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domingo, 5 de outubro de 2014

Com 25% das urnas apuradas, Henrique tem 50,32% dos votos válidos

O Tribunal Regional Eleitoral apresentou o primeiro boletim da apuração para o Governo do Estado às 18h09. Os números são referentes à totalização de 1.826 urnas 25% das urnas do Rio Grande do Norte. O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB) lidera 50,32% dos válidos, seguido pelo vice-governador Robinson Faria (PSD), que soma 42,22% dos votos válidos. O professor Robério Paulino tem 6,31% dos votos válidos, enquanto Araken Farias tem 0,63% e Simone Dutra tem 0,51%.

Em números absolutos, o deputado Henrique Eduardo Alves tem 201.976 votos, contra 169.500 de Robinson Faria. Robério Paulino, com 25.337 votos, Araken Farias, com 2.547, e Simone Dutra, com 2.064 votos, completam a lista dos candidatos.

A expectativa é que o TRE divulgue em instantes mais um boletim sobre a eleição. Acompanha em tempo real no www.tribunadonorte.com.br.
TN

O papa Francisco é o modernizador que muitos previam?

Às vésperas do encontro de líderes da Igreja Católica do mundo todo no Vaticano para discutir o futuro da doutrina sobre a família, o diretor de jornalismo da BBC, James Harding, questiona se o papa Francisco é o modernizador no qual os progressistas depositam esperanças ou um pontífice ortodoxo com um toque pessoal.

Pouco mais de um ano atrás, o telefone tocou nos escritórios do La Repubblica – o principal jornal de centro-esquerda da Itália. Stella Somma, secretária do editor, atendeu à chamada.

O homem do outro lado da linha disse que gostaria de falar com Eugenio Scalfari, fundador e ex-editor do jornal, um ateu de 90 anos de idade, e herói da esquerda secular.

"Quem é?" questionou Stella. "Papa Francisco", respondeu o homem.

"Ah, o Papa", Stella respondeu - e transferiu o telefonema para Scalfari. "Dr. Scalfari, é o papa.”

De casa, Scalfari rebateu: "Você está louca, isso deve ser algum tipo de piada."

"Não, não é uma piada, eu não posso deixar o papa esperando, então me deixe transferi-lo para o senhor"

Scalfari lembra-se de uma voz falando, "´Bom dia, aqui é o papa Francisco... você pediu uma reunião comigo, e eu quero encontrá-lo. Vamos combinar uma data´. E, com o telefone ainda no ouvido, ele me disse: ´Quarta-feira eu não posso. O que você me diz de segunda-feira? É bom para você? E eu disse a ele: ´Qualquer dia é bom para mim. Segunda-feira é um bom dia´".

Eugenio Scalfari não é a única pessoa que recebeu um telefonema inesperado do papa Francisco, cuja imprevisibilidade já se tornou uma das marcas de seu papado.

E o diálogo improvável sobre fé e consciência, pedofilia e celibato, corrupção e a Igreja produziu uma visão intrigante sobre o caráter de um homem que transformou as expectativas sobre a Igreja Católica.

Depois de mais telefonemas e uma série de reuniões privadas com Francis, Scalfari concluiu: "Ele é um papa revolucionário."

Em pouco mais de um ano, o argentino levantou o ânimo do Vaticano e deu novas esperanças sobre os rumos da Igreja Católica.

Mas Francisco é o modernizador radical que os progressistas sempre esperaram, ou é um padre ortodoxo com um sorriso pronto e um talento especial para propagandear sua imprevisibilidade?

Deste domingo em diante, o mundo vai começar a obter algumas respostas. Cardeais, bispos, sacerdotes e fiéis católicos de todo o mundo vão se reunir no Vaticano para discutir como o ensinamento da Igreja sobre a família se relaciona com a realidade da vida moderna.

O "Sínodo extraordinário" - o terceiro de seu tipo na história moderna da Igreja Católica - é parte de um processo de reflexão que vai durar mais de um ano. É provável que o encontro revele não só a natureza mas, provavelmente, os limites da mudança anunciadas pelo papa Francisco.

Quando visitei Scalfari, ele me contou sua conversa com o papa. "Eu disse a ele que todos os papas reformaram a Igreja, para o bem ou para o mal, mas você não é a reformando esta Igreja, você não é um reformista. Você é um revolucionário".

