O Democratas está realizando uma ofensiva contra o Programa Mais Médicos. O líder do Partido, deputado Mendonça Filho (PE), protocolou na Procuradoria-Geral da República representação por crime de responsabilidade contra o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o ex-ministro Alexandre Padilha.
Em outra frente, o partido quer discutir o programa em diversas comissões da Câmara dos Deputados para divulgar o tema. O partido propõe que o programa Mais Médicos seja revisado.
De acordo com Mendonça Filho, o Ministério da Saúde não poderia ter repassado mais de R$ 500 milhões ao governo cubano, que paga apenas 25% desse valor aos médicos que vêm trabalhar no Brasil.
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quinta-feira, 6 de março de 2014
Descobertos quatro planetas que podem ser habitáveis
Um grupo internacional de pesquisadores, fuçando dados de arquivo de busca por planetas fora do Sistema Solar ao redor das menores e mais comuns estrelas do Universo, encontrou oito novos candidatos, dos quais possivelmente quatro são mundos habitáveis.
Todos entram na categoria das “superterras” — planetas maiores que o nosso, mas mais modestos que Netuno, o menor dos gigantes gasosos em nosso Sistema Solar. O mais próximo está a apenas 17 anos-luz de distância, uma ninharia em termos cósmicos. (Um ano-luz é a distância que a luz atravessa em um ano, cerca de 9,5 trilhões de quilômetros.)
Ele orbita a estrela Gliese 682 e tem uma massa mínima 4,4 vezes a terrestre — o que faria dele um planeta com 1,5 vez o diâmetro do nosso planeta, se tivesse a mesma composição. Ele completa uma volta em torno de seu sol a cada 17 dias terrestres.
O sistema mais interessante dentre os recém-descobertos, contudo, pertence à estrela Gliese 180, a 38 anos-luz de distância. Lá, dois planetas diferentes se encontram na chamada “zona habitável” — a região do sistema planetário em que um planeta do tipo terrestre seria capaz de preservar água em estado líquido na superfície. Trata-se da condição mais essencial para a vida como a conhecemos. O mais interno deles dá uma volta em torno de seu sol a cada 17 dias, e o mais afastado completa um ano em 24 dias.
Finalmente, o quarto mundo habitável descoberto pela equipe liderada por Mikko Tuomi, da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, gira em torno de Gliese 422 e completa uma translação em 26 dias.
Não é o caso de estranhar que todos esses mundos, apesar de receber radiação mais ou menos equivalente à que a Terra ganha do Sol, completem seus giros anuais tão mais depressa que nosso mundo, que executa uma volta a cada 365 dias. O Sol é uma estrela amarela, bem maior que as anãs vermelhas a que o estudo diz respeito. Quanto menor a estrela, mais perto dela fica a zona habitável.
O estudo, feito com dados colhidos pelos instrumentos HARPS e UVES, ambos do ESO (Observatório Europeu do Sul), no Chile, foi publicado no periódico “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society”.
Para descobrir os oito novos planetas e confirmar a existência de outros dois já apontados por outro grupo, a equipe analisou dados de 41 estrelas anãs vermelhas. Uma análise estatística sugere que planetas de baixa massa — muitos deles possivelmente réplicas da Terra — são extremamente comuns ao redor desses astros. Os resultados sugerem que cada uma dessas estrelas deve ter pelo menos um planeta de baixa massa, e possivelmente muitos mais.
A notícia é sobretudo animadora porque as anãs vermelhas representam 76% de todas as estrelas da Via Láctea. Deve haver Terra para tudo quanto é lado na nossa vizinhança. E as atmosferas desses mundos poderão em breve ser estudadas pelo Telescópio Espacial James Webb, que a Nasa quer lançar em 2018 para suceder o Hubble. Talvez daí venham os primeiros sinais de vida extraterrestre. A busca está esquentando.
Fonte: Mensageiro Sideral
O Governo recorre de decisão que liberou salários acima do teto no Congresso
O governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que servidores da Câmara dos Deputados e do Senado recebam acima do teto constitucional de R$ 29.462,25, valor do salário dos ministros da Corte. O recurso foi apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
No recurso, a AGU afirma que é ilegal o pagamento de salário acima desse teto e pede que seja revogada a decisão do ministro Marco Aurélio, que autorizou que fossem pagos integralmente os salários dos servidores que recebem acima do limite constitucional. Segundo a AGU, os cofres públicos é que têm prejuízo com a liberação do pagamento com base em uma liminar. “Não se revela legítima a expectativa de manter vencimentos maiores do que os percebidos pelos membros da mais alta Corte do país", diz a AGU.
