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sábado, 5 de novembro de 2016

Henrique escondeu R$ 3 mi em propina nos Emirados Árabes e no Uruguai, aponta

Henrique Alves é alvo de descobertas da revista IstoÉ Foto: Isto É
Nos corredores do QG da Lava Jato, em Curitiba, um dos investigados é conhecido pela alcunha de “Sheik”. Trata-se do peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN), ex-ministro, ex-presidente da Câmara (2013-2014) e um dos principais interlocutores do presidente Michel Temer. Dono de 11 mandatos consecutivos como deputado federal, e reconhecido como hábil articulador, Henrique Alves já foi um dos políticos mais poderosos do País. Em junho de 2013 chegou a ocupar a Presidência da República, na ausência de Dilma Rousseff e Temer. Com certeza teria lugar de destaque no governo não fossem as descobertas feitas pela Lava Jato, que em junho passado encontrou sua conta não declarada na Suíça. A existência da conta confirmou delação premiada feita por diretores da Carioca Engenharia, que apontam Alves como destinatário de propinas do Petrolão. A denúncia fez com que o peemedebista perdesse o cargo de ministro do Turismo. Agora, documentos obtidos por ISTOÉ não só confirmam a existência da conta na Suíça, como mostram a milionária movimentação feita por Alves no exterior e revelam a trama urdida pelo ex-ministro para tentar esconder o dinheiro mesmo depois de estar na alça de mira da Lava Jato, o que, segundo procuradores, pode caracterizar crime de obstrução de Justiça.

Os documentos encaminhados ao Brasil pelo Ministério Público Suíço explicam por que os agentes o tratam como “Sheik”. Reúnem extratos bancários e cartões de assinatura de contas. Eles mostram que, em março do ano passado, quando o procurador geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao STF os primeiros pedidos de investigações contra políticos, Henrique Alves esvaziou sua conta no banco Merrill Lynch e transferiu os recursos para bancos nos Emirados Árabes e no Uruguai. Na ocasião, Henriquinho, como é chamado pelos mais íntimos, foi um dos citados em delações premiadas, mas não virou alvo porque Janot entendeu que os indícios não eram suficientes para investigá-lo. Em abril, logo depois de escapar da “lista de Janot”, Henrique Alves foi nomeado ministro do Turismo pela então presidente Dilma. Deixou o cargo só em junho deste ano, já na gestão de Michel Temer, depois de a Lava Jato se deparar com a conta secreta na Suíça.

Da Suíça para Dubai
De acordo com movimentação bancária de Henriquinho, a qual ISTOÉ teve acesso, em 30 de março de 2015, três dias após a imprensa noticiar que ele seria indicado para o cargo de ministro do Turismo, Henrique desidratou sua conta no banco Julius Bär (sucessor do Merrill Lynch), na Suíça. Transferiu US$ 733.501,48 para uma conta bancária no Emirates NBD, instituição financeira sediada em Dubai, nos Emirados Árabes. Considerando a cotação do dólar na época, o valor equivalia a cerca de R$ 2,3 milhões. Outra parte do recurso ilegal, um total de USD 137.500,00, cerca de R$ 600 mil na ocasião, já havia sido repassada para um banco no Uruguai em fevereiro. Com essa manobra, Henrique escapou de ter o dinheiro bloqueado na Suíça, atitude que tem sido adotada pelas autoridades daquele País. A origem desses recursos seria, de acordo com as investigações, pagamentos de propina feitos pela empresa Carioca Engenharia em troca de obter recursos da Caixa Econômica Federal para a obra do Porto Maravilha. Aberta em 2008, a conta foi fechada logo depois de os valores terem sido transferidos para os Emirados Árabes, ainda no mês de março, segundo relatório do próprio banco Julius Bär. Ainda não se sabe se o banco em Dubai foi o destinatário final dos recursos ou se, de lá, circularam para outros caminhos.

