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domingo, 9 de fevereiro de 2014

Parte do PMDB da Câmara quer maior afastamento do governo





Após decidir não indicar os novos nomes para chefiar os ministérios da Agricultura e do Turismo, a bancada do PMDB na Câmara discute internamente a possibilidade de se afastar ainda mais do governo. Deputados reclamam da falta de espaço dada aos peemedebistas no governo federal e parte deles planeja discutir uma pauta própria no Congresso.

No último dia 5, a desistência em ocupar os ministérios saiu depois de o partido receber sinalização do Palácio do Planalto de que não seria agraciado no comando de mais uma pasta. A bancada também ficou incomodada com a recusa da presidente em indicar o senador Vital do Rêgo (PB) para o Ministério da Integração Nacional.

Com 75 deputados, a bancada do PMDB é a segunda maior da Câmara – atrás apenas da bancada do PT, com 88 parlamentares. Na próxima terça-feira (11), o grupo realiza novo encontro para avaliar o impacto político da decisão da última semana e discutir a pauta que o partido quer colocar no Congresso.

 “Ou o governo muda de postura ou o partido não tem que estar dentro do governo. A minha proposta é devolver todos os cargos que o PMDB ocupa hoje, não só os de ministro. Sou a favor de uma postura independente nas votações no Congresso", disse o deputado Osmar Terra (RS), integrante da corrente do PMDB que faz mais oposição ao governo.

Ao anunciar a não indicação dos novos ministros, o líder do partido, deputado Eduardo Cunha (RJ), declarou na última quarta-feira que o apoio ao governo permaneceria, mas reconheceu o desejo contrário de ala mais radical no partido.

"Nossa posição nesse momento é estarmos apoiando o governo sem cargos [...]. Uma minoria que foi vencida queria uma decisão mais radical. Nós vamos continuar debatendo", declarou.

Para um dos vice-líderes do PMDB na Câmara, Danilo Forte (PE), a reunião de terça-feira servirá para o partido afirmar o interesse em pautas que contrariam o governo, principalmente, pelo impacto nos cofres públicos.

"Tem a questão da lei da emancipação municipal [que permite a criação de municípios], que foi vetada e precisaremos analisar o veto em breve. E a proposta do piso salarial para os agentes de saúde", disse Forte.

Para Osmar Terra, a reunião de bancada poderá definir afastamento ainda maior em relação ao governo. "A decisão de quarta-feira foi um grito de alerta. O PMDB está dizendo que está insatisfeito com essa aliança. Se precisar avançar, vamos avançar na entrega de todos os cargos", declarou.

O deputado Darcísio Perondi (RS), também integrante da corrente de maior oposição ao governo, disse não acreditar na possibilidade do fim da aliança entre PT e PMDB, apesar das divergências nos estados para o lançamento de candidaturas próprias nas eleições deste ano. O parlamentar, no entanto, afirma que pode haver um "endurecimento" das reações do PMDB ao governo.

 “Ruptura não vai acontecer, mas digo que pode haver endurecimento. Acho que o PMDB não sai do governo, mas existe uma crise que precisa ser gerenciada [...]. Se não houver avanços, a inconformidade da bancada vai crescer, o que compromete as alianças", declarou Perondi. 


Para o parlamentar, além de cargos no governo, o PMDB quer o reconhecimento de propostas defendidas pela sigla.

“Parece que as propostas do PMDB para o governo não são aceitas, e a bancada está assustada, sentida e com medo de ficar
reduzida depois das eleições”, declarou.

Fonte: G1

Crack é mais grave em 28 cidades

Para policiais, delegados e demais gestores da segurança pública, a escalada da violência no interior do Estado está diretamente relacionada ao avanço do tráfico de drogas. O uso de entorpecentes acarreta uma série de problemas sociais que vão desde à própria violência ao desestruturamento familiar. Na atual conjuntura, o maior algoz da sociedade é o crack.