No dia 18 de fevereiro, Marco Aurélio atendeu a pedido do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) e liberou o pagamento para os servidores que recebem acima do teto, porque a Câmara e o Senado não abriram prazo que os funcionários apresentassem defesa no processo administrativo instaurado para cumprir a decisão do Tribunal de Contas de União (TCU), que determinou o corte dos salários.
Após a decisão, a Câmara dos Deputados decidiu retomar o pagamento desses salários ao mais de 1,8 mil servidores da Casa, entre ativos (786) e inativos (1.041), que têm direito a eles. A decisão custou R$ 11,36 milhões mensais à Casa.
A Mesa Diretora do Senado determinou que os valores excedentes ao teto fossem depositados em uma conta em juízo, mas, após a decisão do ministro, considerando a manobra ilegal, voltou a pagar os vencimentos integrais.
Agência Brasil
No recurso, a AGU afirma que é ilegal o pagamento de salário acima desse teto e pede que seja revogada a decisão do ministro Marco Aurélio, que autorizou que fossem pagos integralmente os salários dos servidores que recebem acima do limite constitucional. Segundo a AGU, os cofres públicos é que têm prejuízo com a liberação do pagamento com base em uma liminar. “Não se revela legítima a expectativa de manter vencimentos maiores do que os percebidos pelos membros da mais alta Corte do país", diz a AGU.
No dia 18 de fevereiro, Marco Aurélio atendeu a pedido do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) e liberou o pagamento para os servidores que recebem acima do teto, porque a Câmara e o Senado não abriram prazo que os funcionários apresentassem defesa no processo administrativo instaurado para cumprir a decisão do Tribunal de Contas de União (TCU), que determinou o corte dos salários.
Após a decisão, a Câmara dos Deputados decidiu retomar o pagamento desses salários ao mais de 1,8 mil servidores da Casa, entre ativos (786) e inativos (1.041), que têm direito a eles. A decisão custou R$ 11,36 milhões mensais à Casa.
A Mesa Diretora do Senado determinou que os valores excedentes ao teto fossem depositados em uma conta em juízo, mas, após a decisão do ministro, considerando a manobra ilegal, voltou a pagar os vencimentos integrais.
Agência Brasil
Menino teve fígado dilacerado pelo pai, que não admitia que criança gostasse de lavar louça
A tragédia começou a ser delineada aos poucos. Em Mossoró, segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, Digna Medeiros, uma jovem de 29 anos que vive da mesada de dois salários-mínimos dada pelo pai, começou a ser pressionada pelo Conselho Tutelar porque não mandava seu filho Alex, um garoto franzino, que não aparentava seus 8 anos, à escola. Ameaçada de perder a guarda, mandou o menino para o Rio para que ele morasse com o pai. O encontro da criança tímida com o pai desempregado, que já cumprira pena por tráfico de drogas, não poderia ter sido mais desastroso. Horrorizado porque Alex gostava de dança do ventre e de lavar louça, Alex André passou a aplicar o que chamou de “corretivos”. Surrava o filho repetidas vezes para “ensiná-lo a andar como homem”. No último dia 17, iniciou outra sessão de espancamento. Duas horas depois, Alex foi levado para um posto de saúde. Parecia desmaiado, com os olhos grandes, de cílios longos, entreabertos. Mas não havia mais o que fazer. Estava morto.
As sucessivas pancadas do pai, provocadas porque Alex não queria cortar o cabelo, dilaceraram o fígado do garotinho. Uma hemorragia interna se seguiu, levando o menino, que também gostava de forró e de brincar de carrinho, a óbito. Apesar de a madrasta, Gisele Soares, que socorreu o enteado, afirmar que ele tinha desmaiado de repente, os médicos da UPA de Vila Kennedy desconfiaram logo de violência doméstica. O corpo de Alex, coberto de hematomas, era um mapa dos horrores que ele vinha passando. O laudo do Instituto Médico Legal descreve em muitas linhas todo o sofrimento: a criança tinha escoriações nos joelhos, cotovelos, perto do ouvido esquerdo, no tórax, na região cervical; apresentava também equimoses na face, no tórax, no supercílio direito, no deltoide, punho esquerdo, braço e antebraços direitos, além de edemas no punho direito e na coxa direita. A legista Áurea Maria Tavares Torres também atestou que o corpo magricelo apresentava sinais de desnutrição.
