerca de 80 pacientes, totalizando 400 sessões de radioterapia por semana. Ao todo, 60 municípios são atendidos, mas o hospital não recebe ajuda de nenhuma delas. Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP) informou que os recursos do mês de Janeiro serão pagos esta semana.
O humorista Renato Aragão, internado desde o dia 26 de março no Hospital Samaritano, em Botafogo, Zona Sul do Rio, permanecia clinicamente estável às 15h52 desta terça-feira (31), dando continuidade ao tratamento da infecção urinária, finalizando o antibiótico venoso.
De acordo com boletim médico divulgado nesta segunda-feira (31), a alta acontecerá se houver resposta satisfatória ao tratamento de infecção urinária com antibiótico venoso.
Internação
Renato Aragão voltou a ser internado no sábado (22), no Hospital Barra d’Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para investigar a origem de uma febre que se manifestou durante a madrugada. No entanto, foi transferido para o Hospital Samaritano às 14h do dia 26.
Um exame de sangue constatou que ele está com infecção urinária. No início desta semana, Renato Aragão já tinha passado três dias internados devido a um enfarte na quarta-feira (19).
´Não me leve agora´
Durante a primeira internação, Renato Aragão agradeceu, na terça-feira (18), o carinho e a preocupação dos brasileiros com o estado de saúde dele. No Rio, ele recebeu a repórter Lília Teles no hospital em que se recuperava de um infarto. Ele contou como foi o infarto e revelou ter sentifo medo da morte.
“Eu estava na festa da minha filha, que foi sexta-feira (14), fiquei feliz da vida, estava alegre. Acabou a festa, fui para casa, dormi tranquilo. No dia seguinte, tomei café, quando foi umas nove horas da manhã, veio uma dor enorme no peito, parecia que tinha um caminhão de mudança aqui em cima. Uma dor indescritível, insuportável, nunca tinha sentido isso. Eu gritava. Mas já tinha uma equipe médica aqui me esperando, aí eu não sei o que aconteceu comigo, já me doparam, ali mesmo fizeram o tratamento, colocaram um stent”, lembrou o humorista.
Renato Aragão passou por uma cirurgia para desobstruir uma artéria do coração. A recuperação dele foi considerada excelente pelos médicos. O eterno Didi, que alegra o Brasil há mais de 50 anos, se emocionou ao lembra do risco da morte. “Quando eu vinha para cá, a dor era tão grande, eu falava: ‘meu Deus, não me leva agora, que não está na hora. Tem muita coisa para fazer, tem dois seriados para fazer’”, revelou.
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB) convoca todas as Igrejas do país para que toquem os sinos, no dia 2 de
abril, às 9 horas da manhã, por ocasião da canonização do beato José de
Anchieta.
Em carta, enviada aos bispos, o bispo auxiliar de Brasília e secretário
geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, explica que será um "gesto de
alegria, gratidão e comunhão por estar inscrito entre os santos, o Apóstolo do
Brasil".
Durante a 52ª Assembleia Geral da CNBB, que acontecerá em Aparecida
(SP), será celebrada missa em ação de graças pela canonização do beato, no dia
4 de maio, às 8h, no Santuário Nacional de Aparecida.
Celebrações
por onde Anchieta passou
O arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer, convidou o
clero da arquidiocese para acolher a canonização com manifestações de
"júbilo e ação de graças a Deus", pedindo que os sinos toquem, todos
juntos, às 14h, por cinco minutos, ao menos. No domingo, dia 6, haverá
procissão saindo do Pátio do Colégio, às 10h15, em direção à Catedral da Sé,
onde será celebrada missa solene às 11h.
Em Salvador (BA), o arcebispo local e primaz do Brasil, dom Murilo
Krieger, celebrará uma missa, às 18h, na Catedral Basílica.
Na arquidiocese de Vitória do Espírito Santo (ES) haverá missa na
catedral metropolitana, às 18h do dia 2, presidida pelo arcebispo local, dom
Luiz Mancilha Vilela. Às 20h, a comunidade Shalom apresenta o musical “Anchieta
para todas as tribos”. No domingo, dia 6, duas missas estão marcadas. Às 9h30,
na paróquia Beato José de Anchieta, em Serra (ES), e às 16h, no pátio do
Santuário de Anchieta (ES).
O arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), cardeal Orani João
Tempesta, presidirá uma missa em ação de graças na Catedral Metropolitana de
São Sebastião, no dia 2 de abril, às 18h.
