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sábado, 4 de outubro de 2014

Globo tentou fazer debate só com candidatos nanicos de madrugada



Maior evento político da campanha eleitoral de 2014, o debate promovido pela Globo na última quinta-feira deveria reunir apenas Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves. Era o que pretendia a emissora até algumas semanas atrás.

A Globo articulou com os partidos para realizar dois debates: um com os três candidatos mais bem posicionados nas pesquisas e outro com os quatro nanicos (Pastor Everaldo, Luciana Genro, Eduardo Jorge e Levy Fidelix). O encontro com os três protagonistas da campanha seria na quinta-feira, no horário nobre. O dos nanicos seria de madrugada, após o Programa do Jô, por volta das 2h, em outra data.

A emissora chegou a consultar o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a legalidade da separação dos sete presidenciáveis que têm direito por lei a participar de debates na TV. Obteve resposta positiva. Poderia levar a ideia adiante, desde que dois terços dos presidenciáveis concordassem.

A Globo desistiu da proposta quando soube que o PSOL de Luciana Genro sequer admitia conversar sobre a possibilidade de a candidata não poder discutir com Dilma, Marina e Aécio. Diante do risco de algum candidato nanico se sentir prejudicado e conseguir uma liminar para participar do debate com os protagonistas da campanha presidencial, a emissora abortou o projeto de confrontar apenas quem realmente pode ser o próximo presidente do país.

Procurada, a Globo não se manifestou.

Fonte: Notícias da TV

Cabo Nelson é encontrado morto ao lado de moto na BR 226.


O Cabo PM Nelson Rodrigues da Silva, 52 anos, residente no Perímetro Irrigado de Pau dos Ferros/RN, foi encontrado morto na BR 226,  em frente ao portão principal da UFERSA, vítima de quatro disparos de arma de fogo que atingiram as regiões escapular, dorsal e flanco direito, no local se encontrava sua motocicleta Crypton, cor preta, placa OJR 8388/RN, caída ao lado do corpo. O fato ocorreu por volta das 18h10min desta sexta-feira(03).

Uma viatura policial da cidade de Francisco Dantas passava no local e a princípio pensaram que se tratava de um acidente de transito e quando foram prestar socorro reconheceram o companheiro e que já estava sem vida e em seguida avistaram duas capsulas de arma de fogo, provavelmente de ponto 40.

O delegado Regional Dr. Inácio Rodrigues esteve no local colhendo as primeiras informações. Uma equipe do ITEP/RN compareceu ao local e removeu o corpo da vítima para sede do órgão para exames de necropsia.

A princípio a Polícia ainda não tem informações sobre o(s) assassino (s) e nem a motivação para o crime.

Cabo Nelson era natural de Pilões/RN, ingressou na PM RN no ano de 1984, trabalhou em vários municípios do oeste e alto oeste potiguar e nos últimos anos antes de sua aposentadoria, comandou os Destacamentos policiais de Paraná, Francisco Dantas e Tenente Ananias, trabalhando vários meses na Rádio Patrulha(RP) de Pau dos Ferros/RN.

Nosso Paraná

Hugo Carvana morre aos 77 anos

Hugo Carvana durante a novela Três Irmãs, de 2008 (Foto: Fabrício Mota/TV Globo)
O cineasta e ator Hugo Carvana morreu neste sábado (4) aos 77 anos no Rio. De acordo com o hospital em que Carvana estava internado desde o último domingo (28), ele tinha câncer no pulmão. Ainda não há informações sobre o velório.

Ao longo da carreira, iniciada em 1955, Hugo Carvana ficou marcado por retratar o típico "malandro carioca" em suas comédias de costumes. Foi ator de mais de 50 filmes. Dentre as produções que dirigiu, estão "Vai trabalhar, vagabundo" (1973), "Se segura, malandro" (1977), "Bar Esperança, o último que fecha" (1982), "O homem nu" (1996), "Casa da mãe Joana" (2007) e "Não se preocupe, nada vai dar certo" (2009).
No último sábado (27), o Festival do Rio realizou uma sessão especial de "Vai trabalhar, vagabundo", com cópia restaurada. Os quatro filhos de Hugo Carvana estavam presentes: Júlio, Cacala, Rita e Pedro Carvana. Devido à saúde debilitada, o cineasta não pôde comparecer à sessão de gala.
Carreira na TV
Na TV Globo, atuou também em novelas como "Corpo a corpo" (1984), "Roda de fogo" (1986), "O dono do mundo" (1991), "De corpo e alma" (1992), "Fera ferida" (1993), "Celebridade" (2003) e "Paraíso tropical" (2007). Um de seus papéis mais conhecidos foi o do repórter policial Valdomiro Pena, do seriado "Plantão de polícia" (1979-1981).

