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quarta-feira, 5 de março de 2014

Neymar "salva" criança de seguranças e levanta Soccer City


O final do jogo entre Brasil e África do Sul ficou marcado por uma atitude de Neymar que levantou o público do Soccer City. O atacante resgatou das mãos de seguranças uma criança que invadiu o campo e foi aplaudido pelos sul-africanos que no final da partida estavam mais interessados no futebol do Brasil do que em mais um vexame de sua seleção, que perdeu por 5 a 0.

Tudo começou quando Ayo Dosumo, 7 anos, entrou no gramado em direção aos jogadores brasileiros, que esperavam no meio-de-campo solenidades do amistoso que teve caráter de tributo a Nelson Mandela pelos 20 anos do fim do apartheid. Ela foi interceptada por seguranças, que impediram ela de chegar perto dos jogadores e tentaram tirá-la de campo.

Ao ver a cena, os jogadores do Brasil começaram a gritar à distância, pedindo que eles deixassem a criança se aproximar. Neymar foi o primeiro a ir em direção aos seguranças e resgatar a criança. Ele levantou ela para o alto e, com a chegada de outros companheiros como David Luiz e Oscar, iniciou uma sessão de fotos.

O grupo do Brasil inteiro passou a jogar a criança para o alto e recebeu uma ovação do Soccer City com a cena que emocionou os presentes. Outros torcedores que invadiram o campo, já crescidos, não tiveram a mesma sorte. Com três gols mesmo sem ser brilhante, Neymar foi escolhido o melhor da partida. No segundo tempo ele foi aplaudido por cada lance no Soccer City.

Mais tarde, no momento em que deixava o estádio sul-africano, o zagueiro David Luiz comentou sobre o episódio envolvendo a criança. "Eu estava no bolo que levantou ele. Depois entrou o pai dele e eu peguei o telefone para tirar uma foto. São coisas que a gente leva para vida. A gente tem que retribuir esse carinho. É bom ser exemplo para crianças e para o mundo inteiro", disse.

Fonte: Terra

Eleição de Dilma em 2010 gera onda de ´candidatos-postes´ no Nordeste

Sucessão. Impedidos legalmente de disputar reeleição, governadores de Pernambuco, Bahia, Maranhão e Ceará tentam seguir receita testada por Lula na última corrida presidencial e viabilizar candidaturas de secretários com perfil mais técnico que político

Governadores em ascensão política e oligarquias em declínio adotaram táticas semelhantes para tentar manter o poder nos Estados e lançaram candidatos "postes" para a disputa de outubro. Inspirados no sucesso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que promoveu as estreias nas urnas dos então ministros Dilma Rousseff, em 2010, e Fernando Haddad, em 2012, os caciques estaduais recorreram a nomes de perfil mais técnico que político e agora correm para jogar holofotes sobre os escolhidos.

Nos últimos dias, governadores do Nordeste apresentaram como seus candidatos secretários fiéis de suas gestões. Em Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) lançou Paulo Câmara (Fazenda). No Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) tenta emplacar Luis Fernando Silva (Infraestrutura), o escolhido de seu pai, o senador José Sarney (PMDB-AP). Jaques Wagner (PT) fez valer sua vontade na Bahia e lançou Rui Costa (Casa Civil), contra a vontade de petistas históricos.

No Ceará, Cid Gomes (PROS) quer indicar José Albuquerque, que preside a Assembleia Legislativa e pode furar a fila formada por senadores e deputados influentes.

Todos os escolhidos são aliados de longa data dos líderes estaduais. Rui Costa acompanha Jaques Wagner desde o tempo de sindicalismo em Camaçari. Paulo Câmara começou a militar na política com Eduardo Campos. Luis Fernando Silva, economista e auditor do Estado, foi secretário estadual oito vezes, em cinco gestões, e é próximo de Roseana e do marido dela, Jorge Murad. José Albuquerque está com Cid desde os anos 1990, quando o hoje governador era deputado estadual.

Nem todos aceitam a definição de poste. Costa lembra ter sido o terceiro deputado federal mais votado na Bahia em 2010, embora a proximidade com Wagner tenha pesado mais que o desempenho nas urnas para superar no PT a concorrência do senador Walter Pinheiro ou do ex-presidente da Petrobrás José Sergio Gabrielli.

Passar à frente de nomes de destaque na política local também é o desafio de Cid Gomes para emplacar Albuquerque. O governador levou o deputado estadual a mais de 50 eventos nos últimos seis meses e tem apoiado bandeiras empunhadas pelo presidente da Assembleia, como uma campanha para cobrar da Petrobrás a implantação de uma refinaria.