O posto de saúde chamou o Conselho Tutelar de Bangu, providência que nenhum vizinho do menino havia tomado. Alex morava com o pai, a madrasta e outras cinco crianças num casebre na Vila Kennedy, uma área sem UPP, onde três facções rivais travam uma guerra. Não se sabe se a lei de silêncio, que costuma imperar onde traficantes atuam, contaminou quem vivia nas casas próximas, ou se ninguém realmente sabia do que se passava no imóvel de três cômodos.
- Eu nunca escutei nada. Eu mal via o menino. Pensei até que ele já tivesse voltado para o Nordeste. Só os outros filhos saíam de casa. Acho que ele vivia em cárcere privado - diz a vizinha Wandina Ribeiro.
No depoimento que o pai, apelidado pelos vizinhos de “monstro de Bangu”, deu à polícia, há uma pista de que o menininho podia, de fato, sofrer os maus-tratos calado: “Enquanto batia, mais irritava o fato de ele não chorar, o que fazia o depoente crer que a lição que aplicava não estava sendo suficiente e que, por isso, batia mais e mais”.
Um dos conselheiros tutelares de Bangu, Rodrigo Coelho, diz que vai pedir à polícia que investigue se Alex vivia em cárcere privado. Se os vizinhos dizem não saber de nada, no colégio tampouco desconfiavam do que Alex passava em casa. Matriculado em maio de 2013 na Escola Municipal Coronel José Gomes Moreira, também na Vila Kennedy, o garoto era considerado calmo, obediente e inteligente. Teve ótimo desempenho no ano passado: nota 88 no segundo bimestre, primeiro que cursou no local, nota 100 no terceiro, e 90 no último. Este ano, não apareceu, mas os funcionários não se preocuparam: em janeiro, Alex André fora à unidade pedir a documentação escolar, dizendo que o filho voltaria para Mossoró.
O menino afetuoso, que se dava bem com os colegas, é descrito de forma bem diversa pelo pai. No depoimento à polícia, Alex André, que teve a prisão temporária decretada no último dia 19 pela juíza Nathalia Magluta e foi levado para o Complexo de Gericinó, disse que o filho “era de peitar”, “partia para dentro de você”. Segundo policiais que investigam o caso, a frieza de Alex André impressionou quem assistiu ao depoimento. Ele negou ter tido a intenção de matar, mas insistia que o filho tinha que ser “homem”.
Homofobia já tinha feito assassino rejeitar outra criança
Ninguém sabe dizer - como se isso tivesse alguma relevância - se Alex era realmente afeminado. Mas não faltam relatos de como o pai do menino era homofóbico. Sobrinha do assassino, Ingrid Moraes diz que Alex André era “cismado com essa coisa de homossexual” e rejeitava o filho mais velho, de 12 anos, por achá-lo pouco másculo. O menino, que morava numa rua próxima com a mãe, conta que a relação com o pai, que ele mal via, era cheia de segredos.
- Eu cuido da casa, mas ele nem sabia. Não acho nada demais, mas ele não aceitava muita coisa — diz o garoto, que escapou por pouco de ser surrado. - Uma vez, ele tentou, mas meu tio me defendeu.
Se poupou o filho mais velho, o mesmo não pode se dizer de outros parentes. Ingrid conta que já apanhou de Alex André, que também atacou a própria mãe
Se, em família, Alex André resolvia muita coisa no braço, na rua ele fazia valer sua condenação por tráfico de drogas (cumpriu pena por quase quatro anos) para amedrontar a vizinhança. Sem emprego fixo e vivendo de bicos, costumava consumir drogas no meio da rua e, se alguém reclamasse, dizia para não se meterem com ele.
Gisele, a mulher de Alex André, não tem sido mais vista na Vila Kennedy. Ela abandonou o lar no dia seguinte à morte do enteado, quando vizinhos ameaçaram linchá-la e atear fogo ao imóvel. À polícia, ela confirmou as palavras do marido e disse ser contrária aos castigos físicos.
Digna Medeiros, a mãe de Alex, garante que Alex André nunca foi violento com ela:
- Se soubesse, não teria deixado o Alex vir para o Rio. Ele era minha vida, nunca pensei que isso pudesse acontecer, meu Deus. Preferia que tivesse sido comigo.
Perguntada se o filho nunca havia se queixado do pai, Digna contou que só falara duas vezes com ele nos últimos nove meses.