Segundo Scalfari, o pontífice disse que ele não está revolucionando a Igreja e que sua tarefa é apenas implementar as conclusões do Concílio Vaticano 2º.

O Concílio Vaticano 2º - comumente conhecido como Vaticano 2º - foi, pelo menos em teoria, um terremoto na história moderna da Igreja Católica. O concílio durou de 1962 a 1965.

Vaticano II

Convocado pelo papa João 23, o Concílio Vaticano 2º estava preocupado com a renovação do catolicismo no mundo moderno.

Quase 3 mil bispos católicos do mundo se reuniram na Basílica de São Pedro quatro vezes durante o outono a partir 11 de outubro entre 1962 e 1965.

As mudanças incluíram a celebração da missa em língua vernácula (embora o latim continue a ser a língua litúrgica do catolicismo) e o posicionamento do padre, que passou a rezar a missa de frente para a congregação ("versus populum").

O objetivo do Concílio era discutir formas para que a Igreja enfrentasse o mundo moderno - não reescrevendo sua doutrina, mas realizando uma mudança fundamental na relação da Igreja com outras religiões, na condução da missa, no papel da laicidade no funcionamento da Igreja e muito mais.

Não muito tempo depois que o destino havia sido definido, a Igreja estagnou. O cardeal Cormac Murphy O´Connor, chefe da Igreja Católica na Inglaterra e no País de Gales de 2000 a 2009, diz que o Papa João Paulo 2º “apertou o botão pausa” no Vaticano II, enquanto que sob o Papa Francis "temos um novo empurrão...o botão está sendo pressionado novamente".

O Sínodo que começa neste domingo o que o cardeal Murphy O´Connor descreve como algumas "questões nevrálgicas" – desde a contracepção ao homossexualismo. E, o assunto que vem gerando mais debate – e sob o qual repousa a maior expectativa de mudança - é saber se os católicos que se divorciam e se casam novamente no civil vão ser autorizados a receber a comunhão.

Segundo a doutrina da Igreja, isso hoje só é possível se o primeiro casamento for oficialmente anulado pela Igreja – o divórcio civil não conta. Mas obter uma anulação pode ser um processo demorado e caro.

O dilema gerou um embate público pouco comum depois que cardeais conservadores se uniram para defender que os ensinamentos da Igreja não sejam mudados.

John Allen, correspondente do jornal americano The Boston Globe no Vaticano há muito tempo, espera que o resultado não seja uma nova doutrina, mas uma nova prática. "O papa Francisco não é um radical doutrinário. Ele não é um Che Guevara de batina", alega. Allen prevê que a anulação do casamento será mais rápida, mais simples e menos cara.

Parece haver consenso entre os observadores do Vaticano que uma radical mudança doutrinária não está em pauta. Em vez disso, o papa Francisco mudou a ênfase do discurso.

Jane Livesey, superior-geral da Congregação de Jesus - uma ordem religiosa global com cerca de 2 mil freiras - diz que a mensagem do papa Francisco é: "Existem diferentes formas de interpretar a doutrina, e minha maneira de fazer isso é através do prisma da misericórdia e do perdão."

Nesse sentido, diz ela, o papa lidera pelo exemplo. "Francisco é um homem que entende completamente o sentido disso - que você pode pregar tudo o que você quiser, mas, na verdade, a maior parte das coisas importantes da vida é absorvida, não ensinada."

John Allen diz que tudo isso acontece porque, no fundo, Francisco não é um teólogo ou um político, mas um pastor. "Quando ele pega o telefone e liga para qualquer mãe no sul da Itália, cujo filho está no hospital", diz ele, "parte disso se deve apenas ao seu genuíno perfil pastoral, mas outra parte consiste em recalibrar o modelo de liderança atual da Igreja Católica."

O Bispo de Roma, como Francisco gosta de se chamar, posicionou-se como um entre muitos. Ele deixou bem claro que é a favor da descentralização da Igreja e isso significa que, embora as regras possam permanecer as mesmas, o argentino está dando a bispos e padres mais liberdade para interpretá-las.

"Cada pároco tem de fazer esse tipo de julgamento", diz o cardeal Murphy O´Connor. "Na teologia moral existe a chamada verdade objetiva e a subjetiva, e às vezes você tem de levar em conta a situação subjetiva de várias pessoas. E um bom padre faz exatamente isso e eu acho que um bom papa faz isso também."