Num dos eventos em que Albuquerque acompanhava Cid, o governador deu um mergulho para desentupir uma adutora em Itapipoca, cidade que estava sem água. Na ocasião, Cid anunciou um bônus de R$ 200 para cada morador prejudicado pelo problema. Por essa ação, os dois respondem na Justiça Eleitoral por propaganda antecipada.

Imagem. Se a maioria dos "postes" quer colar em seus padrinhos, no Maranhão Luis Fernando tenta se desvencilhar do peso do clã Sarney, mas sem abrir mão da máquina da oligarquia que comanda o Estado desde 1966. O secretário avalia que a falta de estrada na política partidária pode compensar o atual desgaste do grupo. "Assim acontece a verdadeira renovação", afirma. Luis Fernando foi eleito prefeito de São José de Ribamar em 2004 e 2008.

O temor da oligarquia é que a escolha de um "poste" acelere o processo de definhamento do "sarneysismo", com a fuga dos prefeitos aliados. Cotado para assumir um mandato-tampão caso Roseana se lance ao Senado, o presidente da Assembleia, Arnaldo Melo (PMDB), promete fidelidade ao projeto de eleger o "poste".

Por LEONENCIO NOSSA/BRASÍLIA 
O Estado de S.Paulo

Cinegrafista da Band sofre atentado em Pedreiras, MA

O cinegrafista Hilton Costa Brito, 36, foi atingido por três tiros, nesta terça-feira (4), em Pedreiras, a 245 quilômetros da capital maranhense. Segundo a Polícia Civil, ele estava na frente da emissora em que trabalha, uma afiliada da TV Bandeirantes, quando sofreu o atentado.

O crime aconteceu no período da tarde, quando Hilton aguardava a passagem dos blocos de carnaval para fazer as filmagens. Neste momento, de acordo com a polícia, três pessoas que estavam em um veículo pararam ali próximo. Uma delas saiu e efetuou os disparos. Ele foi atingido por dois tiros na perna e um no abdômen.

Segundo a delegada Silvana Carvalho, o cinegrafista é natural de Chapadinha e há um mês trabalha em Pedreiras, substituindo outro cinegrafista. Hilton foi encaminhado para o Hospital Nossa Senhora das Graças e, segundo a delegada, foi submetido a cirurgia e está em estado grave. A delegada informou que a polícia está investigando o caso e amanhã testemunhas e colegas de trabalho vão depor na delegacia.

Foto: Reprodução/TV Globo
Fonte: G1 MA

Papa afirma que ninguém faz mais que a Igreja contra a pedofilia

"Ninguém tem feito mais" que a Igreja Católica na luta contra a pedofilia, que "talvez seja a única instituição pública que atua com transparência e responsabilidade", afirmou o Papa Francisco em uma entrevista publicada nesta quarta-feira (5).

Questionado pelo jornal Corriere della Sera sobre o balanço de seu primeiro ano de pontificado, o papa argentino afirmou que "as estatísticas sobre o fenômeno da violência contra as crianças são impressionantes, mas também mostram com clareza que a grande maioria dos abusos ocorrem em um ambiente familiar e de vizinhança".

"Os casos de abusos são tremendos porque deixam feridas muito profundas. Bento XVI foi muito corajosos e abriu um caminho. A Igreja, neste caminho, tem feito muito. Talvez mais que qualquer outro", disse.

"A Igreja Católica é talvez a única instituição pública que se movimenta com transparência e responsabilidade. Ninguém tem feito mais. E, no entanto, a Igreja é a a única atacada", insistiu.

O Comitê de Direitos das Crianças das Nações Unidas divulgou no mês passado um relatório muito crítico sobre a atitude do Vaticano na lucha contra os abusos sexuais de menores de idade. O documento reprova a não obrigatoriedade das denúncias à justiça nas dioceses e o fato da igreja ter mantido em sigilo as investigações eclesiásticas.

O Papa Francisco anunciou a criação de uma comissão de especialistas para a proteção das crianças em todas as instituições da Igreja.

Milhares de crianças sofreram abusos sexuais por parte do clero em muitos países, em particular na Irlanda e Estados Unidos. Muitos casos aconteceram nas décadas compreendidas entre 1960 e 1990.

Fonte: AFP 

MEC muda algumas regras do ProUni e do Fies


O Ministério da Educação (MEC) mudou este ano algumas regras do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). No Fies, o contrato passa a ser casado ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc), antes opcional. No ProUni, a isenção fiscal passa a ser feita com base nas vagas preenchidas e não mais nas vagas ofertadas, como era até o fim do ano passado.