A secretaria de Estado da Segurança  não apresenta dados oficiais sobre a presença da droga em terreno potiguar, mas o “Observatório do Crack”, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), aponta um dado preocupante. Dos 167 municípios potiguares, 28 estão com o nível alto em relação aos problemas relacionados a circulação do crack. 

Outros 57 estão com o nível médio e 42 apresentam nível baixo. Os demais 40 municípios – entre eles, Natal – não responderam a pesquisa da CNM e não há registros atualizados sobre a presença da droga nesses locais.

No Brasil, durante o período de 1960 até o início dos anos 1990, houve crescente proliferação do consumo de maconha e outras drogas químicas como o Ácido Lisérgico (LSD) e anfetaminas variadas. Com a repressão sobre a oferta dessas drogas, houve estímulo para o aparecimento de novos produtos obtidos por outros processos. 

Entre os produtos, surgiu o crack. Com poder devastador superior ao das demais drogas e preço mais acessível que a cocaína, por exemplo, a “pedra” se espalhou por todo país.

Atualmente, segundo dados da CNM, a droga está presente em 98% dos municípios do país. O Ministério da Saúde (MS) já admitiu que a droga virou uma epidemia. Os dados apresentados no “Observatório do Crack” que alertam para nível alto de problemas em 28 municípios potiguares refletem apenas uma parte do problema. A CNM informa que as informações são repassadas pelos gestores de cada cidade após contato com as secretarias municipais de Ação Social e Saúde.

Os dados são enviados diretamente no portal do Observatório através de login e senha cadastrado previamente. Para chegar ao índice de “alto”, “médio” ou “baixo” são contabilizadas e analisadas algumas variáveis. Entre elas, a presença de comitê municipal antidroga e a rede de assistência ao usuário. Número de homicídios e outros crimes também é contabilizado.

“O município é responsável por responder o questionário e repassar as informações. Infelizmente, nem todos fazem isso”, informa a assessoria de imprensa da CNM.

Devido à falha, pelo menos 40 municípios estão enquadrados no quesito “sem resposta” no Observatório. Nenhum município está classificado como “sem problemas”.

O crack é uma substância derivada da cocaína, apresentada em forma de pedras, feita a partir da mistura da pasta base com diversos produtos químicos. É uma droga estimulante do sistema nervoso central, que causa o aumento da pressão arterial e aceleração dos batimentos cardíacos. O uso frequente pode provocar convulsões, parada cardíaca e levar à morte.
CRACK

Estudos revelam que o uso de crack altera quimicamente a parte do cérebro responsável pelo chamado “sistema de recompensa”. O uso da droga estimula um neurotransmissor químico conhecido como dopamina, que tem por função gerenciar um mecanismo de respostas químicas do corpo ao prazer. Naturalmente, a dopamina é liberada por células do sistema nervoso durante atividades prazerosas como comer ou fazer sexo.
 
Em usuários do crack, a dopamina permanece estimulando as células, criando intensa sensação de euforia, que dura de 5 a 15 minutos. Após esse período, o usuário se deprime e desanima. Isso gera desejo de recuperar a sensação de prazer. 

Tribuna do Norte

Henrique Alves começa a ouvir prefeitos sobre chapa do PMDB

  Em cada encontro Henrique Alves vai ouvir, em média, 20 prefeitos e outras lideranças do partido
 
Os prefeitos opinaram sobre quatro nomes do partido para governador: Henrique Eduardo Alves, Garibaldi Filho, Walter Alves e Fernando Bezerra. 
 
O presidente da Câmara dos Deputados e do diretório regional do PMDB-RN, Henrique Eduardo Alves, iniciou ontem (8), em Natal, uma série de encontros individuais com os prefeitos do PMDB do Rio Grande do Norte. Os prefeitos estão sendo ouvidos sobre as alianças partidárias e a preferência deles por candidaturas. A situação política de cada município também faz parte das conversas entre o presidente do partido e as lideranças municipais. 

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho, também participou das conversas, além do deputado estadual Ezequiel Ferreira representando a bancada do PMDB na Assembleia Legislativa.