O Ministério Público da Suíça transferiu a investigação contra Henrique Alves para a Procuradoria Geral da República, no Brasil. As informações chegaram oficialmente às autoridades brasileiras em abril deste ano. Os investigadores ainda rastreiam o restante da movimentação dos recursos do peemedebista no exterior. A conta no banco Emirates NDB aparece nos extratos da Suíça como pertencente ao nome Al Hadeed. É possível, porém, que seja apenas um laranja ou uma empresa offshore para esconder o real dono dos recursos. A tática é muito comum: a própria conta de Henrique Alves na Suíça não está em seu nome, mas sim no da offshore Bellfield Investment, sediada em Cingapura. Os documentos de abertura da conta, porém, contêm passaporte do peemedebista, assinatura e endereço: ele consta como o único “beneficiário econômico” dos valores depositados. Nem Janot nem o Ministério Público da Suíça têm dúvidas de que a conta pertença ao ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara. “Há outros documentos em nome ou pessoais de Henrique Eduardo Alves, a exemplo de carta de recomendação do Banco do Brasil e passaporte. Endereços constantes da documentação, inclusive o funcional da Câmara dos Deputados, correspondem ao de Henrique Eduardo Alves”, escreveu Janot.

As autoridades suíças atribuem a Henrique Alves a responsabilidade pelo repasse do dinheiro aos Emirados Árabes. “Os valores transferidos (pela Carioca Engenharia) à Bellfield, respectivamente a Alves Lyra, posteriormente foram transferidos a contas no exterior pelo mesmo”, escreveu o Ministério Público da Suíça. As outras contas às quais o documento faz referência são pagamentos ao escritório uruguaio Posadas y Vecino, contratado para cuidar da abertura e manutenção da conta no exterior. O Posadas y Vecino também foi usado pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para abrir suas contas na Suíça, para as quais houve transferência de propina por negócios na Petrobras, de acordo com as investigações. As contas no exterior fundamentaram a prisão preventiva de Cunha, realizada no último dia 19 por ordem do juiz Sérgio Moro.

A origem do patrimônio milionário de Henrique Alves no exterior já foi rastreada e é um dos pontos que fundamentam a ação penal em razão da qual ele e outros acusados se tornaram réus há duas semanas, sob acusação de participarem de um esquema de corrupção para desviar recursos do fundo de investimentos do FGTS, administrado pela Caixa. Henrique Alves e Eduardo Cunha indicaram Fábio Cleto para uma vice-presidência da Caixa e, consequentemente, uma cadeira no conselho do FI-FGTS. Lá, ele tinha o poder de influenciar na liberação de recursos para as empresas. Segundo a delação de Cleto, Cunha cobrava propina das empresas interessadas nos recursos da Caixa e depois lhe avisava sobre quais investimentos poderiam ser liberados.

Foi um desses investimentos que beneficiou Henrique Alves, segundo as investigações. Cunha teria indicado diversas contas no exterior para o empresário da Carioca Engenharia, Ricardo Pernambuco Backheuser, pagar propina referente à liberação de recursos do FGTS para as obras do Porto Maravilha. Ricardo Pernambuco fez delação premiada e entregou aos investigadores todas as transferências que fez fora do Brasil para pagar propina a pedido de Cunha. Com o aprofundamento das investigações, as autoridades suíças descobriram que uma das contas, identificada pelo nome de Esteban García, era de Henrique Alves. A Carioca Engenharia fez transferências para ele em outubro, novembro e dezembro de 2011, que totalizaram 833.113 francos suíços (equivalente a cerca de R$ 3 milhões, pela cotação atual). “Fica comprovado que os pagamentos de propina de Backheuser a Cunha, conforme os seus depoimentos, efetivamente foram efetuados a favor do acusado (Henrique Alves)”, diz relatório do Ministério Público da Suíça. Segundo os delatores, não só a Carioca, mas outras duas empresas envolvidas na obra, a OAS e a Odebrecht, também fizeram pagamentos de propina pelo Porto Maravilha, mas esses repasses ainda não foram rastreados.