O Fgeduc existe desde 2009. O fundo cobre a partir de 80% dos contratos não cumpridos. Para isso, a mantenedora paga uma taxa de 5,63% sobre o total do financiamento mensalmente, ou 6,25% da parcela das operações de financiamento. Sem o Fgeduc, caso o estudante ficasse inadimplente, a instituição pagava 15% do valor.

Para os estudantes, a adesão ao Fgeduc faz com que seja dispensada a necessidade de fiador, o que facilita a contratação do Fies. Para as instituições, os custos aumentam, mas segundo entidades do setor, os dois programas ainda são atrativos. Procurado, o Tesouro disse que não comentaria o impacto nas contas públicas.

O diretor de Gestão de Fundos e Benefícios do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Antônio Corrêa Neto, disse que cerca da metade das instituições já tinha aderido ao Fgeduc. “Com a mudança, quase a totalidade das instituições já fez adesão ao Fgeduc e permaneceu no programa. O nosso objetivo é democratizar ainda mais o acesso à educação superior na medida em que a adesão favorece os estudantes de baixa renda, que têm dificuldade de conseguir um  fiador”. 

Em encontro no mês passado, as instituições particulares discutiram as mudanças. Segundo o diretor executivo do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo (Semesp), Rodrigo Capelato, a participação não deve diminuir. 

O cenário atual é o seguinte: em média, 17% do total de alunos nas particulares contratam o Fies, e o fundo representa em torno de 25% da receita das instituições. Já o ProUni gera uma economia, em média, de cerca de 10% das despesas das instituições. O impacto calculado por Capelato deve ser uma redução de 2% ou 3% dessa economia, que é o percentual das vagas não preenchidas.

O professor de finanças públicas da Universidade de Brasília (UnB) José Matias-Pereira explica que as alterações do Fies podem ter sido feitas para facilitar o cumprimento da meta de superávit primário. “O governo está desenvolvendo ações no sentido de viabilizar o superávit primário e quando mexe nesses fundos, certamente há um impacto positivo”, explica.

“Por trás desse financiamento existe um risco, o Estado aparece como avalista. Se não houver pagamento, o Estado tem que honrar o compromisso. O que o governo está tentando é retirar da responsabilidade do Tesouro determinadas rubricas”, disse.

Capelato complementa dizendo que as mudanças vão possibilitar o pedido de mais créditos para o Fies. De acordo com ele, a promessa para este ano é R$ 3 bilhões em novos financiamentos. Os beneficiados devem saltar para 1,6 milhão até o fim do ano.

Quanto às mudanças no ProUni, Matias-Pereira avalia: “O governo entrou de maneira descontrolada nessa área de isenção tributária e o que está tentando é fechar essas torneiras para evitar que a arrecadação seja afetada”. Segundo ele, as instituições deverão ter maior comprometimento com a oferta de um ensino de maior qualidade e, dessa forma, atrair jovens para estudar na sua escola.

Agência Brasil

Brasil disputa último jogo antes da Copa com África do Sul

Agora a contagem é regressiva: faltam menos de 100 dias para a Copa do Mundo de 2014. E para marcar os 100 dias, a seleção brasileira disputa nesta quarta-feira (5), às 14h um amistoso contra a seleção da África do Sul. 

O jogo é o último antes da Copa do Mundo, em junho deste ano. As seleções da Itália e da Espanha também se enfrentam hoje.

O amistoso está sendo visto como "uma passagem de bastão" entre o país que sediou o último Mundial e o que receberá a próxima edição.
Brasil x África do Sul
Local: Estádio Soccer City, em Johannesburgo
Data: 5 de março
Horário: 14 horas (horário de Brasília) com transição da Rede Globo 
Marília Rocha

Facebook vai comprar drones para levar a internet para o céu

De acordo com o TechCrunch, o Facebook discute a aquisição da Titan Aerospace, montadora de drones, para assegurar sua própria frota de drones para levarem a internet para o ar.

A pequena aeronave feita pela Titan é movida a energia solar, e pode se manter no ar por até cinco anos de uma vez. De acordo com as fontes do TechCrunch, Zuckerberg & cia estão interessados nos drones como meio de mandar a internet para os céus, com grandes planos para usar 11.000 dos VANTs Solara 60 para levar conexão com a internet para a África. A Titan confirmou com o TechCrunch que conversa com o Facebook.

Se isso lembra o Project Loon, plano maluco do Google para soltar milhares de balões de alta pressão para fornecer internet dos céus – é porque os dois projetos tem suas semelhanças. O Loon, do Google, já está sendo testado na Nova Zelândia, e oferece conexão com a internet para 50 usuários. A ideia do Facebook de usar dones para fornecer dados dos céus também lembra o Internet.org, iniciativa do Facebook para ampliar o acesso à internet pelo mundo.