Os prefeitos opinaram sobre quatro nomes do partido para governador: Henrique Eduardo Alves, Garibaldi Filho, Walter Alves e Fernando Bezerra. Eles   ainda foram ouvidos sobre a composição do PMDB com outros partidos para formação da chapa majoritária e alianças proporcionais. 

Na próxima semana deverão ser realizadas mais duas reuniões. Somente após ouvir seus 53 prefeitos, o PMDB deverá compor as alianças e anunciar os nomes que disputarão as eleições deste ano na chapa majoritária e coligações proporcionais.

 “É importante para a democracia interna do partido, discutir as alianças  para montar uma chapa que represente a todos e seja vitoriosa”, ressaltou Henrique Alves. Durante o encontro o presidente do PMDB recebeu a vista dos presidentes do PR e do Pros. Os deputados João Maia e Ricardo Motta disseram que desejam fazer uma coligação onde possam participar da campanha e de um programa de governo que contemple a saúde, educação, segurança e geração de emprego e renda.

Foram ouvidos ontem 20 prefeitos: kerginaldo Medeiros, de Eloi de Souza; Chico Araújo, de Espírito Santo; Severino Rodrigues, de Monte Alegre; Fabiano , de Serrinha; Chilon, de Timbauba dos Batista; Sérgio Cadó, de Pedro Avelino; Celina, de Santa Maria; Benes Leocádio, de lajes; Daniel Pereira, de Fernando Pedroza; Ivan Padilha, de Pedências; Klaus Rego, de Extremoz; Titico, de Porto do Mangue; Breno Queiroga, de Olho D´agua dos Borges; Beto de Isaias, de Jundiá; Júnior, de Bom Jesus; João Paulo, de Vera Cruz; Arlindo Dantas, de São José de Mipibu; Marcão Pereira, de Pedra Grande; Suely, de Jardim de Angicos;  e Gutemberg Pereira, de São Tomé.

Nominuto

Butantan tem resultados positivos em testes com humanos de vacina contra a dengue

O Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, avança cada vez mais na elaboração de uma vacina contra a dengue. Desde novembro de 2013, testes em 50 humanos, de um total de 300 previstos, já foram realizados e a expectativa dos pesquisadores é que, em 2018, o medicamento, que vai ser preventivo aos quatro tipos da doença, esteja aprovado pela Anvisa e, consequentemente, disponível à população.

De acordo com o diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan, Alexander Precioso, o estudo está na segunda de três fases, que termina na próxima semana.

- Nosso principal objetivo é demonstrar que a vacina do Instituto Butantan é segura e também capaz de proteger as pessoas de todos os quatro sorotipos do vírus da dengue. Nesse momento, adultos entre 18 e 59 anos, de ambos os sexos, exceto grávidas, são convidados para realizar os testes.

Todas as pessoas 50 testadas nessa etapa nunca tiveram dengue. O Butantan ainda pretende fazer testes em mais 200 pessoas, entre infectadas e não infectadas em outras etapas. O objetivo é que, até o fim do ano, a pesquisa apresente resultados capazes de iniciar a terceira fase, que consiste na ampliação desses testes para outros estados, além de São Paulo.

A vacina criada pelo Butantan tem estrutura semelhante a uma elaborada nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, que apresentou resultados positivos para imunização nos testes em seres humanos. Os estudos realizados no Brasil contam com a parceria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e do Instituto Adolfo Lutz, do governo paulista.

Fonte: Extra Online

Máquinas do PAC 2 ainda esperam por seus donos no pátio do IFRN de Apodi/RN.

Quatro das 55 prefeituras do RN que foram beneficiadas com os caminhões-pipa do Governo Federal ainda não buscaram seus automóveis. A entrega foi feita no dia 31 de janeiro no campus do IFRN de Apodi por representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

As máquinas pertencentes aos municípios de Martins, Doutor Severiano, Vera Cruz e São Miguel do Gostoso permanecem no pátio do instituto desde o ato da entrega. Na ocasião estiveram presentes representantes de várias prefeituras, do Governo do Estado e do MDA.