Seu último trabalho como diretor foi "Casa da mãe Joana 2" (2013). Como ator, fez parte do elenco de "Giovanni Improtta" (2013), de José Wilker.

Hugo Carvana nasceu no dia 4 de julho de 1937, filho da costureira Alice Carvana de Castro e do comandante da Marinha Clóvis Heloy de Hollanda. Era "um ilustre suburbano de Lins de Vasconcelos, que nunca renegou sua origem simples", conforme destaca o perfil no site oficial. O texto reforça que o ator e diretor ficou marcado em sua trajetória por ter "um quê de malandragem".
Na juventude, para conseguir entrar no estádio e torcer pelo Fluminense, costumava se disfarçar de vendedor de balas e ambulante. "Figura obrigatória nas mesas dos bares da noite carioca, cultivou amizade com grandes nomes da boemia e das artes – Roniquito, Ary Barroso, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, foram alguns", diz o perfil.
"Através dessa vivência criou personagens que povoam o universo carioca, como o malandro Dino em 'Vai trabalhar vagabundo'." A primeira vez em que viveu esse tipo de personagem foi em "O capitão Bandeira contra o dr. Moura Brasil" (1970), de Antônio Calmon.
Hugo Carvana em frente ao Espaço Unibanco de Cinema em São Paulo (SP), em 12 de maio de 1997. Como ator, trabalhou nas novelas 'Roda de fogo' e 'Celebridades' (Foto: Vidal Cavalcante/Estadão Conteúdo)
Carvana em 1997, em São Paulo  (Foto: Vidal Cavalcante/Estadão Conteúdo)
G1/RIO

Hoje dia de São Francisco de Assis

São Francisco de Assis
São Francisco de Assis nasceu em Assis, Itália, em 1182. Era filho de Pedro Bernardone, um rico comerciante, e Pia, de família nobre da Provença.  Na juventude, Francisco era muito rico e esbanjava dinheiro com ostentações. Porém, os negócios de seu pai não lhe despertaram interesse, muito menos os estudos. O que ele queria mesmo era se divertir. Porém, São Boaventura, seu contemporâneo, escreveu sobre ele: “Mas, com o auxílio divino, jamais se deixou levar pelo ardor das paixões que dominavam os jovens de sua companhia”.

Vida de São Francisco

Na juventude de Francisco, por volta de seus vinte anos, uma guerra começou entre as cidades italianas chamadas Perugia e Assis. Ele queria combater em Espoleto, entre Assis e Roma, mas caiu enfermo. Durante a doença, Francisco ouviu uma voz sobrenatural. Esta lhe pedia para ele "servir ao amor e ao Servo". Pouco a pouco, com muita oração, Francisco sentiu em seu coração a necessidade de vender seus bens e “comprar a pérola preciosa” sobre a qual ele lera no Evangelho.
Certa vez, ao encontrar um leproso, apesar da repulsa natural, venceu sua vontade e beijou o doente. Foi um gesto movido pelo Espírito Santo. A partir desse momento, ele passou a fazer visitas e a servir aos doentes que sem encontravam nos hospitais. Aos pobres, presenteava com suas próprias roupas e também com o dinheiro que tivesse no momento.