Os drones Solara da Titan podem ser lançados durante a noite usando baterias, e então eles se aproveitam da luz solar pela manhã, usando uma tecnologia solar para levá-lo a até 20 quilômetros acima do nível do mar. Daí, eles podem se manter em cruzeiro por até cinco anos sem a necessidade de pouso ou reabastecimento. O TechCrunch diz que o Facebook está disposto a comprar a Titan por até US$ 60 milhões. Então, mesmo que a ideia pareça completamente maluca – o que, vamos ser sincero, é – pode ser uma barganha perto do valor pago pelo WhatsApp.

Como sempre, a ideia do Facebook encher o céu de drones que cospem internet é apenas um rumor no momento, e mesmo que seja verdade, pode demorar um tempo até se concretizar. De qualquer forma, vamos esperar para ver.

Fonte: Gizmodo

Congresso tem o pior índice de produção dos últimos dez anos

Com apenas seis projetos aprovados de forma conclusiva em quatro semanas de votações, a Câmara dos Deputados e o Senado tiveram, até agora, o pior nível de produção em dez anos.

O resultado atual, influenciado em boa parte por embates entre o Palácio do Planalto e sua base de apoio, tende a sofrer um abalo maior com a Copa do Mundo, em junho e julho, e as eleições, em outubro, que prometem esvaziar o Congresso na maior parte do ano.

Os seis projetos aprovados até agora não envolvem temas polêmicos -dois deles são para criação de cargos nos tribunais regionais do Trabalho em Sergipe e Santa Catarina, por exemplo-, enquanto assuntos de maior repercussão e que há tempos tiveram promessa de votação continuam travados.

Entre eles o Marco Civil da Internet e o projeto de renegociação da dívida de Estados e municípios. Em ambos, o Planalto defende posição diversa da de boa parte de sua base de apoio e opera nos bastidores para que as votações não ocorram.

Mas não é só a queda de braço entre governo e aliados que explica o "freio de mão puxado" neste início do ano.

Os 594 senadores e deputados tradicionalmente só realizam votações importantes nas terças e quartas, embora os protestos de rua de junho tenham motivado ensaios de votações de segunda a sexta-feira.

CARNAVAL

Após a poeira baixar, porém, o ritmo voltou ao normal. Prova disso é que o feriadão de Carnaval no Congresso terá 13 dias: o retorno só ocorrerá no dia 11.

"O Congresso não tem produtividade e a culpa é do governo? Não é possível atribuir todos os pecados do mundo ao governo. O Congresso debate, avalia, e tem que responder por sua produção", afirma a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff até o início de fevereiro.

São os próprios integrantes da coalizão dilmista, porém, que acusam o governo de operar para evitar votações de projetos que, ao resultar em mais gastos, sirvam de munição para um eventual rebaixamento da classificação do país pelas agências de risco de crédito.

O que mais tem travado o plenário da Câmara dos Deputados, por exemplo, são seis projetos do Executivo com urgência constitucional que impedem a votação de outros temas por não terem sido analisados no período previsto.

Devido a isso, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), liderou uma rebelião na base governista com a criação de um "blocão" de oito partidos para tentar pressionar o Planalto a atender suas demandas, além de tentar destravar as votações.

"Esse bloco é para tentar desobstruir a pauta trancada com seis urgências constitucionais nem tão importantes assim. É nosso dever legislar e não empurrar com a barriga proposta que o país quer que a gente decida", afirmou o presidente da Casa.

RECORDE

A produção do Congresso neste início de ano destoa fortemente dos anos anteriores, que registraram votações nas casas das dezenas -em 2013 foram 25 no mesmo período. Um ano antes, 36.

A Folha levou em conta emendas à Constituição, projetos de lei, projetos de lei complementar e medidas provisórias aprovadas pelos plenários ou em caráter terminativo (sem necessidade de votação no plenário) pelas comissões.

Os anos anteriores a 2005 provavelmente tiveram uma "largada" melhor do que a atual, mas a Folha não conseguiu as informações com os órgãos técnicos das duas Casas sob o argumento de que os dados, em alguns casos não digitalizados, não estavam organizados de forma a permitir pesquisa confiável.

Fonte: Folha.com

Polícia Civil deflagra "Operação Profanos" e identifica suspeitos de homicídio ao prefeito de João Dias

Na manhã desta sexta-feira (27), policiais civis da 76ª Delegacia de Polícia (DP) de Alexandria, com apoio da Divisão de Polícia do Oeste (D...