Mas, é claro, deixar os ensinamentos da Igreja a esse tipo de interpretação subjetiva de bispos e padres - tornando essa tradição milenar de ambiguidade o princípio orientador de seu papado – Francisco corre o risco de decepcionar e frustrar pessoas de todo o espectro do catolicismo.

Joseph Shaw, um blogueiro católico e membro da St. Benet Hall, em Oxford, argumenta que há o perigo de que a abordagem do papa obscureça os ensinamentos da Igreja.

"O papa Francisco parece se especializar em causar confusão sobre certas questões", critica. "Isso chateia as pessoas que sempre gostaram de ter ensinamentos muito claros mesmo quando isso era impopular, como na época de Bento 16."

A julgar por seu pontificado até agora, Francisco se comportou como um homem que observou os passos de seu antecessor - incrustado na máquina do Vaticano e definido pelo argumento doutrinário - e decidiu escolher, muito claramente, ser um tipo diferente de papa.

E como isso vem funcionando? Bem, é claro que a Basílica de São Pedro está mais agitada, os católicos têm diante de si uma primavera renovada e, se as questões de abuso sexual de crianças e irregularidades financeiras ainda não foram totalmente resolvidas, a história do Vaticano é hoje muito mais do que isso.

Mas não há ainda nenhuma evidência sólida de que os bancos das igrejas estão mais cheios.

Francisco revelou-se uma surpresa como papa, mesmo para aqueles que pensavam que o conheciam. Também demonstrou ser um padre com um toque pessoal. Mas ele não é um revolucionário. Ele é, porém, um arauto da mudança. Um papa com uma abordagem deliberadamente diferente de sua vocação.

Por trás da história

Durante muitos anos, eu observei, fascinado pela aparente paralisia dentro do Vaticano, como o pontificado de Bento 16 foi engolido por escândalos de abuso sexual infantil, irregularidade financeira e intrigas nos tribunais.

Sua renúncia, a primeira em 600 anos, confirmou o que todos pensavam: a Santa Sé estava em crise. O argentino Jorge Bergoglio o sucedeu em março de 2013, tornando-se o primeiro jesuíta e o primeiro sacerdote do Novo Mundo a chegar ao pontificado. Desde a sua primeira noite na varanda, olhando a multidão na Basílica de São Pedro, ele parecia decidido a enfrentar a tempestade.

Apesar de não ser católico, eu, como milhares de jornalistas no mundo todo, fiquei intrigado – e comecei a batalhar por uma entrevista para a BBC. Comecei a avaliar a possibilidade com uma série de figuras importantes na Igreja e, então, fui a Roma levar o pedido ao padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano. Argumentei que o Papa deveria considerar dar entrevista à BBC, tendo em vista sua audiência de 250 milhões de pessoas em todo o mundo.

Padre Lombardi, inundado de tantas demandas, sorriu e me deixou com a impressão de que o papa não estava tendo problemas para alcançar a atenção mundial. Depois disso, fui almoçar com Ezio Mauro, editor do La Republica, que eu tinha conhecido alguns anos antes – por incrível que pareça, nos conhecemos em uma entrevista com Vladimir Putin e, desde então, passamos a nos ajudar na tentativa de arranjar entrevistados interessantes.

Durante a conversa, ele mal podia conter sua empolgação. Seu antecessor, Scalfari, tinha acabado de ser convocado pelo papa para uma reunião no Convento de Santa Marta. A partir de então, mantive contato com Mauro e o La Republica, acompanhando os dramas dos bastidores.

Quando eu estava de férias na Itália durante o verão, perguntei se poderia visitar Scalfari em Roma e discutir o que ele aprendeu sobre o papa Francisco. Era uma forma de tentar entender um pouco do homem que preside uma congregação global de 1,2 bilhão de pessoas. E, por sua vez, precisei concentrar os esforços em tentar responder: o que, realmente, é o chamado do papa Francisco?