O Chamado

Num dia simples, mas muito especial, num momento em que Francisco rezava sozinho na Igreja de São Damião, em Assis, ele sentiu que o crucifixo falava com ele,  repetindo por três vezes a frase que ficou famosa: "Francisco, repara minha casa, pois olhas que está em ruínas". O santo vendeu tudo o que tinha e levou o dinheiro ao padre da Igreja de São Damião, e pediu permissão para viver com ele. Francisco tinha vinte e cinco anos.
Pedro Bernardone, ao saber o que seu filho tinha feito, foi busca-lo indignado, levou-o para casa, bateu nele e acorrentou-o pelos pés. A mãe, porém, o libertou na ausência do marido, e o jovem retornou a São Damião. Seu pai foi de novo buscá-lo. Mandou que ele voltasse para casa ou que renunciasse à sua herança. Francisco então renunciou a toda a herança e disse: "As roupas que levo pertencem também a meu pai, tenho que devolvê-las". Em seguida se desnudou e entregou suas roupas a seu pai, dizendo-lhe: “Até agora tu tem sido meu pai na terra, mas agora poderei dizer: ‘Pai nosso, que estais nos céus”.

Renúncia de São Francisco de Assis

Para reparar a Igreja de São Damião, Francisco pedia esmola em Assis. Terminado esse trabalho, começou reformar a Igreja de São Pedro. Depois, ele retirou-se para morar numa capela com o nome de Porciúncula. Ela fazia parte daabadia de Monte Subasio, cuidada pelos beneditinos. Ali o céu lhe mostrou o que realmente esperava dele.
O trecho do Evangelho da Missa daquele dia dizia: "Ide a pregar, dizendo: o Reino de Deus tinha chegado. Dai gratuitamente o que haveis recebido gratuitamente. Não possuas ouro, nem duas túnicas, nem sandálias...” A estas palavras, Francisco tirou suas sandálias, seu cinturão e ficou somente com a túnica.

Milagres de São Francisco de Assis

Deus lhe concedeu o dom da profecia e o dos milagres. Quando Francisco pedia esmolascom o fim de restaurar a Igreja de São Damião, ele dizia: "Um dia haverá ali um convento de religiosas, em cujo nome se glorificará o Senhor e a Igreja". A profecia se confirmou cinco depois com Santa Clara e suas religiosas. Ao curar, com um beijo, o câncer que havia desfigurado o rosto de um homem, São Boaventura comentou para São Francisco de Assis: "Não se há que admirar mais o beijo do que o milagre?"

Fundação da Ordem dos Frades Menores (O.F.M.)

Francisco começou a anunciar a verdade, no ardor do Espírito de Cristo. Convidou outros a se associarem a ele na busca da perfeita santidade, insistindo para que levassem uma vida de penitência. Alguns começaram a praticar a penitência e em seguida se associaram a ele, partilhando a mesma vida. O humilde São Francisco de Assis decidiu que eles se chamariam Frades Menores.
Surgiram assim os primeiros 12 discípulos que, segundo registram alguns documentos, “foram homens de tão grande santidade que, desde os Apóstolos até hoje, não viu o mundo homens tão maravilhosos e santos”. O próprio Francisco disse em testamento: “Aqueles que vinham abraçar esta vida, distribuíam aos pobres tudo o que tinham. Contentavam-se só com uma túnica, uma corda e um par de calções, e não queriam mais nada”. Os novos apóstolos reuniram-se em torno da pequena igreja da Porciúncula, ou Santa Maria dos Anjos, que passou a ser o berço da Ordem.

A nova ordem religiosa de São Fracisco de Assis

Em 1210, quando o grupo contava com doze membros, São Francisco de Assis redigiu uma regra pequena e informal. Esta regra era, na sua maioria, os conselhos de Jesus para que possamos alcançar a perfeição. Com ela foram à Roma apresentá-la ao Sumo Pontífice. Lá, porém,relutavam em aprovar a nova comunidade. Eles achavam que o ideal de Francisco eramuito rígidoa respeito da pobreza. Por fim, porém, um cardeal afirmou: "Não podemos proibir que vivam como Cristo mandou no Evangelho".
Receberam a aprovação e voltaram a Assis, vivendo na pobreza, em oração, em santa alegria e grande fraternidade, junto a Igreja da Porciúncula. Mais tarde, Inocêncio III mandou chamar São Francisco de Assis e aprovou a regra verbalmente. Logo em seguida o papa impôs a eles o corte dos cabelos, e lhes enviou em missão de pregarem a penitência.

