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terça-feira, 20 de maio de 2014

Dilma assinará lei que permite abater aviões durante a Copa do Mundo

A presidente Dilma Rousseff assina nos próximos dias decreto que estende as regras estabelecidas pela Lei do Abate, para períodos em que estiverem sendo realizados grandes eventos, como a Copa do Mundo, a partir de 12 de junho, e as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Pela lei, hoje em vigor, a derrubada de um avião com o tiro de destruição é permitida apenas em casos de narcotráfico, especialmente nas regiões de fronteira. O novo decreto permitirá o abate de aeronave que se aproximar de áreas proibidas, onde estiverem sendo realizados jogos nas 12 cidades sede, por exemplo.

A ordem do tiro de destruição, que hoje é do presidente da República, deverá ser delegada para a autoridade aeronáutica, que é o comandante da Força Aérea, depois de cumprir cerca de dez procedimentos e checagens.

Uma reunião será realizada nesta terça-feira, 20, na Casa Civil para tentar fechar o texto a ser apresentado a Dilma. Detalhes jurídicos estão em debate para que não haja problemas na decretação do abate, que só acontecerá em casos de extrema gravidade. A Advocacia Geral da União (AGU), o Ministério da Defesa, a Força Aérea e o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas participam do debate.

Há dois meses, o governo já tinha anunciado restrições para o uso do espaço aéreo durante a Copa do Mundo, no período de 10 de junho a 15 de julho, que atingirão cerca de 25 aeroportos brasileiros. Durante a abertura da Copa do Mundo, que será realizada na Arena Corinthians em São Paulo (SP), no dia 12 de junho, com o jogo entre Brasil e Croácia, o espaço aéreo sobre o estádio onde será realizado a partida às 17 horas, será fechado das 14h às 21h. As zonas de exclusão estão dividas por áreas com cores.

Durante a realização da Copa das Confederações, um avião invadiu uma área de exclusão, em Brasília, foi interceptado e obrigado a desviar seu rumo, durante a abertura do jogo inaugural. O avião invasor foi interceptado por A-29 Super Tucano, a 90 quilômetros de Brasília e teve a rota desviada.

Nos grandes eventos, o governo criará uma zona aérea de exclusão, de acesso extremamente restrito. Essa zona seria dividida em cores e a invasão do espaço considerado vermelho geraria o alerta para que os caças decolassem e fizessem a abordagem.

A lei do abate está em vigor desde 2004. No caso de uma aeronave invadir esse espaço, com o novo decreto, o procedimento adotado será semelhante ao que ocorre com aviões suspeitos de narcotráfico na Amazônia. São quase dez passos até que o tiro de abate possa ser dado. A primeira providência, é a realização de filmagens da aeronave irregular, checagem do seu prefixo e matrícula e tentativa de identificá-lo.

Se houver irregularidade, um caça da Força Aérea se aproxima e emite sinais visuais, mandando que ele se afaste do local e pouse. Se o piloto não responder, o avião suspeito será interceptado e terá sua rota alterada. Se ainda assim o piloto não atender, o piloto do caça pode disparar, primeiro, tiros de advertência. Caso a aeronave seja considerada hostil, estará sujeita ao tiro de destruição, que deverá ser autorizado pela "autoridade aeronáutica", que é o comandante da Aeronáutica.