Fonte: G1, com BBC

Lei Seca vai se estender durante todo este domingo

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Portaria da Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), estabelecida na última quinta-feira, definiu os horários em que está proibida a comercialização de bebidas alcoólicas durante o dia de hoje no RN.
A chamada "Lei Seca" entrou em vigor às 6h e se estenderá até às 18h, quando estará encerrado o período de votação.
Por meio do documento, a Sesed explica que a Lei Seca considera "a necessidade de adoção de medidas preventivas de conduta pessoal e de administração policial" para que as eleições ocorram com tranquilidade. A medida vale para locais públicos, bares, restaurantes, supermercados e estabelecimentos afins.
A Sesed determinou ainda que as polícias militar e civil, Corpo de Bombeiros e Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) funcionem em regime de plantão.
Durante todo o dia de hoje a Sesed reforça que o policiamento ostensivo deve ser intensificado nos locais de maior fluxo de eleitores, visando combater "o tráfico de entorpecentes, desarmamento, crimes eleitorais e outras providências operacionais que venham inibir e controlar a criminalidade", diz a portaria.
Nominuto

Justiça Eleitoral substitui 21 urnas eletrônicas no RN

TRE instalou painel que registra ocorrência em urnas em todo o estado
TRE instalou painel que registra ocorrência em urnas em todo o estado
Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte substituiu 21 urnas eletrônicas em Natal e no interior do estado até as 10h deste domingo (5). Um mapa eletrônico na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) registra as ocorrências de acordo com a gravidade. 

Ao todo, dos 44 problemas envolvendo urnas no Rio Grande do Norte, 25 foram considerados moderados, enquanto um foi grave e outros 17 foram leves. Não há, no momento, o detalhamento sobre quais foram os problemas. 

Em todos os locais onde ocorreram problemas com as urnas eletrônicas houve a substituição, sem prejuízo à votação.
Tribuna do Norte

Em metade dos Estados, eleição para governo deve ser definida no 1º turno


Em 13 Estados, a eleição para governador deverá ser decidida logo no primeiro turno, apontam as mais recentes pesquisas de intenção de voto divulgadas entre a última quinta-feira (2) e este sábado (4), véspera da eleição.

No maior colégio eleitoral do país, São Paulo, o governador Geraldo Alckmin(PSDB) deve conseguir a reeleição. O mesmo deve ocorrer no Paraná, onde o governador Beto Richa (PSDB) tem mais de 50% dos votos válidos.

Em Minas Gerais, o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorFernando Pimentel (PT) pode pôr fim a 12 anos do governo do PSDB no Estado.

Segundo as pesquisas, os candidatos que têm mais de 50% das intenções de voto são Renan Filho (PMDB), em Alagoas; Eduardo Braga (PMDB), no Amazonas;Paulo Hartung (PMDB), no Espírito Santo; Flavio Dino (PC do B), no Maranhão;Pedro Taques (PDT), no Mato Grosso; Paulo Câmara (PSB), em Pernambuco;Wellington Dias (PT), no Piauí; Raimundo Colombo (PSD), em Santa Catarina;Jackson Barreto (PMDB), em Sergipe; e Marcelo Miranda (PMDB), noTocantins.

Em outros três Estados --Acre, Ceará e Rio Grande do Norte--o primeiro colocado nas pesquisas está com metade dos votos válidos, o que torna difícil prever se a disputa será decidida neste domingo (5) ou irá para o segundo turno.

Para calcular o percentual de votos válidos, são excluídos os votos brancos e nulos e o número de eleitores que declararam estar indecisos.

Disputa apertada

Em três Estados, a disputa pelo governo estadual está bem apertada, com os dois primeiros colocados empatados tecnicamente, de acordo com as últimas pesquisas.

Na Bahia, Paulo Souto (DEM) e Rui Costa (PT) têm percentual igual da intenção de votos, considerando apenas os votos válidos. No Pará, a disputa é entre Helder Barbalho (PMDB) e Simão Jatene (PSDB). E na Paraíba, Cássio Cunha Lima(PSDB) e Ricardo Coutinho (PSB) têm o mesmo percentual dos votos válidos.

Fonte: UOL

15 países já encerraram a votação para presidente da República

foto urna eletrônica com descritivo na tela -fim
Até às 10h deste domingo, quando os primeiros eleitores brasileiros estão indo às urnas, 15 países já encerraram a votação para presidente da República. O primeiro foi à Nova Zelândia, onde os eleitores brasileiros começaram a votar às 8h na cidade de Wellington, correspondente às 17h de ontem em Brasília.

Também já encerram a votação: Austrália, Coreia do Sul, Japão, Timor Leste, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Malásia, Tailândia, China, Taiwan, Índia, Emirados Árabes e Rússia.