Réu na justiça do DF
As autoridades da Suíça definiram Henrique Alves como “político brasileiro do alto escalão que, como Cunha, pertence ao partido PMDB, envolvido no escândalo Petrobras” e apontaram que as transações no exterior são de valores provenientes de crime e configuram lavagem de dinheiro.

Além de ter se tornado réu na Justiça Federal do DF, pelo caso da Caixa, Henrique Alves também é investigado em conjunto com Cunha em um inquérito sob suspeita de receber propina da OAS na forma de doações oficiais para sua campanha ao governo do Rio Grande do Norte em 2014. As provas são mensagens obtidas no celular do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, que mostram insistentes cobranças de Cunha para que o empreiteiro fizesse doações à campanha do seu correligionário. Também há mensagens do próprio Henrique Alves em que este promete favores à empresa, como interceder em processos em tribunais de Contas. O caso estava no Supremo Tribunal Federal, mas tanto Cunha como Henrique perderam foro privilegiado, o processo foi enviado para a primeira instância.

Procurada, a defesa de Henrique Alves afirmou que ele não foi o responsável por transferir os recursos para os Emirados Árabes e fechar a conta na Suíça. Diz que ele nem sequer chegou a usar a conta. Em sua argumentação, a defesa confirma que o peemedebista de fato abriu a conta por meio do escritório uruguaio Posadas y Vecino, mas diz que não existem provas de que Henrique deu ordens para a movimentação dos recursos. O advogado Marcelo Leal ressaltou que não podia entrar em detalhes, porque “não seria elegante antecipar a defesa fora dos autos”. Em sua decisão de 26 de outubro, na qual aceitou a denúncia contra Henrique e os demais envolvidos, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, de Brasília, deu um prazo de dez dias para os réus apresentarem suas defesas. Entretanto, esse prazo só começa a contar depois que eles forem citados formalmente por um oficial de Justiça, o que ainda não ocorreu com Henrique Alves.

Estratégia semelhante à levada a cabo por Alves a fim de ludibriar a Lava Jato foi adotada por outros investigados. A atitude acabou provocando a prisão preventiva deles. Esvaziar uma conta na Suíça é uma tentativa de dificultar o rastreamento, porque aquele País tem adotado uma postura de cooperação intensa com o Brasil. Para esconder os valores, é comum que correntistas suíços – flagrados em malfeitos – recorram a outros países, a exemplo do que fez Alves, na vã esperança de que o dinheiro permaneça oculto. Neste caso, como em outros, os investigadores têm obtido mais sucesso. Ao tentar enviar recursos ilegais da Suíça para Mônaco, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque acabou preso pela segunda vez pelo juiz Sérgio Moro, ironicamente também em março de 2015. O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa também foi parar na cadeia em junho de 2014, depois que a Suíça descobriu recursos de US$ 23 milhões pertencentes a ele em contas secretas naquele País. Os precedentes atemorizam Henrique Alves. Seus dias de liberdade podem estar contados.

A ascensão e queda de “Henriquinho”
Herdeiro político de uma das famílias mais tradicionais do Rio Grande do Norte, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi eleito deputado federal pela primeira vez em 1971, aos 21 anos. Embora nascido no Rio, toda sua trajetória política foi construída a partir do solo potiguar. Passou pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), filiou-se ao PP com o fim do bipartidarismo e, em seguida, entrou no PMDB onde segue até hoje. Por 11 mandatos consecutivos exerceu a função parlamentar, mesmo número de legislaturas acumuladas por Ulysses Guimarães, seu correligionário. Em 2013, quando era presidente da Câmara, chegou a assumir a Presidência da República, na ausência de Dilma Rousseff e Michel Temer. O potiguar só deixou a Câmara para disputar, sem sucesso, o governo do Rio Grande do Norte, em 2014, com o apoio do PT. Como consolação, em abril de 2015 o peemedebista foi nomeado ministro do Turismo de Dilma. Seu primo, o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), também foi ministro da Previdência ao nos primeiros quatro anos do governo da petista.