Fonte: Estadão Conteúdo

Inep alerta candidatos do Enem para problemas de última hora

A menos de uma semana para o fim do prazo de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a recomendação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é que os candidatos não deixem para a última hora, a fim de evitar problemas, como o acesso lento ao site do instituto. Segundo a autarquia, no ano passado, 1,7 milhão de estudantes deixaram para o último dia.
Apesar da recomendação, o Inep diz que o sistema está preparado e suporta até 200 mil acessos simultâneos. A intenção é diluir as inscrições e dar mais conforto aos candidatos. Até as 15h de ontem, 4.330.330 fizeram a inscrição pela internet. O prazo vai até sexta-feira (23). A expectativa é que 8,2 milhões se inscrevam. O Inep orienta os candidatos a se inscreverem nos horários com menor número de acessos - no início da manhã, até as 9h; à tarde, entre as 14h e as 17h e à noite, após as 21h.
Os candidatos devem estar atentos também à data limite para o pagamento, que é 28 de maio. A inscrição só é confirmada após o pagamento da taxa de R$ 35. Estudantes da rede pública e pessoas com renda familiar até 1,5 salário mínimo são isentos. Até o momento, eles representam 64,2% dos inscritos, 2.780.555.
Segundo os últimos dados do Inep, solicitados pela Agência Brasil, o estado de São Paulo  lidera o número de inscritos, 684.766, 15,8% do total. Em seguida, estão Minas Gerais, com 456.155 (10,5%) e o Ceará, com 334.632 (7,7%). Depois aparecem o Rio de Janeiro, com 332.541 (7,6%) e a Bahia, com 319.832 (7,3%). As mulheres formam a maioria dos inscritos, 2.561.534, o que equivale a 59%.
O exame será realizado nos dias 8 e 9 de novembro. O Enem é destinado a estudantes que tenham terminado ou estejam concluindo o ensino médio, pessoas com mais de 18 anos que busquem o comprovante de conclusão do ensino médio e aquelas que queiram testar conhecimentos.
A nota do exame é utilizada como critério para acesso ao ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior, e do Programa Universidade para Todos (ProUni).
A participação na prova é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do Programa Ciência sem Fronteiras ou conseguir uma vaga gratuita dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec).
Este ano, travestis e transexuais poderão ser identificados pelo nome social. Para isso, é preciso fazer o pedido pelo telefone 0800-616161, até sexta-feira.
Para se preparar, o aluno pode acessar o aplicativo Questões Enem, um banco de questões da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que reúne as provas de 2009 a 2013. O acesso é gratuito.
Agência Brasil

Contra obesidade, entidades querem que comida seja regulada como cigarro

No verso de um pacote de salgadinhos, uma imagem estampa os malefícios à saúde causados pela obesidade, à semelhança do que já existe nos maços de cigarro.
Esse tipo de embalagem ainda não existe no mercado, mas faz parte de um conjunto de reivindicações de entidades de promoção da saúde junto a fabricantes de alimentos e bebidas.

Duas delas, a Consumers International (que organiza campanhas internacionais em defesa do consumidor) e a Federação Mundial de Obesidade, lançaram nesta semana uma convocatória global para que os governos regulem esse setor de forma semelhante ao que já fazem com a indústria do cigarro.

Na avaliação de representantes dessas organizações, a obesidade oferece hoje mais riscos à saúde humana do que o tabaco.

Dados mostram que os quilos extras estão entre as três principais causas de mortes no mundo, ao lado do tabagismo e do álcool.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS, 35% dos adultos acima de 20 anos se encontram acima do peso, enquanto que 11% são considerados obesos. Os dados são de 2008.

No Brasil, estatísticas recentes do Ministério da Saúde apontam que pouco mais da metade da população (50,8%) tem sobrepeso, sendo 17% obesos.

Segundo as entidades, governos ao redor do mundo deveriam criar um arcabouço regulatório global para a indústria de alimentos e bebidas, nos mesmos moldes do que já existe para a venda de cigarros.

Tanto a Consumers Internacional quanto a Federação Mundial de Obesidade afirmam que as mortes globais devido à obesidade e ao sobrepeso aumentaram de 2,6 milhões em 2005 para 3,4 milhões em 2010.
As novas regras incluiriam, de acordo com as entidades, uma redução dos níveis de sal, de gordura saturada e de açúcar nos alimentos, além de uma melhoria na comida servida nas escolas e hospitais.Novas regras.

As organizações também reivindicam um controle mais rígido da propaganda de alimentos e uma maior promoção por parte dos governos de hábitos saudáveis de alimentação.

A Consumers International e a Federação Mundial de Obesidade acrescentaram que as gorduras trans, um dos maiores vilões da obesidade, devem ser abolidas de todos os alimentos e bebidas nos próximos cinco anos.

Para que essas ideias saiam do papel, as entidades sugerem que os governos revejam os preços dos alimentos, introduzam impostos, alterem os padrões de regulação existentes e incentivem pesquisas na área médica.

Segundo Luke Upchurch, da Consumers International, a indústria de alimentos deveria ser tratada de forma semelhante à do tabaco.