Confira aqui a tabela de previsão do horário de votação nos 89 países.

A divulgação dos resultados só ocorrerá a partir das 19h de Brasília, quando a votação for encerrada em todo o País. 

Os eleitores nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima têm fuso de uma hora a menos em relação a Brasília.

Já os eleitores do estado do Acre e do extremo oeste do Amazonas têm fuso de duas horas em relação à capital federal.

CM/RC
TSE

Conheça o perfil dos candidatos ao Governo do Estado

Milhões de eleitores brasileiros vão às urnas neste domingo (5) para escolher seus representantes para Presidência da República, Senado (senador), governo estadual (governador), Câmara dos Deputados (deputado federal) e Assembleia Legislativa (deputado estadual).
Para conquistar voto, os candidatos apresentam propostas, denunciam adversários e prometem mudanças. Para votar consciente, é preciso conhecer um pouco mais de cada candidato. No Rio Grande do Norte, 5 postulantes disputam uma cadeira no executivo estadual. Veja o perfil de cada.
Araken Farias (PSL)
ARAKEN-IN-TPO candidato do PSL ao governo do estado, Araken Farias, faz política por vocação. A política é uma herança do tio-bisavô Ubaldo Bezerra de Melo, que foi governador do Estado entre 1946 e 1947, por indicação do então presidente Getúlio Vargas.
Nascido na Paraíba em 1963, Araken Farias é potiguar radicado desde 1985, quando veio para o Rio Grande do Norte para trabalhar na administração das lojas do pai que tinha o mesmo nome. Araken começou na carreira política em 2004 quando assumiu a Coordenadoria do Programa Nosso Bairro Cidadão, administrado pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Comunitário de Natal.
Em 2008, concorreu pela primeira vez a um cargo político, quando se candidatou vereador de Natal pelo PSDC. Em 2009, ingressou nos quadros do PSL, partido em que é presidente estadual desde então. Na administração pública, foi coordenador do Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio Grande do Norte, o Procon RN, entre os anos de 2011 e 2013, chegando a ocupar cargo na Associação Nacional dos Procons e a participar da elaboração do Marco Civil da Internet.
Advogado por formação e paixão, ele já atuou em vários setores ligados à defesa dos direitos do cidadão. Como postulante à cadeira de governador do estado nas Eleições 2014, Araken defende uma reforma administrativa, como primeiro projeto de plano de governo. “A reforma vai tratar das receitas e despesas do Rio Grande do Norte”, diz Araken.
A expectativa é de diminuição, de pelo menos 10% nas despesas do estado. Araken garante pagamento dos servidores e fornecedores em dia e ainda uma análise da quantidade de secretarias e possíveis redução no número de cargos comissionados. Araken Farias resume sua candidatura em coragem e determinação. Para ele, as oligarquias precisam sair do poder.
Henrique Alves (PMDB)
HEN-IN-TPO candidato ao governo pelo PMDB, Henrique Eduardo Lyra Alves, diz que ver a política como missão e compromisso. Parlamentar destaca que a responsabilidade pesou na hora de decidir ser candidato. Parlamentar destaca ainda que ao passar do tempo, o conceito de vaidade perde o valor e a verdade fica como marca que quer deixar para história, criando uma força maior.
Henrique Alves é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira política por influência da cassação do pai, Aluísio Alves, através do Ato Institucional Nº 5, mais conhecido como AI-5.
Em 1969 Henrique se filia ao extinto MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e um ano depois acaba eleito Deputado Federal, onde permanece no cargo até hoje, no décimo primeiro mandato. Filiado ao PMDB desde 1982, antes de entrar para o atual partido, passou dois anos filiado PP, de 1980 a 1982.
Henrique Alves ainda disputou uma vaga na Prefeitura de Natal por duas vezes, em 1988 e em 1992, não obtendo a vitória em nenhuma delas. É o segundo Deputado Federal com mais mandatos, perdendo apenas para Manoel Novaes com doze, e empatado com Ulysses Guimarães, que também tem 11 mandatos.
Foi eleito Deputado Federal pelo Rio Grande do Norte em 1970 e reeleito em 1974, 1978, 1982, 1986, 1990, 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010. E foi eleito presidente da Câmara dos Deputados do biênio 2012-2013. Por suas habilidades de negociador e articulador, ele é reconhecido como um dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Robério Paulino (PSOL)
ROBERIO-IN-TPEm busca de ocupar uma cadeira no legislativo, o PSOL lançou a candidatura de Robério Paulino Rodrigues, mais conhecido como professor Robério, ao governo do RN. O pleito do socialista se destaca pela conquista de apoio da juventude e da parcela mais consciente e escolarizada dos trabalhadores. “Temos mais de mil estudantes universitários que vão fazer campanha para nós de forma voluntária”, destaca Robério.