Grande aliado do presidente Michel Temer, rompeu com o PT logo no início das articulações pró-impeachment. Em 26 de março de 2016, Alves entregou sua carta de demissão a Dilma com o argumento central de que o diálogo estava “exaurido”. No dia seguinte, o PMDB anunciaria a saída da base aliada do governo. O potiguar recuperou o cargo com a posse ainda temporária de Temer, mas ficou apenas 35 dias no cargo, após ser atingido em cheio pela delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Segundo o depoimento, Alves teria recebido propina da OAS. O escândalo levou a uma nova renúncia do titular do Turismo. Um mês após se demitir, virou réu.

Fonte: Isto É

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Justiça determina que Governo do RN cumpra carga horária de professores

A juíza Francimar Dias Araújo da Silva, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Natal, determinou que o Estado do Rio Grande do Norte assegure, no prazo de 30 dias, o cumprimento integral da carga horária de 30 horas semanais com base na hora-relógio, medida de tempo padrão, na qual uma hora corresponde a 60 minutos, em benefício dos professores da rede estadual de ensino.

A magistrada determinou também que a Secretaria Estadual de Educação encaminhe relatório àquele Juízo comprovando o integral cumprimento da carga horária de 30 horas dos professores, mediante a indicação do cumprimento de 24 aulas de 50 minutos por semana, devendo, ainda, apresentar o relatório do novo déficit de professores para a rede estadual.

Pela sentença, o Estado fica obrigado a implementar a composição da carga horária na forma fixada pela Lei nº 11.738/2008, aos profissionais do magistério da Rede Estadual de Ensino do RN (ensino médio, fundamental e EJA), com base na hora-relógio, com a finalidade de assegurar o cumprimento das 800 horas de aula, de 60 minutos por ano, exigidas pela nº 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

A Ação Civil Pública foi ajuizada pelo Ministério Público Estadual contra o Estado do RN. Nela, o MP informou que instaurou Inquérito Civil visando apurar a contagem da hora atividade dos professores da rede estadual de ensino, a fim de compatibilizar a jornada destes servidores de acordo com a hora relógio, caso a jornada estivesse em desacordo com a mencionada medida de tempo.

O MP afirmou que, conforme documentos anexado aos autos, observou que a jornada de trabalho dos professores da rede estadual de ensino “era computada com base na hora-aula de 50 minutos nos períodos matutino e vespertino e 45 minutos no período noturno”.

TJRN.

Flamengo vai ser julgado e pode perder até 20 mandos por briga de corintianos

O Flamengo mal conseguiu o Maracanã de volta para a reta final do Brasileiro e já pode perdê-lo. O clube será julgado hoje no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela briga entre torcedores e policiais no clássico contra o Corinthians, no dia 23, e pode perder até 20 mandos de campo.

Por ser o mandante, o Flamengo foi denunciado pelo tribunal no art. nº 213, incisos I e III, por causa da briga entre torcedores nas arquibancadas e o arremesso de uma garrafa d’água em campo. As penas totalizadas para as duas infrações são de perda de até 20 mandos de campo, e multa de até R$ 200 mil.

Já o Corinthians pode ser apenado com a perda de até dez mandos e multa de até R$ 100 mil. O clube paulista foi denunciado apenas no inciso que prevê os distúrbios provocados por sua torcida.

O principal temor no Flamengo é o fato de o clube ser reincidente na questão das brigas provocadas por seus torcedores nos estádios. Em junho, o clube foi punido com a perda de um mando de campo, além de multa de R$ 50 mil, por causa dos tumultos no jogo contra o Palmeiras, no Mané Garrincha.