História do Apóstolo
do Brasil1
O padre José de Anchieta nasceu em 19 de março de 1534, nas ilhas
Canárias, Espanha. Seu primeiro contato com os jesuítas foi quando estudava
filosofia na universidade de Coimbra, Portugal. Em 1551, Anchieta entrou na
Companhia de Jesus.
A missão no Brasil começou em 1553, quando, ainda noviço, aos 19 anos,
desembarcou em Salvador (BA) para trabalhar com padre Manuel da Nóbrega e
outros missionários.
A fundação da cidade de São Paulo está relacionada à primeira missa
celebrada na missão de Piratininga, em 25 de janeiro de 1554, festa litúrgica
da Conversão do apóstolo São Paulo. Ali, os jesuítas fundaram um colégio, o
primeiro da Companhia de Jesus na América Latina.
Outros elementos são marcantes na história do beato José de Anchieta, no
Brasil. Ele ensinou a língua portuguesa aos filhos de índios e de portugueses;
aprendeu a língua indígena; escreveu gramática, catecismo, peças de teatro e
hinos na língua dos índios, além de outras obras em português, latim, tupi e
guarani; participou de negociações de paz em conflitos entre índios e
portugueses; fundou outro colégio no Rio de Janeiro, no qual foi reitor; foi
responsável por outras missões; provincial dos jesuítas no Brasil; e escreveu
muitos relatos sobre a missão e particularidades da terra e do povo
brasileiros.
José de Anchieta morreu em 9 de junho de 1597, em Reritiba, cidade
fundada por ele no Espírito Santo que futuramente recebeu o nome de Anchieta.
O título de “Apóstolo do Brasil” foi dado pelo prelado do Rio de
Janeiro, dom Bartolomeu Simões Pereira, durante a homilia do funeral.
1Hstória baseada no artigo “Quem foi Pe.
José de Anchieta?” de autoria do arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo
Pedro Scherer
Seca em São Paulo pode ter ligações com o aquecimento global
Mudança climática não é um problema para o fim do século. Acontece agora, causando impactos no ambiente e nos seres humanos em todos os continentes e através dos oceanos. No futuro, amplificará os riscos já relacionados ao clima e criará novas ameaças para os sistemas naturais e humanos. E, por enquanto, o mundo está muito pouco preparado para lidar com a situação. Em poucas palavras, esse é o quadro pintado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) na segunda parte do seu quinto relatório, em Yokohama, no Japão.
A mensagem está presente no Sumário para Formuladores de Políticas, uma introdução não técnica do documento de mais de 2 mil páginas e 30 capítulos, que trata dos impactos, adaptação e vulnerabilidade às mudanças climáticas. Com a constatação de que o mundo já está pagando a conta pelas emissões desenfreadas de gases do efeito estufa ocorridas desde a Revolução Industrial, o relatório aponta que ainda há oportunidades para lidar com os riscos. Na maior parte dos casos, medidas sérias de adaptação podem fazer com que riscos que seriam de alto nível, se nada for feito, sejam médio ou baixo.
No entanto, quanto mais tempo se levar para fazer isso, a dificuldade vai aumentar, assim como os custos. “Magnitudes crescentes de aquecimento aumentam a probabilidade de impactos severos, generalizados e irreversíveis”, afirma o sumário. E haverá um limite além do qual talvez não haja mais o que fazer.
“A mensagem mais importante do relatório é que a gestão da mudança climática é um desafio de gerenciamento de riscos. Vemos uma ampla gama de possíveis resultados - alguns deles muito sérios. E vemos as mudanças climáticas interagindo com outros fatores, muitas vezes agindo como multiplicador das ameaças”, disse ao Estado o pesquisador americano Chris Field, co-chair do Grupo de Trabalho 2, que elaborou o texto. E completa: “O problema real não é se teremos 2ºC ou 3ºC de aquecimento, mas se uma seca, por exemplo, vai aumentar a propensão a incêndios - que, uma vez que começam, se estendem por milhares de quilômetros quadrados.”
Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditaram, no início da noite de ontem (31), duas arquibancadas que estão sendo montadas na Arena Corinthians (o Itaquerão), zona leste paulistana. Segundo a assessoria do ministério em São Paulo, as obras no local estão paralisadas até que sejam instaladas redes de proteção para os operários. As arquibancadas terão capacidade para 20 mil pessoas.