Por telefone, o Portal SOS Notícias do RN tentou contato com as quatro prefeituras para que as mesmas pudessem explicar o motivo de não buscarem suas máquinas, mas ninguém atendeu aos telefonemas.

A aquisição dos caminhões-pipa custou cerca de R$ 14,4 milhões ao Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, e irá beneficiar mais de 22 mil famílias.

* SOS Notícias do RN.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Com Portuguesa, CBF divulga tabela da Série B


A CBF divulgou na manhã desta sexta-feira a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro deste ano, em que confirma a presença da Portuguesa na segundona. Na véspera, a entidade já havia liberado a tabela da primeira divisão, sem a Lusa e com o Fluminense, que se salvou após a punição ao clube paulista no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

A Portuguesa vai estrear no dia 19 de abril, contra o Joinville, fora de casa. No mesmo dia, o Vasco, rebaixado no ano passado, faz seu primeiro jogo contra o América-MG, em casa.

A Série B terá 10 rodadas antes da parada para a Copa do Mundo. Os últimos jogos estão marcados para o dia 3 de junho. A competição volta em 15 de julho, apenas dois dias depois da decisão do Mundial.

Justiça comum

A Lusa vivia a expectativa de ser salva do rebaixamento por meio de decisões da Justiça comum. Mas a CBF anunciou ontem ter cassado todas as liminares favoráveis ao clube, em ações movidas por torcedores, confirmando a Portuguesa fora da elite em 2014. O time perdeu quatro pontos por causa da escalação irregular do jogador Héverton contra o Grêmio.

Agora a diretoria já cogita entrar com uma ação em nome do próprio clube, sem temer as punições previstas no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), conforme manda a Fifa, às agremiações que Justiça comum para tratar de questões disciplinares. 

No caso do Vasco, alguns torcedores também se mobilizam para entrar com uma ação, pela anulação do jogo contra o Atlético-PR, que selou o rebaixamento do clube. A alegação é que a realização da partida feriu o Estatuto do Torcedor, por ter acontecido sem policiamento.

Confira a primeira rodada da Série B 2014:
19/04 – sábado
Bragantino x Náutico
Ponte Preta x Icasa
Vasco x América-MG
Santa Cruz x ABC
Sampaio Corrêa x Paraná
Ceará x Oeste
Joinville x Portuguesa
Vila Nova-GO x Luverdense
América-RN x Avaí
Boa Esporte x Atlético-GO

Portal da Band

Prefeitos temem repasse de unidades

Macaíba: hospital regional está recebendo apenas casos de média complexidade, segundo direção
 Macaíba: hospital regional está recebendo apenas casos de média complexidade, segundo direção

Os prefeitos das cidades potiguares onde estão localizados os oito hospitais regionais com até 50 leitos de internação afirmam não ter condições de assumir as unidades caso elas venham a ser transformadas em unidades básicas de saúde. Entre as 82 recomendações da Auditoria.

Operacional (AOP), aprovadas na última quinta-feira (6) pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), destinadas à Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), está a de avaliação e conversão de oito hospitais com menos de 50 leitos em unidades de pronto-atendimento, unidades básicas, salas de estabilização ou outro formatos de atendimento.

Alguns municípios, segundo relato dos prefeitos, já estão assumindo as responsabilidades quanto aos atendimentos de atenção básica. O prefeito de Acari, Isaias Cabral, afirma que se a Sesap decidisse pelo fechamento do hospital regional do município, as cidades vizinhas é que teriam uma “perda enorme”. Cabral afirma que o atendimento básico de Acari possui 5 unidades de saúde da família e uma maternidade filantrópica que recebe recursos municipais, e atende a demanda da população. Mais de 20% do orçamento de Acari é destinado, segundo ele, à saúde.