A estratégia de defesa não foi revelada pelo departamento jurídico, mas o Flamengo vai defender que adotou todas as medidas para previnir os distúrbios. Mas para o clássico de sábado, contra o Botafogo, a Polícia Militar solicitou o aumento da área de isolamento entre as torcidas. Por isso, no setor Sul, não houve ingressos para os rubro-negros, apenas tíquetes para os alvinegros.

 
Foto: Rafael Moraes / Agência O Globo
Fonte: Extra Globo

População de Apodi vai às ruas contra fechamento do hospital regional

Em protesto contra o sucateamento do Hospital Regional de Apodi, servidores, estudantes e sociedade civil organizada saíram às ruas nesta sexta-feira (04) cobrando um posicionamento do governador do Estado, Robinson Faria.

A manifestação pública aconteceu durante a manhã e percorreu a BR – 405 até o Calçadão da Lagoa.

De acordo com os servidores, a unidade hospitalar vem sofrendo com o abandono e corre o risco de fechar. Em recente publicação nas redes sociais, a médica Solange Noronha revelou que faltam até os materiais mais básicos para atender os pacientes.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SESAP) negou a possibilidade de fechamento, mas confirmou que pretende passar a gestão do hospital para o Município, para poder fortalecer hospitais regionais maiores, como o Tarcísio Maia, em Mossoró.

Por sua vez, Secretaria de Saúde de Apodi alega que o Município não possui recursos suficientes para absorver a demanda. Devido a isso, o hospital corre o risco de fechar as portas, segundo alertou o servidor Raimundo Leitão.

“Não tem cabimento. Nunca faltou médico, mas faltam os materiais de trabalho. Como é que um hospital funciona assim?”, questionou. “Se a unidade for municipalizada, como estão dizendo por aí, não tem outro caminho a não ser fechá-la”, destacou o servidor na sessão da Câmara Municipal do último dia 27 de outubro.

Durante o protesto desta sexta, os manifestantes propuseram uma reunião agendada com o governador para debater o tema.


Foto: Cedida / Blog do Josenias Freitas
Do Mossoró Hoje 

Dama de Espadas: Álvaro Dias, Getúlio Rego e Ricardo Motta são citados por ministro do STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin fez citações aos deputados Álvaro Dias (PMDB), Getúlio Rego (DEM) e Ricardo Motta (PSB) no processo que envolve o escândalo de funcionários fantasmas e fraudes financeiras na Assembleia Legislativa, remanescente da Operação Dama de Espadas.

No despacho, o ministro do STF devolve o processo para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte indicando que “o surgimento de indícios de participação de detentores de foro privilegiado por prerrogativa resta evidenciado” nos autos do processo. Ele também destaca que “trechos relevantes” do processo fazem “menção expressa ao possível envolvimento” dos deputados.

Contra o vice-prefeito eleito de Natal, deputado Álvaro Dias, os autos da Operação Dama de Espadas fazem menção à “várias pessoas que perceberam cheques da Assembleia Legislativa igualmente figuram como doadoras de campanha ao parlamentar no pleito de 2006, a exemplo dos irmãos do deputado – Anselmo Costa Dias e Humberto Costa Dias – sua assessora Delânia Melo de Medeiros; além de Leila Medeiros Brandão Florêncio (esposa de um primo do deputado), Noya Maria Dias Florêncio Leite (prima) e Lucio Medeiros Dantas Junior”.

Já contra Ricardo Motta, ex-presidente da Assembleia Legislativa, as investigações do Ministério Público do Estado (MPE) apontam nos autos que Jaciara Rodrigues da Cruz sacou vários cheques nominais que seriam destinados a pessoas vinculadas ao gabinete do parlamentar. O seu filho, deputado federal Rafael Motta (PSB), estaria entre os beneficiados junto com o irmão Clóvis Coutinho da Motta Neto, e a irmã Cristiana Meirelles Motta. Jaciara negou o desconto dos cheques em depoimento ao MPE.

Sobre o deputado Getúlio Rego, as denúncias citam a manutenção de servidores “fantasmas”, entre eles estariam Diego Robério Martins Rodrigues e Vânia Soares de Souza. O pai de Diego, Robério Cleto Rodrigues era quem descontava os cheques.