São Francisco de Assis, um exemplo de vida

São Francisco de Assis manifestava seu amor a Deus por uma alegria imensa, que se expressava muitas vezes em cânticos ardorosos. A quem lhe perguntava qual a razão de tal alegria, respondia que “ela deriva da pureza do coração e da constância na oração”.
A santidade de São Francisco de Assis lhe angariou muitos discípulos e atraiu também uma jovem, filha do Conde de SassoRosso, Clara, de 17 anos. Desde o momento em que o ouviu pregar, compreendeu que a vida que ele indicava era a que Deus queria para ela. Francisco tornou-se seu guia e pai espiritual. Nascia assim a Ordem Segunda dos Franciscanos, a das Clarissas. Depois, Inês, irmã de Clara, a seguia no claustro; mais tarde uma terceira, Beatriz se juntou a elas.

Sabedoria divina

Certa vez, São Francisco de Assis, sentindo-se fortemente tentado pela impureza, deitou-se sem roupas sobre a neve. Outra vez, num momento de tentação ainda mais violenta, ele rolou sobre espinhos para não pecar e vencer suas inclinações carnais.
Sua humildade não consistia simplesmente no desprezo sentimental de si mesmo, mas na convicção de que "ante os olhos de Deus o homem vale pelo que é e não mais". Considerando-se indigno do sacerdócio, São Francisco de Assis apenas chegou a receber o diaconato. Detestava de todo coração o exibicionismo.
Uma vez contaram-lhe que um dos irmãos amava tanto o silêncio que até quando ia se confessar, fazia-o por sinais. São Francisco respondeu desgostoso:"Isso não procede do Espírito de Deus, mas sim do demônio; é uma tentação e não um ato de virtude". Francisco tinha o dom da sabedoria. Certa vez, um frade lhe pediu permissão para estudar. Francisco respondeu que, se o frade repetisse com amor e devoção a oração "Glória ao Pai", se tornaria sábio aos olhos de Deus. Ele mesmo, Francisco, era um grande exemplo da sabedoria dessa maneira adquirida.

São Francisco de Assis e os animais

A proximidade de Francisco com a natureza sempre foi a faceta mais conhecida deste santo. Seu amor universalista abrangia toda a Criação, e simbolizava um retorno a um estado de inocência, como Adão e Eva no Jardim do Éden.

Os estigmas de São Franscisco de Assis

Dois anos antes de sua morte, tendo Francisco ido ao Monte Alverne em companhia de alguns de seus frades mais íntimos, pôs-se em oração fervorosa e foi objeto de uma graça insigne.
Na figura de um serafim de seis asas apareceu-lhe Nosso Senhor crucificado que, depois de entreter-se com ele em doce colóquio, partiu deixando-lhe impressos no corpo os sagrados estigmas da Paixão. Assim, esse discípulo de Cristo, que tanto desejara assemelhar-se a Ele, obteve mais este traço de similitude com o Divino Salvador.

Devoção a São Francisco de Assis

No verão de 1225, Francisco esteve tão enfermo, que o cardeal Ugolino e o irmão Elias o levaram ao médico do Papa, em Rieti. São Francisco de Assis perguntou a verdade e lhe dissessem que lhe restava apenas umas semanas de vida. "Bem vinda, irmã Morte!", exclamou o santo.
Em seguida pediu para ser levado à Porciúncula. Morreu no dia três de outubro de 1226, com menos de 45 anos, depois de escutar a leitura da Paixão do Senhor. Ele queria ser sepultado no cemitério dos criminosos, mas seus irmãos o levaram em solene procissão à Igreja de São Jorge, em Assis.
Ali esteve depositado até dois anos depois da canonização. Em 1230, foi secretamente trasladado à grande basílica construída pelo irmão Elias. Ele foi canonizado apenas dois anos depois da morte, em 1228, pelo Papa Gregório IX. Sua festa é celebrada em 04 de outubro.
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Em pronunciamento nacional, presidente do TSE diz para eleitor votar com consciência

Presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, durante pronuciamento em 03.10.2014
“Neste domingo, quem é o dono do poder é você, eleitora, é você, eleitor. Exerça seu voto de maneira livre e consciente. Não troque o seu voto por favores. Não venda o seu voto. Isto é crime. É necessário que o eleitor tenha consciência que, neste dia, 5 de outubro, nós estaremos decidindo o destino do nosso país”. A afirmação foi feita pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, às 20h desta sexta-feira (3).