Um trabalhador morreu no último sábado (29) ao cair de um andaime durante a montagem dos pisos das arquibancadas provisórias do Setor Sul do estádio. Fábio Hamilton da Cruz era funcionário da WDS Construções, empresa contratada pela Fast Engenharia para executar parte dos serviços na arena.
Em quatro meses, foi o segundo acidente nas obras do estádio que vai receber o jogo de a abertura da Copa do Mundo. No final de novembro, dois operários morreram na queda de um guindaste. Na ocasião, o acidente também provocou a interdição de parte da obra e dos equipamentos usados no canteiro.
Os candidatos a uma vaga no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) podem conferir, a partir de hoje (1°), o resultado da segunda chamada no site do Ministério da Educação. As matrículas devem ser feitas entre os dias 2 e 4 de abril.
A oferta de cursos do Sisutec é feita em instituições públicas e privadas. Os cursos são gratuitos e têm início previsto para o período de 14 de abril a 12 de maio, de acordo com o Ministério da Educação.
As vagas serão ocupadas, prioritariamente, por estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou, se em instituições privadas, na condição de bolsista integral. O aluno também deverá ter feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e ter obtido nota acima de zero na prova de redação.
A primeira edição de 2014 do Sisutec registrou 1.016.211 inscrições. O total de inscritos chegou a 527.730 já que cada candidato pode fazer até duas opções de curso. São ofertadas 293.738 vagas em cursos técnicos subsequentes, para quem já concluiu o ensino médio.
Após as duas chamadas do Sisutec, todos os candidatos que tenham concluído o ensino médio poderão se candidatar às vagas remanescentes, mesmo que não tenham feito a prova do Enem.
Tanques nas ruas, população dividida e um presidente da República acuado e sem apoio. Nesse cenário, há 50 anos, se iniciava no Brasil o mais longo e duro período de ditadura do país, que perduraria 21 anos. Nas primeiras horas do dia 31 de março de 1964, tropas comandadas pelo general Olímpio Mourão partiram de Juiz de Fora (MG) em direção ao Rio de Janeiro consumando um golpe há muito tempo planejado pelas forças militares.
Isolado, o então presidente da República João Goulart, conhecido como Jango, pouco pôde fazer para evitar o golpe. Com a economia do país em crise e sem forças para promover as reformas de base, principal bandeira de seu governo, ele deixa Brasília rumo ao Rio Grande do Sul no dia 1º de abril.
Alguns dias depois, e dando o golpe como irreversível, o presidente parte com a família rumo ao Uruguai em um carro preto, escoltado por militares que ainda mantinham lealdade à Constituição. Jango morre na Argentina 12 anos depois. Inicialmente apontada como infarto, a causa da morte de João Goulart é investigada até hoje.
Para o doutor em história e professor da Universidade de Brasília (UnB) Antonio Barbosa, os militares já haviam orquestrado uma espécie de golpe contra a democracia brasileira três anos antes. Com a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, os militares atuaram para impedir a posse do vice, Jango, e o Congresso Nacional aprovou a mudança de sistema de governo, que passou do presidencialismo para o parlamentarismo, no qual o presidente da República não detém a chefia de governo.
“[Os militares] permitiram que João Goulart chegasse ao poder [em 1961], mas tiraram os poderes dele. Por isso, do dia 7 de setembro de 1961 até janeiro de 1963, quando houve o plebiscito e o não [ao parlamentarismo] venceu, Jango teve os poderes limitados”, relembra.
Depois das eleições gerais de 1962, cujos resultados foram influenciados pela injeção de recursos norte-americanos que buscava eleger parlamentares favoráveis aos interesses daquele país e ainda influenciar os meios de comunicação em favor das teses conservadoras, Jango fica isolado, sem conseguir levar adiante as reformas de base.
“Nos últimos dois meses que antecederam o 31 de março, era muito comum no país inteiro as aulas serem interrompidas, especialmente nas escolas públicas, para as professoras levarem os alunos para rezar o terço. A cada conjunto de dez Ave-Marias, se fazia uma exortação, que naquela época era 'Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, livrai-nos do comunismo, Amém'. Era esse o ambiente, o clima.”“Você não imagina o que foi o país naquele período, a partir de 1963, depois que os eleitos tomaram posse no Congresso Nacional, até 31 de março de 1964. Foram coisas que os jovens de hoje nem conseguiriam imaginar”, conta Barbosa.