Em depoimento, Robério confirmou que recebia os cheques em nome do filho e da nora, mas disse que os mesmos trabalhavam para o gabinete do deputado Getúlio Rego em atividades externas. Apesar disso, o MPE apurou que eles tinham empregos em empresas, “o que leva a crer que tal atividade fosse incompatível com o exercício do cargo público na Assembleia Legislativa”.

O ministro Fachin ainda determinou que o TJRN retome a ação proposta pelo MPE e que decida se os parlamentares devem ser investigados de forma conjunta ou separadamente.












 Foto: Agora RN
Do Portal Agora RN

Anunciados os nomes da equipe de transição de governo do município de São Miguel

O atual prefeito de São Miguel, Dario Vieira (PP) e o candidato eleito a chefiar o Executivo micaelense a partir de 2017, José Gaudêncio Torquato (PSD), em obediência a Resolução 027/2016 do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte – TCE/RN anunciaram na última semana a lista com os nomes das pessoas que farão parte da equipe de transição entre as duas gestões.

Conforme o decreto publicado no Diário Oficial do Município a equipe de transição será composta de 21 membros, sendo 13 membros indicados pelo candidato eleito e 8 membros de assessoramento, indicados pelo atual Chefe do Executivo Municipal.

Os membros da equipe de transição têm por objetivo inteirar-se do funcionamento da administração municipal, preparando os atos de iniciativa do novo Prefeito, a serem editados após o primeiro dia útil de janeiro de 2017.
Membros da equipe de assessoramento indicados pelo Chefe do Executivo Municipal:

1 - Valdeir Pedro da Silva (Coordenador Da Equipe)
2 – Vania Maria Pessoa Rodrigues
3 – Maria Shimeny Emidio Vieira
4 – Elizangela Maria Pessoa do Rego
5 - Daniel Vieira de Almeida
6 - Ladijanio Luiz Franco Fernandes
7 – Maria Neide Pinheiro
8 - Marjory Sonally Lopes Santiago Coelho

Membros da equipe de transição indicados pelo candidato eleito:

1 - Francisco Adalberto Pessoa de Carvalho (Coordenador Da Equipe)
2 – Maikon Johnatam Filgueira de Carvalho
3 – Alcimar Gonçalves de Aquino
4 – Alan Campos Alves
5 – Thiago Henrique de Figueiredo Costa
6 – Jose Mariano Pessoa
7 – Genilson Augusto Bobô
8 – Ideus Costa Nunes Junior
9 – Luis Marcos Alves da Costa
10 – Marcio Gleiber Crisostomo de Aquino
11 – Jaquelyne da Silva Queiroz
12 – Anaxagoras Viana De Lima Fernandes
13 – Reinaldo Luis de Vasconcelos Iglesias

 Com informação São Miguel News

Tragédia em Limoeiro do Norte numa madrugada de terror. Seis mortos durante assalto, entre as vítimas um PM

Seis mortos, clima de medo e a cidade cercada por dezenas de policiais civis e militares. Este é o resumo do que aconteceu nas últimas horas em Limoeiro do Norte, na região do Vale do Jaguaribe (a 203Km de Fortaleza) durante o ataque de uma quadrilha de assaltantes fortemente armada. Pelo menos, um policial militar  está entre os mortos.

O fato teve início por volta de 3h20, quando uma quadrilha composta por cerca de cinco bandidos, invadiu as dependências do depósito das Lojas Zenir, localizada na Rua Coronel Antônio Joaquim, no Centro. A Polícia Militar foi acionada, por telefone, pelos vizinhos.

Uma patrulha do Ronda do Quarteirão foi enviada ao local e quando os militares chegaram ali foram recebidos à bala no momento em que desembarcavam da viatura. Um dos PMs, identificado como Cabo Romeu, foi baleado gravemente, enquanto os colegas de farda cercavam o bando e aguardavam reforços. O cabo chegou a ser socorrido em uma ambulância do Samu para o hospital da cidade, mas não resistiu.

