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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Sem bolsa de colostomia, paciente improvisa com sacola de supermercado: 'Não aguento mais tanto sofrimento'

Um paciente da rede pública de saúde que mora em Natal está precisando usar uma sacola plástica de supermercado, amarrada com cadarços, para improvisar uma bolsa de colostomia. A situação ocorre há cerca de um mês.

Alexandre Beveluto, de 40 anos de idade, vive com a bolsa há quase quatro anos à espera de uma cirurgia na rede pública - no Hospital Universitário Onofre Lopes - para poder resolver a situação.

De um mês para cá, no entanto, a situação ficou ainda pior. Ele contou que recebe cerca de 20 bolsas da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) para passar dois meses, mas considera o número insuficiente, já que precisa trocar praticamente todos os dias o acessório.

"Estou nesse sofrimento, em carne viva, usando sacola plástica de supermercado, vendo a hora pegar infecção, amarrada com cadarços de tênis. Minha pele está toda queimada. Não estou conseguindo dormir, comer, estou perdendo peso. Acho que perdi uns seis quilos desse mês para cá. Para quem já perdeu quase 60 nessas três cirurgias...Eu vou me acabar desse jeito", lamentou.

A reportagem da Inter TV Cabugi entrou em contato com o HUOL, que informou que não seria possível dar um retorno sobre o assunto nesta quarta.

Em nota, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte afirmou que as bolsas de colostomia estão sendo entregues normalmente sem interrupção. "O paciente citado na reportagem está na lista de recebimento e tem direito a dez bolsas por mês, além do acompanhamento de uma equipe especializada através do CRI (Centro de Reabilitacao). No entanto o paciente não compareceu no último mês para a retirada das bolsas e não enviou familiares", diz.

Alexandre afirma que não tinha dinheiro para ir pegar as bolsas.

Drama de 4 anos

Alexandre trabalhava como garçom antes de precisar usar a bolsa e desde 2018 praticamente está parado. "Ele não recebe nenhum tipo de benefício, apenas o auxílio emergencial nos últimos anos", contou o amigo Jailson dos Santos.

Sem renda, também não consegue comprar bolsas, já que uma caixa com 10 custa cerca de R$ 200.

"Estou querendo que os órgãos públicos se mobilizem, vejam minha situação e façam essa cirurgia para colocar meu intestino no lugar, porque eu não aguento mais tanto sofrimento. Não tenho renda de nada, não tenho família aqui. Ainda bem que tenho meus amigos que me ajudam quando podem. E estou passando certa dificuldade, a realidade é essa", reclamou Alexandre.

O paciente conta que para conseguir dormir atualmente é necessário praticamente se ajoelhar à beira da cama e deitar apenas o peito no colchão.

"Era para eu ter feito a cirurgia com um ano e eu com esse sofrimento entrando quatro anos. Não aguento mais não. Disseram que talvez daqui a 90 dias. Talvez. Talvez não é resposta concreta", disse.

O paciente disse que às vezes teme entrar em depressão diante dos pensamentos negativos com a situação, mas busca forças para seguir. "E quero fazer essa cirurgia, voltar a ser a pessoa que eu era, voltar ao meu corpo, voltar a trabalhar. Eu fazendo a cirurgia significa uma nova vida. Voltar a viver de novo, porque eu não estou vivendo, estou vegetando", disse.

Alexandre diz que sequer tomar banho alivia as dores e o soro fisiológico quando bate na pele também causa dor tamanha irritação no local. "Eu nunca passei por isso, nunca imaginei me encontrar na situação que estou hoje. Então quero reverter esse quadro, voltar a ser a pessoa que eu era. Só isso que eu quero".