"Queremos evitar uma situação como a dos anos 60, quando as fabricantes de cigarro diziam que não havia nada de errado com seus produtos, que eles eram bons para a saúde e 30 a 40 anos depois milhões morreram", disse Upchuch à BBC.

"Se não tomarmos uma atitude agora, teremos a mesma intransigência e a morosidade na indústria de alimentos", acrescentou.Ele diz que as nova regras deveriam ser discutidas no âmbito "global", o que significaria que os governos estariam 'legalmente obrigados' a implementá-las, em vez de simplesmente ignorar a situação.
Brasil
Upchurch afirmou estar confiante de que Brasil e Noruega podem liderar a iniciativa em prol de uma maior regulação da indústria de alimentos. Ambos os países restringiram a publicidade direcionada ao público infantil.

"A recente decisão do Brasil é um bom exemplo nesse sentido", afirmou Upchurch.
Em abril deste ano, o Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) emitiu uma resolução em que considera abusiva toda a propaganda dirigida à criança que tem "a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço" e que utilize aspectos como desenhos animados, bonecos, linguagem infantil, trilhas sonoras com temas infantis, oferta de prêmios, brindes ou artigos colecionáveis que tenham apelo às crianças.

BBC BRASIL

Paulo Coelho chama Ronaldo de imbecil por frase sobre Copa

A declaração de Ronaldo em 2011 defendendo os gastos em estádios com a Copa do Mundo ainda provoca críticas ao ex-jogador. Em entrevista ao jornal francês Le Journal du Dimanche, publicada na última semana, o escritor brasileiro Paulo Coelho disse que o membro do Comitê Organizador Local (COL ) não deveria ter feito a comparação de gastos com hospitais.

“Nós poderíamos usar o dinheiro para construir algo diferente de estádios em um país que precisa de tudo: hospitais, escolas, transportes... O Ronaldo é um imbecil ao dizer que não é papel da Copa do Mundo construir infraestrutura”, afirmou ao jornal. Leia a entrevista original aqui.

Ao assumir o posto no COL, em 2011, Ronaldo disse que era preciso construir estádios, pois não se fazia Copa com hospitais. O ex-jogador se defende dizendo que foi mal-interpretado, pois a declaração estava inserida em um contexto no qual ele explicava que já estava sendo gasto dinheiro com saúde, segurança...

A entrevista de Paulo Coelho publicada no Le Journal du Dimanche, em virtude do lançamento do livro Adultério na França, tem como título “Porque não vou para a Copa do Mundo”. O escritor estava presente na comitiva brasileira que recebeu da Fifa a notícia de que seria sede do Mundial, em 2007. Mas desde então disse ter se decepcionado.

“Eu vou assistir aos jogos na TV(...) Eu estava na delegação oficial com Lula, Dunga e Romário quando a Fifa escolheu o Brasil, mas estou muito decepcionado com tudo o que aconteceu desde então”, disse. “A Copa do Mundo poderia ser uma bênção e um momento de comunhão para nós como foi para a França ou a Alemanha. Mas é um desastre”, completou.

Fonte: Terra 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO EM SÃO MIGUEL SERÁ REALIZADA NA PRÓXIMA SEXTA (23)

A Prefeitura Municipal São Miguel estará realizando na próxima sexta-feira, dia 23 de maio, uma Audiência Pública para a apresentação, análise e sugestões da 1ª etapa do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB).

O evento é aberto a toda comunidade micaelense será realizado ás 16hrs na Câmara Municipal de São Miguel.

MP promove audiência pública para discutir casos de óbitos maternos e infantis no SUS

Com o objetivo de discutir as dificuldades enfrentadas na investigação dos óbitos maternos, infantis e fetais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Natal, a 62º Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde e o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde Pública realizam audiência pública no próximo dia 26, das 14 às 18h, no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça, na rua Promotor Manoel Alves Pessoa Neto, 97, Candelária.
Durante a audiência, que contará com a presença de representantes de instituições municipais, do Estado e da União, sociedade civil, comitês, conselhos e cidadãos, também será discutida a identificação de melhores condições a serem implementadas na assistência materno infantil.
Ministério Público