- Eu liguei no dia que ele foi para o Rio com a aeromoça e falei também quatro dias depois. Ele disse que estava tudo bem. Depois, não consegui mais falar com o celular do pai dele. Entrei em contato com o irmão do Alex André pelo Facebook e ele disse que estava tudo bem. Confiei, afinal ele era tio do meu filho - diz.
Digna resolveu acompanhar de perto o desenrolar do caso. Deixou o bebê de 8 meses com amigos em Mossoró. O filho de 3 anos mora com os avós paternos. O mais velho, de 15, que ela não vê desde neném, ela quer encontrar no Rio.
- Tive ele muito nova, com 14 anos, não tinha a cabeça que tenho hoje. Deixei ele com o pai, lá em Honório Gurgel - diz Digna.
Digna e o conselheiro tutelar foram os únicos que participaram do enterro de Alex. Mas a cena do menino no caixão branco, de blusinha listrada, ainda marcado pela violência, foi tão forte que levou pessoas de quatro velórios que eram realizados ao lado a sair de suas capelas para abraçar a mãe.
Fonte: O Globo
Receita Federal começa hoje a receber declarações do IR
A Receita Federal começa a receber, nesta quinta-feira (6), a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2014, ano-base 2013. O prazo vai até o dia 30 de abril deste ano, e quem perder está sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74. O programa já está disponível para "download".
Neste ano também está permitida a entrega por meio de tablets e smartphones desde o início do prazo legal. A utilização dos tablets e smartphones para o IR, entretanto, não é possível em alguns casos, como, por exemplo, para quem tenha recebidos rendimentos do exterior, com exigibilidade suspensa, com valores acima de R$ 10 milhões, ou que tenha registrado ganhos de capital na alienação de bens e direitos, entre outros.
Nos últimos dez anos, a entrega começou um pouco antes, em 1º de março. A exemplo de anos anteriores, a data limite para apresentação do documento foi mantida no dia 30 de abril.
Os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, também recebem mais cedo as restituições do Imposto de Renda - caso tenham direito a ela. Idosos, portadores de moléstia grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade. Os valores começam a ser pagos em junho de cada ano pelo governo e se estendem até dezembro, geralmente em sete lotes.
Segundo a Receita Federal, estão obrigadas a apresentar a declaração as pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 25.661,70 em 2013 (ano-base para a declaração do IR deste ano). O valor foi corrigido em 4,5% em relação ao ano anterior, conforme já havia sido acordado pela presidente Dilma Rousseff.
Formas de entrega
A entrega da declaração do Imposto de Renda 2014 poderá ser feita pela internet, com o programa de transmissão da Receita Federal (Receitanet), ou por meio de dispositivos móveis tablets e smartphones (m-IRPF).
A entrega da declaração do Imposto de Renda 2014 poderá ser feita pela internet, com o programa de transmissão da Receita Federal (Receitanet), ou por meio de dispositivos móveis tablets e smartphones (m-IRPF).
Neste ano, não será mais permitida a entrega do IR via disquete nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal, como aconteceu até 2013. A entrega do documento via formulário foi extinta em 2010.
Agências nacionais
quarta-feira, 5 de março de 2014
Neymar brilha e Brasil goleia África em último teste antes de lista
O jogo: Escalado com o volante Fernandinho e o lateral direito Rafinha como novidades, o Brasil conseguiu controlar o ritmo da partida desde os primeiros minutos. As principais investidas ofensivas da equipe visitante ocorriam em enfiadas de bola, apostando na velocidade de atletas como Neymar, Hulk e Oscar.
O sistema de jogo adotado pelo treinador Luiz Felipe Scolari deu resultado logo aos nove minutos. Hulk dominou bola pelo lado direito e acertou lançamento para Oscar. O meio-campista avançou em profundidade, superou os zagueiros adversários e tocou na saída do goleiro Williams, colocando a Seleção em vantagem no marcador.
Melhor em campo, o Brasil era pouco ameaçado no setor defensivo. Agora atuando pelo Toronto (Canadá), o goleiro Júlio César demonstrou segurança em todas as oportunidades em que foi exigido na etapa inicial. O atacante Bernard Parker, com arremates de fora da área, era quem mais oferecia perigo aos visitantes.
Aproveitando a marcação em linha feita pelo time sul-africano, a Seleção deixou a vitória encaminhada ainda antes de descer aos vestiários. Aos 40 minutos, o volante Paulinho subiu ao ataque, e a bola sobrou para Neymar. O camisa 10, que já havia desperdiçado boa oportunidade, dominou um pouco à frente da intermediária, conduziu para o lado esquerdo e chutou sem chances ao goleiro Williams.