O presidente do TSE iniciou o pronunciamento anunciando que no domingo, o Brasil realizará a maior eleição da sua história. “Somos quase 143 milhões de eleitores, a quarta maior democracia do mundo. Elegeremos aqueles que comandarão a presidência da República e os governos de Estado. Também escolheremos os legisladores no Senado da República, na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativas dos estados e do Distrito Federal”, disse.

O ministro Dias Toffoli ressaltou que o voto “é um momento de igualdade de todos os brasileiros e, para isso, a Justiça Eleitoral está organizada no Brasil através de seus tribunais, juízes, servidores e de mais de dois milhões de mesários que estarão domingo recebendo o seu voto, garantindo que seu voto seja secreto. Só você tem o direito de saber em quem votou. E também garantindo que o voto dado na urna eletrônica será o voto computado”.

Ao finalizar, o ministro sustentou que, no domingo, o país estará decidindo o seu destino para os próximos quatro anos. “É um momento de extrema responsabilidade”. Reflita. Vá com tranquilidade à sua seção eleitoral e exerça o seu direito de votar naquele que você entenda ser o melhor, aquele que você entenda ser quem mereça a dignidade do seu voto”, finalizou.
BB/JP

TSE

Pau dos Ferros/RN: criança 2 anos fica trancado em agência bancária.

Uma criança de apenas dois anos de idade ficou trancada após as portas de uma agencia bancaria, os pais da criança saiam da agencia quando a porta travou, ficando a criança sozinha no interior da agencia. O fato ocorreu por volta das 22h00min desta sexta-feira (03).

Os pais pediram apoio a Policia Militar e Bombeiros que entraram em contato com os funcionários do banco e quando um deles tentava abrir à porta a chave quebrou, por mais de quarenta minutos a mãe na parte de fora acalmava a criança. Um chaveiro foi solicitado mas antes mesmo da chagada do chaveiro a criança entrou em desespero e os PMs resolveram quebrar um vidro e um policial do corpo de bombeiro entrou e pegou a criança e entregou a seus pais.

Alguns populares já se encontravam em frente a agencia e estavam se revoltando com a situação e não restou outra saída a não ser quebrar o vidro da frente da agencia.

nosso Paraná

Marina pode ser 1ª presidente negra, mas sem apoio de negros

Os brasileiros podem fazer história este mês caso Marina Silva (PSB), uma filha de seringueiros pobres da Amazônia, seja eleita a primeira presidente negra do país.

Ainda assim, Marina encontra-se atrás da presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição pelo PT, nas preferências entre os eleitores de ascendência africana.

A desvantagem, que contrasta com o que aconteceu no caso do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que foi eleito em 2008 e reeleito em 2012 com massivo apoio dos norte-americanos negros, pode custar a Marina a vitória em uma acirrada corrida presidencial.

As razões por trás das dificuldades de Marina ecoam com eloquência a própria história brasileira e sua complexa relação com as questões raciais, assim como espelha o recente progresso social que tem rendido à presidente Dilma favoritismo para vencer a reeleição, apesar de uma economia em baixo crescimento.

Nas últimas semanas, a Reuters entrevistou mais de vinte brasileiros negros em três cidades. Muitos dizem que ficariam orgulhosos em ver Marina vencer --especialmente em um país no qual os negros têm sido historicamente sub-representados em governos, universidades e diversos outros setores da sociedade.

No entanto, eles também afirmam que estão mais focados na economia do que em qualquer outro fator. Desde que assumiu o poder em 2003, o PT promoveu grandes avanços na redução da pobreza, especialmente entre negros.

“Ninguém quer voltar ao passado”, disse Gustavo Leira, um servidor público aposentado de 71 anos, em Brasília. A raça da Marina é importante, disse ele, "mas não a coisa mais importante".

Marina, cuja plataforma possui um posicionamento mais ao centro e favorável ao mercado, tem em grande medida evitado tocar no tema racial, refletindo uma longa tradição na política e na sociedade brasileiras. A esmagadora maioria dos brasileiros evita discutir questões raciais, preferindo, em vez disso, falar em termos de classe social.

Ao longo dos séculos, o Brasil recebeu 10 vezes mais escravos africanos do que os Estados Unidos. O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, em 1888. Hoje, os negros brasileiros têm probabilidade três vezes maior do que brancos de sofrer com a pobreza extrema.