“Do interior do RN à liderança no Brasil” Micaelense Pedro Lima Presidente do Grupo 3 corações FOI entrevistado pelo Jornal Tribuna do Norte

Pedro Lima - Presidente do grupo 3corações

De uma pequena empresa familiar, que vendia por café verde, porta a porta, na década de 50, no município de São Miguel, no Alto Oeste do Rio Grande do Norte,  à maior empresa de café do Brasil. A história do Grupo 3corações, passa pela  história do Café Nossa Senhora de Fátima, que depois se tornou Café Santa Clara. E, por trás dela, está a trajetória de sucesso de três empreendedores potiguares: Pedro,  Paulo e Vicente. Eles fizeram da pequena empresa que herdaram do pai, João Alves de Lima, um império do café no país, que detém hoje várias marcas e exporta para 30 países.

Pedro Alcântara Rego Lima é o presidente do grupo, que no ano passado faturou R$ 2, 4 bilhões e espera chegar este ano a R$ 2,8 bilhões. Em entrevista à Tribuna do Norte, o empresário que é um dos palestrantes do  Fórum Empresarial do RN, no próximo dia 26 de maio, fala sobre os números do Grupo, sobre as estratégias que  fizeram a empresa crescer e sobre sucessão. O Fórum é realizado pela K&M Seminários, em parceria com a TRIBUNA DO NORTE.

De uma pequena empresa no interior do Rio Grande do Norte, para a empresa número 1 de café do Brasil. O que foi definitivo para a construção dessa trajetória?

O que foi definitivo foi que a gente aprendeu logo cedo a respeitar o consumidor e a criar laços duradouros com eles. Temos uma comunicação séria com o consumidor, que apoiou a gente e vem apoiando. Por isso,  a gente vem crescendo cada vez mais no consumo do café nos lares dos brasileiros.

A empresa  teve um salto significativo com a concretização da joint venture entre a empresa da sua família, a São Miguel Holding, na época chamada de Santa Clara, e a israelense Strauss, o que deu origem ao grupo 3corações. Naquela época, qual era o posicionamento da Santa Clara no mercado? E o que mudou de lá para cá?

A gente (Santa Clara) era líder no Norte e Nordeste e já era a segunda marca no Rio de Janeiro, mas  precisava de uma marca forte para trabalhar o Brasil todo e surgiu com a Strauss, que é nossa sócia, e que tinha a marca 3corações. Nós juntamos as duas empresas e criamos uma companhia que virou líder no negócio de café do Brasil.

Quais os números da empresa: faturamento, empregos, produção e quais os mercados em que atua?

No ano passado, nós faturamos R$ 2,4 bilhões, somos mais de 4.500 colaboradores, e vendemos de café, no ano passado, 136 mil toneladas no Brasil todo. Estamos presentes em mais de 300 mil pontos de venda no Brasil todo. E atendemos mais de 70 mil clientes a cada 15 dias. Nós atuamos no mercado de café, capuccino, café com leite, instantâneos, solúveis e  agora lançamos a máquina Trés.

Desde a época da Santa Clara, a empresa fazia um bom trabalho de  marketing, inclusive, tinha Fagner como garoto propaganda. É verdade que ele começou fazendo propaganda de graça para a empresa porque era muito seu amigo?

A gente se conhece desde 1967. Eu considero e Fagner diz que somos irmãos. Nós temos uma relação de muito respeito e uma história longa juntos antes dele ser famoso. Ele fez muita coisa para o Café Santa Clara e quando a gente cresceu, não era justo ficar usando Fagner para propaganda porque ele ajudou tanto antes. Nós nunca pagamos nada a Fagner, hoje nós temos uma gratidão muito grande e, por isso, nós ajudamos a cuidar da Fundação dele em Fortaleza. Há mais de 15 anos, a gente é parceiro nessa Fundação. Ele tem uma obra social muito interessante aqui no Ceará, em Fortaleza e em Orós.

Quais marcas fazem parte hoje do grupo 3corações?

De café , nós temos Café Santa Clara, 3corações, Café Letícia, em Minas Gerais, Kimimo, mas tem várias outras ainda menores, por Minas Gerais e Rio de Janeiro. Tem o Frisco que é do grupo também, que tem fábrica em Mossoró. E tem os derivados de milho, como o Flocão Dona Clara.