Caçada
Nas horas seguintes, Limoeiro foi palco de uma caçada humana, coma chegada de reforços policiais das cidades vizinhas, como Russas, Morada Nova, Tabuleiro do Norte e São João do Jaguaribe. UM dos bandidos acabou morrendo no cerco ainda durante a madrugada, mas a busca pelos demais continuou nas horas seguintes.

Já por volta de 6hh30, parte da quadrilha foi localizada escondida dentro de uma residência localizada nas proximidades da agência do Banco do Nordeste, onde fazia reféns seus moradores. No cerco à casa, mais  dois bandidos acabaram baleados e mortos, enquanto um terceiro se entregou à Polícia.

Já por volta de 7h30, mais dois homens foram cercados e mortos no bairro Antônio Holanda, conhecido como Cidade Alta, na periferia da cidade. As autoridades não confirmaram, ainda, se estes dois últimos faziam parte da quadrilha.

Pelo menos, quatro corpos estão no necrotério do Hospital da cidade. A caçada a outros bandidos tem prosseguimento em Limoeiro e Municípios vizinhos.


Blog do Fernando Ribeiro

Criminosos arrombam caixas do BB e explodem cofre de Correios no RN

Em Afonso Bezerra, além de explodirem o cofre da agência dos Correios, criminosos ainda metralharam a base e o carro da PM da cidade (Foto: PM/Divulgação) Um cofre foi explodido e dois caixas eletrônicos arrombados com maçarico na madrugada desta sexta-feira (4) no Rio Grande do Norte. O primeiro alvo foi o cofre da agência dos Correios de Afonso Bezerra, na região Central do estado. Lá, os criminosos ainda metralharam um carro e o prédio onde funciona o destacamento da Polícia Militar.

Ninguém ficou ferido. Antes de fugirem, os assaltantes ainda estilhaçaram vidraças e saquearam um supermercado da cidade. Já o terminal violado, pertence ao Banco do Brasil na cidade de Macaíba, na Grande Natal. Nos dois casos, ainda não se sabe os valores em dinheiro que foram levados.

 Explosão do cofre deixou a agência dos Correios destruída  (Foto: Francisco Coelho/Focoelho.com) Em contato com o G1, a Polícia Militar de Afonso Bezerra relatou que a agência dos Correios fica a 200 metros da base da PM. “Eram cerca de 15 homens divididos em dois carros. Uma parte do grupo foi ao prédio dos Correios e a outra ficou em frente ao destacamento", disse o cabo Nilton.

Ainda de acordo com o policial, a quadrilha fugiu em dois carros, modelos SW4 e SPIN, que seguiram em direções diferentes. A PM ainda fez buscas, mas nenhum suspeito foi localizado.

Macaíba
Em Macaíba, os alvos dos criminosos foram dois caixas eletrônicos do Banco do Brasil. Um maçarico foi utilizado para arrombar os terminais. Não há informação de quanto foi levado. A PM também fez buscas pelas região na tentativa de localizar algum suspeito, mas não houve sucesso.

 Explosivos e maçaricos usados em explosões e arrombamentos de terminais bancários foram apreendidos pela Deicor  (Foto: Polícia Civil/Divulgação)Prisões
Cinco homens e uma mulher foram presos nesta quinta-feira (3), em Natal, suspeitos de participação em arrombamentos a caixas de banco no estado. Bananas de dinamite, já prontas para serem usadas em explosões, além de maçaricos e R$ 10 mil foram apreendidos com o grupo.

Os suspeitos foram presos em uma operação da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor).

Do G1 RN

Cavalo para dentro de carro em acidente na BR-406 na Grande Natal

Um carro colidiu com um cavalo solto na pista na BR-406, em Ceará-Mirim, na Grande Natal na madrugada deste sábado (2). Com a força do imp...