Perguntada em uma entrevista à Reuters na semana passada o que significaria ser a primeira presidente negra do Brasil, Marina respondeu: “Não somente (isso)... Eu também seria a primeira ambientalista".

"Tenho muito orgulho de minha identidade como mulher negra", acrescentou ela. "Mas não faço uso da minha fé ou minha cor. Vou governar para todos. Para negros, brancos, crentes e descrentes, independente de sua cor ou condição social”, afirmou.

"Maior Mistério"

A atitude da ex-senadora é consistente com a espécie de política inclusiva praticada por Marina, que tem atraído apoio desde cristãos evangélicos, a jovens urbanos conectados à Internet e magnatas do setor bancário, entre outros.

Mas tal posicionamento tem também confundido alguns eleitores e analistas políticos, que dizem que Marina perde uma oportunidade de ouro para intensificar laços com um imenso grupo demográfico que apoia, em sua maioria, a candidata da situação.

Um destacado assessor de Dilma classificou a relutância de Marina em debater sua raça "o maior mistério da campanha".

Alguns, especialmente os jovens, pedem que Marina seja mais assertiva sobre suas origens. Segundo eles, o crescimento dramático nas matrículas de negros em universidades, graças em parte às recentes cotas raciais, tem fomentado uma crescente consciência racial. Outros líderes negros de destaque têm também vindo a público, como o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, pedindo aos brasileiros que discutam mais abertamente as questões raciais.

Mas a mudança tem sido lenta. De fato, embora muitas pesquisas de intenção de voto perguntem aos entrevistados sobre raça e detalhem seus resultados de acordo, a liderança de Dilma entre os negros mal tem sido comentada na mídia brasileira.

Regina Collson, uma estudante universitária de 23 anos, disse que tenta convencer seus companheiros de classe a votar em Marina, ao enfatizar como a origem negra da ex-senadora e sua juventude pobre marcariam uma "grande mudança" na política tradicional.

"Ela traria uma perspectiva diferente", disse Collson. "Mas as pessoas não estão falando sobre isso (nesse sentido). Isso me irrita."

"Pobreza no Brasil Tem Rosto"

Pesquisas indicam que dificilmente esta eleição será decidida no primeiro turno, no domingo.

Dilma tem ganhado força nas últimas semanas, e as últimas pesquisas tem colocado a petista com cerca de 7 pontos de vantagem sobre Marina em um eventual segundo turno, marcado para 26 de outubro. [nL2N0RX2ZG]

Entre os eleitores que se dizem negros ou pardos a presidente Dilma tem vantagem sobre Marina, enquanto que entre os brancos Marina aparece em vantagem em uma pesquisa e empatada tecnicamente com a presidente em outra. Os negros e partos representam um pouco mais da metade da população brasileira, enquanto os brancos respondem por 40 por cento. Asiáticos, indígenas e outros grupos completam o restante do eleitorado.

Em várias propagandas de TV, Dilma alertou que o voto em Marina tem o potencial de colocar em perigo os ganhos sociais da última década. O PT também tem relacionado a defesa da ex-senadora de uma política fiscal mais controlada e sua amizade com Neca Setúbal, uma das herdeiras do banco Itaú Unibanco, a um sinal de que ela governaria para os ricos.

Marina tem negado tais afirmações, destacando seu próprio passado socialista e o fato de que ela mesma foi integrante do PT até 2009.

Enquanto isso, o governo de Dilma não deixa de ressaltar suas conquistas em termos de questões raciais.

"A pobreza no Brasil tem um rosto, e esse rosto é negro", disse Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em entrevista recente.

Ela destacou dados mostrando que mais de 22 milhões de pessoas foram retiradas da miséria na última década, graças ao crescimento econômico robusto e a programas sociais. Dessas, 78 por cento são negras e pardas.

"Temos investido nisso (redução da pobreza) como ninguém", disse Tereza. "Então as pessoas dizem: ´Minha vida melhorou. Vou votar em outro candidato? Só porque ela é negra?´"

Tais questões têm levado alguns a comparar a candidatura de Marina à histórica campanha de Barack Obama nos Estados Unidos.