Além do marketing, que outras estratégias o grupo trabalhou  e trabalha para continuar crescendo?

A gente tem uma plataforma comercial e logística muito forte, que têm sido um dos pilares do nosso crescimento. Toda a venda e distribuição de nosso produto é feita por uma estrutura própria. Isso dá mais agilidade, mais velocidade nas ações.

Qual foi a receita da 3 Corações no ano passado e qual a projeção para este ano?

A projeção é chegar a R$ 2,7 a R$ 2,8 bilhões, se Deus quiser.

Recentemente o grupo fez um novo joint venture, desta vez, com a empresa italiana Caffita, para o lançamento das cápsulas de café e também das máquinas residenciais. De quanto foi o investimento para entrar neste novo mercado? E qual tem sido o resultado?

Com a Caffita, da Itália, nós temos um compromisso de fazer uma fábrica aqui (Brasil) o próximo ano. Estamos discutindo ainda onde  vai ser. Em marketing e tudo, o investimento foi de quase R$ 100 milhões. O retorno é uma solução de médio e longo prazo. É um retorno importante para a marca, para o negócio. Nós que somos do setor de café, de bebidas e maquinais, não podemos ficar fora  desse mercado.

Como foi a aceitação?

Boa. Uma maravilha. Nós estamos tendo uma resposta extraordinária do consumidor. Fizemos uma campanha muito boa com o chef Alex Atala e a mãe dele para o Dia das Mães. Nós vendemos, só nesse período, mais de 30 mil máquinas.

O grupo 3c orações também se consolidou como exportador. Quais os números atuais da exportação, quantos países, qual o volume de sacas e quais as grandes empresas consumidoras?

Nós exportamos café verde, café dos armazéns, das unidades de beneficiamento de grão da gente de Minas Gerais e da Bahia. Nós exportamos, de 800 mil a 1 milhão de sacas por ano para em torno de 30 países. Tem muita gente grande consumidoras.

Quanto a empresa vai investir este ano? Em que vai investir?

Esse ano esperamos investir em nossa verba de comunicação e marketing em torno de R$ 100 milhões, incluindo o projeto das cápsulas. Os outros investimentos eu preferia não dizer.

Quais os próximos projetos para 2014 e 2015? Há algum outro segmento novo no gatilho?

Nós temos a fábrica de cápsulas para 2015. Mas estamos vendo  outras oportunidades. A nossa ideia  é crescer no nosso segmento.

A 3 corações foi eleita várias vezes pela Revista Época como uma das 100 Melhores Empresas Para Trabalhar. A que se deve isso? Que tipo de diferencial, a empresa oferece a seus funcionários?

É ter o cuidado com o colaborador, hoje o mercado está muito competitivo, com plataforma de benefícios e remuneração variáveis, isso gera uma atratividade, um relacionamento da empresa com o colaborador e do colaborador com a empresa. Nós temos um cuidado muito grande com as pessoas que trabalham com a gente.

Desde 2004, o grupo aderiu ao “8 Jeitos de Mudar o Mundo”, pacto assinado pelos países membros da ONU – Organização das Nações Unidas, que estabeleceu as metas compartilhadas para o desenvolvimento humano sustentável em todo o mundo. Pelo programa, os oito objetivos deveriam ser atingidos até 2015. Como tem sido a participação do grupo nesse pacto?

Nós colocamos os objetivos do pacto nas embalagens e participamos de algumas ações de relacionamento com as comunidades, algumas prefeituras e a própria Fundação Raimundo Fagner. A gente tem um trabalho bem feito quanto a isso.

O senhor será um dos palestrantes do Fórum Empresarial do RN. Como será sua participação?

Eu não sou palestrante. Eu sou um empreendedor. Eu vou porque eu acho interessante compartilhar nossa experiência. E também para tentar estimular os empreendedores do nosso estado. Eu gosto muito do nosso estado. E a gente mostrando um pouco da nossa luta, as pessoas também se animam a continuar seus negócios, suas atividades.

Em sua opinião, quais as principais características que um empresário deve ter para construir uma carreira de sucesso? E qual a principal lição você tem a dar?

