A partir de hoje,
agentes e escrivães da Policia Civil estão em greve por tempo indeterminado. A
decisão foi tomada em assembleia na sede do Sindicato dos Policiais Civis e
Servidores da Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sinpol/RN), no início
da noite de ontem (05). Hoje, os servidores do Instituto Técnico-Científico de
Polícia do RN (Itep) decidem se aderem à paralisação.
Pela manhã de ontem
(05) uma reunião com a comissão de negociação do Governo do Estado e
representantes do sindicato durou mais de quatro horas, mas não houve avanço.
“O Governo não está disposto a conversar. Não há mais o que fazer”, disse Djair
Oliveira, presidente do Sinpol/RN. A reunião contou com uma comissão formada
pelas Secretarias de Segurança Pública, Planejamento e Administração, além da
Procuradoria-Geral e Consultoria do Estado.
As reivindicações
são diversas: nomeação de concursados, mudança na carga horária, modernização
da polícia, plano de cargos e implantação de carreira única, além de aprovação
do estatuto do Itep. Essas e outras exigências foram discutidas com o titular
da secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (Searh),
Antônio Alber da Nóbrega. O encontro foi, segundo os policiais, frustrante.
“Passamos quatro horas ensinando ao rato o que é queijo. Nada avançou”, disse
Oliveira.
Além dos agentes e
escrivães, os delegados da Polícia Civil também decidiram parar. Eles farão
três paralisações de advertência nos dias 8, 13 e 15 de agosto, com o objetivo
de sensibilizar o Governo sobre a pauta de reivindicações. A principal
reivindicação da categoria é a contratação dos delegados aprovados em concurso
para suprir a demanda. Atualmente, segundo a Adepol, o Estado tem um déficit de
70% no número de delegados necessários.
*Informações da
Tribuna do Norte