Em 2008, Obama recebeu 95 por cento dos votos dos eleitores negros. A vantagem, somada ao apoio recebido de dois terços dos eleitores hispânicos, o ajudou a superar a desvantagem de 12 pontos percentuais entre os eleitores brancos. As margens foram em grande parte siminares na reeleição de Obama em 2012.

Apesar de Obama não ter feito das questões raciais um tema predominante em sua campanha, ele abordou o assunto em momentos cruciais –incluindo no famoso discurso de março de 2008, no qual fez referência à raiva sentida por muitos na comunidade negra e sobre como era ser filho de uma mãe branca do Kansas e um pai negro do Quênia.

Marina também possui uma origem mestiça --assim como muitos, se não a maioria, dos brasileiros.

Desde que os portugueses começaram a trazer escravos africanos para o Brasil no século 16 para trabalhar em lavouras como as de cana-de-açúcar, as raças tem se misturado muito mais do que nos Estados Unidos, por exemplo –resultando em limites nem sempre claros entre negros e brancos e, nas mentes de alguns brasileiros, inexistentes.

Na verdade, muitos eleitores disseram que a origem da Marina torna difícil para ela enfatizar sua identidade negra na campanha. Muitos destacam o seu sangue indígena e o fato de ter nascido na Amazônia.

"Eu vejo ela mais como índia do que negra", disse Lisa Moraes, um professora negra de 43 anos, em uma praça de alimentação em Brasília. As amigas que a acompanhavam na mesa concordaram veementemente. "A experiência dela não é a mesma que a minha", disse Francesca, sua irmã.

O cantor e compositor Gilberto Gil fez uma música para a campanha de Marina ressaltando a “pele morena e apelo popular" da candidata.

“Ninguém gosta de dizer, mas existe um enorme racismo no Brasil”, disse William Reis, de 29 anos, membro do AfroReggae, uma organização não-governamental que se destaca no Rio de Janeiro pela promoção da cultura negra nas favelas cariocas.

“Os jovens querem que nossos políticos falem sobre isso. É uma realidade. Por que não debatem isso?”

Democracia Racial?

Estima-se que cerca de 5 milhões de africanos tenham sido trazidos ao Brasil entre 1525 e 1866, comparados aos aproximadamente 450 mil que foram levados aos Estados Unidos, de acordo com a Trans-Atlantic Slave Trade Database, uma base de dados que sobre o tráfico negreiro compilada por acadêmicos.

A segregação nunca foi aplicada no Brasil como foi nos Estados Unidos ou na África do Sul. Quando a América do Sul foi tomada pelo movimento em favor dos direitos civis nos anos 1960, líderes brasileiros proclamaram orgulhosamente que o país era uma “democracia racial”.

Ainda assim, muitos agora acreditam que tal retórica tinha como meta encobrir as verdadeiras divisões raciais na sociedade brasileira.

Nas favelas do país tem mais pessoas com ascendência africana do que na sociedade como um todo. Historiadores dizem que isso é um legado da escravidão, pois os descendentes dos escravos não tiveram acesso igualitário a escolas e empregos.

Mesmo hoje em festas infantis nos bairros ricos de São Paulo e Rio de Janeiro, com frequência os únicos negros são mulheres em uniforme branco, trabalhando como babá ou empregada doméstica.

Negros e pardos contabilizam cerca de 20 por cento dos estudantes universitários, cerca de cinco vezes mais do que em 1997, graças em parte às cotas raciais implementadas pelo PT, mas ainda assim desproporcional em relação ao tamanho desse grupo na população brasileira.

Barbosa, que se tornou o primeiro ministro negro do STF em 2003 e se aposentou este ano, fala com frequência sobre a necessidade de uma discussão mais ampla do que chama de "racismo velado, latente" do país. Várias vezes ele fez menção ao que considera uma enorme ausência de negros no governo brasileiro, especialmente entre diplomatas.

Enquanto continua um tabu em algumas áreas, a questão racial é tratada em outros lugares com uma abertura que chega muitas vezes a chocar os norte-americanos. Por exemplo, os quiosques de praia em Copacabana, no Rio, classificam os banhistas ao risco de exposição a raios ultravioleta em quatro categorias: “brancos e louros”, “moreno claro”, “moreno escuro” e “mulatos e negros”.