Eu entendo que a pessoa deve ter muito foco no seu objetivo. Se você tem uma atividade, se você acredita naquela atividade, naquele negócio, você tem que focar nela, tem que se comunicar direito no consumidor, porque toda atividade você tem que vender e para vender você tem um consumidor para comprar do outro lado. Tem que focar na melhor forma de se comunicar com o consumidor para que ele escolha o seu produto e não o do concorrente. E trabalhar muito porque sem trabalho ninguém faz nada não.

A principal lição é essa? Tem que trabalhar muito?

Trabalhar é normal. Tem gente que pensa porque criou um negócio  não precisa trabalhar. E isso é para a vida toda, você vai lutando e até construir a sucessão tem que cuidar do negócio e trabalhar.

Como é o seu expediente?

Eu acordo cedo, eu gosto de correr, acordo umas 4h, onde eu tiver faço um exercício, ou vou para uma academia. Às 7h30 estou chegando no local de trabalho, em qualquer unidade nossa pelo Brasil. Eu fico em Fortaleza, um dia ou dois por semana. O resto é viajando para São Paulo, Rio, Belo Horizonte, lutando. Geralmente almoço nas fábricas, pois todas as nossas unidades tem restaurante, e saio umas 19h para o hotel.

Que futuro você vê para o grupo, que hoje conta com os 3 irmãos na administração? Continuará gerido pelas próximas gerações?

Estamos tentando construir essa coisa na cabeça dos meninos. Eu tenho 3 filhos. A mais velha vai fazer 27 anos. E tem uma formação boa, estudou na Fundação Getúlio Vargas, achou que poderia avançar e foi para Orrington, nos Estados Unidos e se formou em uma das melhores universidades, e trabalhou 2 anos no UBS, um banco suíço, lá nos Estados Unidos. Eu estou organizando para ela vir ajudar a gente. Além dela, tenho mais dois, uma menina e um rapaz. Nós estamos tentando construir a sucessão, temos uma empresa especializada em família para nos ajudar a criar esse vínculo. Não é que tem que vir para empresa, mas tem que saber o que quer da vida. Se não for a empresa, vão cuidar da vida deles.

TRIBUNA DO NORTE

Força Nacional chega ao RN nos próximos dias para reforçar ações de segurança durante a Copa

A Força Nacional é uma força de contingência que poderá agir no apoio às forças estaduais e federais quando solicitada

Nos próximos dias, equipes da Força Nacional (FN) serão enviadas para reforçar as ações de segurança pública em pelos menos duas cidades-sedes da Copa do Mundo Fifa 2014 - Natal (RN) e Cuiabá (MT), a pedido dos governadores dos Estados, Rosalba Ciarlini (RN) e Sinval da Cunha Barbosa (MT). A 25 dias da Copa do Mundo no Brasil, as tropas estão pronta para atuar.


Neste sábado, 17, a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ) apresentou, em Brasília (DF), a última turma capacitada para o Mundial de futebol, com cerca de 600 bombeiros e policiais militares, além de profissionais de perícia.

Além do apoio direto aos estados do RN e MT, a tropa também irá participar de operações em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em seis estados: Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia e Rio de Janeiro.

Segundo a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, a FN é uma força de contingência e poderá agir no apoio às forças estaduais e federais assim que for solicitada. "Nós temos um cadastro de 10,6 mil profissionais de segurança pública e chamaremos dentro do que for necessário. Estaremos em pontos estratégicos do país, com facilidade de locomoção para onde for necessário", assegurou.

A respeito da qualificação do efetivo, o diretor-geral da Força Nacional, tenente coronel Alexandre Aragon, explicou que todos os profissionais mobilizados têm cinco anos de experiência, no mínimo. "Fazemos aqui uma instrução de nivelamento de conhecimento, onde os protocolos operacionais padrão da Força Nacional são passados. Aliado a isso, face aos grandes eventos, fizemos um preparo para distúrbios civis nas normas de procedimento da ONU em direitos humanos", garantiu.

*Tribuna do Norte

Quatro pessoas são presas por tentativa de fraude no concurso da Polícia Civil em Fortaleza

Quatro pessoas foram presas após tentativa de  fraude na prova do concurso da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) para o cargo de Oficial Invest...