De acordo com o professor, sua campanha é motivada pelo sonho de ver um Rio Grande do Norte mais envolvido economicamente e socialmente mais evoluído. “Vou tirar o RN do atraso e da ignorância e lutar por uma profunda transformação social e econômica do estado”.
Carioca, da cidade de Nilópolis – RJ, mas de família potiguar, Robério tem 57 anos e nasceu em 29 de maio. Ele é professor doutor na UFRN, no Departamento de Políticas Públicas. Ex-aluno do IFRN, antiga ETFRN. É economista, formado pela Faculdade de Economia da USP, São Paulo, onde também concluiu seu doutorado em História Econômica. Desenvolve pesquisas sobre as estratégias de aceleração do desenvolvimento econômico e social dos países e coordena projetos de educação ambiental e arborização no estado. 
Durante a juventude, quando trabalhava na área de pesquisa espacial, em São José dos Campos, SP, Robério Paulino se envolveu ativamente na luta contra a ditadura militar, foi perseguido, demitido e preso algumas vezes, pelo que hoje move um processo de anistia. Participou ativamente da Campanha das Diretas Já e da mobilização pela Constituinte de 1988. Chegou a ser dirigente sindical.
Por muitos anos foi professor em São Paulo, em colégios e universidades. Ainda em São Paulo, foi um dos 101 fundadores do PSOL, juntamente com Heloísa Helena e Luciana Genro, em 2004. Voltando ao Rio Grande do Norte, por ser de família potiguar, além de sua atividade acadêmica na UFRN, tem participado ativamente dos movimentos sociais e ambientais, como as jornadas de junho de 2013. Em 2012, foi candidato a prefeito de Natal por uma Frente de Esquerda entre PSOL e PSTU, tendo obtido quase 4% dos votos, mesmo sendo pouco conhecido na cidade.
Robinson Faria (PSD)
ROBINSON-INT-PO candidato ao governo do estado pelo PSD, Robinson Faria, afirma que não encara a vida pública como profissão, mas como uma missão, e assim quer ter a oportunidade de governar o estado onde nasceu e se criou.
Robinson Mesquita de Faria nasceu em 1959 em Natal e por iniciativa própria, abraçou a política e foi eleito em 1986 o deputado estadual mais jovem do Rio Grande do Norte, com votação expressiva no Agreste – terra onde estão as raízes da sua família. Em 2006 foi eleito pela segunda vez o Deputado Estadual mais votado do RN e o 2º mais votado do Brasil. Como parlamentar, Robinson é autor de projetos como o Cidadão sem Fome, a Delegacia de amparo ao Idoso e a Ronda do Quarteirão.
Destacando-se como parlamentar, Robinson foi eleito duas vezes presidente da Assembleia Legislativa. Criou a Assembleia Itinerante, a Assembleia Cidadã, a Assembleia Cultural, o Instituto do Legislativo Potiguar (ILP) e a TV Assembleia (primeira do Norte-Nordeste), entre outros projetos. Em 2010, Robinson foi eleito vice-governador. Em 2011, com oito meses de governo e decepcionado com a administração, rompeu e se tornou oposição.
Candidato afirma que quer ser governador de um governo que tenha essência na solidariedade e que a grande obra seja a eficiência da máquina pública. “Quero ser governador de um governo onde iremos compartilhar novos projetos, através de um diálogo permanente com a sociedade civil. Posso dizer que essas diretrizes constituem-se num instrumento indispensável para dar maior nitidez à disputa política eleitoral, caracterizando o perfil inovador da Coligação Liderados pelo Povo na solução dos problemas do Rio Grande do Norte”, fala Robinson Faria. 
Parlamentar reconhece que essa será uma grande luta, mas ressalta que gosta de desafios. “Resisti e vou adiante, contando apenas com o povo, meu grande aliado”.
Simone Dutra (PSTU)
SIMONE-IN-TPA postulante ao governo do estado pelo PSTU, Simone Dutra, afirma que é candidata para que os trabalhadores e a juventude tenham uma opção socialista em outubro. Simone Dutra é enfermeira formada pela atual Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), com mestrado em Saúde do Trabalhador, pela UFRN, e especialização em Saúde Coletiva. Ela acredita que a verdadeira mudança parte das ruas e das lutas. “Só assim será possível garantir direitos exigidos por milhões de pessoas desde junho de 2013: Saúde, Segurança, transporte e educação”, destaca a governadorável.
Simone mora em Natal há 15 anos, é presidente do PSTU Natal, faz parte da Secretaria Nacional de Saúde do Partido e é enfermeira no Hospital Santa Catarina, na Zona Norte, e no município de São Gonçalo do Amarante.
A candidata é coordenadora-geral do Sindsaúde (Sindicato dos Servidores em Saúde do RN), estando licenciada para disputar as eleições, e tem ativa participação nas lutas em defesa da saúde, dos serviços públicos e dos direitos dos trabalhadores, como a luta contra o fechamento das pediatrias no Rio Grande do Norte.