As questões raciais têm também cada vez mais se infiltrado na política.

Quando Dilma foi vaiada pelo público na partida de abertura da Copa do Mundo em São Paulo, em junho, ela culpou a “elite branca” da cidade pelas hostilidades. Aqueles que puderam arcar com os caros ingressos são também os que mais se opõem aos programas sociais do governo, disseram outras autoridades.

Mudança de Tática

A campanha de Dilma tem buscado ressaltar o histórico de seu governo em questões raciais. Um assessor lembrou de uma propaganda recente de TV que mostra um estudante negro em uma sala de aula de uma universidade. O narrador diz que tais pessoas costumavam ser "invisíveis".

Apesar disso, o crescimento econômico que possibilitou os ganhos sociais perdeu força no governo Dilma. Muitos economistas acreditam que as propostas de Marina, incluindo a simplificação do sistema tributário e o aumento do comércio, podem impulsionar o crescimento de forma a garantir o progresso continuado dos negros e dos pobres em geral.

Alguns observadores acreditam que Marina, uma vez que tenha assegurado um lugar no segundo turno, possa adotar novas táticas. Por exemplo, ao tonar mais claro como os negros brasileiros, em especial, se beneficiariam de suas políticas, ou falando mais sobre sua origem.

No entanto, segundo adversários, incluindo a ministra da Igualdade Racial do governo Dilma, Luiza Bairros, não vai ser fácil para Marina remodelar sua mensagem.

Questionada por que Marina não teria angariado apoio entre negros, Bairros sorriu, olhou por cima dos óculos e disse: "Você acredita mesmo que Obama teria 95 por cento (dos votos de negros) se ele fosse um republicano?"

"O que uma pessoa negra sabe no Brasil, ou em qualquer lugar do mundo, é que a sua situação não vai melhorar a menos que se tenha... políticas que levem a mudanças", acrescentou.

"A parte simbólica é importante", disse ela. "Mas não é tudo."

Fonte: Reuters

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

OAB negocia direito de resposta ao discurso de Levy Fidelix

Representantes da Comissão Nacional de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estiveram reunidos hoje (2) com o ministro Tarcísio Vieira de Carvalho, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para tratar do pedido de resposta sobre o que o candidato à Presidência da República Levy Fidelix (PRTB) disse a respeito dos homossexuais, no debate do último domingo (28), na TV Record.

Uma representação contra Fidelix, pedindo a cassação do registro eleitoral dele, além do direito de resposta, já foi protocolada pela OAB.

No entanto, os representantes da comissão discutiram com o ministro a possibilidade de conseguirem a retratação, mesmo depois do primeiro turno das eleições.

“Ele pediu que nós apresentássemos alternativas para o TSE discutir, e disse que se nós fizéssemos essa fundamentação ele levaria para o pleno do tribunal discutir”, contou o advogado Lucas de Alencar, que faz parte da comissão da OAB.

Segundo ele, a conversa com o ministro Carvalho girou em torno do direito de resposta, porque ele é suplente e está atuando extraordinariamente no tribunal, ao mesmo tempo que o titular, para acelerar a apreciação de processos relativos às eleições que se aproximam, e o suplente não pode tratar de casos de cassação de registro de candidatura.

O advogado disse que o ministro se mostrou sensível ao problema e relatou ter ficado surpreso quando ouviu a fala de Fidelix sobre os homossexuais.

“O ministro se mostrou conservador em relação ao direito de resposta, porque ele é a favor do debate. Mas revelou que, para ele, essa é uma situação extrema, que pode permitir intervenção. Claro que ele não adiantou o que será decidido, até porque precisa levar para o pleno ainda”, disse Lucas de Alencar.

No último debate presidencial, Levy Fidelix foi questionado pela candidata do PSOL, Luciana Genro, sobre as famílias que não são tradicionais, como as formadas por casais homossexuais.

O candidato então disse que era contra o casamento gay e ressaltou que “aparelho excretor não reproduz”.

Além disso, disse que os gays devem “ser tratados, mas bem longe”, numa referência à homossexualidade como patologia.

A fala teve grande repercussão na imprensa e nas redes sociais.

Fonte: Agência Brasi
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