Na volta do intervalo, o Brasil trocou de uniforme e estreou sua camisa azul. Além disso, Felipão promoveu alteração tripla. Paulinho, Oscar e Hulk saíram de campo para dar lugar a Luiz Gustavo, Willian e Ramires, respectivamente. Com as mudanças, Ramires cumpriu função pelo lado direito e Willian atuou como principal armador. Já na defesa, Fernandinho ganhou mais liberdade e Luiz Gustavo foi fixado em frente aos zagueiros.
Logo no primeiro lance da etapa complementar, o Brasil foi ao ataque e conseguiu aumentar sua vantagem. Neymar recebeu bonito passe de Fred, partiu em alta velocidade e, mais uma vez, aproveitou a fraca marcação sul-africana para encobrir Williams.
Na sequência, Luiz Felipe Scolari cumpriu o cronograma previsto e realizou as últimas três alterações permitidas. Daniel Alves, Jô e Dante entraram nas vagas de Marcelo, Fred e David Luiz, respectivamente. O atleta do Barcelona foi deslocado para atuar pelo lado esquerdo e, aos 29 minutos, teve oportunidade de transformar o resultado em goleada, mas chutou em cima de Williams.
Nos minutos finais, o Brasil alternou ritmo lento com subidas rápidas ao ataque. Em uma delas, aos 33 minutos, a bola sobrou para o volante Fernandinho, na entrada da área. O atleta ajeitou para o pé direito e acertou bonito chute no ângulo, transformando o placar em goleada. Ainda houve tempo para Neymar, aos 45 minutos, aproveitar assistência de Jô, marcar seu terceiro gol e dar números finais ao jogo.
Nos minutos finais, o Brasil alternou ritmo lento com subidas rápidas ao ataque. Em uma delas, aos 33 minutos, a bola sobrou para o volante Fernandinho, na entrada da área. O atleta ajeitou para o pé direito e acertou bonito chute no ângulo, transformando o placar em goleada. Ainda houve tempo para Neymar, aos 45 minutos, aproveitar assistência de Jô, marcar seu terceiro gol e dar números finais ao jogo.
Gazeta Esportiva
Por diferença mínima, Unidos da Tijuca é campeã do Carnaval do Rio
Uma homenagem diferente a Ayrton Senna que encerrou os desfiles do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro deu também o título à Unidos da Tijuca, após apuração de notas emocionante ocorrida nesta quarta-feira - a escola venceu com 299,4 pontos, somente um décimo à frente da Acadêmicos de Salgueiro. Com diversas alusões à velocidade e o enredo "Acelera, Tijuca!", a agremiação faturou o tetracampeonato depois de ter prestado um inesquecível tributo ao piloto brasileiro morto há 20 anos, considerado mundialmente um ícone da Fórmula 1.
Senna, tricampeão da F1 que perdeu a vida em acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, morreu em 1º de maio de 1994. O brasileiro bateu sua Williams contra um muro de proteção na curva de Tamburello e não resistiu. Assim, se aproveitando das duas décadas do ocorrido, a Unidos da Tijuca trouxe ao desfile personagens reais e de desenhos animados, além de Viviane e Bruno Senna, respectivamente irmã e sobrinho de Ayrton.
Agora, a apresentação das campeãs do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro ocorre no próximo sábado, no Sambódromo. Salgueiro, com o enredo “Gaia – A vida em nossas mãos”, ficou com o vice-campeonato, enquanto a Portela, com "Um Rio de mar a mar: do Valongo à Glória de São Sebastião", acabou em terceiro, sem quebrar o jejum de títulos que perdura desde 1984. União da Ilha, em quarto, e Imperatriz Leopoldinense, em quinto, completaram os líderes. A Império da Tijuca foi rebaixada.
Emoção até o fim marcou título da Unidos da Tijuca em apuração
A leitura das notas do Carnaval carioca começou movimentada pois, diferentemente do que ocorre em São Paulo nos últimos anos, as agremiações podem contar com a presença de torcida. Assim, gritos e revoltas tomavam conta de cada avaliação dada. Do lado da Vila Isabel, que defendia o título, por exemplo, um protesto tomou conta devido à falha na organização durante desfile da escola, uma vez que os apetrechos atrasaram para chegar na Sapucaí e parte das alegorias foi à avenida com roupas íntimas improvisadas ou apetrechos usados no ano passado.