O prefeito aponta, entretanto, que não teria condições de assumir o hospital. “Nós temos condições de fazer bem o atendimento básico de nossa população, mas o hospital recebe mais pacientes dos municípios vizinhos do que do nosso”, coloca. Além disso,  aponta um problema que seria “cultural”: “As pessoas querem atendimento básico e já vão para o hospital.  Nos nossos postos, temos condições de atender”.

Já o chefe do Executivo de Angicos, Expedito Edilson Júnior, disse que aguarda o contato da Sesap, para avaliar o que poderá ser feito pelo município, mas afirma que não teria condição de, sozinho, arcar com os custos. “O Estado ainda não convocou o município para uma conversa, mas  a gente poderia assumir isso, dependendo de alguma contrapartida, porque o município sozinho não tem condições”, coloca Edilson Júnior.

O secretário de saúde do município de Caraúbas, Fabrício Tavares, diz não ter qualquer condição de assumir o hospital regional, caso ele se transforme em unidade de atendimento primário. Esse tipo de atendimento já seria feito com regularidade nas unidades municipais. Assim como Acari,  Caraúbas já teve reuniões com a Sesap e trabalha no sentido de “cada vez mais” assumir o atendimento básico para desafogar a rede Estadual, de atendimento secundário e terciário. Além das 8 unidades básicas de saúde, outras duas devem ser inauguradas, neste ano, pela Prefeitura de Caraúbas.

O hospital regional de Macaíba, que está em reforma, já não tem mais atendimento básico. De acordo com a diretora geral, Altamira Paiva, o município agora oferece esse tipo de serviço em uma UPA (Unidades de Pronto-Atendimento). “Hoje nós temos uma parceria, na questão de exames e internações ”, diz.  A unidade recebe pacientes de média complexidade. Após o encerramento da obra, será considerado de médio porte, com 51 leitos, voltados para urgência e emergência em obstetrícia e suporte em clínica médica e cirúrgica.

Em São José de Mipibu, a prefeitura pretende concluir a construção de uma UPA em dois anos. O município diz que a Sesap não estava cumprindo sua função por falta de pessoal e que o município pagaria escalas de médicos para manter o atendimento à população. O secretário de saúde afirma que um possível fechamento da unidade seria “absurdo”.
 
Tribuna do Norte

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Fifa cobra "medidas necessárias" para CBF resolver polêmica do Brasileirão







Como já era esperado, a polêmica envolvendo o Campeonato Brasileiro do ano passado atravessou o oceano e repercutiu na Europa. Em carta enviada à CBF na última quarta-feira, a Fifa cobra solução rápida para o caso e mostra preocupação com o desenrolar deste problema, que pode causar novos desentendimentos no futuro.

"Considerando que é sua obrigação proibir recursos para tribunais ordinários relacionados à matéria desportiva do Brasil, a Fifa solicita que sejam tomadas as medidas necessárias para encerrar o atual procedimento envolvendo o Flamengo e a Portuguesa, de forma a evitar que esse tipo de procedimento volte a ser tomado no futuro", diz o documento, que é assinado por Marco Villiger, diretor jurídico da Fifa.

A carta ainda cita o terceiro parágrafo do artigo 68 do estatuto da entidade, que proíbe interferência da Justiça comum nos resultados das competições, referindo-se à atuação do Ministério Público. Após tentar acordo com a CBF, o MP promete entrar com ação em defesa do Estatuto do Torcedor, que garante que o resultado conquistado em campo deve ser mantido.

A polêmica se dá devido à punição imposta à Portuguesa, que escalou o meia Héverton de forma irregular na última rodada do Brasileirão de 2013. Ao julgar o caso, o STJD decidiu que a Lusa perderia quatro pontos, o que culminou no rebaixamento do time. O Flamengo foi punido da mesma forma porque o lateral André Santos entrou em campo mesmo estando suspenso.

A carta enviada pela Fifa foi liberada pela CBF nesta quinta-feira, mesma data em que divulgou a tabela do Campeonato Brasileiro deste ano, que não conta com a Portuguesa.


Gazeta Press

Moraes decreta prisão domiciliar de Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente J...