O temor dos militares de que o comunismo aflorasse no Brasil foi uma das justificativas para o golpe. No entanto, para o professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Paulo Ribeiro da Cunha, o golpe foi sendo construído ao longo dos anos pelos comandantes das Forças Armadas. “Em 1954, já foi uma tentativa, um preâmbulo, abortado, principalmente, pelo suicídio de Getúlio Vargas. Mas, em seguida, tivemos várias tentativas de golpe”, explica. A tese é reforçada por Antonio Barbosa: “Jango era um homem de centro-esquerda, não era comunista, não era socialista”.
Dois momentos foram cruciais para fortalecer a linha golpista das Forças Armadas e precipitar a derrubada da democracia: o comício de Jango na Central do Brasil, na sexta-feira 13 de março de 1964, com o palanque montado em frente ao Ministério da Guerra. Na ocasião, João Goulart fez um discurso duro em defesa do mandato e das reformas de base, o que soou como uma afronta aos militares. Uma semana depois, a resposta da direita veio com a Marcha da Família com Deus pela Liberdade.
Para Antonio Barbosa, havia dois projetos em luta, um para reformar o capitalismo brasileiro e outro para modernizá-lo pela via autoritária Elza Fiuza/Agência Brasil
“Os militares se sentiram apoiados. Mais de 500 mil pessoas foram às ruas em São Paulo. Isso há 50 anos, sem internet e redes sociais. E ali sim, se radicaliza, e os líderes, que há muito tempo preparavam um golpe, perceberam que era o momento”, analisa Barbosa.
“O curioso é que foi em nome da democracia que se suprimiu a democracia no país”, ressalta o coordenador do Curso de Especialização em Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Pio Penna.
Segundo Antonio Barbosa, ninguém se levantou para defender João Goulart. “Foi uma revolução absolutamente sem sangue e sem tiro. O país completamente mobilizado, ideologicamente falando. Mas não podemos esquecer que o Brasil era um país de população com mais de 75% de analfabetos e mais de 95% de religiosos que seguiam a Igreja Católica. E a igreja, naquele momento, estava completamente imbuída da luta anticomunista. Padres, no país inteiro - por dez anos eu vi isso - procurando alertar as pessoas de que o comunismo estava chegando.”
O golpe definiu a vitória da opção conservadora em um país que se desenvolvera ao longo do século 20, mas não havia modernizado suas relações sociais.
“Diria que, no Brasil, no início dos anos 1960, havia dois projetos em luta: um reformista, capitaneado por Goulart, que queria, na minha opinião, oferecer uma face mais humana para o capitalismo brasileiro. De outro, um projeto de modernização do capitalismo brasileiro, inserindo-o em escala global, pela via politicamente autoritária. E quem venceu foi esse grupo. Então, o regime de 1964 começa sem enganar ninguém: é um regime de exceção”, lembra Barbosa.
Ao longo de 21 anos, cinco generais se sucedem no comando do país, no que ficou conhecido como “anos de chumbo”. Uma geração política foi suprimida pela ditadura, milhares de pessoas foram torturadas e mortas e o país é devolvido à sociedade economicamente quebrado, vítima do endividamento acumulado no período militar.
Jango só voltaria ao Brasil morto, no dia 7 de dezembro de 1976, para ser enterrado em São Borja, sua cidade natal. É o único presidente da República que morreu no exílio. Em 1985, o colégio eleitoral elege Tancredo Neves como o primeiro presidente civil desde 1964.
Indústrias farmacêuticas e distribuidoras podem, a partir de hoje (31), adotar o reajuste de até 5,68% nos preços de medicamentos regulados pelo governo. A resolução da Câmara de Regulação de Medicamentos (Cmed) que autoriza o reajuste foi publicada na última quinta-feira (27) no Diário Oficial da União.
De acordo com o Ministério da Saúde, a regulação é válida para mais de 9 mil medicamentos, sendo que mais de 40% deles estão na categoria nível três – de menor concorrência, cujas fábricas só poderão ajustar o preço teto em 1,02%.
“O ajuste autorizado pode alterar o preço máximo de fábrica, porém não impacta diretamente no valor pago pelo consumidor, uma vez que muitas empresas adotam descontos na comercialização dos produtos”, informou a pasta.
A Cmed fixa o valor do reajuste anualmente, com base em critérios técnicos definidos na Lei 10.742 de 2003. São considerados no cálculo a inflação do período (de março de 2013 até fevereiro de 2014), produtividade da indústria, variação de custos dos insumos e concorrência dentro do setor.