 Pedro Trindade, Inter TV Cabugi

PEC da Transição custará entre R$ 170 bi e R$ 175 bi, diz senador

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que manterá o valor mínimo do Bolsa Família em R$ 600 custará entre R$ 170 bilhões a R$ 175 bilhões no Orçamento de 2023, disse hoje (9) o senador Omar Aziz (PSD-AM). O parlamentar informou o valor após participar da reunião do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

“Acho que, como houve um compromisso dos dois candidatos ao Palácio do Planalto, Lula e [Jair] Bolsonaro em relação a manter o Bolsa Família em R$ 600, e o presidente Lula foi além, com os R$ 150 por filho, e tem outras questões, eu acho que em torno de R$ 170, R$ 175 bilhões o valor dessa PEC, se não houver emenda ou coisa parecida”, disse Aziz. O parlamentar informou que a conta inclui o aumento real (acima da inflação) para o salário mínimo no próximo ano.

Mais cedo, o senador Humberto Costa (PT-PE) havia afirmado que a PEC teria impacto de R$ 150 bilhões a R$ 175 bilhões. O parlamentar deu a informação ao chegar nesta tarde ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB0, onde funciona o gabinete de transição para o futuro governo.

De acordo com o parlamentar, o objetivo é retirar todo o programa social do teto federal de gastos. “A PEC deve garantir o Bolsa Família todo”, disse Costa. Ele, no entanto, não esclareceu se a diferença entre os R$ 150 bilhões e os 170 bilhões viria do aumento do salário mínimo acima da inflação.

Caso a PEC retire todo o programa social do teto de gastos, sairão do teto de gastos R$ 105 bilhões previstos no Orçamento de 2023 para manter o valor médio de R$ 405 para o atual Auxílio Brasil. O restante virá da elevação do valor mínimo para R$ 600, para o pagamento do adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos e para um eventual reajuste real do salário mínimo.

Confirmação

A opção por encaminhar uma PEC para retirar o Bolsa Família do teto de gastos e liberar dinheiro para saúde, educação e obras públicas foi confirmada no fim da manhã pelo líder do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (MG). Ele deu a informação após acompanhar a reunião entre Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira.

“O caminho: o presidente Lula tem preferência pela PEC. E agora [o vice-presidente eleito] Geraldo Alckmin e [o ex-ministro Aloízio] Mercadante, e nós juntos, vamos construir uma próxima reunião para a gente apresentar e detalhar o texto da PEC”, disse Lopes a jornalistas após o encontro, que ocorreu na residência oficial do presidente da Câmara. A outra opção seria a edição de uma medida provisória com créditos extraordinários (fora do teto de gastos), mas a alternativa enfrenta incertezas jurídicas.

Agência Brasil 

Um morto e outro ferido a tiros no município de Tibau na região da Costa Branca Potiguar

Um crime com características de execução foi registrado na tarde desta quarta-feira 9 de novembro de 2022, na RN 013 a cerca de 8 km de Tibau, na região Costa Branca do Rio Grande do Norte.

De acordo com a policia, Rodrigo Carvalho, o “pica pau” e Denilson Epifanio Silva, de 20 anos, trafegavam de moto pela rodovia, sentido Gangorra/Tibau, quando foram interceptados por um carro preto, possivelmente um Fiat Punto.

Os ocupantes atiraram de escopeta calibre 12 contra as vítimas. Rodrigo morreu no local, enquanto que Epifânio, ficou ferido na boca e socorrido pela PM para o Hospital de Tibau e em seguida transferido para o Hospital Tarcísio Maia em Mossoró.

Fonte: O Câmera

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

POLÍCIA MILITAR DE SÃO MIGUEL CUMPRE MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO A VEÍCULO COM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

Na tarde desta quarta-feira (9) de novembro policiais militares em serviço prestaram apoio ao cumprimento de Mandado de Busca e Apreensão na zona rural de São Miguel região do Alto Oeste potiguar.

A medida judicial foi cumprida com a apreensão do veículo CHEVROLET TRACKER PREMIER, 4 portas, de cor Branca, com alienação fiduciária, após apreensão o veículo foi rebocado para a sede do Pelotão da PM de São Miguel.

São Miguel em Alta Notícias informações Sargento F. Silva 

PCRN e PCPB prendem homem suspeito por tentativa de homicídio em Luís Gomes

Policiais civis da 77ª Delegacia de Polícia (DP) de Luís Gomes, em ação conjunta com a Delegacia de Polícia Civil de Uirauna/PB, deram cum...