Em 2013, assinou o pedido de impeachment da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), junto com outros representantes dos trabalhadores e movimentos sociais e participou ativamente da campanha pelo “Fora Rosalba” e das greves dos servidores da saúde, que permaneceram acampados em frente à casa da governadora, contra o caos na saúde do estado. Também participou das manifestações de junho, por educação, transporte, moradia e contra o aumento das passagens e os gastos com a Copa.
Pela legenda, Simone Dutra foi candidata ao Senado e, em 2010, disputou o governo do Estado.Escolhida mais uma vez pelo PSTU para encabeçar a chapa ao governo estadual, Simone Dutra acredita que para mudar de verdade o Rio Grande do Norte e o país precisam de um governo dos trabalhadores “que tenham coragem de inverter as prioridades e garantir os recursos para Saúde e Educação, aumentar salários e empregos, combater a violência crescente, em especial a machista, que atinge cada vez mais mulheres, criar um plano de obras públicas e combater a pobreza e a seca. Para isso será preciso romper com as grandes empresas e os bancos”.
Via Nominuto

sábado, 4 de outubro de 2014

Dilma tem 44%, Aécio vai a 26% e Marina recua para 24% dos válidos, diz Datafolha

Pesquisa Datafolha finalizada neste sábado (4) mostra o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, dois pontos à frente de Marina Silva (PSB) na disputa pela vaga no segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
A menos de 24 horas do início da votação, Dilma alcança 44% das intenções de voto válido (conta que desconsidera brancos e nulos), Aécio chega com 26%, Marina tem 24%.

Aécio e Marina estão tecnicamente empatados, já que a margem de erro do estudo é de dois pontos para mais ou para menos. Mas ele chega ao dia da eleição numericamente à frente da rival pela primeira vez e, mais importante, em trajetória de ascensão -o oposto do que ocorre com sua rival.

Luciana Genro (PSOL), Pastor Everaldo (PSC) e Eduardo Jorge (PV) têm 1% cada um. Os outros cinco candidatos inscritos somam 1%. Há 4% do eleitorado que planeja votar nulo ou em branco. E outros 5% que não sabem em quem votar.
Estes resultados não podem ser confundidos com uma tentativa de previsão dos resultados da eleição deste domingo. Trata-se de um indicativo de tendências. Encerrada antes do início da votação, e com parte importante das entrevistas feitas nesta sexta, a pesquisa é um retrato da corrida eleitoral no período em que as entrevistas foram feitas.

No teste de segundo turno, Dilma vence tanto Aécio quanto Marina. Contra o tucano, a vantagem da petista é por seis pontos (53% a 47% dos votos válidos). Contra a pessebista, por dez pontos (55% a 47%).

Por encomenda da Folha e da TV Globo, o Datafolha ouviu 18.116 pessoas em 468 municípios neste sábado e na sexta. O nível de confiança é 95% (em 100 pesquisas com a mesma metodologia, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões). O registro do levantamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é BR-01037/2014. 

Fonte: Folha.com

Cavalo para dentro de carro em acidente na BR-406 na Grande Natal

Um carro colidiu com um cavalo solto na pista na BR-406, em Ceará-Mirim, na Grande Natal na madrugada deste sábado (2). Com a força do imp...