O primeiro item a ser avaliado foi o quesito enredo, que teve bastante rigor por parte dos jurados. Salgueiro, União da Ilha, Imperatriz Leopoldinense e Unidos da Tijuca conquistaram nota máxima, enquanto escolas mais tradicionais e tidas como favoritas, como Beija-Flor, Vila Isabel e Mangueira, perderam décimos importantes. Já no critério fantasias, a então atual campeã Vila Isabel se despediu de muitos pontos devido ao caos ocorrido durante o desfile e praticamente deu adeus ao bi.
Rígidos, os juízes só deram os 30 pontos possíveis no quesito alegorias e adereços à Grande Rio e à Unidos da Tijuca, que então assumiu a liderança, aproveitando também as perdas de décimos por parte dos concorrentes. A surpresa foi por conta da Beija-Flor, que ainda não tinha recebido a nota máxima em nenhum dos critérios avaliados pelos jurados. A escola de Nilópolis só recebeu seus primeiros 10 em mestre-sala e porta-bandeiras, e acalmou o público da escola na Sapucaí - um 9,7 anteriormente gerou revolta.
Unidos da Tijuca continuava soberana na frente, mas samba-enredo, quinto item da lista, mudou totalmente a classificação. Salgueiro brilhou com três 10 e ultrapassou os concorrentes diretos. O fato gerou ironias dos torcedores da escola, que cantaram "Não adianta acelerar, Salgueiro vai te pegar", em alusão à perda de décimos da Unidos da Tijuca, que tem o enredo "Acelera". Em harmonia, os salgueirenses continuaram com a rivalidade aflorada com os carnavalescos da Tijuca por levarem as notas máximas novamente.
A diferença de dois décimos obtida até então foi diminuída com a leitura de evolução. Unidos da Tijuca levou 10 em tudo e ficou a um décimo de se igualar a Salgueiro na liderança. Mas a ponta foi novamente retomada pela escola que homenageou o piloto Ayrton Senna com a leitura das notas de conjunto. A Portela entrou de vez na briga pelo título, ficando a apenas dois décimos do líder e incendiando a apuração do Carnaval carioca.
A emoção atingiu patamar ainda maior com a leitura das notas de comissão de frente. Unidos da Tijuca e Salgueiro não deram chance para o azar e permaneceram com as notas máximas possíveis, enquanto a Portela perdeu dois décimos e ficou distante da conquista. Mas foi a avaliação de bateria que decidiu o Carnaval do Rio de Janeiro e consagrou de vez a campeã de 2014: a Unidos da Tijuca, que faturou seu quarto troféu - venceu também em 1936, 2010 e 2012.
Fonte: Terra
Neymar "salva" criança de seguranças e levanta Soccer City
O final do jogo entre Brasil e África do Sul ficou marcado por uma atitude de Neymar que levantou o público do Soccer City. O atacante resgatou das mãos de seguranças uma criança que invadiu o campo e foi aplaudido pelos sul-africanos que no final da partida estavam mais interessados no futebol do Brasil do que em mais um vexame de sua seleção, que perdeu por 5 a 0.
Tudo começou quando Ayo Dosumo, 7 anos, entrou no gramado em direção aos jogadores brasileiros, que esperavam no meio-de-campo solenidades do amistoso que teve caráter de tributo a Nelson Mandela pelos 20 anos do fim do apartheid. Ela foi interceptada por seguranças, que impediram ela de chegar perto dos jogadores e tentaram tirá-la de campo.
Ao ver a cena, os jogadores do Brasil começaram a gritar à distância, pedindo que eles deixassem a criança se aproximar. Neymar foi o primeiro a ir em direção aos seguranças e resgatar a criança. Ele levantou ela para o alto e, com a chegada de outros companheiros como David Luiz e Oscar, iniciou uma sessão de fotos.
O grupo do Brasil inteiro passou a jogar a criança para o alto e recebeu uma ovação do Soccer City com a cena que emocionou os presentes. Outros torcedores que invadiram o campo, já crescidos, não tiveram a mesma sorte. Com três gols mesmo sem ser brilhante, Neymar foi escolhido o melhor da partida. No segundo tempo ele foi aplaudido por cada lance no Soccer City.
Mais tarde, no momento em que deixava o estádio sul-africano, o zagueiro David Luiz comentou sobre o episódio envolvendo a criança. "Eu estava no bolo que levantou ele. Depois entrou o pai dele e eu peguei o telefone para tirar uma foto. São coisas que a gente leva para vida. A gente tem que retribuir esse carinho. É bom ser exemplo para crianças e para o mundo inteiro", disse.
Fonte: Terra
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